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? Petição Inicial - Fraude Bancária - ASSINATURA DIVERGENTE
? Petição Inicial - Fraude Bancária - ASSINATURA DIVERGENTE
13/08/2021
Número: 0002530-13.2021.4.05.8100
Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Órgão julgador: 14ª Vara Federal CE
Última distribuição : 22/06/2021
Valor da causa: R$ 35.712,96
Assuntos: Contratos Bancários, Interpretação / Revisão de Contrato
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? SIM
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM
Partes Procurador/Terceiro vinculado
ANTONIA ALZERINA EUFRAZIO GOMES (AUTOR) ZACHARIAS AUGUSTO DO AMARAL VIEIRA (ADVOGADO)
CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEF (REU)
BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SA (REU)
MS PROMOTORA E SERVIÇOS LTDA (REU)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
80636 22/06/2021 18:41 Petição Inicial - Antonia Alzerina Eufrazio Gomes - Petição (outras)
5 Corrigida
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) FEDERAL DA _ª
VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO CEARÁ.
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I – DA TRAMITAÇÃO PRIORITÁRIA
A autora é pessoa idosa, atualmente com 66 (sessenta e seis) anos, razão pela
qual requesta a prioridade da tramitação na presente demanda, nos termos do Estatuto do
Idoso (Lei nº 10.741/13) e nos termos do art. 1.048, I, do Código de Processo Civil (Lei nº
13.105/15).
II – DA SINOPSE FÁTICA
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Dessa forma, percebe-se que o empréstimo é no valor de R$ 18.132,17
(dezoito mil cento e trinta e dois reais e dezessete centavos) divididos em 84 parcelas
de R$ 357,06 (trezentos e cinquenta e sete reais e seis centavos). Todavia, o mesmo
nunca foi contratado pela autora, conforme se demonstrará adiante.
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Na realidade, o órgão expedidor é a Secretaria de Segurança Pública e
Defesa Social do Estado do Ceará e a data de expedição é dia 02 de março de 2021.
No contrato em tela, percebemos nitidamente a disparidade. No mesmo sentido, o
estado civil da requerente também se encontra equivocado, pois ela é viúva,
recebendo uma pensão por morte, e não solteira como descrito.
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Em mais uma inconsistência do contrato, percebe-se uma rubrica que
claramente não se assemelha em absolutamente nada com a assinatura da Sra. Antonia
Alzerina mostrada acima.
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IV – DO DIREITO
IV.1 – DA EXISTÊNCIA DA RELAÇÃO DE CONSUMO
Art. 3º. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional
ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem
atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação,
importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou
prestação de serviços.
Art. 2º. Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto
ou serviço como destinatário final.
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Súmula nº 297, STJ: O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às
instituições financeiras
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equidade e nas regras de experiência comum, a critério do Magistrado, convencido
este a respeito da verossimilhança da alegação ou dificuldade da produção da
prova pelo reclamante.
Tendo em vista que o CDC, no artigo 6°, VIII, prevê como direito básico do
consumidor o direito à inversão do ônus da prova no processo quando a alegação
for verossímil, facilitando assim a defesa dos direitos dos consumidores, e que esta
inversão ao nosso juízo é ope judicis, não se justifica então a não-inversão do ônus
da prova quando comprovada a verossimilhança ou mesmo a hipossufiência.
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Assim, muito embora a presente ação esteja vastamente carreada dos
documentos necessários para a propositura da ação, sendo, portanto, notória a
verossimilhança das alegações feitas, em razão das provas anexadas aos autos, na remota
hipótese de a Excelência entender pela necessidade de outras provas, é evidente que o banco
demandado possui maior facilidade em comprovar tais fatos, tendo em vista que, além da
verossimilhança das alegações, a hipossuficiência da autora, vez que a instituição financeira
demandada possui documentação interna em seus registro capazes de comprovar a realidade
dos fatos.
Desse modo, sendo assim, mais um motivo para da requerida deve demonstrar
provas em contrário ao que foi exposto pela pate autora.
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diferenciado.
No caso dos idosos, a proteção é ainda mais reforçada pelo Estatuto do Idoso
(Lei 10.741/2003). O art. 20 dessa legislação prevê, por exemplo, que o idoso tem direito a
produtos e serviços que respeitem a sua peculiar condição de idade. Assim dispõe o referido
dispositivo:
Art. 20. O idoso tem direito a educação, cultura, esporte, lazer, diversões,
espetáculos, produtos e serviços que respeitem sua peculiar condição de
idade.
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Ainda nesse sentido, a jurisprudência de conduta costuma relativizar o conceito
de práticas abusivas quando uma das partes é idosa, de forma a considerar sua capacidade
limitada de compreensão da realidade. É o que aconteceu com julgado analisado pela 2ª
Turma Recursal Cível do Rio Grande do Sul, em 2 de abril de 2018. Veja:
[…] entre todos os que são vulneráveis, há outros cuja vulnerabilidade é superior
à média. São os consumidores ignorantes e de pouco conhecimento, de idade
pequena ou avançada, de saúde frágil, bem como aqueles cuja posição social não
lhes permite avaliar com adequação o produto ou serviço que são adquirindo.
Casos assim são amplamente protegidos pela jurisprudência. Nesse sentido, por
exemplo, o julgado de 21 de novembro de 2018 da 5ª Turma de Recursos de Joinville (SC):
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CONSUMIDORA IDOSA QUE, A PEDIDO DO ENTREGADOR,
SUBSCREVE RECIBO ANTES DE OCORRER O DESCARREGAMENTO
DOS PRODUTOS E É SURPREENDIDA PELA EVASÃO DO
MOTORISTA SEM QUE TENHA OCORRIDO O RECEBIMENTO DA
INTEGRALIDADE DA CARGA. BOLETIM DE OCORRÊNCIA.
DOCUMENTOS E RELATOS TESTEMUNHAIS QUE CORROBORAM O
ALEGADO PELA CONSUMIDORA, DESCONSTITUINDO A
PRESUNÇÃO JURIS TANTUM DE VERACIDADE DO RECIBO.
PROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS. RECURSO PROVIDO.
Portanto, todo esse esforço deve ser norteado pela observância ao princípio da
dignidade humana. Se já é dever do Estado cuidar do consumidor como parte nitidamente
reconhecida como vulnerável nas relações consumeristas, então deve fazê-lo com maior
empenho quando ele for considerado, de fato, mais indefeso ainda.
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à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas
sobre sua fruição e riscos.
Nesse sentido, Excelência, é certo que nas instituições financeiras paira o grande
risco de fraudes de estelionatários. Sendo assim, decorre da própria instituição financeira o
risco da atividade do prestador de serviço, uma vez que o consumidor é parte vulnerável da
relação e contrata os serviços bancários onde depositam toda a sua confiança financeira.
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A jurisprudência, inclusive, coaduna-se com o que preza o entendimento
explicitado. Segue, assim, o entendimento jurisprudencial:
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negativo na conta corrente cabia ao réu demonstrar que os saques foram
realizados pelo autor. Se nada comprova, responde pelos danos impostos ao
correntista. A afirmação de se tratar de movimentação suspeita não encontra
respaldo nas provas. O consumidor lesado tem direito à devolução da
quantia descontada indevidamente. A apropriação dos salários creditados
na conta corrente do autor para abatimento de dívida inexistente provoca
dano moral passível de reparação em razão da angústia de ficar provado
de recursos destinados à sua sobrevivência. O valor da reparação deve
observar a capacidade das partes, a potencialidade do dano e sua
repercussão, sem perder de norte o princípio da razoabilidade. Quantia que
se mantém. Recurso desprovido.
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dano material sofrido pela autora a restituição dessa quantia em dobro, totalizando
o valor de R$ 5.712,96 (cinco mil setecentos e doze reais e noventa e seis centavos),
visto que o empréstimo feito em nome da autora sem seu consentimento foi no valor
de R$ 18.132,17 (dezoito mil cento e trinta e dois reais e dezessete centavos).
Nesse ínterim, é mais do que cabido a restituição dos valores furtados da conta
da autora. Inclusive, os Tribunais são pacíficos quanto à necessidade de restituição em face
dos valores:
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PACTO, CONSEQUENTE INEXIGIBILIDADE DA DÍVIDA E
DEVOLUÇÃO DO MONTANTE INDEVIDAMENTE
DESCONTADO QUE SE MOSTRAM DE RIGOR - DANO MORAL
OCORRENTE - CONSTRIÇÃO IRREGULAR EM BENEFÍCIO
PREVIDENCIÁRIO - VERBA ALIMENTAR - MINORAÇÃO DA
INDENIZAÇÃO E DOS HONORÁRIOS - DESCABIMENTO -
RECURSO DESPROVIDO. 2. ADESIVO (AUTOR) - QUANTUM
INDENIZATÓRIO BEM ARBITRADO - PRINCÍPIOS DA
RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE - TERMO INICIAL
DA CORREÇÃO MONETÁRIA - SÚMULA 362 DO STJ - CITAÇÃO QUE
CONSTITUIU EM MORA EM RELAÇÃO À REPARAÇÃO DA LESÃO
EXTRAPATRIMONIAL, DONDE DEVEM FLUIR OS JUROS LEGAIS -
SENTENÇA MANTIDA - RECURSO DESPROVIDO. 3. RECURSOS
CONHECIDOS E DESPROVIDOS.
Nesse sentido, que se proceda com a restituição do valor das prestações pagas
em dobro até o momento, totalizando R$ 5.712,96 (cinco mil setecentos e doze reais e
noventa e seis centavos), em que foi feito o desconto na folha de pagamento, acrescidos
de juros e correção monetária a partir do evento danoso.
Nessa toada, a postulante não sabe ao certo o que pagou de forma indevida,
valor esse que deverá ser pago em dobro com arrimo no instituto da repetição de indébito,
art. 42, §º do CDC, acrescendo ainda os meses subsequentes até que as cobranças
sejam suspensas.
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IV.5 – DO DANO MORAL
Nesse sentido, conforme explana Orlando Gomes, esse indica o que seria o
dano moral, assim:
Assim, o dano moral, frente ao caso concreto aqui presente, deve ser analisado
a partir do viés pedagógico, a fim de sancionar o fornecedor de produtos e serviços, no
caso o banco demandado, para que assim evite-se que este cometa o ilícito reiteradamente
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com outros clientes, preservando tais consumidores que gozem do serviço prestado pela
instituição financeira que passem pelo mesmo.
Como dito, tudo fora em vão, pois além de receber respostas insatisfatórias das
instituições financeiras, não obteve nenhuma suspensão nos descontos na sua folha de
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pagemtno do benefício. Excelência verifica-se que a consumidora buscou todas as maneiras
para realizar a solução do problema pela via administrativa, porém, por total e completo
descaso das rés em fornecerem qualquer informação e de desempenhar o serviço que
oferecem com o mínimo de qualidade, a demandante está, até hoje, tendo o seu benefício
vilipendiado por um empréstimo que nunca contratou, portanto, fraudulento.
Em virtude da pandemia, por diversas vezes tanto a autora, como sua filha,
tentaram resolver o caso em questão com os bancos réus, por ligações ou mensagens ao SAC,
ou ligações diretamente ao banco, mas todas as tentativas restaram infrutíferas. Tendo em
vista o total descaso das insitituições financceiras requeridas em resolver a situação, as
ligações que duravam horas e, de repente, caiam, ou simplesmente ficavam transferindo a
ligação de um setor para outro, a autora, mesmo sendo pessoa idosa, ou seja, um dos grupos
de risco, com a intenção de solucionar o problema de maneira administrativa, se deslocou
em meio a pandemia do COVID-19, a uma agência bancária para obter mais informações a
respeito do que teria acontecido e para tentar uma solução. Todavia, a autora encontrou
enorme burocracia e um completo descaso dos bancos em solucionar o seu problema.
Entretanto, conforme já foi narrado alhures, a autora, com o auxílio de sua filha,
realizou a tentativa de solução pelas vias virtuais. Porém, sempre que buscava explicar a sua
história para um atendente, era redirecionada para uma mensagem gravada e ninguém foi
capaz de lhe dar qualquer explicação, tampouco fornecer o número de protocolo das ligações,
visto que as mesmas sempre caiam repentinamente depois de 15-20 minutos de tentativa.
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administrativa, ou seja, a requerente entrou em contato com as instituições financeiras rés
buscando informações a respeito do valor que estava sendo descontado na folha de
pagamento do seu benefício, visto que nunca contratou aquele empréstimo e os bancos
jogavam a responsabilidade de um para o outro.
Dessa maneira, verifica-se que no caso em tela deve ser aplicada a teoria do
desvio produtivo do consumidor já que a autora buscou de todas as maneiras administrativas
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a solução do conflito e retirou tempo da sua vida que poderia estar aplicando em outras
atividades para buscar a solução do conflito em questão.
No mesmo sentido:
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OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM INDENIZATÓRIA.
SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL DOS PEDIDOS. APELAÇÃO
CÍVEL INTERPOSTA PELA PARTE AUTORA, PUGNANDO PELA
PROCEDÊNCIA TOTAL DOS PEDIDOS. 1) A matéria devolvida a este e.
Tribunal de Justiça, limita-se ao pedido de indenização por danos material e moral.
2) Hipótese subsumida ao campo de incidência principiológico-normativo do
Código de Proteçâo e Defesa do Consumidor, vez que presentes os elementos da
relação jurídica de consumo. 3) A presente demanda é exemplo clássico de abuso,
em que a concessionária ré, em um ato unilateral e arbitrário, estabelece valores
elevados a título de recuperação de consumo, imputando ao consumidor a prática
de crime de furto de energia elétrica. 4) Narra o autor, em apertada síntese, ter
sido surpreendido com o termo de ocorrência e inspeção -TOI nº
100041898303/20170729, no valor de R$ 5.048,18, em razão de suposto desvio
de energia. 5) A r. sentença declarou a ilegalidade do TOI, bem como determinou
o cancelamento da dívida lançada a esse título e, julgou improcedentes os pedidos
indenizatórios. 6) No tocante ao dano material, sustenta o autor que, em razão da
conduta da ré, necessitou constituir advogado para contestar administrativamente
o referido TOI, pagando ao casuístico o valor de R$ 1.000,00 em duas parcelas.
7) Ocorre que, da análise dos autos, com efeito, como bem pontuou a Magistrada
a quo inexistem quaisquer comprovações/recibos neste sentido. Daí que
escorreita a r. sentença nesta parte. 8) Quanto ao dano moral, penso que, no caso
concreto, se encontra perfeitamente delineado, diante da acusação infundada de
adulteração de medidor de energia elétrica e da cobrança indevida, ainda que o
autor não resida no imóvel e, confessadamente, este esteja fechado há anos. É
que a conduta da ré traz à parte Autora aborrecimentos que ultrapassam,
em muito, os do cotidiano. É nítido o constrangimento ilegal. 9) Trata-se
de hipótese de desvio dos recursos produtivos do consumidor, diante das
tentativas frustradas de solução do impasse gerado exclusivamente pela
Ré, sendo compelido a se socorrer ao Poder Judiciário. 10) Em relação ao
quantum indenizatório, é sabido que não deve constituir a indenização
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meio de locupletamento indevido do lesado e, assim, deve ser arbitrada
com moderação e prudência pelo julgador. 11) Por outro lado, não deve ser
insignificante, considerando-se a situação econômica do ofensor, eis que
não pode constituir estímulo à manutenção de práticas que agridam e
violem direitos do consumidor. 12) No caso concreto, pelas características
da conduta da parte Ré, por sua capacidade econômica, penso que a
quantia de R$ 5.000.00 (cinco mil reais), se revela adequada, justa e de
acordo com os parâmetros adotados por esta e. Câmara Cível. 13)
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
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Conclui-se, portanto, que em face da prestação do serviço inadequado, seja
imputado a responsabilização na esfera moral, sendo notório que a consumidora obteve o
abalo psicológico por tentar resolver o problema de todas as formas possíveis e, mesmo
assim, corre o risco de ter seu nome negativado a qualquer momento, restando cristalino a
aplicação e o cabimento da teoria do desvio produtivo do consumidor. Assim, desde outubro
de 2020, a autora se vê com seu benefício prejudicado por esse desconto indevido, sem contar
os inúmeros problemas com seus compromissos financeiros que foram prejudicados.
Nesse sentido:
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difusos, marcados pela comunhão de todos os possíveis interessados. 3. Restou
incontroverso o desconto dos valores referentes às operações bancárias
(empréstimos, pagamentos e compras) realizadas na conta corrente da parte
autora, conforme extratos bancários acostados aos autos. 4. Em que pese
sustentar a regularidade dos descontos efetuados na conta corrente da parte
autora, a parte ré deixou de comprovar tal alegação. A seu turno, a parte autora
acosta aos autos documento denominado Autorização para Contabilização em
Resultados ¿ ACR em que gerentes do réu identificam possível fraude na
utilização da conta e do cartão de crédito da parte autora. 5. Não há como
negar que a conduta de terceiro fraudador se relaciona com os riscos da
atividade desenvolvida, razão pela qual os danos dela decorrentes são
considerados fortuito interno, não havendo ruptura do nexo de
causalidade, ao que a responsabilização civil do fornecedor se mantém.
Aplicação das súmulas 479 do STJ e 94 deste Tribunal de Justiça. 6.
Diante da ocorrência de fraude, não há como prosperar a alegação de
culpa exclusiva da parte autora por ter repassado seus dados
confidenciais para terceiros, sobretudo por estar desacompanhada de
comprovação. 7. Não há dúvidas de que para a configuração da exclusão
de responsabilidade alegada pelo réu, deveria o mesmo comprovar as
alegações que poderiam desconstituir os fatos aduzidos na exordial, já
que lhe compete o ônus probatório dos fatos impeditivos, modificativos
ou extintivos do direito do autor, na forma do art. 373, II, da Lei de Ritos. 8.
Dano moral configurado. Precedentes. Verba indenizatória que merece ser
mantida, uma vez que se mostra proporcional às circunstâncias da demanda. 9.
Desprovimento do recurso.
(TJ-RJ - APL: 00272076420178190004, Relator: Des(a). MÔNICA MARIA
COSTA DI PIERO, Data de Julgamento: 13/08/2019, OITAVA CÂMARA
CÍVEL)
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Como se depreende, Vossa Excelência, a fixação do dano moral deve atender
aos requisitos da razoabilidade e proporcionalidade, bem como o caráter pedagógico da
indenização. Assim, verifica-se que no caso em tela, faz se adequado o quantum indenizatório
correspondente R$ 30.000,00 (vinte mil reais), sendo R$ 10.000,00 (dez mil reais) de
cada empresa, levando em consideração a gravidade do ato ilícito praticado contra a autora,
o potencial econômico dos réus, o caráter punitivo-compensatório da indenização, assim
como a jurisprudência aplicada a casos semelhantes.
Ínclito julgador, importante destacar que desde 2020 a autora está com seu
benefício sendo vilipendiado por uma fraude da instituição financeira requerida, sendo que
tal situação deveria ser resolvida pela parte demandada, posto que a autora tem todas as
provas que o seu direto é certo e que deveria ter sido reparado pela instituição financeira,
esta que é obrigada a proteger seus clientes contra fraudes.
Desse modo, fica claro que existe uma situação de urgência, haja vista que a
requerente está sendo lesada financeiramente, tendo seus rendimentos mensais totalmente
comprometidos, pois tanto o empréstimo como a prestação mensal correspondem a um
valor considerável.
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Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado
útil do processo.
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AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE
INDENIZAÇÃO. FRAUDE BANCÁRIA. RESPONSABILIDADE.
DANO MORAL E MATERIAL CONFIGURADO.
HIPOSSUFICIÊNCIA DO CONSUMIDOR. 1. Nos termos da súmula 479
do Superior Tribunal de Justiça, as instituições financeiras respondem
objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes
e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias. 2.
Ausentes argumentos relevantes que demonstrem o desacerto dos fundamentos
utilizados na decisão monocrática agravada, o desprovimento do recurso é
medida imperativa. Recurso de agravo interno conhecido e desprovido.
(TJ-GO - Apelação (CPC): 03231745820158090051, Relator:
Des(a). GILBERTO MARQUES FILHO, Data de Julgamento: 09/03/2020,
Assessoria para Assunto de Recursos Constitucionais, Data de Publicação: DJ
de 09/03/2020)
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desde então.
Por fim, cabe ressaltar que a Caixa Econômica Federal deve compor o polo
passivo da lide, haja vista que é a instituição financeira responsável pelo pagamento do
benefício da autora, bem como pelo desconto em sua folha de pagamento. Desta feita, requer
a expedição de ofício para a instituição financeira a fim de que suspenda os descontos na
folha de pagamento do benefício da autora.
V – DOS PEDIDOS
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a) A citação dos réus no endereço preambular, na pessoa de seu
representante legal para comparecer em audiência de
conciliação a serem designadas por este juízo, e apresentar
contestação no momento devido, sob pena de revelia;
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f) Que ao final julgue procedente a presente ação, no sentido de
tornar a medida liminar definitiva.
Protesto provar por todos os meios de provas admitidas conforme o art. 319,
IV, do Código de Processo Civil.
Nesses termos,
Pede-se e aguarda deferimento.
ZACHARIAS VIEIRA
OAB/CE 40.855
VINÍCIUS SANTOS
OAB/CE 45.067
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