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I – DOS FATOS
https://drive.google.com/file/d/1flAhYjRJ5_aBdz_fJE1SUoM7- sasOrAP/view?
usp=sharing
Uso oral:
Dipirona 500 MG;
Arflex 200 MG;
Uso inalatório:
Cloreto de Sódio.
Ademais, foi receitada a ingestão de líquidos claros, como água, chá, suco e
água de coco. E que, caso o demandante viesse a sentir falta de ar, febre persistente por
mais de 5 (cinco) dias ou tosse seca irritativa, que retornasse à emergência.
Diante disso, o autor retornou para casa ainda sofrendo com as mesmas
dores que o levaram à UPA José Walter. No dia seguinte, com sintomas ainda mais
fortes do que na data anterior, o requerente decidiu ir novamente ao hospital, tendo em
vista a piora, sendo assim, diante ao total descaso da médica que o atendeu na UPA José
Walter, o autor dirigiu- se à UPA de Pajuçara, localizada no município de
Maracanaú.
Durante a consulta, o autor foi recebido por uma médica que examinou a sua
garganta, a qual constatou, de fato, que estava extremamente inflamada, além do
quadro febril, tornando ainda mais sensível a situação do requerente.
II – DO DIREITO
II.1 – DA NEGLIGÊNCIA NO ATENDIMENTO MÉDICO
Além disso, a médica da UPA José Walter ainda agiu com absoluto desdém
perante a forte dor que o requerente apresentava, tendo em vista que se tratava de um
problema que o acompanhava desde criança. A profissional de medicina, então,
prontamente se recusou a prosseguir com qualquer tipo de intervenção que pudesse
ajudar o autor a melhorar seu estado, ficando extremamente revoltada com o pedido do
seu paciente de ser examinado de maneira mais aprofundada, insinuando, de forma
totalmente desrespeitosa, que a vontade do promovente seria a de transmiti-la
coronavírus, tratando, portanto, o acometido pelo demandante como uma simples gripe
e prescrevendo remédios que de nada adiantariam em seu tratamento.
O dano moral deve ser visualizado como uma situação que gera um
resultado, no campo da ilicitude, sendo o ato e o fato ligados por um nexo causal, a
partir da culpa do ofensor, estando previsto tanto na Carta Magna como em normas
infraconstitucionais.
Art. 927, CC - “Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo.”
Diante disso, o dano moral, em face do caso concreto, deve ser analisado a
partir do viés pedagógico, a fim de sancionar a atitude do ofensor, evitando, por
conseguinte, que este cometa o ilícito reiteradamente, vez que, além do teor
compensatório, cristalino é que a parte ré não pode atuar da mesma forma com as
demais pessoas que perpassarem pela mesma situação.
Assim sendo, é sabido que na aplicação do quantum do dano moral, deve ser
analisado o caráter compensatório, pedagógico e punitivo da indenização.