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Nogueira Advogados Associados

Av. Historiador Rubens de Mendonça, 1836, Sala 807,


Ed. Work Center, Bosque da Saúde – Cuiabá - MT
Tel 65 3025 1900 Cel 65 9978-6100
Email: anilton2@hotmail.com, anilton@live.com

Excelentíssimo (a) Senhor (a) Doutor (a) Juiz (a) Federal do Juizado Especial

Federal - Seção Judiciária do Estado de Mato Grosso

EUCARIS NUNES DE SIQUEIRA, Segurada da

Previdência Social, brasileira, casada, inscrita no CPF n. 346.531.121-34, RG n. 0471447-4,

e Inscrita no NIT 20403762078, residente e domiciliada na Rua `B`, n. 742 Quadra 11

Residencial Buriti, Município de Cuiabá , Estado de Mato Grosso, CEP 78.058-000, vem,

respeitosamente, atraves de seus advogados: PRICILLA SQUINELLO NOGUEIRA,

brasileira, casada, advogada, devidamente inscrita na OAB/MT sob o nº. 11.132,

ANILTON GOMES RODRIGUES, OAB/MT 14.443, brasileiro, casado, advogado,

Ambos com escritório profissional à Avenida Historiador Rubens de Mendonça, Nº 1836,

Sala 807, Edifício Cuiabá Work Center, Bairro Bosque da Saúde, Cuiabá-MT, CEP:

78.050-000, Email: anilton2@hotmail.com onde receberá todas as notificações e

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intimações, Fones: 065 3025 – 1900, Cel: 065 8476 9969, 065 9617 4070, 065 9978 6100.

(procuração inclusa), nos termos do art. 59 e seguintes da Lei n. 8.213/91, propor

AÇÃO DE RESTABELECIMENTO DE BENEFÍCIO

PREVIDENCIÁRIO DE AUXÍLIO DOENÇA OU

CONCESSÃO DE APOSENTADORIA POR

INVALIDEZ C/C ANTECIPAÇÃO DE TUTELA

INAUDITA ALTERA PARS

Em desfavor do

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS, autarquia federal inscrita no CNPJ n.º 29.979.036/0001-40, com agencia na Avenida

Getulio Vargas , n.º 553, Esquina com a rua Batista das Neves , Centro Norte no

Município de Cuiabá , Estado de Mato Grosso, CEP n.º 78.005-905, pelas razões que

passa a expor

DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA

Antes de adentrarmos ao mérito da presente

lide, a Autora requer a concessão dos benefícios da Justiça

Gratuita, tendo em vista que não possui condições financeiras de arcar com ônus

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financeiro decorrente do processo, sem que ocasione prejuízo para seu sustento e de

sua família, A autora é pessoa de baixa renda e encontra-se incapacitada para o trabalho,

além de não estar percebendo qualquer remuneração diante da injusta cassação de seu

benefício previdenciário.

Diante disso, bem como pelo fato de se tratar de questão

previdenciária, requer sejam concedidos os benefícios da JUSTIÇA GRATUITA, assim

como assegura a Lei 1.060/50 bem como a Lei 8.213/91 em seu art. 128.

DOS FATOS

A Autora é segurada da Previdência Social, fazendo o devido

recolhimento mensal nos termos a lei.

A Requerente, infelizmente desde 15/05/2013, vem

sofrendo com problemas de saúde, que vem sendo agravados a cada ano, o que a tem

impossibilitado para o trabalho.

A Postulante encontrava-se afastada em gozo de Auxílio-

doença previdenciário, espécie 31, NB n.º 601.840.127-8 percebendo o valor de R$ 783,81,

que lhe foi concedido até 30/11/2013 o benefício previdenciário foi cessado, ressalta-se

que anteriormente o beneficio era renovado a cada dois meses sendo que a pericia sempre

lhe concedia a incapacidade para o trabalho..

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A Requerente ingressou com pedido de prorrogação no dia

13/12/2013, e que ate a presente data não lhe foi reconhecido o direito á prorrogação,

visto que segundo a pericia da autarquia federal não foi constatada incapacidade para o

trabalho.

Ingressou com Pedido de Reconsideração da decisão, a

beneficiário protocolizou recurso de n.º36034.003777/2013-17, junto ao conselho de

recursos para que o beneficio fosse prorrogado, mas ate a presente data a autarquia sequer

manifestou a respeito do recurso.

Novamente ingressou com novo pedido, Na data de

26/03/2014 a Requerente, novamente de posse de todos os laudos médicos e diante da

situação em que se encontrava, sem condições de trabalhar solicitou novo beneficio este de

numero 20403762078 com Cids M.54.4, M.51-0, M.25-5, M. 19.0, M 65-8, M.77-3. de

requerimento156870402, e foi agendado pericia medica na data de 28/04/2014 as 09.00 hs

na Agencia Central do INSS da Cidade de Cuiabá-MT, a Requerente vinha recebendo

regularmente o auxílio-doença, entretanto, pela oportunidade da perícia médica realizada,

os médicos do Instituto Nacional da Seguridade Social-INSS, entenderam que a autora está

apta para desenvolver suas atividades laborativas, o que não esta correto, Beneficio este que

foi indeferido pelo Medico, não reconhecendo o seu direito.

Através dos exames e laudos médicos que estão acostados

aos Autos, (doc. anexo), poderá ser constatado, por Vossa Excelência., que o estado de

saúde da Requerente é muito grave, e encontra enquadramento como irreversível.

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No caso, em conformidade com a documentação acostada

na presente ação, a Autora vem enfrentando doença diagnosticada como sendo Artrose do

Joelho, Esporão Calcanhares, Epicondilite cotovelar, mialgia nos membros superiores

todos com os seguintes Cid.s M.54.4, M.51-0, M.25-5, M. 19.0, M 65-8, M.77-3, M 19.0,

M.17.0, M.54.

Tendo em vista a moléstia de que a Autora é portadora, bem

como as dificuldades que possui em exercer suas atividades laborais junto ao empregador,

por não possuir condições de exercer qualquer outra atividade laborativa suscetível a

garantir seu sustento e sobrevivência, devido as constâncias das dores que o atormentam

diuturnamente a Autora .

Conforme atestados médicos em anexo, a lesão da

Requerente é permanente, não tendo, até o momento, permitido à mesma melhora capaz

de reabilitá-la para o trabalho, necessitando da proteção previdenciária, uma vez que

continua sofrendo das limitações impostas pelo quadro clinico , que a mantém

incapacitada.

Como conseqüência da manutenção do quadro médico da

autora, afigura-se esta como detentora do direito ao benefício de auxílio-doença, já que não

possui condições desempenhar atividades laborativas e conseqüentemente não possui

outros meios de manter a sua própria subsistência e de sua família.

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Ademais, a autora realizou exames médicos que concluíram

pela impossibilidade de se recuperar para o trabalho, conforme os exames médicos em

anexo. Neste diapasão, deve a mesma ver seu benefício de auxílio-doença restabelecido e

posteriormente convertido em aposentadoria por invalidez.

A incapacidade total e permanente restou configurada pela

impossibilidade da autora de se recuperar para o trabalho habitualmente desenvolvido, bem

como na impossibilidade de, através da reabilitação profissional, exercer outras funções,

uma vez que sua incapacidade é permanente, o que aliada com a idade da autora e o fato de

sempre ter trabalhado na lavoura não lhe propicia condições de inserir-se no mercado de

trabalho.

Desse modo, é forçoso reconhecer que a Requerente não

reúne, portanto, condições físicas para exercer qualquer atividade laborativa.

Devido a citada doença, a Autora, não apresenta condições

físicas de exercer atividade laborativa suscetível a digna manutenção econômica,

principalmente àquela que exerce na função de Serviços Gerais, haja vista que não

consegue adaptar-se ao ambiente de trabalho, devido as lesões instaladas nos Joelhos

direito e esquerdo e nos Cotovelos direito e Equerdo.

Diante dessa lamentável situação, restando a Autora

impossibilitada de exercer a sua atividade laboral habitual e tampouco uma outra, por

motivos de grave doença, só resta requerer judicialmente a concessão do benefício de

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Auxílio-doença previdenciário ou, alternativamente, a concessão de Aposentadoria por

invalidez previdenciária.

A Autora não possui, nenhuma condição laborativa, e vive

ás expensas de remédios que muitas vezes não são encontrados nos ambulatórios dos

Postos de Saúde, porque são controlados.

Os laudos médicos anexados á presente exordial, estão

pacificados quanto á condição da saúde da Requerente. A Autora não possui nenhuma

condição de retornar para o trabalho, a incapacidade é permanente e o quadro é

irreversível.

DOS FUNDAMENTOS

DA POSSIBILIDADE DA CONVERSÃO DO

AUXÍLIO-DOENÇA EM APOSENTADORIA POR

INVALIDEZ

Diante dos fatos explanados acima, verifica-se que o

Instituto Nacional da Seguridade Social-INSS, não agiu corretamente, pois não existem

dúvidas de que a doença irreversível da parte autora lhe causa incapacidade permanente e,

portanto, deveria lhe ser concedida a aposentadoria por invalidez.

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A Postulante preenche todos os requisitos que autorizam a

concessão do benefício de aposentadoria por invalidez, porquanto não possui mais

condições de exercer seu labor, pois a incapacidade é total, irreversível e permanente.

Assim está disposto no artigo 42, da Lei 8.213/91:

“A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso,

a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em

gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de

reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência,

e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição.”

Desta forma tem entendido os nossos Tribunais:

“ACIDENTE DO TRABALHO - BENEFÍCIO -

CONVERSÃO - APOSENTADORIA POR

INVALIDEZ - TITULAR DE AUXÍLIO-ACIDENTE

- ADMISSIBILIDADE - Comprovado que o autor não pode

mais desempenhar o tipo de serviço para o qual é qualificado, procede

seu pedido de conversão de auxílio-acidente em aposentadoria por

invalidez. (2TACSP - Ap. s/ Rev. 677.994-00/0 - 10ª Câm. -

Rel. Juíza Rosa Maria de Andrade Nery - DOESP 28.03.2003)”

“PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR

INVALIDEZ. LAUDO PERICIAL. INCAPACIDADE

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TOTAL E DEFINITIVA. TERMO INICIAL.

AUXÍLIO-DOENÇA. CANCELAMENTO

ADMINISTRATIVO. INATIVAÇÃO POR

INCAPACIDADE. LAUDO PERICIAL. 1. Nas ações em

que se objetiva a concessão de auxílio-doença ou aposentadoria por

invalidez, o julgador, via de regra, firma sua convicção por meio da

prova pericial. 2. Na hipótese de incapacidade total e definitiva o

benefício a ser concedido é a aposentadoria por invalidez. 3. O termo

inicial do auxílio-doença deve assentar-se no requerimento

administrativo, realizando-se a conversão em aposentadoria por

invalidez a partir do laudo pericial, a partir de quando restou

comprovada a incapacidade definitiva. 4.Os juros moratórios, nas ações

previdenciárias, devem ser fixados à taxa legal de 12% ao ano. 5.A

verba honorária, quando vencido o INSS, deve ser fixada em 10%

sobre o valor da condenação. 6.A base de cálculo da verba honorária

abrange, tão-somente, as parcelas devidas até a prolação da sentença de

procedência ou do acórdão que reforme a sentença de improcedência.

(TRF4ª R. - AC 200471140025593 - RS - 5ª T. - Rel. Des. Fed.

Victor Luiz Dos Santos Laus - DJU 30.08.2006) “ (grifo nosso)

“PREVIDENCIÁRIO. REMESSA OFICIAL.

AUXÍLIO-DOENÇA. POSTERIOR CONVERSÃO

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EM APOSENTADORIA POR INVALIDEZ.

INCAPACIDADE TOTAL E PERMANENTE.

LAUDO PERICIAL. TERMO INICIAL. VERBA

HONORÁRIA. CUSTAS PROCESSUAIS. (TRF4ª R. -

AC 2007.71.99.010121-5 - 6ª T. - Rel. Alcides Vettorazzi -

DJ 06.02.2008)”

Ademais, farta é a jurisprudência sobre a viabilidade da

conversão do Auxílio-Doença em Aposentadoria por Invalidez, a teor do que nos

orientam os julgados transcritos in verbis :

“PREVIDENCIÁRIO. PEDIDO DE CONCESSÃO

DE AUXÍLIO-DOENÇA E POSTERIOR

CONVERSÃO EM APOSENTADORIA POR

INVALIDEZ. Se o laudo diagnostica moléstia que acarreta

incapacidade laborativa permanente, é de ser restabelecido o auxílio-

doença convertido, na data do laudo, em aposentadoria por invalidez.

(Apelação Cível nº. 19980401023217-8/RS, 6ª Turma do TRF da

4ª Região, Rel. Juiz Carlos Sobrinho. Apelante: Instituto Nacional do

Seguro Social - INSS. Apelado: Jotil dos Santos. Remetente. Juízo de

Direito da Comarca de General Câmara. Advogados Drs.: Luiz

Mário Seganfredo Padão e outro. j. 04.08.98, un.).”

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É importante frisar Excelência, que se trata de trabalhadora

DE SERVICOS DOMESTICOS sem muita instrução, que não possui aptidão para outro

serviço que não demande esforço físico, hipótese portanto, consolidada pelo erário

jurisprudencial, senão vejamos:

“PREVIDENCIÁRIO. HIPÓTESE EM QUE

DESNECESSÁRIO O EXAURIMENTO DA VIA

ADMINISTRATIVA. CONVERSÃO DE AUXÍLIO-

DOENÇA EM APOSENTADORIA POR

INVALIDEZ CONSOANTE O PEDIDO. SÚMULA

213 DO EXTINTO TFR.

I - O exaurimento da via administrativa não é condição para

propositura da ação de natureza previdenciária (Súmula 213 do

extinto TFR).

II - Comprovado que o autor, muito embora portador de doença

quando de sua filiação ao regime da previdência, teve sua situação de

saúde agravada a posteriori, faz jus à aposentadoria por invalidez.

III - Se o trabalhador braçal e analfabeto não tem aptidão para

qualquer outro trabalho que não demanda esforço físico, a moléstia que,

segundo o laudo pericial, o incapacite para o trabalho da natureza

apontada, torna-o inválido para os fins de aposentadoria.

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IV - Nada obsta o reconhecimento do pedido de conversão do auxílio-

doença em aposentadoria por invalidez, contada da data do laudo

oficial.

V - A verba honorária em hipóteses que tais, consoante a

jurisprudência da Corte, é fixada em 10% (dez por cento) do valor da

condenação.

VI - Apelo parcialmente provido. (Apelação Cível n.º 920130208-

8/MG, 2ª Turma do TRF da 1ª Região, Rel. Juiz Carlos

Fernando Mathias. Apelante: Instituto Nacional do Seguro Social -

INSS. Apelada: Maria de Lourdes Macedo. j. 06.10.98, un., DJU

19.04.99, p. 118)”.

DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA

Quanto ao "fumus boni juris", este resta demonstrado

quando da verificação do quadro clínico da autora, uma vez que todos os documentos

provam estar esta incapacitada ao trabalho, contrariando o que decidiu perito do réu. Com

este resultado a autora foi compelida a retornar ao trabalho, mesmo com dificuldades de

locomoção devido a artrose dos joelhos, e a dor insuportável nos membros superiores que

impossibilitam de segurar uma vassoura, o que, por si só já autoriza a concessão da medida

liminar ora pleiteada.

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Diante de todos os fatos aqui relatados e documentos

juntados, evidente a incapacidade da parte autora, que já recebeu por longo período o

benefício de auxílio doença, o que deverá se prorrogar, independentemente da vontade

arbitrária do INSS, até que seja realizado e concluído o devido processo legal, permitindo-

se a ampla defesa e o contraditório.

Por este motivo, o benefício de auxílio doença recebido

deverá ser mantido incólume até conclusão final, evitando-se assim a famigerada

CAPACIDADE LABORATIVA atestada pelo medico perito do INSS DE FORMA

UNILATERAL NA DATA DE 28/04/2014, sem ao menos olhar para os laudos médicos

e clínicos apresentados no momento da pericia.

A tutela pretendida nesta demanda deverá ser concedida de

forma antecipada, posto que a parte autora preenche os requisitos do artigo 273 do CPC,

pois dentre os documentos juntados se encontram provas suficientes do estado de saúde, e,

principalmente, da pretensão maldosa do INSS de se promover uma CAPACIDADE

LABORATIVA, sem o respeito ao disposto na Constituição Federal, eis a verossimilhança

da alegação.

Por outro lado, também há fundado receio de dano

irreparável, ou de difícil reparação, eis o caráter alimentar do benefício previdenciário e a

impossibilidade da parte autora de prover seu próprio sustento, dada à incapacidade

laborativa.

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Como se vê, a interrupção do benefício causaria a

Requerente danos irreparáveis, dada a natureza alimentar da prestação buscada. Neste

sentido corrobora os ensinamentos do Ilustre Professor e Juiz Federal do Egrégio Tribunal

Federal da 4ª Região, Dr. PAULO AFONSO BRUM VAZ, textualmente:

“Não se pode negar que esta natureza alimentar da prestação buscada,

associada a hipossuficiência da segurada e até a possibilidade de seu

óbito no curso do processo, em razão da sensibilidade ou do próprio

estado mórbido, patenteia um fundado receio de dano irreparável ou de

difícil reparação, recomendando a concessão da tutela antecipadamente.”

Ainda convicto de que urge antecipar os efeitos da tutela em

matéria previdenciária o nobre Magistrado continua:

“Se por esse pressuposto não se puder antecipar a tutela, cuida a ora ré

(INSS), de perfectibilizar o ‘alternativo’ requisito contido o inciso II do

Art. 273, do Código de Processo Civil. A conduta processual da

Autarquia, por orientação ministerial, é reprovável e encerra no mais

das vezes o abuso do direito de defesa com manifesto propósito

protelatório.

No exercício da Magistratura Federal, tendo testemunhado a utilização

dos mais artificiosos expedientes, por parte do INSS, para furtar-se do

cumprimento da lei. Tudo o que foi dito alhures, acerca das condutas

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processuais caracterizadoras de abuso de direito de defesa e desígnio

protelatório, representa a manifestação da prática forense daquela

entidade.”

Portanto, se a tutela for postergada até a sentença final,

possivelmente a parte autora já terá sofrido danos irreparáveis, quiçá, terá sua vida ceifada,

por absoluta falta de amparo financeiro.

Assim sendo, pelos motivos acima discutidos e expostos,

desde já, requer seja concedida a TUTELA ANTECIPADA, por não restarem dúvidas a

respeito da necessidade alimentar da parte autora QUE NECESSITA do recebimento do

beneficio de Auxílio-doença previdenciário, espécie 31, NB n.º 601.840.127-8 , inclusive

com os pagamentos atrasados desde a data de 30/11/2013 , sob pena de agravar-se ainda

mais a situação.

DO DIREITO

As regras gerais sobre o auxílio-doença estão disciplinadas

nos arts. 59 a 63 da Lei 8.213/91:

“Art. 59 – O auxílio doença será devido ao segurado que, havendo


cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei,
ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual
por mais de 15(quinze) dias consecutivos.
Art. 60. O auxílio-doença será devido ao segurado empregado a contar
do décimo sexto dia do afastamento da atividade, e, no caso dos demais

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segurados, a contar da data do início da incapacidade e enquanto ele


permanecer incapaz. (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)
§ 1º Quando requerido por segurado afastado da atividade por mais de
30 (trinta) dias, o auxílio-doença será devido a contar da data da
entrada do requerimento.”
A Constituição Federal tem por fundamentos a promoção

do bem estar de todos sem qualquer forma de discriminação, além disso, garante o

estabelecimento da dignidade humana, em seu art. 1º, III. No mesmo sentido, seu art. 196

dispõe que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido através de políticas

sociais e econômicas que visem a redução do risco e de outros agravos e ao acesso

universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

Ademais, o art. 201 da Carta Magna estabelece que os planos de previdência social, nos

termos de Lei, atenderão a cobertura dos eventos de doença, incluídos os resultantes de

auxílio-doença por incapacidade física para o trabalho.

Portanto, o direito da Requerente ao benefício pleiteado

encontra-se cristalinamente estabelecido na Constituição Federal de 1988, in verbis:

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união

indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-

se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

III - a dignidade da pessoa humana;

Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido

mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de

doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e

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serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

“Art. 201. Os planos de previdência social, mediante contribuição,

atenderão, nos termos da lei, a:

I – cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte, incluídos os

resultados de acidentes do trabalho, velhice e reclusão;”

A Lei 8.213/91 dispõe em seu art. 59 que o auxílio-doença

será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência

exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por

mais de 15 (quinze) dias consecutivos, momento a partir do qual lhe será devido auxílio

doença a contar do 16º (décimo sexto) dia do afastamento da atividade e enquanto

permanecer incapaz. Isso tudo ocorreu com o quadro clínico da autora.

Além disso, o Decreto 3.048/99 traz o seguinte:

"Art. 78. O auxílio-doença cessa pela recuperação da capacidade para

o trabalho, pela transformação em aposentadoria por invalidez ou

auxílio-acidente de qualquer natureza, neste caso se resultar seqüela

que implique redução da capacidade para o trabalho que habitualmente

exercia."

Ressalta-se portanto que a autora não está capacitada para o

trabalho, teve cessado o beneficio de auxilio doença e não houve a transformação do

benefício para aposentadoria por invalidez, tornando-se evidente a lesão que a mesma vem

sofrendo.

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Além disso, a lei 8.213/91 dispõe ainda em seu artigo 42,

sobre a possibilidade de concessão da aposentadoria por invalidez no caso de

impossibilidade de reabilitação profissional que é o caso da Requerente, vejamos:

“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando

for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou

não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível

de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a

subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição.”

Com estas simples observações, mas coerentes, torna-se

perfeitamente visível o direito da autora ao restabelecimento de seu benefício auxílio-

doença ou concessão da aposentadoria por invalidez, uma vez que resta totalmente

incapacitada de retomar suas atividades laborais, devido à lesão definitiva. Não bastasse,

depende da remuneração obtida com o seu trabalho, devido ao seu quadro, vem deixando

de trabalhar e conseqüentemente perceber seus recursos, os quais são INDISPENSÁVEIS

à sua manutenção e antes eram providos pelo benefício previdenciário de caráter alimentar.

Destarte, observa-se nítido o direito da Requerente em

pleitear o benefício mencionado, uma vez que estão presentes todos os requisitos

necessários, bem como restou comprovado através de laudo técnico a doença da mesma e

sua incapacidade laborativa.

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Comprovado o direito da Autora ao benefício pleiteado,

deve o INSS concedê-lo auxílio-doença previdenciário desde o dia do cancelamento

administrativo, ou seja, desde 30/11/2013.

Quanto a incapacidade, a pretensão da Autora também

apóia-se na jurisprudência e, nesse particular aspecto, afirma-se que não se fique adstrito

a verificação da incapacidade total para o trabalho com a existência da invalidez absoluta:

“Para a caracterização da incapacidade total, a invalidez não

precisa ser absoluta. Embora não mais aceita no mercado de trabalho comum, pode a

vítima exercer certas atividades remuneradas. Em todos os tempos, os cegos, os mutilados,

os doentes tem tido trabalho. Ultimamente para o fim de aproveitar-lhe a capacidade

residual, organizam-se serviços especiais, em cujo exercício saem lucrando tanto os

enfermos como a sociedade. Contudo, tais trabalhadores, não tem aceitação no mercado

comum de trabalho, e isto basta para que consideremos total a sua incapacidade’ (RT 715,

07.12.94 - Rel. Juiz Marcus Martins)” (fls. 71/72).

Conquanto, a parte Autora preencheu todos os requisitos

necessários para obtenção do Auxílio-Doença. Dessa forma, após a perícia judicial e,

constatando-se que a Autora está incapacitada para o exercício da atividade laboral, o

benefício, ora discutido, deve ser concedido.

Sobre a aposentadoria por invalidez dispõe o Art. 42 da Lei

8.213/91:

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“Art. 42 – A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida,


quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que,
estando ou não em gozo de auxílio doença, for considerado incapaz e
insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta
a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição.”

Por fim, cabe assinalar precedente jurisprudencial advindo

do TRF4 que, na oportunidade, concedeu benefício a segurado cometido da moléstia aqui

demonstrada:

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR


INVALIDEZ. REQUISITOS. INCAPACIDADE.
COMPROVAÇÃO. CONCESSÃO. 1. Quatro são os requisitos
para a concessão do benefício em tela: (a) a qualidade de segurado do
requerente; (b) o cumprimento da carência de 12 contribuições mensais;
(c) a superveniência de moléstia incapacitante para o desenvolvimento de
qualquer atividade que garanta a subsistência; e (d) o caráter definitivo
da incapacidade. 2. Comprovada a existência de impedimento para o
trabalho, é de ser reconhecido o direito à concessão de aposentadoria por
invalidez, respeitada a prescrição quinquenal. (TRF4, APELREEX
0016398-63.2011.404.9999, Quinta Turma, Relator Ricardo
Teixeira do Valle Pereira, D.E. 19/01/2012)

Ainda:
EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. CONCESSÃO DE

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. HONORÁRIOS

ADVOCATÍCIOS. 1. Comprovado pelo conjunto probatório que a

parte autora é portadora de enfermidade que a incapacita total e

definitivamente para o trabalho, é de ser mantida a sentença que lhe

concedeu a aposentadoria por invalidez desde a data da cessação do

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auxílio-doença. 2. Nas ações previdenciárias, os honorários advocatícios

devem ser fixados no percentual de 10% (dez por cento) sobre o valor

das parcelas devidas até a data da sentença, em consonância com a

Súmula n.º 76 desta Corte. (TRF4, APELREEX 0000524-

04.2012.404.9999, Sexta Turma, Relator João Batista Pinto

Silveira, D.E. 17/04/2012)

Portanto, visto não haver condição de saúde suficiente a

realizar atividade laboral, a Autora requer o restabelecimento do benefício de AUXÍLIO-

DOENÇA PREVIDENCIÁRIO, espécie 31, NB n.º 601.840.127-8, posteriormente apos

os laudos médicos e pericia medica a serem requisitados judicialmente a definitiva

concessão de APOSENTADORIA POR INVALIDEZ.

DO PREQUESTIONAMENTO

Prè-questiona o Autor os artigos 5º, inciso XXXV, XXXVI,

196 e 201 da Constituição Federal. Desta forma, para fins de futura interposição de recurso

extraordinário, e em atendimento à orientação das Cortes Superiores, requer a manifestação

aos dispositivos constitucionais acima apontados.

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DOS REQUERIMENTOS

Isso posto, requer:

LIMINARMENTE

Visto que a parte autora preenche os requisitos do artigo 273

do CPC, que Seja deferida a ANTECIPAÇÃO DA TUTELA, nos termos do art. 273, do

CPC e artigo 4º da Lei nº 10.259/01, com o fim de determinar ao INSS à proceder o

restabelecimento do benefício de auxílio doença da Requerente;

A determinação de prazo de 48 (quarenta e oito) horas para

que o INSS cumpra os termos previstos na antecipação da tutela, para o pronto

recebimento do beneficio de auxílio-doença previdenciário, espécie 31, NB n.º

601.840.127-8, no valor de R$ 783,81, inclusive com os pagamentos atrasados desde a data

de 30 de Novembro de 2013 sob pena de multa diária, sem prejuízo das outras sanções

penais, administrativas e cíveis cabíveis.

NO MERITO

DOS PEDIDOS FINAIS

Requer a conversão do benefício de AUXÍLIO-DOENÇA

NB n.º 601.840.127-8 em APOSENTADORIA POR INVALIDEZ; apos ser

comprovado através de perícia médica a incapacidade total definitiva da Requerente,.

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A) A citação do instituto Nacional da Previdência Social -

INSS, Com os benefícios do § 2º do art. 172 do CPC a citação da Autarquia, na pessoa de

seu representante legal ou judicial, no endereço declinado no preâmbulo para, querendo,

apresentar a contestação que entender cabível, sob pena de confissão e revelia;

B) seja julgado totalmente PROCEDENTE os pedidos da

Autora, condenando o INSS a implantar o benefício de AUXÍLIO-DOENÇA desde o dia

do requerimento/cancelamento administrativo do Auxílio-Doença Previdenciário, espécie

31, NB n.º 601.840.127-8 , inclusive com os pagamentos atrasados desde a data de

30/11/2013, cancelado em 30/11/2013,

C) Seja intimada a Autarquia Previdenciária a apresentar, na

íntegra, o processo administrativo de concessão do benefício da parte autora;

D) Tratando-se de pedido de obrigação de fazer,

REQUER em caso de desobediência, seja aplicada multa diária – astreintes – no

valor de R$ 1.000,00, na forma prevista no art. 461, § 4º do CPC, c/c art. 14, V,

também do Estatuto Processual vigente;

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E) Protesta-se pela inversão do ônus da prova, aplicando-se

analogicamente o art. 6°, VIII, do Código de Defesa do Consumidor – Lei nº. 8.078, de 11

de setembro de 1990;

F) Requer que seja concedido a APOSENTADORIA POR

INVALIDEZ; apos os laudos médicos e pericia de especialista, requeridos judicialmente

por este r. Juízo.

G) A condenação do INSS ao pagamento da parcelas

vencidas e vincendas, todas corrigidas monetariamente, bem como seja condenado ao

pagamento das custas judiciais e honorários advocatícios a serem arbitrados no percentual

de 20% sobre o valor total da condenação;

H) A produção de todos os meios de provas em direito

admitidas, inclusive a testemunhal que serão arroladas oportunamente se necessário,

documental, especialmente a prova pericial, juntada de novos documentos e outras que se

fizerem necessárias para o deslinde do feito;

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I) O benefício da Assistência Judiciária Gratuita, com base

na Lei nº. 1.060/50, diante do estado de precariedade da parte autora que não tem

condições de arcar com as despesas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo de

seu sustento e de sua família.

J) Requer ainda a manifestação expressa sobre o prè-

questionamento acima levantado, a fim de cumprir o requisito da cadeia recursal.

K) A realização de perícia médica com Médico especialista

na área de Ortopedia.

Dá-se a causa o valor de R$ 783,81

Nestes Termos,

Pede e Espera Deferimento

Cuiabá-MT, 05 de Maio de 2014.

Pricilla Squinello Nogueira Anilton Gomes Rodrigues


OAB/MT 11.132 OAB/MT 14.443

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