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1- DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
2- FATOS
A Parte Autora que tem sofrido com dores no punho direito desde 2015, o
que tem impossibilitado de realizar suas atividades, nesta mesma época se submeteu
a tratamento de fisioterapia, não tendo efetiva melhora, entretanto continuou
trabalhando até agosto de 2016. No ano de 2018 fez jus ao benefício de salário-
maternidade.
3- FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA
Nesse sentido:
4- TUTELA PROVISÓRIA
Ademais, a requerente não consegue exercer sua atividade pelas fortes dores
sofridas, que a impossibilitam de prover sua subsistência, já que não possui outra
renda financeira a não ser a que conseguia pelo exercício de sua atividade.
5- PEDIDOS
ACADÊMICOS DE DIREITO
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
PROCURADORIA FEDERAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GEAC/NPREV - GERÊNCIA DE ATUAÇÃO EM CONTENCIOSO DO NPREV
RUA JOSÉ ALEXANDRE BUAIZ, 160, ED. LONDON OFFICE TOWER, 11º ANDAR, SALA 1107, ENSEADA DO SUÁ, VITÓRIA-ES - CEP: 29.050-545 TELEFONE (27) 3041-4300 -
NÚMERO: 5025974-27.2019.4.02.5001
REQUERENTE(S): PATRICIA COELHO MATTOS
REQUERIDO(S): INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
CONTESTAÇÃO
I - DA CAUSA:
Não faz jus a parte autora ao benefício pretendido, pelas razões abaixo.
II – DO MÉRITO:
Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o
caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou
para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.
Parágrafo único. Não será devido auxílio-doença ao segurado que se filiar ao Regime
Geral de Previdência Social já portador da doença ou da lesão invocada como causa
para o benefício, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou
agravamento dessa doença ou lesão.
Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência
exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for
considerado incapaz e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe
garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição.
...
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de
Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando
a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou
lesão.
Assim, verifica-se que a concessão dos referidos benefícios pressupõe que o segurado
esteja incapaz para o trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias
consecutivos no caso do auxílio-doença ou que o segurado esteja totalmente incapaz e ainda
insuscetível de REABILITAÇÃO para o exercício de QUALQUER ATIVIDADE que lhe garanta a
subsistência no caso de aposentadoria por invalidez.
Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após
consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem
seqüelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente
exercia.
Outrossim, caso haja pedido neste sentido, a Lei n. 8.213/91 possibilita aos aposentados
por invalidez que necessitem do auxílio permanente de outra pessoa o recebimento do adicional de
25% previsto no art. 45. Entretanto, há que ficar bem nítido que o pagamento do adicional de 25%
nunca foi automático para todos os aposentados por invalidez.Pelo contrário, somente aqueles
aposentados por invalidez que comprovem, através de laudo médico, que necessitavam da ajuda
permanente de outra pessoa é que fariam jus ao citado benefício.
Por sua vez assim dispões os artigos 62 e 101 da Lei 8213/91, especificamente quanto à
reabilitação:
Pois bem, não há qualquer razão para afastar a conclusão administrativa que concluiu
pela ausência de preenchimento dos requisitos.
“Art. 60 ...............................................................
.....................................................................................
§ 8o Sempre que possível, o ato de concessão ou de reativação de auxílio-doença,
judicial ou administrativo, deverá fixar o prazo estimado para a duração do
benefício.
§ 9o Na ausência de fixação do prazo de que trata o § 8o deste artigo, o benefício
cessará após o prazo de cento e vinte dias, contado da data de concessão ou de
reativação do auxílio-doença, exceto se o segurado requerer a sua prorrogação
perante o INSS, na forma do regulamento, observado o disposto no art. 62 desta Lei.
Em relação a eventual pedido de indenização por danos morais, o mesmo deve ser
indeferido, uma vez que não se observa, na presente hipótese, qualquer justificativa para o
deferimento, aplicando-se o recente Enunciado n.º 58 aprovado pelas Turmas Recursais do Espírito
Santo, in verbis: "O indeferimento de requerimento administrativo para concessão de benefício
previdenciário ou assistencial somente dá causa à indenização por danos extrapatrimoniais, se
evidente a prática de ato administrativo ilegal ou o exercício abusivo do controle administrativo capaz
de gerar transtorno psicológico excepcional." (Diário Eletrônico da JF da 2ª Região, 12.06.2017, pág.
204)
IV - DOS REQUERIMENTOS
2. Caso se trate de processo sob o rito sumaríssimo dos Juizados Especiais Federais,
requer seja intimada a parte autora para que, sob pena de extinção da ação, renuncie expressamente
aos valores que excedam ao teto de 60 (sessenta) salários mínimos na data da propositura da ação e
que, eventualmente venham a ser identificados ao longo do processo, inclusive em sede de execução,
salvo se constar nos autos que a parte já o fez.
Processo 5025974-27.2019.4.02.5001/ES, Evento 4, CONT1, Página 4
assinado digitalmente
CAMILA ALTOÉ TARGA
Procuradora Federal
ROL DE DOCUMENTOS
01- Procuração;
02- Documentos pessoais;
03- Requerimento administrativo com indeferimento do pedido de auxílio-doença;
04- Laudo médico atestando a tendinite no punho direito;
05- Relatório da empresa atestando as atividades desenvolvidas pela autora;
06- Laudo da fisioterapeuta atestando a realização de tratamento no pulso da
autora;
07- Perícia do juízo
08- Novo laudo médico atestando a impossibilidade da autora exercer as atividades
na empresa que é empregada.
Processo 5025974-27.2019.4.02.5001/ES, Evento 49, SENT1, Página 1
Poder Judiciário
JUSTIÇA FEDERAL
Seção Judiciária do Espírito Santo
3º Juizado Especial de Vitória
SENTENÇA
Dispositivo
Documento eletrônico assinado por ROGERIO MOREIRA ALVES, Juiz Federal, na forma do artigo 1º, inciso III, da
Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da
autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.jfes.jus.br, mediante o
preenchimento do código verificador 500000697097v4 e do código CRC f4bb0d2f.