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CAPÍTULO V

O mito da imparcialidade: o ecletismo

O capítulo V do livro “Crítica da razão tupiniquim” inicia-se relatando um pouco


sobre o que é o ecletismo e vai introduzindo a realidade brasileira, ao ecletismo no
Brasil. No decorrer do capítulo, página 34, faz uma pequena crítica de que o ecletismo
não foi só um movimento, mas sim, um produto de dependência cultural que até hoje
perdura. E que chega a revelar muitos de nossos traços intelectuais e condições
políticas.

Continuando a reflexão sobre esse ecletismo o autor faz uma reflexão da


dependência cultura que sempre nos acompanha, descendência essa que geralmente é
europeia. Vai-se decorrendo o texto e chega-se a uma abordagem muito interessante
onde Roberto Gomes fala que o Brasil é um pais jovem, mas tão jovem que em alguns
aspectos chega a ser até infantil; e como se não bastasse ele fala que seria ainda mais
infantil caso o critério viesse a ser mais severo.

Como nos capítulos anteriores o autor vem criticando a filosofia brasileira, neste
capítulo ele faz essa conjugação entre a filosofia e o ecletismo, que interligados tem
absolutamente tudo haver com a crítica que a filosofia brasileira não é pura. Falando
assim que não temos medos de nos desligarmos de nossas descendências europeias e
que por isso não avançamos principalmente em produzir nossa própria filosofia,
fazendo-nos refletir o quanto nós somos pobres nesse aspecto cultural e o quanto nos
somos imaturos em não desprendermos de outras filosofias e culturas para criar a nossa
própria, pura. Finalizando assim com uma frase que se interpreta como uma indignação
caso continue desse jeito que vamos, “E Filosofia, entre nós, não será feita.”

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