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ANDAR COMO JESUS ANDOU...

SERMÃO EXPOSITIVO

De Volta a Decápolis
(Marcos 7:31— 8:21)
Joe Schubert

A cura do geraseno endemoninhado em evitar o uso indevido desse grandioso milagre.


Marcos 5 ocorreu em Decápolis, um território Nos dois versículos seguintes, Jesus ordenou-
gentio especialmente conhecido pelas suas dez lhes que nada dissessem a ninguém.
cidades. Em Marcos 7:31–8:21, Jesus voltou a
Mas lhes ordenou que a ninguém o dissessem;
essa região determinado a ensinar e pregar. contudo, quanto mais recomendava, tanto
Nosso Senhor entrou nesse território somente mais eles o divulgavam. Maravilhavam-se
duas vezes durante o Seu ministério conforme o sobremaneira, dizendo: Tudo ele tem feito
esplendidamente bem; não somente faz ouvir
que foi registrado na Bíblia. os surdos, como falar os mudos (vv. 36, 37).

O SURDO E GAGO Jesus falou à multidão, recomendando-lhes que


(7:31–35) nada dissessem a ninguém. Na língua grega, o
Marcos 7:31–35 diz: verbo no tempo presente ativo aqui usado denota
que Jesus ficou falando para eles não espalharem
De novo, se retirou das terras de Tiro e essa notícia. Mas a Bíblia diz que “quanto mais
foi por Sidom até ao mar da Galiléia, através
do território de Decápolis. Então, lhe trouxeram recomendava, tanto mais eles o divulgavam”.
um surdo e gago e lhe suplicaram que impusesse A razão para o Senhor ter feito esse pedido
as mãos sobre ele. Jesus, tirando-o da multi- era evitar que surgisse uma ênfase especial no
dão, à parte, pôs-lhe os dedos nos ouvidos e Seu ministério. Jesus, em todo o Seu ministério,
lhe tocou a língua com saliva; depois, erguen-
do os olhos ao céu, suspirou e disse: Efatá!, sempre quis a todo custo evitar ser conhecido
que quer dizer: Abre-te! Abriram-se-lhe os como um operador de milagres. A missão e o
ouvidos, e logo se lhe soltou o empecilho da ministério de Jesus tinham uma dimensão muito
língua, e falava desembaraçadamente.
mais profunda do que simplesmente a operação
A situação desse homem era bastante lamen- de milagres. Ele não queria que as pessoas fossem
tável. Ele era surdo e muito gago. A Bíblia diz vê-lO simplesmente para contemplar grandes
que ele era “surdo e gago”, sua língua tinha um maravilhas.
“empecilho”. Marcos diz que Jesus o chamou à A MULTIDÃO DESESPERADA
parte para curá-lo. Deve ter sido movido por uma (8:1–10)
terna consideração pelo homem que Jesus o tirou O relato de Marcos 7 muda para o capítulo 8
do meio do povo e tratou dele em particular. Jesus sem uma pausa natural. Marcos 8:1–10 diz:
pôs os dedos nos ouvidos dele e lhe tocou a
língua com saliva. Depois, virou o rosto para os Naqueles dias, quando outra vez se
reuniu grande multidão, e não tendo eles o
céus, suspirou e pronunciou a palavra aramaica que comer, chamou Jesus os discípulos e lhes
“efatá”, que significa “abre-te”. Imediatamente disse: Tenho compaixão desta gente, porque
o homem pôde ouvir e falar desembaraçadamente. há três dias que permanecem comigo e não
Esse foi realmente um fato extraordinário. têm o que comer. Se eu os despedir para suas
casas, em jejum, desfalecerão pelo caminho;
Hoje em dia, quando um surdo fica curado, só e alguns deles vieram de longe. Mas os seus
depois de um tempo ele é capaz de falar porque discípulos lhe responderam: Donde poderá
precisa aprender a falar. Esse homem, porém, foi alguém fartá-los de pão neste deserto? E
Jesus lhes perguntou: Quantos pães tendes?
curado instantaneamente; ele começou tanto a
Responderam eles: Sete. Ordenou ao povo
ouvir como a falar de imediato. que se assentasse no chão. E, tomando os
Cristo rapidamente tomou medidas para sete pães, partiu-os, após ter dado graças,

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e os deu a seus discípulos, para que estes aos judeus, para que Seus próprios discípulos
os distribuíssem, repartindo entre o povo. entendessem que a Sua missão e mensagem
Tinham também alguns peixinhos; e, aben-
çoando-os, mandou que estes igualmente incluíam gentios e judeus.
fossem distribuídos. Comeram e se fartaram; Marcos, porém, esclarece muito bem que esse
e dos pedaços restantes recolheram sete milagre de alimentar os quatro mil foi realizado
cestos. Eram cerca de quatro mil homens.
basicamente por causa da compaixão de Jesus
Então, Jesus os despediu. Logo a seguir, tendo
embarcado juntamente com seus discípulos, pelo povo. Fazia três dias que aquela gente estava
partiu para as regiões de Dalmanuta. com Ele sem nada comer. Era óbvio que estavam
com Ele na esperança de ver um milagre. Ficaram
Há semelhanças entre esse relato de Marcos por ali três dias à espera de ver algo que os
8 e a multiplicação miraculosa para os cinco mil deixasse maravilhados. Exatamente como Jesus
homens em Marcos 6. Mas o ponto importante a previu, quando as pessoas da região saíram e
ser observado é que há diferenças. Dois capítulos falaram da cura do surdo e gago, a notícia espa-
atrás, Jesus alimentara cinco mil, aqui Ele alimen- lhou-se por todas as cidades e as pessoas afluíram
tou quatro mil homens. A alimentação dos cinco aos milhares para ver Jesus. Era justamente esse
mil acontecera em território judaico. Esta, a ali- extremo que Ele estava tentando evitar.
mentação dos quatro mil, passou-se evidente- Embora Marcos não o diga, provavelmente,
mente em território gentílico, a região de Decá- o Senhor ensinou à multidão durante aqueles
polis, a região das dez cidades. Na alimentação três dias. Presumo que Ele tenha ensinado ali
dos cinco mil havia cinco pães; aqui, na alimen- algumas das mesmas mensagens anteriormente
tação dos quatro mil, houve sete pães. Na alimen- ensinadas ao público judeu. Mas eles não se
tação dos cinco mil havia dois peixes; aqui Marcos satisfizeram com o ensino do Mestre, ficaram ali
diz que havia simplesmente alguns peixinhos. mais tempo, na esperança de ver um milagre.
Na alimentação dos cinco mil sobraram doze cestos Três dias depois, a multidão estava reconhe-
cheios de comida após todos se fartarem; aqui cendo que tinha de voltar para casa. Jesus
foram recolhidos sete cestos cheios de sobras. É hesitava em dispensá-los simplesmente porque
interessante que a palavra grega para “cesto” é eles não tinham o que comer. Ele receava que
diferente nos dois relatos. Na primeira multipli- tivessem um colapso no meio da viagem de volta.
cação em Marcos 6, a palavra para cesto é kofinos, Jesus de fato não queria operar mais milagres,
que descreve o cesto em que os judeus tradicional- para que as pessoas não compreendessem mal o
mente carregavam alimentos. Era um cesto mais propósito do Seu ministério e da Sua missão.
largo no fundo do que nas bordas, cujo formato Todavia, Ele realizou ali mais esse milagre por
lembrava o de um cântaro. Era um típico cesto de causa do coração compassivo que Ele tinha; um
alimentos judeu. Em Marcos 8, a palavra tradu- coração que não agüentava ver aquelas pessoas
zida por “cesto” é sfuris, que descreve uma espécie famintas saírem sem ter o que comer.
de cesto grande e é o mesmo tipo de palavra usada Esse incidente ocorreu numa margem longínqua
quando Paulo desceu pelos muros de Damasco do mar da Galiléia, em Decápolis, onde Jesus
num cesto, em Atos 9. Tratava-se de um típico anteriormente havia curado o endemoninhado em
cesto gentílico que era diferente do cesto judeu Marcos 5. Na única outra ocasião em que Jesus
tanto no formato quanto na finalidade de uso. esteve ali, o povo pediu que Ele Se retirasse.
Não deve, portanto, haver dúvidas de que se Ficaram contrariados quando seus porcos foram
tratavam de dois incidentes separados e distintos destruídos, o que também indica tratar-se de um
com dois públicos diferentes, um judeu e o outro, território gentio, pois os judeus não criavam
gentio, ocorrendo em dois locais diferentes. porcos. Ao mesmo tempo em que o povo pediu
Existem semelhanças também entre os dois que Jesus Se retirasse dali, o endemoninhado
milagres. Pão e peixe foram o alimento em am- curado implorou que Jesus lhe permitisse viajar
bos os casos. Jesus multiplicou milagrosamente com Ele e segui-lO. Ao que Jesus respondeu: “Não.
os elementos em ambos os casos. Fique aqui entre a sua gente e conte-lhes o que
A pergunta que se pode fazer é: “Por que Ele aconteceu com a sua vida. Eu vou embora. Vou
repetiu esse tipo de milagre?” Talvez parte da atender ao pedido deles, mas quero que você
resposta seja que Ele estava fazendo aos gentios fique para lhes contar o que aconteceu com você”.
o que fizera anteriormente aos judeus. Ele queria Não seria possível que parte da numerosa multi-
ensinar aos gentios as mesmas lições ensinadas dão de milhares ao redor de Cristo estivesse ali

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por causa da atividade missionária desse en- estavam absolutamente longe de crer. Todos os
demoninhado curado? sinais do mundo de nada valeriam. O Senhor
recusou-Se a dar qualquer sinal àqueles homens
A EXIGÊNCIA DOS FARISEUS porque Ele conhecia os seus corações.
(8:11–13) No relato paralelo desse incidente em Mateus
No versículo seguinte do texto o tom da narra- 12, ele faz um registro completo da resposta de
tiva muda à medida que os fariseus, tradicionais Jesus aos fariseus. Em Mateus 12:39 e 40, ele narra
inimigos de Jesus, chegam para dar início a uma que Jesus, em Sua resposta aos fariseus, disse:
discussão. Em Marcos 8:11–13, lemos:
Uma geração má e adúltera pede um sinal;
E, saindo os fariseus, puseram-se a discu- mas nenhum sinal lhe será dado, senão o do
tir com ele; e, tentando-o, pediram-lhe um profeta Jonas. Porque assim como esteve
sinal do céu. Jesus, porém, arrancou do íntimo Jonas três dias e três noites no ventre do
do seu espírito um gemido e disse: Por que grande peixe, assim o Filho do Homem estará
pede esta geração um sinal? Em verdade vos três dias e três noites no coração da terra.
digo que a esta geração não se lhe dará sinal
algum. E, deixando-os, tornou a embarcar e Em outras palavras, Jesus disse aos fariseus:
foi para o outro lado. “Nenhum sinal lhes será dado, exceto o sinal da
Os fariseus eram os religiosos críticos do primeiro ressurreição. Estarei enterrado três dias e três
século, inclinados a julgar e condenar. Toda vez noites e depois ressuscitarei. Esse será o sinal
que eles aparecem nas páginas do Novo Testa- que terão”. Apesar disso, sabemos pela leitura
mento, ou estão colhendo dados para usá-los do registro inspirado que, mesmo quando Jesus
contra Jesus ou estão tramando a destruição dEle. ressuscitou dos mortos, os fariseus se recusaram
O que eles queriam dessa vez? Queriam um a aceitar aquele sinal e não creram porque seus
sinal miraculoso do céu. Não estavam satisfeitos corações estavam determinados a não crer. Quan-
com os milagres de cura que Jesus fizera até aquele do o coração de um homem está contra a verdade,
momento, movido por amor. Os milagres de Jesus não importa quantas provas sejam trazidas para
eram respostas genuínas a necessidades humanas. convencê-lo, ele não será convencido. Jesus disse:
Todavia, não houve rajadas de trovões, nem raios “Nenhum sinal lhes será dado”. Ele partiu
cintilando o céu, nem fogo do céu, nem mensagens daquela região, deixando-os na sua cegueira e
escritas no céu. Em vez disso, eram simples mila- incredulidade obstinada.
gres de amor suprindo uma necessidade humana. O RETRATO DA CORRUPÇÃO
Isso não era o bastante para os fariseus. Eles (8:14–21)
queriam um sinal físico, tangível, nos céus, que O próximo parágrafo de Marcos 8 começa
indicasse que Jesus era verdadeiramente o Messias. com as palavras:
Toda a tendência da era em que Jesus viveu era
Ora, aconteceu que eles se esqueceram
procurar Deus em fatos anormais. Criam que quando de levar pães e, no barco, não tinham consigo
o Messias viesse, os acontecimentos mais surpreen- senão um só. Preveniu-os Jesus, dizendo:
dentes e abaladores aconteceriam. Quando se levan- Vede, guardai-vos do fermento dos fariseus
tavam falsos messias, como era comum acontecer e do fermento de Herodes. E eles discorriam
entre si: É que não temos pão (vv. 14–16).
no primeiro século, eles atraíam as pessoas para
os seguirem prometendo todo tipo de sinais sur- Este é um parágrafo estranho. Parece que a
preendentes. Os fariseus chegaram ali querendo resposta dos discípulos à afirmação de Jesus não
ver algum acontecimento extraordinário, algo faz sentido algum. E não faz mesmo, a menos
resplandecendo no horizonte, que desafiasse as que olhemos com cuidado para o contexto que a
leis da natureza e causasse a admiração de todos. desencadeou. Esta passagem irradia verdadeira
Mas Jesus recusou-Se totalmente a fazer isso. luz nas mentes dos discípulos. O significado
Não porque Ele não pudesse fazê-lo — Ele po- dela é melhor observado se for diretamente
dia —, mas porque ele não faria o que eles queriam. relacionado com o que acabou de se passar antes.
Pelo menos, Ele não lhes daria o tipo de sinal que Enquanto atravessavam o pequeno mar da Gali-
estavam buscando, não da maneira que queriam léia num barco, Jesus ainda estava pensando no
nem para o propósito que tinham em mente. que acabara de acontecer. Ele ainda estava
Nenhum montante de provas pode convencer pensando naquela visita dos fariseus. Ele também
uma pessoa que já moldou a sua mente para não ainda estava aparentemente pensando na reação
crer. Jesus sabia que, àquela altura, os fariseus do rei Herodes a Ele mesmo e à Sua missão. Por

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isso, Jesus virou-Se para os discípulos no pequeno Jesus propôs aos discípulos uma série de oito
barco e disse: “Cuidado, pessoal. Cuidado com o perguntas muito discernentes. Ele não perguntou
fermento dos fariseus e de Herodes”. com raiva, mas como quem tenta conduzir uma
Para os judeus, o fermento era o símbolo do criança de aprendizado lento a enxergar uma
mal. O fermento era associado à corrupção. Jesus prova auto-suficiente da verdade. Os versículos
estava realmente dizendo aos discípulos: “Cuidado 17 a 21 dizem:
com a corrupção de conceitos e vidas dos fariseus
e de Herodes. Cuidado com a influência maligna. Jesus, percebendo-o, lhes perguntou: Por que
discorreis sobre o não terdes pão? Ainda não
Não trilhem o mesmo caminho que eles já trilharam”. considerastes, nem compreendestes? Tendes
Qual a ligação entre os fariseus e o rei Hero- o coração endurecido? Tendo olhos, não
des? Os fariseus haviam pedido um sinal porque vedes? E, tendo ouvidos, não ouvis? Não vos
lembrais de quando parti os cinco pães para
os judeus eram incapazes de pensar no Messias
os cinco mil, quantos cestos cheios de pedaços
sem associá-lO a sinais e maravilhas celestiais e recolhestes? Responderam eles: Doze! E de
uma vitória nacionalista de Israel. Herodes, por quando parti os sete pães para os quatro mil,
outro lado, tentara encontrar a felicidade obtendo quantos cestos cheios de pedaços recolhestes?
Responderam: Sete! Ao que lhes disse Jesus:
poder, riquezas, influência e prestígio. Num Não compreendeis ainda?
sentido, tanto os fariseus como Herodes aderiram
ao conceito do reino de Deus ser um reino terreno Quase podemos sentir a ternura na voz do nosso
de poder, pressão e força. A visão deles baseava- Senhor ao perguntar: “Não compreendeis ainda?”
se em poder terreno, grandeza física e vitórias Essa pergunta foi primeiramente endereçada
conquistadas somente pela força. aos discípulos, mas ela também se aplica a nós.
Através dessa discreta dica de Jesus aos discí- Jesus ainda está nos encarando hoje e dizendo:
pulos, Ele já estava tentando prepará-los para algo “Vocês não entendem? Vocês não se lembram?”
que viria em breve. Era quase como se Ele estivesse Pense nas experiências pelas quais você já passou
dizendo: “Ouçam, homens. Logo vocês cairão em na sua vida. Veio a tristeza, mas você conseguiu
si e verão que eu sou realmente o Messias. Quando vencê-la. Veio a tentação, mas você permaneceu
essa hora chegar, não cometam o erro fatal que firme. A doença o derrubou, mas você se recupe-
os fariseus, Herodes e outros judeus cometeram rou. Um problema que parecia insolúvel acabou
presumindo que eu sou um líder terreno e polí- sendo resolvido. Você chegou a crer que estava
tico. Esses conceitos são corruptos. Eles são como tudo acabado, mas conseguiu prosseguir. Chegou
fermento. São malignos. Tomem cuidado. Não ao ponto de falência, mas aquele não foi o fim. Se
caiam nesse tipo de pensamento ou não perce- nós como cristãos apenas nos lembrarmos de
berão o tipo de Messias que eu realmente sou”. tudo isso, descobriremos a fé existente em nossos
Mas a dica de Jesus fez os discípulos pensarem corações que sabe que o Deus que nos levou até
em outra coisa. Eles pensaram em nada menos aquele ponto em segurança nos fará suportar
que o fato de terem levado apenas um pão e que, qualquer coisa que nos acontecer nos anos
a menos que algo extraordinário acontecesse, vindouros. Por isso, a pergunta de Cristo aos
ficariam com fome durante a travessia do mar. discípulos também se dirige a nós: “Vocês ainda
Poucas horas atrás, esses mesmos discípulos não entendem? Não se lembram?”
assistiram a Jesus alimentar quatro mil homens,
além de mulheres e crianças, com apenas sete CONCLUSÃO
pães. Estavam tão preocupados com o fato de Que Deus ajude cada um de nós a crer num
terem esquecido completamente o pão que não nível muito profundo que Ele é completamente
perceberam a idéia de corrupção nos conceitos suficiente para cuidar de todas as nossas neces-
que os fariseus e Herodes tinham. Eles disseram: sidades. Lembremo-nos das palavras de Paulo
“O senhor deve estar dizendo isto porque não em Filipenses 4:19: “E o meu Deus, segundo a sua
temos pão”. O fermento e o pão estão de certo riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus,
modo indiretamente ligados, mas é de fato cada uma de vossas necessidades”. Esta é a lição
necessário força física para juntá-los. Essa era a que Jesus estava tentando ensinar aos discípulos
única ligação que os discípulos conseguiam fazer. em todo esse episódio, e eles demoraram tanto
Eles estavam preocupados com as coisas físicas a para aprender. É a mesma lição que Ele está ten-
ponto de não perceberem a mensagem que Jesus tando ensinar a cada um de nós, e nós, assim como
estava tentando ensinar. eles, demoramos tanto para aprender. 

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