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Desempenho
Desempenho
FACULDADE INTEGRADA
BRASÍLIA
2014
Maria Carolina Bernardi de Carvalho Pinheiro
Brasília
2014
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Agradecimento
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Dedicatória
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Resumo
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Assim, o Desempenho de Pessoas torna-se peça central para todos os demais
processos de Gestão de Pessoas, subsidiando a tomada de decisões, a
definição de normas, políticas e ações relacionadas a capacitação,
desenvolvimento, sucessão, condução das equipes, alocação, realocação,
além de reconhecimento do mérito, entre outros processos.
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Metodologia
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Sumário
Introdução ----------------------------------------------------------------------------------------9
Conclusão --------------------------------------------------------------------------------------36
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Introdução
Por meio da análise do desempenho das pessoas e das equipes, bem como do
entendimento das suas causas, é possível estabelecer planos de ação para o
desenvolvimento das pessoas, equipes e organizações, além de viabilizar a
utilização de critérios meritocráticos nos sistemas de reconhecimento,
recompensa e gestão de carreiras.
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Diante de todo esse contexto, e devido à grande importância da temática de
Gestão do Desempenho nos dias atuais, este foi o tema escolhido para
aprofundamento de estudo no presente trabalho.
Por fim, verificou-se que não somente a organização obtém ganhos com a
Gestão do Desempenho de Pessoas, mas também os empregados e as
equipes.
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Quais sejam:
E a Organização, porque:
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vantagens que a gestão do desempenho de pessoas traz para a organização,
para as equipes e para os empregados.
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CAPÍTULO 1- Desempenho, Gestão e Estratégia
A partir da década de 90, com o contexto dos negócios cada vez mais
turbulento, passou a se enfatizar que as pessoas são o ativo estratégico mais
relevante para a organização. Assim, foram necessárias transformações nas
práticas de gestão do desempenho capazes de assegurar a substituição do
controle top down pelo envolvimento. (apud Souza, Matos, Sardinha e Alves)
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1.2 – Conceitos de Desempenho
Para Stoffel (2000:11), “desempenho é uma ação que pode ser verificada e
mensurada.” Para outros autores, o desempenho individual é afetado pelo
desempenho da organização, dos processos e da equipe onde se encontra
alocado.
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comportamentos dos indivíduos e das realizações decorrentes de tais
comportamentos.
Do mesmo modo, Sonnentag e Frese (2002), apud PARACHIN, 2013, apontam
que há tradicionalmente duas formas de analisar o desempenho humano nas
organizações de trabalho: (i) sob o enfoque comportamental e (ii) sob o
enfoque de resultados. Na primeira perspectiva, considera-se desempenho
toda ação realizada pelo indivíduo no trabalho que é relevante para o alcance
dos objetivos organizacionais e que agrega valor tanto para o empregado
quanto para a organização. Assim, utilizam-se indicadores comportamentais no
processo de avaliação da contribuição individual. Já na segunda perspectiva,
parte-se do pressuposto de que o resultado decorrente da ação é a medida do
quanto tais realizações são de fato relevantes, motivo pelo qual o desempenho
pode ser medido por resultados.
Contudo, a atuação dos indivíduos não é algo que possa ser operacionalizado
com facilidade, talvez por essa razão, a maioria dos modelos de avaliação de
desempenho opte pela análise dos resultados, mais facilmente quantificáveis e
mensuráveis.
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• é influenciado continuamente por múltiplas variáveis individuais e de
contexto.
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formalizadas (a estratégia planejada, resultante de um processo de
planejamento, com participação de diversos extratos da organização, ou
intuitivas, provenientes da cabeça de um empreendedor). Até mesmo a
ausência de estratégia é uma forma de estratégia ou uma estratégia reativa.
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Dessa forma, atualmente, o conceito de “gestão do desempenho” vem sendo
fortemente associado à idéia de gestão estratégica de pessoas.
Kaplan e Norton (1997, p.21) afirmam que "se o desempenho não está sendo
medido, ele não está sendo gerenciado". Esses autores acrescentam ainda que
se a organização anseia sobreviver e prosperar na Era do Conhecimento, ela
deve se utilizar de um sistema de gestão do desempenho alinhado com sua
estratégia.
Quadro 1
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Definem a estratégia como um esforço criativo para imaginar
o futuro das organizações. Argumentaram que os executivos
ocupam-se pouco à criação do futuro de suas empresas por
estarem presos a demandas operacionais do dia a dia. Para
eles, o desafio maior de uma empresa está em se reavaliar,
Gary Hamel e C. K. Prahalad
regenerar suas estratégias e reinventar seu setor,
transformando a intenção estratégica em realidade, por meio
do entendimento de todos os colaboradores, cuja
contribuição é essencial para concretizar o que foi
imaginado.
Defendeu que o ponto de partida para o desenvolvimento de
uma estratégia competitiva eficaz é ter em mente o objetivo
correto: obter excelente retorno sobre o investimento para os
acionistas e demais stakeholders (partes interessadas) ao
Michael Porter
longo do tempo, de modo a obter desempenho superior em
relação aos principais rivais. Esse desempenho superior
somente é possível, para Porter, se a empresa conseguir se
diferenciar das demais aos olhos dos clientes.
Apontaram os principais problemas ligados ao insucesso de
empresas na formulação e na implantação de sua estratégia:
alto nível de abstração da estratégia; dificuldades dos líderes
de traduzi-la em objetivos da organização; dificuldades das
Robert Kaplan e David Norton pessoas de entendê-la; desalinhamento entre os sistemas
gerenciais e a estratégia criam barreiras para sua execução.
Defenderam a necessidade de um referencial confiável e
consistente para comunicar, de forma objetiva, a estratégia a
seus colaboradores.
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CAPÍTULO 2- Gestão do Desempenho
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propostos, corrigir rumos, quando necessário, e avaliar os resultados
conseguidos.
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fomentar a visão de longo prazo, potencializando a sustentabilidade da
organização.
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• Planejamento: Tradução das expectativas de desempenho em
objetivos, que devem ser definidos de modo compartilhado entre a
liderança e os liderados para estimular o comprometimento com o
desempenho esperado pela organização. No planejamento devemos
ainda identificar e construir medidas para a verificação do grau de
afastamento ou de aproximação do desempenho desejado. Além das
metas/objetivos, também são comunicadas/reforçadas as competências
necessárias para o alcance dos resultados esperados.
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entendimento pode ser aplicado nos diversos níveis organizacionais,
abrangendo processos, produtos, serviços e pessoas.
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A percepção de justiça perpassa duas dimensões:
• Justiça de distribuição: Crenças de que as compensações recebidas pelo empregado são justas quando comparadas
com o montante de esforço dispendido na realização das contribuições
• Justiça de procedimentos: crença do empregado de que são justos os critérios utilizados na determinação do
montante de compensações que cada empregado receberá por sua contribuição
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de negócio e da organização, que por sua vez devem refletir os fatores
críticos de sucesso.
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Partindo da premissa de que desempenho é função de múltiplas variáveis,
torna-se necessário conceber formas de identificar fatores intervenientes e
investigar a influência de cada um deles como potencializadores ou limitadores
do desempenho (quadro 2).
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Quadro 2
DESEMPENHO INDIVIDUAL
(ação à resultados)
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Quadro 3
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Por mais que seja sugerido que algumas variáveis de nível de contexto são
capazes de impactar o desempenho dos indivíduos em tese, não existe ainda
respaldo de pesquisas comprovando quais são aquelas que têm maior impacto
no desempenho nem qual a magnitude de seus efeitos.
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• Identificação de necessidades de treinamento e oportunidade para
desenvolvimento dos empregados
• Subsidiar processos uniformes, com critérios homogêneos, resultando
em um sistema justo e legal para questões relacionadas a formas de
reconhecimentos
• Fornecer proteção legal para ações judiciais relativas a discriminação,
dispensa e desligamentos.
• Subsidiar os gestores na liderança de suas equipes, buscando
eficiência, eficácia, reconhecimento e valorização dos empregados.
• Disponibilizar informações que subsidiem as ações de desenvolvimento
profissional, de movimentação, de carreira e de remuneração.
• Possibilitar ao empregado saber o que é esperado dele, analisar seu
desempenho e buscar os meios necessários ao autodesenvolvimento.
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CAPÍTULO 3 – Gestão do Desempenho de Pessoas: vantagens e
dificultadores
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Dessa forma, podemos ressaltar a importância de se realizar a gestão do
desempenho dos colaboradores de uma organização. As vantagens vão além
do aumento da motivação dos funcionários e da melhoria dos resultados
alcançados. Elas envolvem um ambiente de trabalho mais organizado, onde as
pessoas compreendem o significado e a importância daquilo que fazem,
buscando dar o seu melhor e sendo reconhecidas por isso.
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Podemos resumir as vantagens trazidas pela Gestão do Desempenho de
Pessoas, da seguinte forma:
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• Dar clareza sobre as expectativas de desempenho
• Identifica as necessidades de desenvolvimento
• Estimula o autoconhecimento e o autodesenvolvimento
• Sentem-se valorizados
• Tem apoio do gestor para aprimorar suas conseqüências
• Tem seu mérito reconhecido na medida de sua contribuição para a
empresa
• Criação de oportunidades de diálogo que fortalecem o relacionamento
interpessoal e estimulam o desejo de mudanças pessoais.
A autora ainda aponta quatro fatores que, segundo ela, dificultam a aceitação
de um mecanismo meritocrático nas organizações brasileiras e
consequentemente a implantação da Gestão do Desempenho. São eles:
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• Aversão à avaliação: ninguém gosta de avaliar nem de ser avaliado. Há
o medo de se expor e de não ser convincente nas justificativas que
precisam ser apresentadas. Resistência à mudança e ao compromisso.
• Falta de reconhecimento e valorização das pessoas de sucesso: os
brasileiros têm a tendência de serem paternalistas e não apoiar ou
valorizar os que se destacam;
• Falta de capacidade empreendedora e resistência ao comprometimento
Além dos aspectos culturais, Gil (2001) aponta a definição inadequada dos
objetivos, o escasso envolvimento da alta administração, o despreparo
gerencial para gerir pessoas, a avaliação sistemática, o baixo
comprometimento da liderança e a exclusão dos avaliados do processo de
planejamento, como fatores que impedem o sucesso da Gestão do
Desempenho em várias organizações.
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Conclusão
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processos seletivos, subsídios para a identificação de necessidades de
qualificação e remuneração.
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muitos instrumentos de avaliação do desempenho contrapõem-se às
necessidades de mensuração de resultados, levando a conflitos.
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os colaboradores têm ou adquiriram as competências adequadas para
alcançarem os objetivos e que a organização proporciona-lhes o suporte
necessário. Se a liderança não executa esse papel, a Gestão do Desempenho
se torna desacreditada e consequentemente ineficiente.
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A Gestão do Desempenho de Pessoas é uma prática de excelência
organizacional cujo sucesso depende do envolvimento de todos.
Bibliografia
Livros:
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10. SOUZA, Vera Lúcia de; MATTOS, Irena Badaró; SARDINHA, Regina
Lúcia Lemos Leite; ALVES, Rodolfo Carlos Souza. Gestão de
Desempenho. 2ª edição. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009.
Webgrafia:
Sites:
http://jornaldeeconomia.sapo.ao/gestao/vantagem-e-desvantagem-da-
avaliacao-desempenho
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