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LOGÍSTICA DO
RECEBIMENTO
SÉRIE LOGÍSTICA
LOGÍSTICA DO
RECEBIMENTO
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
LOGISTICA DO
RECEBIMENTO
© 2013. SENAI – Departamento Nacional
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, me-
cânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização,
por escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI da
Bahia, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por todos
os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
FICHA CATALOGRÁFICA
S491l
CDU: 658
SENAI Sede
Serviço Nacional de Setor Bancário Norte • Quadra 1 • Bloco C • Edifício Roberto
Aprendizagem Industrial Simonsen • 70040-903 • Brasília – DF • Tel.: (0xx61) 3317-9001
Departamento Nacional Fax: (0xx61) 3317-9190 • http://www.senai.br
Lista de ilustrações
Figura 1 - Grabe para carga a granel..........................................................................................................................17
Figura 2 - Carga paletizada e unitizada.....................................................................................................................19
Figura 3 - Transporte de carga indivisível.................................................................................................................20
Figura 4 - Movimentação de minério de ferro........................................................................................................21
Figura 5 - Transporte de veículo em navio...............................................................................................................21
Figura 6 - Exemplo de transporte de carga perigosa...........................................................................................22
Figura 7 - Contêiner tipo reefer....................................................................................................................................24
Figura 8 - Exemplo de manuseio de carga...............................................................................................................25
Figura 9 - Fluxo do processo produtivo do envasamento de água................................................................25
Figura 10 - Líquidos inflamáveis..................................................................................................................................26
Figura 11 - Recebimento de carga perigosa – combustível..............................................................................28
Figura 12 - Símbolos de materiais explosivos.........................................................................................................29
Figura 13 - Símbolos de gases perigosos.................................................................................................................30
Figura 14 - Símbolo de materiais líquidos inflamáveis........................................................................................30
Figura 15 - Símbolos de materiais sólidos inflamáveis........................................................................................31
Figura 16 - Símbolos de substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos........................................................32
Figura 17 - Símbolos de substâncias tóxicas e infectantes................................................................................32
Figura 18 - Símbolos de substâncias radioativas...................................................................................................33
Figura 19 - Símbolos das substâncias e materiais corrosivos............................................................................33
Figura 20 - Símbolo de substâncias e materiais perigosos diversos..............................................................33
Figura 21 - Exemplo de armazenagem de produtos perigosos.......................................................................37
Figura 22 - Modelo de ficha de emergência............................................................................................................39
Figura 23 - Área de armazenamento líquido (produtos perigosos)...............................................................39
Figura 24 - Modelo de relatório de mercadorias perigosas...............................................................................41
Figura 25 - Kit de emergência.......................................................................................................................................43
Figura 26 - Conferência e recebimento de materiais...........................................................................................47
Figura 27 - Manuseio de materiais..............................................................................................................................48
Figura 28 - Empilhadeira com sinal sonoro.............................................................................................................49
Figura 29 - O descarregamento do veículo.............................................................................................................51
Figura 30 - Recebimento mecanizado.......................................................................................................................52
Figura 31 - Processo de recebimento automatizado...........................................................................................53
Figura 32 - Manuseio interno de embalagens........................................................................................................54
Figura 33 - Fluxograma do roteiro em uma fábrica..............................................................................................55
Figura 34 - Fluxograma do roteiro em um armazém...........................................................................................56
Figura 35 - Expedição em um armazém...................................................................................................................58
Figura 36 - O processo de recebimento....................................................................................................................61
Figura 37 - Descarga de suprimentos em doca.....................................................................................................62
Figura 38 - Conferência de materiais ........................................................................................................................63
Figura 39 - Fluxo de abrangência de um WMS.......................................................................................................66
Figura 40 - Representação virtual armazém...........................................................................................................68
Figura 41 - Warehouse management system ...........................................................................................................69
Figura 42 - Fases do recebimento de materiais......................................................................................................72
Figura 43 - Caminhão carregado entrando na empresa.....................................................................................73
Figura 44 - Fluxo de recebimento de materiais......................................................................................................74
Figura 45 - Fluxo do processo de recebimento .....................................................................................................76
Figura 46 - Processo de recebimento e armazenagem de materiais.............................................................78
Figura 47 - Esquema simplificado de um processo de cross docking na distribuição urbana...............79
Figura 48 - Esquema simplificado de um processo de cross docking.............................................................80
Figura 49 - Recebimento de materiais.......................................................................................................................82
3 Recebimento de materiais...........................................................................................................................................47
3.1 Planejamento da área de recebimento................................................................................................49
3.2 Fluxo dos materiais......................................................................................................................................50
3.2.1 Recebimento...............................................................................................................................50
3.2.2 Manuseio interno.......................................................................................................................53
3.2.3 Roteiro de uma unidade fabril..............................................................................................54
3.2.4 Roteiro de um armazém..........................................................................................................55
3.2.3 Expedição.....................................................................................................................................57
3.3 Tecnologias da informação aplicada ao recebimento....................................................................58
4 Processos de recebimento..........................................................................................................................................61
4.1 Conferência....................................................................................................................................................62
4.1.1 Conferência quantitativa.........................................................................................................62
4.1.2 Conferência qualitativa............................................................................................................63
4.1.3 Conferência contábil.................................................................................................................64
4.2 Sistema wms no processo de recebimento .......................................................................................65
4.3 Processos de recebimento de materiais..............................................................................................69
4.3.1 Aceite total do material...........................................................................................................70
4.3.2 Recusa total do material no ato do recebimento...........................................................70
4.3.3 Recusa parcial do material......................................................................................................71
4.4 Principais atividades no recebimento de suprimentos..................................................................71
4.4.1 Entrada de materiais.................................................................................................................72
4.4.2 Representação gráfica do fluxo das atividades...............................................................73
4.5 Objetivos operacionais do recebimento de suprimentos.............................................................75
4.6 Regras de recebimento de materiais.....................................................................................................76
4.7 O cross docking na logística de expedição.........................................................................................78
4.8. Procedimentos conforme a natureza do negócio...........................................................................81
Referência
Índice
Materiais diversos e
suas características
Neste capítulo, trataremos sobre a movimentação dos materiais no processo logístico. Ve-
remos as duas grandes categorias em que os materiais são movimentados, conhecendo suas
características e formas de manuseio.
Para a existência de uma devida movimentação de material dentro de uma empresa, é ne-
cessário que sejam criados corredores com espaços suficientes, objetivando que a movimen-
tação das matérias-primas, dos produtos em processamento ou dos produtos acabados não
interfira nos processos internos de fabricação ou cause algum tipo de eventualidade dentro da
fábrica. Ressalta-se que o tipo, a quantidade e a forma do espaço influenciam diretamente na
definição dos equipamentos de movimentação de material.
A movimentação de material possui duas amplas categorias:
a) movimentação de carga geral: toda mercadoria, de maneira geral embalada, mas que
pode vir sem embalagem, solta, num determinado estágio industrial e que necessita de
arrumação (estivagem) para ser transportada;
b) movimentação de carga granel: refere-se à carga homogênea não embalada, por exem-
plo, líquido ou grãos.
1 EMBALAGENS Nesse sentido, essa movimentação toma diferentes formas quando se trata
SECUNDÁRIAS:
de carga geral e carga granel. Isso porque a carga geral não utiliza embalagens
É a embalagem destinada secundárias1. Assim, sejam os granéis líquidos, sólidos, em pellets2 ou gasosos, a
a conter a embalagem estrutura de movimentação exige equipamentos e materiais auxiliares específi-
primária ou as embalagens
primárias. cos, como dutos e esteiras. Veja o Quadro 1 que traz as características das cargas,
geral e granel, seus tipos e formas de manuseio.
Equipamentos manuais e
Dutos
4 PERICULOSIDADE: automatizados;
Manuseio Esteiras
Em geral com participação
Algo perigoso, com risco Silos (armazenamento de produtos agrícolas)
humana;
de morte, perigo iminente
de acidente, possibilidade Pouca participação humana
de algo vir a ser perigoso,
exposição da vida em Quadro 1 - Fluxos de movimentação de materiais
situações de perigo Fonte: SENAI, 2012.
iminente.
Referente à fábrica,
indústria.
2.1 NATUREZA DA CARGA TRANSPORTADA
As cargas podem ser classificadas em: carga geral, carga a granel, carga neo-
granel, carga perigosa, carga frigorificada e carga heavy lift. Veremos cada uma a
seguir.
6 CONGLOMERADOS:
Amontoados, unidos,
agregação em massa.
a) Carga a granel: a carga a granel pode ser sólida, como minério de ferro (Fi-
gura 4), ou líquida, como combustíveis. Esse tipo de carga possui caracterís-
tica seca ou líquida, podendo ser embarcada e transportada sem acondicio-
namento devido, sem uma contagem de unidades (a exemplo de minérios,
trigo, petróleo, farelos e grãos, entre outros) e sem marca de identificação.
7 SUBSTÂNCIAS c) Carga perigosa: a carga perigosa é aquela que, devido a sua natureza, pode
OXIDANTES:
ocasionar dano a outras cargas, assim como variados acidentes, e também
São substâncias que danos aos meios de transporte ou, ainda, gerar riscos para as pessoas e o
roubam oxigênio, fazendo
com que outras entrem em
meio ambiente. A Organização Marítima Consultiva Internacional (IMCO)
combustão (queima). classifica as cargas perigosas, segundo as seguintes classes:
–– classe 1: explosivos;
–– classe 2: gases;
8 SUSTÂNCIAS
RADIOATIVAS: –– classe 3: líquidos inflamáveis;
CASOS E RELATOS
Carga frigorificada
A carga frigorificada tanto pode ser uma carga sólida (carne, sorvete,
queijo etc) ou uma carga líquida (produtos alimentícios, produto perigoso
etc). Ela necessita ser refrigerada ou congelada para conservar as qualida-
LOGÍSTICA DO RECEBIMENTO
20
10 CONTÊINER TIPO REEFER des essenciais do produto durante o transporte (exemplos: frutas frescas,
pescados, carnes etc.). Veja na Figura 7 um contêiner tipo reefer10, que é
É um equipamento
refrigerado utilizado para utilizado para cargas que necessitam ser resfriadas.
o carregamento de cargas
perecíveis.
11 LINEAR:
Em linha reta.
12 CONVERGÊNCIA:
13 ENVASAMENTO:
14 INDÚSTRIA
SUCROALCOOLEIRA:
2.2 MANUSEIO DE CARGAS
Setor que produz açúcar
e álcool. Compreende É importante destacar que, em um sistema produtivo, os elementos básicos
desde a parte agrícola até a
industrial. (homem, máquina e material), em algum momento, irão exercer uma relação di-
reta ou indireta. Pelo menos um desses três elementos irá se movimentar para
caracterizar um processo produtivo. Na maioria dos casos, o material é que se
movimenta. Em casos especiais, onde há um produto único e de grande porte,
como a construção de um edifício, homem e máquina é que se movimentam em
torno do material (edifício).
2 MATERIAIS DIVERSOS E SUAS CARACTERÍSTICAS
21
ENVASAMENTO
Líquido Rótulos Rotulagem Embalagem
As cargas perigosas são aquelas que reúnem produtos que, quando transpor-
tados, representam algum tipo de perigo para as pessoas, animais ou ambiente.
Esse material pode ser aceitável ou inaceitável para envio.
O transporte de produtos perigosos, em nossas estradas, possui elevado índi-
ce de ocorrências por produto transportado, obrigando as autoridades em trans-
2 MATERIAIS DIVERSOS E SUAS CARACTERÍSTICAS
23
portes a aumentar os cuidados que devem ser tomados ao transportar este tipo
de carga.
Conforme Portaria nº 204/97, através da publicação do Ministério dos Trans-
portes, temos a seguinte definição sobre produtos perigosos:
A classificação desses produtos é feita com base no tipo de risco que apresen-
tam, para o meio ambiente e os trabalhadores, de acordo com as normas específi-
cas (legislação) da atividade de manuseio e transporte desses materiais.
Quanto à legislação sobre cargas perigosas, temos a Portaria 204/1997 do Mi-
nistério dos Transportes:
17 RADIONUCLÍDEOS:
Substâncias radioativas.
Observação:
Os produtos das classes 3, 4, 5 e 8 e da subclasse 6.1 se classificam, para fins
de embalagem, segundo três grupos conforme o nível de risco que apresentam:
a) grupo de embalagem I - alto risco;
b) grupo de embalagem II - risco médio;
c) grupo de embalagem III - baixo risco.
Estas classificações trazidas foram determinadas de acordo com as recomen-
dações da Organização das Nações Unidas na sétima edição de sua revista em
1991.
A identificação do produto perigoso é feita através de duas formas: retângulos
laranjas, que ficam visíveis nos veículos, definidos como Painel de Segurança;
e losangos definidos como Rótulos de Risco, que apresentam diversas cores e
símbolos que significam a classe de risco do produto a ser identificado.
SENTIDO DA SEGREGAÇÃO
Tipo de
segregação LONGITUDINAL TRANSVERSAL VERTICAL
Tipo 3 Um espaço para contêiner Dois espaços para contêineres ou Proibido remonte
ou contêiner neutro dois contêineres neutros
Tipo X Não há nenhuma recomendação geral. Consultar a ficha correspondente em cada produto
OBSERVAÇÕES:
a) A tabela de segregação anexa, está baseada no quadro de segregação do Código Marítimo Internacional de
Mercadorais Perigosas - IMDG/CODE-IMO.
b) Um "espaço para contêineres", siginifica uma distância de pelo menos 6 metros no sentido longitudinal e pelo
menos 2,4 metros no sentido transversal do armazenamento.
c) Contêiner neutro significa cofre com carga compatível com o da mercadoria perigosa ( ex: Contêiner com carga geral -
não alimento ).
d) Não será permitido o armazenamento na área portuária de explosivos em geral ( Classe 1 ), radiativos ( Classe 7 ) e
tóxicos infectantes ( Classe 6.2 )
1.1
CLASSE 1.2 1.3 1.4 2.1 2.2 2.3 3 4.1 4.2 4.3 5.1 5.2 6.1 6.2 7 8 9
1.5
Explosivos 1.1, 1.2, 1.5 * * * 4 2 2 4 4 4 4 4 4 2 4 2 4 x
Explosivos 1.3 * * * 4 2 2 4 3 3 4 4 4 2 4 2 2 x
Explosivos 1.4 * * * 2 1 1 2 2 2 2 2 2 x 4 2 2 x
Líquidos inflamáveis 3
4 4 2 2 1 2 x x 2 1 2 2 x 3 2 x x
Venenos 6.1
2 2 x x x x x x 1 x 1 1 x 1 x x x
Materiais radiativos 7 2 2 2 2 1 1 2 2 2 2 1 2 x 3 x 2 x
Materiais corrosivos 8
4 2 2 1 x x x 1 1 1 2 2 x 3 2 x x
1 - "Longe de"
2 - "Separado de"
3 - "Separado por um compartimento completo"
4 - "Separado longitudinalmente por um compartimento completo"
x - A segregação caso haja, é indicada na ficha individual da substância
* - Não é permitida a armazenagem na área portuária
Número da ONU
Aspecto:
Riscos
Fogo:
Saúde:
Ambiente:
Em caso de acidente
Se isto ocorrer
Vazamento
Fogo
Poluição
Envolvimento de pessoas
Informações do médico
CASOS E RELATOS
Declaração:
Local e Data
Declaro que a arrumação do Contêiner/ Veículo está
Assinatura do nome do embalador
de acordo com o disposto na Introdução Geral do IMDG
code, parágrafo 12.3.7 ou 17.7.7.
Nome do navio/ Viagem no porto de carga ( Reservado para texto e outras informações)
Porto de carga
Marca e número, quando aplicável, Nº e tipo de embalagnes, nome de Peso bruto Mercadorias transportadas
identificação ou número de expedição / nome técnico correto, classe, divisão de risco, como:
registro da unidade nº ONU, grupo de embalagem / envase, ponto de fulgor ( ºC c.f ), Peso líquido Carga heterogênea
temperatura de controle e de emergência, identificação de
Carga Homogênea
mercadoria como Poluetnes Marinhos procedimentos de
emergência ( Ems / Fem ) e procedimentos de primeiros socorros Embalagans para
( MFAG ). graneis
Tipo de unidade
Contêiner: Aberto
Fechado
OBS: - Nomes comerciais, somente, não são permitidos.
- quando for o caso, as expressões: RESÍDUO QUANTIDADE LIMITADA ou VAZIO.
SEM LIMPAR, deverão constar junto aos nomes técincos dos produtos.
Informações Adicionais:
RECAPITULANDO
Prezado aluno,
Seja bem-vindo ao Curso de Qualificação Profissional em Almoxarife!
A Logística será nosso objeto de estudo e ela é, atualmente, o diferencial competitivo para
as organizações. Você descobrirá de que maneira esse diferencial se apresenta.
Nosso curso tem como competência geral programar e controlar o recebimento de ma-
teriais, mediante documentação fiscal do inventário físico, armazenar materiais, mantendo
atualizados os registros de localização no almoxarifado, agendando, recebendo, coletando e
endereçando materiais, gerando os inventários periódicos, seguindo normas técnicas de segu-
rança e meio ambiente.
Este livro, denominado Logística de Recebimento, tem como objetivo aprofundar o conhe-
cimento do aluno nas terminologias da área de Logística abordando assuntos fundamentais
do processo logístico como os tipos de cargas, armazenagem de produtos perigosos, recebi-
mento de materiais e seu processo de conferência nos níveis físico e contábil. Esse conheci-
mento proporciona ao aluno a ampliação da visão crítica sobre uma cadeia de suprimentos
Ele está dividido em quatro capítulos, tendo essa introdução como o primeiro. O capítulo 2
apresenta os diversos tipos de materiais, desde os líquidos comuns aos líquidos inflamáveis, os
gases e os sólidos. A partir do capítulo 3, aprenderemos as técnicas de recebimento de mate-
riais, diferenciando conceitos básicos do recebimento manual e do automático. Finalizaremos
com o capítulo 4, que apresenta as técnicas utilizadas na conferência física, conferência con-
tábil e o sistema Warehouse Management System (WMS). Assim, você será capaz de interpretar
procedimentos e identificar equipamentos, processos e documentos.
Durante o estudo deste livro, abordaremos tópicos que lhe permitirão desenvolver as
seguintes capacidades:
CAPACIDADES TÉCNICAS:
a) agendar o recebimento;
b) verificar as especificações do pedido;
c) verificar disponibilidade de recursos (humanos, materiais, espaço físico etc.);
LOGÍSTICA DO RECEBIMENTO
44
Anotações:
Recebimento de materiais
1 AVARIAS: Nos últimos anos, tem sido recomendada uma série de procedimentos para
auxiliar os sistemas para manuseio de materiais. Alguns desses procedimentos
Estrago, dano.
são muito importantes, tais como:
a) equipamentos de armazenagem e manuseio devidamente padronizados;
2 CONHECIMENTO DE
b) o sistema de manuseio de materiais deve ser projetado para proporcionar
TRANSPORTE: fluxo de produtos contínuo;
É um documento fiscal c) os equipamentos devem ser comprados de acordo com as necessidades de
que acompanha a carga
transportada. Contém manuseio;
informações como o
remetente, destinatário, d) os equipamentos de manuseio de materiais comprados devem ser usados o
consignatário (terceiro mais intensamente possível;
autorizado para receber
a carga) se houver
mercadoria transportada e) os equipamentos de manuseio escolhidos devem ter a menor relação possí-
e composição do valor do vel entre peso e carga útil movimentada;
frete.
f) utilização da força da gravidade deve ser aproveitada em projetos de siste-
mas de manuseio.
3 ASCENSOR: Vale destacar que, por razões práticas, utiliza-se o termo manuseio de mate-
riais unicamente para os processos por via seca (terrestre). As tecnologias para os
Aparelho que serve
para elevar ou descer processos de movimentação por vias aquáticas são denominadas manuseio de
verticalmente as pessoas e polpa.
os materiais.
4 ROLDANAS:
5 FORÇA MOTRIZ:
3.2.1 RECEBIMENTO
Configuração do arranjo
físico da instalação.
10 TRAÇÃO MECÂNICA:
Situação de um corpo
submetido à ação de uma
força mecânica que tende a
alongá-lo.
a) Tipos de roteiros
A depender do destino final, a mercadoria pode seguir diferentes roteiros ou
sequências operacionais. A padronização dos movimentos reduz consideravel-
mente o tempo gasto nas atividades, o que impacta diretamente no custo da mão
de obra. Uma economia de segundos, multiplicada por milhares de repetições,
pode significar não precisar contratar mão de obra extra em períodos de maior
demanda. Assim, veremos, a seguir, os roteiros padrões utilizados numa unidade
fabril e num armazém.
Recebimento
Depósito
insumos
Depóstios
Processo
produtos Embalagem
produtivo acabados
Expedição
Recebimento
Unitização
Depósito
Composição
de carga
Embalagem
Expedição
CASOS E RELATOS
3.2.3 EXPEDIÇÃO
11 EDI:
12 ALOCAR:
RECAPITULANDO
4 ACURÁCIA: As empresas administram seus estoques de forma a não gerarem custos para
Exatidão de uma operação. elas. Com o avanço tecnológico e o aumento da variedade e quantidade de pro-
dutos foi necessária a utilização de uma ferramenta computacional que ajudasse
os processos decisórios da organização. Nesse sentido, o sistema WMS possui vá-
rios benefícios como:
5 LOGÍSTICA REVERSA:
a) melhoria da acurácia4 dos estoques;
Área da logística que
planeja, opera e controla b) redução dos estoques;
o fluxo e as informações
logísticas correspondentes c) controle de validade dos lotes das mercadorias;
ao retorno dos materiais/
embalagens ao ciclo d) melhoria na ocupação dos espaços físicos;
produtivo, por meio dos
canais reversos. (DONATO, e) redução de tempo no inventário;
V. 2008)
f) redução no prazo de entrega;
g) facilidade de localização das mercadorias;
6 PLANO DE h) melhoria no processo de recebimento de mercadorias;
CONTINGÊNCIA:
i) melhoria na agilidade na expedição de mercadorias.
Plano de emergência
quando da parada de um
sistema.
7 INVENTÁRIO:
Essa interação, demonstrada na Figura 39, com a logística reversa5, busca agi-
lizar o fluxo de informações dentro de um armazém melhorando considerada-
mente a sua operação, otimizando seus processos. As atividades compreendem
recebimento, inspeção, endereçamento, estocagem, separação, carregamento,
emissão de documentos, trabalhando de forma integrada para atender as neces-
sidades logísticas da empresa.
4 PROCESSOS DE RECEBIMENTO
67
FIQUE Nunca deve ser atestada nota fiscal sem a simultânea con-
ALERTA ferência física do material.
Quando o pedido não estiver disponível, o setor de compras deve ser aciona-
do para obter os dados necessários, anotando na Ficha de Verificação de Mate-
riais (FVM), que se refere à verificação e recebimento de materiais e da aceitação
ou não do material. Com essas informações, o almoxarife realiza as seguintes ati-
vidades:
LOGÍSTICA DO RECEBIMENTO
70
8 NOTA DE DEVOLUÇÃO: a) verifica os dados fiscais e de faturamento da nota fiscal, bem como sua con-
formidade com o pedido;
Nota fiscal recusada, que
não se encontra de acordo b) verifica se o material que está sendo entregue corresponde ao que consta
com as especificidades da
compra. no pedido e na Nota Fiscal;
c) verifica a quantidade do material, utilizando romaneios específicos (aço e
madeira), quando necessário;
d) comunica ao engenheiro e ao mestre da obra sobre a chegada do material;
e) caso o material não seja controlado, devem-se utilizar os dados fornecidos
pelo departamento de suprimentos, constantes do pedido de compra;
f) preenche todos os campos da FVM, que deve incluir cada verificação, com os
respectivos resultados.
Em função do resultado é decidido se o lote de materiais será aceito ou não, de
acordo com as orientações apresentadas nos itens a seguir.
Caso o pedido não esteja disponível, temos a recusa total do material no ato
do recebimento. Deve-se entrar em contato com o fornecedor e obter os dados
necessários, anotando no verso da nota fiscal o motivo da devolução, adotando
as seguintes ações:
a) informar a ocorrência de problemas ao engenheiro ou ao mestre de obra e
recebe autorização para devolução;
b) carimbar o verso da nota fiscal, anotando a quantidade e descrição do ma-
terial devolvido;
c) devolver a nota fiscal ao transportador juntamente com o material recusado;
d) liberar a saída do transportador da empresa.
4 PROCESSOS DE RECEBIMENTO
71
9 CROSS DOCKING:
É um processo de
distribuição onde a
mercadoria recebida é
redirecionada sem uma
armazenagem prévia.
CASOS E RELATOS
todo o estado. Desta forma, cada filial é atendida por dois fornecedores
principais: a matriz, que aumenta o poder de barganha como uma central
de compras; e os produtores da região, fornecendo geralmente produtos
folhosos e de maior perecibilidade.
No geral, os produtos vindos da matriz, que se localiza na ceasa de Minas
Gerais, apresentam melhor qualidade que os produtos da região, uma vez
que os produtores da região não adotam práticas de qualidade e garantias
de entrega e não investem tanto em tecnologias de produção. Porém, exis-
tem alguns produtores que são mais eficientes. Cumprem com seus acor-
dos e entregam produtos de qualidade a preços mais baixos até do que os
encontrados na ceasa. Esse diferencial de preço se deve, principalmente,
ao custo reduzido do frete, dada a localização dos produtores (próximo à
empresa) e ao transporte que é feito pelo próprio produtor.
Este novo sistema de compras tem gerado benefício para a sociedade local,
pois o dinheiro circula na própria região, os produtores conseguem escoar
sua produção e os consumidores, por sua vez, se beneficiam com a compra
de produtos com preços mais baixos e mais frescos.
Fonte: VELOSO, 2009 (Adaptado).
11 THROUGHPUT TIME:
Tempo de produção.
RECAPITULANDO
Anotações:
REFERÊNCIA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7500. Identificação para o transporte
terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos. Rio de Janeiro, 2003. Emenda 1,
de 30.07.2004. ABNT NBR 7500:2004. Versão corrigida 2013.
______ . NBR 7503.Transporte terrestre de produtos perigosos: ficha de emergência e envelope:
características, dimensões e preenchimento. Rio de Janeiro, 2013.
BRASIL. Ministério dos Transportes. Decreto nº 96.044, de 18 de maio de 1988. Aprova o
Regulamento do Transporte Rodoviário dos Produtos Perigosos e dá outras Providências,( e no
art. 2º do Decreto nº 98.973, de 21 de fevereiro de 1990. Aprova o Regulamento do Transporte
Ferroviário de Produtos Perigosos, e dá outras Providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF,
22 de fevereiro de 1990. Disponível em:< http://portal.mte.gov.br/portal-mte//>. Acesso em: 12 jul.
2013.
______. Portaria nº 204/97, 20 de maio 1997. Aprova as Anexas Instruções Complementares ao
Regulamento dos Transportes Rodoviário e Ferroviário de Produtos Perigoso (Substituído pela
Resolução ANTT no. 420 de 12/02/2004). Disponível em:<http://www.cowboysdoasfalto.com.br/
servicos/legislacao_de_transito/?texto=14/>. Acesso em: 20 de maio 2013.
______. Produtos perigosos. 2006. Disponível em: <http://www.transportes.gov.br/>. Acesso em:
12 jul. 2012.
BRASIL. Ministério do Trabalho. Decreto Lei nº 5.452 de 1º de maio de 1943. Aprova as leis do
trabalho. Artigo 183, da movimentação, armazenagem e manuseio de materiais. Diário Oficial
da União. Poder executivo, Brasília, DF, 9 de ago. 1943. Seção 10, p.11937.Disponível em: <www.
planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452htm.normaregulamentadora.com. br/legislação/
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2012.
VITORIO DONATO
Vitorio Donato é graduado em Engenharia de Materiais pela Universidade Federal da Paraíba (UFPA),
especialização em Logística Integrada pela UES do Rio de Janeiro (2002) e Mestre em Gestão Inte-
grada de Organizações pela Universidade do Estado da Bahia (2005). Atualmente é Consultor III do
SENAI CIMATEC. Tem experiência nas áreas de Administração, com ênfase em Gestão de Negócios,
atuando principalmente nas seguintes áreas: inspeção de recebimento, armazenamento, preven-
ção de falha prematura em materiais estocados, qualidade, movimentação de carga, contratação
de serviços, distribuição e transporte.
Autor dos livros:
a) Logística verde: uma abordagem socioambiental. Rio de Janeiro: Ciência Moderna. 2008.
b) Manual do Almoxarife: o guia básico do profissional de logística. Rio de Janeiro: Ciência Moderna.
c) Introdução à logística: o perfil do profissional. Rio de Janeiro: Ciência Moderna. 2010.
d) Metodologia para preservação de materiais: prevenção da falha prematura. São Paulo: Editora
Érica.
e) Logística para a indústria do petróleo, gás e biocombustíveis. São Paulo: Érica. 2012.
ÍNDICE
A
Acurácia 66
Alocar 58
Ascensores 49
Avarias 47, 51, 52
C
Conglomerados 21
Conhecimento de transporte 47
Consolidação 53
Contêiner tipo reefer 24
Contingência 42
Convergência 25
Cross docking 74, 78, 79, 81
D
Doca 62
E
EDI 58
Embalagens secundárias 18
Envasamento 25, 45
F
Fabris 19
Força motriz 49
I
Indústria sucroalcooleira 25
Interino 27
Inventário 66, 67, 79
L
Layout 54
Linear 25
Logística reversa 66
M
Materiais de consumo 51
Modais 22, 23, 41
N
Nota de devolução 71
P
Paleteiras 77
Pellets 18
Perecibilidade 18
Periculosidade 18
Pirofosfóricos 38
Plano de contingência 67
Ponto de fulgor 26
Portfólio 42
Produto Interno Bruto 64
R
Radionuclídeos 32
Roldanas 49
Romaneio 63
S
Substâncias oxidantes 20, 22, 31
Substâncias radioativas 22, 32
T
Throughput time 78
Tração mecânica 55
U
Unitizadas 51, 55
SENAI – DEPARTAMENTO NACIONAL
UNIDADE DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA – UNIEP
Diana Neri
Coordenação Geral do Desenvolvimento dos Livros
Vitorio Donato
Coordenação Técnica
Marcelle Minho
Coordenação Educacional
André Costa
Coordenação de Produção
i-Comunicação
Projeto Gráfico