1- SISTEMAS OPERATIVOS II

Introdução ao Estudo de Sistemas Operativos

MSc. Eng. Francisco José Dombala

1.1- O QUE É UM SISTEMA OPERATIVO

• Um sistema operativo é um programa ou conjunto

de programas onde a sua função é coordenar os
recursos do sistema, oferecendo uma conexão
entre o computador e o utilizador.
OBJETIVOS DE UM SISTEMA OPERATIVO
• Executar programas do utilizador e tornar
mais fácil a resolução de problemas;
• Tornar mais fácil o uso da máquina;
• Utilizar o hardware do computador de uma forma
eficiente e gerir os recursos de hardware de um
computador.
SISTEMAS OPERATIVOS MAIS UTILIZADOS
NO MUNDO
• Windows;
• Linux;
• Nintendo;
• PlayStation;
• iOS;
• Android;
• Google Chrome OS;
• Windows Phone;
• Fedora
ESTIMATIVA DO USO DOS SISTEMAS
OPERATIVOS
FUNÇÕES DOS SISTEMAS OPERATIVOS

• Controlaro hardware - teclado, placa- mãe, periféricos,

microprocessador, etc…;
• Controlar os processos de armazenamento de dados em disco
e extrair dados dos discos;
• Controlar a operação das aplicações (execução e instalação);
• Organizar os discos flexíveis e os rígidos, preparando-os para
receberem dados.
A história dos sistemas operacionais.

Os sistemas operacionais têm sido historicamente amarrados

à arquitectura dos computadores nos quais iriam rodar. Por
isso, veremos como eles evoluiram nas sucessivas gerações
de computadores.
Esse mapeamento entre gerações de computadores e
gerações de sistemas operacionais é admissivelmente
imaturo, mas tem algum sentido.
O primeiro computador digital verdadeiro foi projectado pelo
matemático inglês Charles Babbage (1792-1871). Embora Babbage
tenha dispendido muito de sua vida e de sua fortuna tentando
construir sua "máquina analítica", ele jamais conseguiu pôr o seu
projecto em funcionamento porque era simplesmente um modelo
matemático e a tecnologia da época não era capaz de produzir rodas,
engrenagens, dentes e outras partes mecânicas para a alta precisão
que necessitava. Desnecessário se dizer que a máquina analítica não
teve um sistema operacional.
EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS INFORMÁTICOS
1.2- ESTRUTURA DE UM SISTEMA
OPERATIVO
• Monolítica;
• Hierárquica;
• Máquina Virtual;
• Cliente-Servidor.
Estrutura Monolítica

Estrutura utilizada pelos primeiros sistemas operativos, constituídos por

um único programa, composto por várias sub-rotinas, de tal forma que
cada uma pode chamar qualquer uma das outras. É exemplo deste tipo
de estrutura, o conhecido MS-DOS.
Características deste tipo de estrutura:
Vantagens

• Construção do programa final com base em módulos, que vão ser

unidos através de Linkers (utilitário que a partir de vários módulos
gera um único programa executável);
• Boa definição de parâmetros entre as estruturas;
• Geralmente são feitos à medida, pelo que são eficientes e rápidos na
execução e na gestão;
Desvantagens
Dificuldades associadas a uma estrutura Monolítica:

• Difícil de compreender
• Difícil de modificar
• Pouco fiável (um erro "em qualquer lado" pode provocar um crash)
• Difícil de manter (Manutibilidade);
• Não são muito flexíveis a diferentes ambientes para além dos quais
foram criados
Estrutura Hierárquica
À medida que foram aumentando as necessidades dos utilizadores e
melhoramento dos sistemas, tornou-se necessário haver uma maior
organização do software do SO. Desenvolveu-se assim um SO em que uma
parte do sistema continha subpartes, organizadas em forma de níveis, ou seja,
dividiu-se o SO em pequenos blocos bem definidos, com uma interface clara,
para permitir a ligação com outros blocos. As principais funções do sistema
encontram-se associadas a uma camada.
 Máquina Virtual
Uma máquina virtual é uma cópia via software que procura simular uma máquina
real. Uma máquina virtual (Virtual Machine – VM) pode ser definida como “uma
duplicata eficiente e isolada de uma máquina real”. A IBM define uma máquina
virtual como uma cópia isolada de um sistema físico, e esta cópia está totalmente
protegida.
Ao invés de ser uma máquina real, isto é, um computador real, feito de hardware e a
executar um sistema operacional específico, uma máquina virtual é um computador
fictício criado por um programa de simulação. A sua memória, processador e outros
recursos são virtualizados. A virtualização é a interposição do software (máquina
virtual) em várias camadas do sistema. É uma forma de dividir os recursos de um
computador em múltiplos ambientes de execução.
Cliente-Servidor
Os Sistemas Cliente-Servidor são modelos de computação que distinguem dois tipos
básicos de equipamentos computacionais: servidores e clientes, sendo interligados
entre si geralmente utilizando-se uma rede de computadores. Neste modelo,
geralmente os servidores agregam as funções mais importantes do sistema, deixando
aos clientes apenas o processamento de aplicações mais básicas.
As principais características deste tipo de sistema são:
 Elevar a camada onde são implementadas as funções normalmente efetuadas pelo
sistema operativo;
 Reduzir as funções do sistema operativo
 Tornar menor e mais fácil a manutenção de cada parte do sistema operativo
1.3-SERVIÇOS DO SISTEMA OPERACIONAL
Comodidade do usuário
Quanto à Interface do usuário
 Quase todo sistema operacional oferece uma
 Varia entre interface de linha de comando (CLI), interface gráfica (GUI) e Batch
Quanto à Execução de programas
 O sistema deve ser capaz de carregar um programa na memória e iniciar e finalizar sua
execução com ou sem sucesso (indicando caso ocorra um erro)
Quanto à Operações de E/S
 Um programa em execuç ão pode precisar realizar E/S, o que pode envolver um arquivo ou
algum dispositivo de E/S
Quanto à Manipulação do Sistema de Arquivos
 O sistema de arquivos é de particular interesse. Obviamente, programas precisam realizar
uma série de operações envolvendo arquivos e diretórios, incluindo: ler, gravar, criar, apagar,
localizar, listar informações e gerir permissões
Comodidade do usuário: Cont
Quanto à Comunicação
 Processos podem trocar informação em um mesmo computador ou através de uma rede
 A comunicação pode ser realizada através de uma memória compartilhada ou por troca de
mensagens
Quanto à Detecção de erros
 O SO precisa estar constantemente ciente sobre possíveis erros
 Podem ocorrer na CPU, no hardware de memória, nos dispositivos de E/S ou em um
programa do usuário
 Para cada tipo de erro o SO deve tomar a medida apropriada para garantir uma computação
correta e consistente
 Mecanismos de depuração podem melhorar significativamente a habilidade do usuário de
fazer uso eficiente do sistema
Operação Eficiente do Sistema
Quanto à Alocação de recursos
 Quando múltiplos usuários ou múltiplos jobs utilizam o sistema de
forma concorrente os recursos precisam ser alocados para cada um
deles
Quanto à Contabilidade
 Controlar quanto de cada tipo de recurso os usuários utilizam;
 Estatísticas;
 Monitoramento de desempenho;
 Sinalizar upgrades necessários hardware (memória, disco, etc);
• Tarifação de usuários.
Operação Eficiente do Sistema: Cont
Quanto à Protecção e Segurança
 Os donos da informação armazenada em um sistema com múltiplos
usuários ou em um computador conectado a rede podem desejar
controlar o uso da informação;
 Protecção envolve garantir que todo acesso a qualquer recurso do
sistema é controlado;
 Segurança do sistema contra intrusos requer autenticação e se
estende para proteger dispositivos de E/S externos contra acessos
inválidos.
BIBLIOGRAFIA

• http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_operativo (data da
publicação: 23 de setembro de 2014)
• http://pt.slideshare.net/Pepe_Rocker/sistemas -operativos-
operating-systems?qid=3fbf89b4-9186-44be-873c-
b71ce83e9432&v=qf1&b=&from_search=4
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Hardware (data de publicação: 3
de outubro de 2014)
Próxima aula: Capítulo 2- Processos

 Conceito de Processos
 Estados de Processos
 Operações sobre Processos
 Escalonamento de Processos
 Comunicação entre Processos: Semáforo, Monitores
 Problemas clássicos de sincronização de Processos
 Alocação de recursos e deadlocks