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INVENTARIO E CARACTERIZACAO DA DIVERSIDADE DA VEGETACAO URBANA NO CENTRO HISTORICO DE SAO LUIS - MA, BRASIL Rafaella Cristine de Souza, Ariadne Enes Rocha, Ana Paula Coelho Duarte, Laine da Silva Aguiar A arborizagao urbana @ essencial na composicao das cidades, desempenhando importante papel na manutencao destas, além de merecer destaque cada vez maior pelos seus beneficios (Aqua e Miller, 2014). As propriedades inerentes ao bem-estar do homem estéo vinculadas 20 componente vegetal que faz parte dos aglomerados urbanos, e plantar drvores nestas areas significa atender a dupla natureza humana: a biolégica e a cultural (MALAVASI e MALAVASI, 2001) Para além de fatores como conforto térmico € estético, a arborizagio urbana possui diversos beneficios para a populacéo, como na satide e bem- estar, e na interacéo com 0 meio ambiente, Esta interagéo nao deve possuir cardter secundario, afinal dependemos de recursos que as arvores nos proporcionam como agua, sombra, ar limpo e fresco. A importancia da variabilidade de espécies e genética esta inserida justamente neste contexto da arborizacéo urbana Embora fatores sentimentais, psicolégicos e estéticos também sejam mportantes, geralmente os parametros utilizados para a avaliagéo da arborizagéo urbana baseiam-se na observacéo e mensuracéo de varidveis biolégicas, e também na educagdo da populagéo, com relagao aos efeitos benéficos da arborizagao (OLIVEIRA, 1996; MALAVASI e MALAVASI, 2001), No entanto, Malavasi ¢ Malavasi (2001) citam que a percepcéo da arborizacéo urbana pela populacdo humana tem sido relegada a um plano secundario pelos administradores e técnicos responsavels. No Brasil, durante muito tempo os moldes do paisagismo urbano foram conduzidos conforme tendéncia europeia e norte-americana, com uso 85 preferencial de espécies exéticas & flora brasileira, sendo que apenas na década de 1940 apareceram os primeiros sinais de mudanga na concep¢ao dos espacos ivres das cidades (OLIVEIRA et al, 2013). Estes autores ainda citam que 0 uso de espécies nativas na arborizacao contribui para a diminuigéo do impacto da urbanizagdo sobre os processos ecolégicos, uma vez que promove a conservago da flora regional e assegura a disponibilidade dos recursos aos quais 8 fauna esta habituada, Recentemente, o municipio de Sao Luis foi caracterizado por possuir lum espaco urbano com predominancia de areas verdes compondo a paisagem de 90% das pracas e 70% dos canteiros centrais dos principais corredores, rotatérias e vias secundérias (IMPUR, 2014). Porém, a arborizagao ainda é considerada por muitos moradores da cidade como insuficiente (SOUZA et al dados nao publicados) O plano diretor do municipio de Sao Luis (Prefeitura de So Luis, 2006), em seu artigo 95, prevé que uma das aces estratégicas da Politica da Paisagem & manter e ampliar a arborizacéo do Municipio, priorizando o uso de espécies nativas, através de programa de arborizagao e produgo de mudas. Além desta legislagdo, as Leis Municipais n® 2.577/82 e n® 2.824/88 tombam arvores raras, histéricas e centendrias do municipio. Apesar disso, a desconstrugéo da paisagem urbana do municipio por conta da ocupacéo desordenada nas décadas de 70 e 80, ¢ a falta de uma legislago que caracterize a arborizacéo urbana, principalmente na drea tombada pela UNESCO (Organizacao das Nagdes Unidas para Educacéo, Ciéncia @ Cultura) em 1997 como Patriménio Cultural da Humanidade, traz a tona a arborizacéo deficiente no municipio, que reflete na auséncia de drvores em Vatios setores e vias piblicas, bem como em situagées de conflitos e ma conservago do patriménio arbéreo (MORAES et al, 2010; AGUIAR, 2016). Assim, esse estudo visa inventariar a arborizacao urbana no Centro Histérico de S4o Luis, percebendo a biodiversidade e utilidades da vegetacio amostrada, através da avaliacdo horizontal e vertical desta area, servindo de 86 base para investigacao do diagnéstico atual da rea e posterior planejamento, implantagao e manejo da arborizagao urbana, Conhecer as espécies, 0 porte e a origem dos vegetais que configuram esta regido que (jé foi) & considerada Patriménio Histérico da Humanidade, constitui um aspecto relevante no planejamento deste espaco urbano, para que se restaure o sentimento de apropriagdo destes espacos pela comunidade, melhorando 0 potencial turistico e valorizando a cultura local. Localizagio e Descrigao da Area estudo foi realizado na area tombada pela UNESCO em 1997, como Patriménio Cultural da Humanidade, localizada na regido central de So Luis ~ MA, na regido do Centro Histérico desta capital (Figura 1) Figura 7. Localizagéo do Centro Histérico na ilha de Séo Luis ~ Maranhdo. Fonte: IBGE (2001), Google Maps (2015), UEMA/NUGEO/LABGEO (2016) in Aguiar (2016) 87 Com uma area de 220 hectares, 0 Centro Histérico de So Luis, possui cerca de 2500 iméveis tombados pelo patriménio histérico estadual e 1000 pelo Instituto do Patriménio Histérico e Artistico Nacional ~ IPHAN. Procedimento metedolégico O levantamento fitossociolégico foi feito através de censo (inventario total) floristico a partir de observagdes e medig6es em cada um dos individuos com habitos arbéreos e arbustivos, incluindo palmeiras, em vias de circulagio piiblica A coleta de dados em campo foi realizada no periodo de setembro a novembro de 2015, e subdividida em campanhas, em que cada uma delas corresponde a uma area do Centro Histérico, inventariada seguindo a orientagdo de mapas gerados no Google Maps, tendo como referéncia o mapa da delimitacao territorial da area tombada pela UNESCO (Figura 2). 88 Figura 2. Delimitagdo territorial da érea tombada pela Organizagao das Nacdes Unidas para Educacao, Ciéncia e Cultura - UNESCO no Centro Histérico de Sé0 Luis - MA Fonte: IPHAN (2015), Google Earth (2015) e UEMA/NUGEO/LABGEO (2015) in AGUIAR (2016) Foram inclusos na amostragem individuos com Diémetro em nivel do solo (DNS) maior ou igual a cinco centimetros, sendo que todos os individuos amostrados tiveram suas alturas totais determinadas, 89 Os dados coletados foram tabulados no software Microsoft Office Excel 2010. Os espécimes foram classificados em familias de acordo com o Angiosperm Phylogeny Group Il (APGIII, 2009), para verificagao dos binémios, autores corretos e familias. As espécies foram classificadas quanto 8 origem (nativa ou exdtica) segundo Lorenzi (2002) ¢ por meio de consulta & Lista de Espécies da Flora do Brasil (em construcio), do Jardim Botanico do Rio de Janeiro (2014). As espécies classificadas como naturalizadas e cultivadas foram consideradas como exéticas neste trabalho. Os parametros fitossociolégicos determinados foram: densidade total, absoluta e relativa, dominancia absoluta e relativa, area basal total e por espécie, valor de importancia e valor de cobertura, ¢ indice de diversidade de Shannon Weaver (H), descritos por Mueller-Dombois e Ellenberg (1974) e Martins (1979). 0 processamento dos dados foi realizado através do programa FITOPAC 2.0 (Shepherd, 2009) do Excel 14.0 (Office, 2010) ‘As formulagdes para anilise dos pardmetros fitossociolégicos adotadas foram: a) Densidade Relativa (DR): representa a porcentagem com que um taxon *s” aparece na amostragem (n,) em relago ao total de individuos do componente amostrado (N). A razio ns/N representa a probabilidade de, amostrado um individuo aleatoriamente, ele pertenga ao taxon em questéo. DRs = 100 (n/N) b) Frequéncia Relativa (FR): relagdo em porcentagem da ocorréncia do taxon *s* pela somatéria de ocorréncias para todos os téxons do componente analisado (FAY. FRs = 100 (FAs / SFA) 9 Domindncia Relativa (DOR): a area total da seccéo do caule que todos os ndividuos de um téxon ocupam, dividido pelo total de todos os individuos amostrados e expressa em porcentagem. Representa a contribuigéo da biomassa do téxon em relacdo ao total da biomassa do componente analisado. 90 DoRs = 100 (ABs / SAB) 4) Valor de Importéncia (VI) ‘A importéncia de uma espécie dentro da comunidade pode ser expressa pelo VI, descritor composto pelos pardmetros relativos de densidade (OR), frequéncia (FR) e dominancia (DoR). Esse pardmetro permite a ordenacéo hierérquica das espécies/familias, segundo sua importancia na comunidade Viz DR + FR + DoR €) Valor de Cobertura (VC) Informa a importancia da espécie/familia em termos de distribuigso horizontal, baseando-se apenas na densidade (DR) e dominancia (DOR), VC = DR + DoR f) Indice de diversidade de Shannon (H') ‘A formula do indice de diversidade tem parametros que determinam nfo sé a quantidade de individuos por espécie, mas, principalmente, 2 quantidade de espécies, caracterizando, assim, a dimensao da biodiversidade (Figura 3). Figura 3. Formula do indice de diversidade de Shannon (H). Tipton pi = abundancia relativa de cada espécie, calculada pela proporgéo dos ndividuos de uma espécie (nJ pelo nimero total dos individuos na comunidade (ND: (n/N). S = nimero de espécies. Também chamado de riqueza. on Composicio floristica da vegetagao Na delimitagdo da drea do levantamento fitossociolégico para os individuos foram inventariados 261 individuos vivos, sendo dois nao identificados, representados por 12 familias e 36 espécies (Tabela 1), em uma area da amostragem equivalente a 220 ha ‘As espécies mais abundantes (Figura 4) foram Licania tomentosa (Benth) Fritsch com 34 individuos (13,03% do total amostrado), seguida de Ficus benjaminal. com 31 individuos (11,88% do total amostrado). Foram encontrados 30 individuos (11,45%) da espécie Roystonea oleraceae (Jacq) O.F. Cook, 21 (8,03%) da espécie Mangifera indica, 16 (6,11%) da espécie Cocos nucifera, 14 individuos (5,34%) das espécies Adenanthera pavoninal., Phoenix roebelinii O'Brien e Tabebuia impetiginosa (Mart. ex DC), seguido da espécie Terminalia catoppa L. com 11 individuos (4,21%),j& de Cassia fistula | foram encontrados sete (2,67%) individuos. Figura 4. Numero de individuos por espécies amostradas no Centro Histérico do municipio de So Luis - MA/Brasil aca fia Tabebiaimpetginosa Cocos mucifira Manes indica 92 Tabela 1 Relagdo das espécies arbéreo-arbustivas amostradas no Centro Histérico do municipio de Sao Luis - MA/Brasil, segundo familia, nome cientifico e popular, origem, habito, nimero de individuos e usos. Famili Nome Nome | on Habite Ne uso cientifico | popular | °" ind, Ten ae voc ta van a, occenae | caro | | nore | 2. | omament nds cownin Teicha meng angio | Marque mac | Manatee | Mra | sssuca | done | 21 | mana daa aceae ‘ ormamental Tita ada ‘aor comer Sehinus Autécto alimentagao da fauna, terebinthifoli | Aroeira Arvore 2 ‘6 val rei v* oat recperci de ese degrada, tr ‘ea edict almenagto ‘pecnsa sto da tana airetagio baba Patera | Mart ex “ ne humana, artesanato, Sry bodes Goer] Co Wed omar exsiea | Paineia | 16 civ. | almanac humana Toe Timea da au uieenss | vende | exctes | raincra| 5 | omamenal Arecacea | ™ Jacq, alimentagdo humana Bier Tamera | asec | 5 | oman jucara | one | Pomel alimentaséo humana Mart. is hoon Patna roe | PO | ersten | palma | 14 | omamenta ren Royston | Paneta st Exética | Paimeira | 30 Omamental cteacee_| peri 93 ~~) feme] Nome To, 7 Familia | centfico popular Ortgem ind. uso Vaca) OF Cook Veo Yanan merit | de | exétice | Paimeia | 5 Ornamental eee | yo, Moore Wahine arobusta. | PM | exsrica | Paimeira | 1 Ornamental “eque Wend Tandoor : ; Medica mada de reotopias |g | Et | pwore | 4 | valor comer vel) oman ator gon | Tabeba eae | impetiginasa Autécto Medicinal madeira ce reste | poss | ANE | wore | 1 | ler comer ute, oman Tabebuie Medicinal, madeira de ehystncho | pt | Nata ; (mart.ex | Amarelo | do Brasil | AY" |? valor comercial, ane omental Tecoma sans) | pB-de- | NSE | usta | 12 | Medicina, omamental fuss ox. | Jardin | do tran Kenth Tonbas | Bamiocpit | Gaoh | Aico | Snow | 3 | Madara de bana aor asa) | Marnt almanac humana Robyns | soou Maral Giga [Tears on tte TE] Wedicra madera de bnacese | tomeoso n° ‘aor comer (een atmertag dfn Fitch omament allmentagéo humana 94 a) Nome | Nome] o, we Famtia | cientifco | popular | O79" ind. vso (eont) | Nome | Nome | Origem | Habito uso Fan cientifico | popular Combret | Terminatio | Amendo | Exdtice | Arvore | 11 | Medicinal, omamental aceae_|_catappat_|_eira “Adenanthera | Otho de | trates | Avore |, | Medkinal omamenta povanina\. | Pombo arteranato Albizia | Acacia | Bxatca | Aware Medicinal, omamental lebbeck ) | branca 2 Benth “ibiza | Aekcia | Exotica | Arvore Medicinal, almentagio Jultrissin | de da fauna, melifera Durazzo | Constan ' tinopla Bauhinia | Pata de | Autocto | Awore Medicinal, omamental variegatat_|_vaca_| ne 5 aesalpinia | —Pau- | Nata | Arvore Wadeira de valor echioata | Brasil | do Brasil 2 | comercial, ornamental Lam melifera abacene | coesateinia | Pau | Nativa | Arvore ‘Medicinal, madeira de teiostachya | ferro | do Brasil 1 valor comercial (Benth) oramental Ducke Cassia fistula | Acécla | ExBtica | Avore ‘Medicinal madeira de L Amatela valor comercial 7 | ormamental, cerca viva, fabricagio de perfumes Cliteria | Sombret | Autecto | Avore ‘Madeira de baixo valor faichitaiana | 10 ne g_ | comercial omamental RA Howard adubo verde, fixadora Delonixregia | Famboy | Exatiea | Avore ‘Ornamental Bojer ex 6 Hook 95 a) Nome | Nome] o, we Famtia | cientifco_| popular | "9°" ind. vso Teucaena | Leueena | Exatica | Anvore ‘Almmentagio da fauna leucocephola 1. | sdubo verde, fixadora Lam dernitrogénio no solo Prosopis | Aigarob | trots | Avore Madera de valor Julitora Su) | 2 1 | comercial alimentagso De humana e da fauna Tamarindus | Taman | Exotica | Avore Medicinal, madeira de indica do 1 valor comercial comamental alimentagio humana Mahacea | Ceiba | Barigud [Autécto | Avere | 1 ‘Ornamental © | pentandro | cits ne () Gaertn, Woracea | Fiews Fias | trotiee | Avore | 31 ‘Ornamental | benjamina Syagium | Aeon | basta | Avore Medicinal omamental Jambolanum | a preta 2. | alimentagio humana Myrtacea | 120 OC ° ‘Syzygium | Jambar | Exetica | Avore ‘Medicinal madeira de molaccense | 0 valor comercial (Ly Mert & 5 omamental Lim. Pery alentagio humana Verbenae | Gmelina | Gmina | txotea | Arvore | 6 | Madeira de valor exe arborea ‘comercial, oramental Roxb, produsto de celose Nie Nie. Nie Kevore | 2 identifica | identitcada | identiic aa ada © indice de diversidade de Shannon (H') encontrado foi de 3.013 nats/individuo, Dentre as espécies que apareceram apenas uma vez no inventario (0.38% do total amostrado), encontramos Albizia lebbeck (L.) Benth, Caesalpinia leiostachya Benth, Cavanillesia arborea K. Schum, Leucaena leucocephala Lam., 96 Prosopis juliftora (Sw.) Dc, Tamarindus indica L, Tecoma stans (L) Juss. ex. Kenth, Washingtonia robusta H. Wendl A respeito do niimero de individuos por familias (Figura 5) na area inventariada do Centro Histérico, destacou-se Arecaceae apresentando 77 individuos (30% do total amostrado), seguida de Fabaceae (45 individuos), Chrysobalanaceae (34 individuos), Moraceae (31 individuos), Anacardiaceae (26 individuos), Bignoniaceae (20 individuos), Combretaceae (11 individuos), Verbenaceae (6 individuos), Myrtaceae (5 individuos). As demais familias apresentaram menos de cinco individuos: Bombacaceae (trés), ndo identificada (dois), Malvaceae (um), Figura 5. Nimero de espécies ¢ individuos por familia, amostrados no Centro Histérico de Sao Lu's ~ MA. Verbemaccas Lb 5 Nio identificada by Since 8 5 Moraceae SkseSEs 3 Malvaceae § | Fibaccoe SRRRssmr 45 Combriaceae Conysobolnacese kere 34 Bombacaceae a'5 Dienonicse MSc 29 Arecaccas Anacardacoae Rodeweme 36 Unidade AN’ de especies BN" de individuos Familia Com relagao ao numero de espécies por familia (Figura 5), a de maior nidimero foi a Fabaceae com 12 espécies (32% do total amostrado), seguida da 7 Arecaceae (8 espécies), Bignoniaceae (4 espécies), Anacardiaceae (3 espécies) € Myrtaceae (2 espécies). As demais familias esto representadas apenas por uma espécie: Verbenaceae, Bombacaceae, Chrysobalanaceae, Combretaceae, Malvaceae e Moraceae, além de uma espécie nao identificada, Com relacao aos tipos de usos (Tabela 1, Figura 6), 28 espécies (77,78% espécies amostradas) no Centro Histérico apresenta uso miltiplo, sendo que 31 espécies so indicadas para uso ornamental, seguido do uso medicinal com 19 espécies, madeira de valor comercial com 12 espécies, para alimentagao humana com 11 espécies e da fauna com 8 espécies. Os demais usos apareceram em apenas duas ou uma espécie. Figura 6. Tipos de usos das espécies encontradas no Centro Histérico do municipio de Sao Luis ~ MA Recuperago de dreas degradadas Produgao de eelulose ‘Omamental Melifera Medicinal Madeira de valor comercial Madeira de Baixo valor comercial Indistria Cosmética Indistria Automobilistica Fixagio de Nitrogenio no solo Tipos de usos Cerca vive Biodiesel Artesanato Alimentagdo Humana Alimentagio da Fauna ‘Adubo verde o to 20 30 40 [Naimero de espécies 98 Estrutura da vegetacio A respeito da estrutura da vegetacio, obtivemos as estimativas dos seguintes pardmetros da estrutura horizontal, conforme Tabela 2: Densidade (OR) © Dominancia Relativa (DoR), Valor de Importéncia (VI%) e Valor de Cobertura (VC%). A Tabela 2 é ordenada pelo Valor de Importancia Tabela 2. Parametros da estrutura horizontal, em porcentagem, da area do Centro Histérico de Sao Luis. Espéel THeania tomentosa (Benth) Frisch Ficus benjomina Roystonea oleraeae tq) OF. Cook Mangifera indica “Adenanthera pavonina L lis guineensis Jacq Terminalia catoppa L Cocos nucifera. Tabebuia impetiginosa (Mart. ex DC) Phoenix roebelind O'Brien Gmelina arborea Roxb, Detonx regia Bojer ex Hook Cassia fistula L Cltriafirehitiana RA Howard Handroanthus heptophyilus (Vell) Mattos Albizia jlibrisin Durazzo ‘ttalea speciosa Mart. ex Spreng, Veitchia meri (Bec) H.. Moore Prosopis julfora (Sw) De, Albizia lebbeck () Benth, Syzygium malaccense (L.) Mere LM. Perry Syzygium jombotanumn (Lam) OC “Anacardium occidentale |. Bornbacopsis glabra (Pasa) A Robyns Bouhinia variegata uterpe oleracea Mart DR 7308 11.88 1149 805 536 392 421 613 498 536 230 230 268 23 183 on a5 192 038 038 us on nas 115 sas 115, Dor 726 2047 940 oar 607 187 446 229 270 059 314 188 1138 os 1ar 197 134 014 14 12 042 062 040 03 0.09 004 vi 3515 33,06 23,60 20,80 142i 1256 nas 1120 1046 873 3.22 696 64 600 S78 552 527 483 460 437 434 434 433 426 402 397 ve 3235 3028 20,90 18.02 1143 979 8.68 842 7.68 596 54a 418 497 322 300 24 249 206 182 459 186 156 45 146 aa 19 99 Espacio DR wove ie identifica or 39244 Tabebuia chrysoticha (Mart. ex DC) Stand on 380 102 Coesalpnia ehinota Lam, on 378101 Tamarindus indicat 038 365089 Schinus terebirthfotvs Rad on 362 085 Caesalpinia leiostachya Benth 038 348070 Cvanilesia arborea K. Schum 038, 335087 Woshingtonia robusta H. Wend 038, 325 aa7 Leuenena leucocephola Lam, 038 32108 Tecoma stans(L.) Juss. ex. Kenth 038. 320 a42 Legenda: Legenda: DR —densidade rlativa, DOR —domindncl relatva, Vi-valor de imporncia eV Valor de cobertura Relativa por Espécies e Fami Referente s espécies encontradas, a densidade relativa (Figura 7) com maior exoresséo foram de L. tomentosa, apresentando 13,03%, seguido de F benjamina, com 11,88, seguida as espécies R. oleraceae (11.49%), M. indica (8.05%), C. nucifera (6,13%), A. pavovina e P. roebelinit ( ambas com 5,36%),T. impetiginosa (4,98%), T. catappa (4,21%), ¢ C. fistula (2,68%) 100 Figura 7. Porcentagem de densidade e dominancia relativas para as espécies amostradas no Centro Histérico de Sao Luts, MA ra 25) (iia Casita Terminataeatappa Tubes impetgnsa ee 4 Adenanthera pavonina = covar mutes Margera indica Roxtone races at cas Beamina war ta ania tomentose Seam 7.2 os © sm 8 30 % J8 para a dominancia relativa as espécies com maior expressao foram de F. benjamina, apresentando 20,47%, seguido de L tomentosa com 17,26% seguidas de M. indica (9,97%), R. oleraceae (9.40%), A. pavovina (6,07%), T. catappa (4,46%), T. impetiginosa (2,70%), C. nucifera (2,29%), C. fistula (1.38%) € P. roebelinii (0.59%) Com ‘relagéo 4 densidade e dominancia relativa das familias amostradas a que mais se destaca é a Arecaceae (Figura 8) apresentando valores de 29,5% para densidade e 21,77% de dominancia relativa. 101 Figura 8. Porcentagem de densidade e dominancia relativas para as familias de espécies amostradas no Centro Histérico de Sao Luts, MA, ‘Outas (7) Anacardiaceae Chrysobalanacese BDoR =DR Familias Moraceae Fabaceae Arecaceae Com relacdo densidade relativa, a préxima familia mais que se destaca é Fabaceae com 17,24%, seguida de Chrysobalanaceae com 13,03%, Moraceae, com 11,88%, € Anacardiaceae com 9,96%. J4 com relacdo & dominancia relativa, seguem-se Moraceae (20.47%), Chrysobalanaceae (17,26%), Fabaceae (16,07%) e Anacardiaceae (10.45%) Valor de Importancia (VI) ¢ Valor de Cobertura (VC) por Espécies e Fa Os valores de importancia e cobertura observados foram maiores para a espécie Ficus benjamina (Figura 9) com VI de 11,71 % e VC 16,17 %, 0 que indica que nenhuma da espécie esté distribuida em toda érea Seguem-se, para os valores de importancia, as espécies L. tomentosa (11.02%), R. oleraceae (7.87%), M. indica (6,94%), A. pavovina (474%), Elaeis 102 {quineenses Jacq, (4,19%), T. catappa (3,82%), C. nucifera (3,73%),T. impetiginosa (8.49%), P, roebelini (2,919), e Gmelina arborea Roxb. (2,74%). Figura 9. Valores de importancia (V1) e cobertura (VC) por espécie amostrada no Centro Histérico de Sao Luis, MA, BE ou ‘ E EE wee Bo yee re Para os valores de cobertura, seguem-se as espécies L. tomentosa (15,149), R. oleraceae (10,45%), M. indica (9,01%), A. pavovina (5,71%), E guineenses (4,89%), T. catoppa (4,34%), C. nucifera (4,21%), T. impetiginosa (3.84%), P, roebelinii (2.98%), ¢ G. arborea (2.72%). Para as familias foram constatados os maiores valores de importéncia e cobertura (Figura 10) para Arecaceae com 19,87% de VI, seguida da familia Fabaceae (13,88%), Moraceae (13,56%), Chrysobalanaceae (12,57%), Anacardiaceae (9,58%), Bignoniaceae (6,82%), Combretaceae (5,67%), Verienaceae (459%), Myrtaceae (3,76%), Bombacaceae (3,26%), familia desconhecida (3,16%) e Malvaceae (2,97%. ‘A familia com maior valor de cobertura foi Arecaceae com 25,64% de VC seguida da Fabaceae (16,65%), Moraceae (16,18%), Chrysobalanaceae 103 (15,14%), Anacardiaceae (10.21%), Bignoniaceae (606%), Combretaceae (434%), Verbenaceae (2,72%), Myrtaceae (1,48 %), Bombacaceae (0,73%), familia desconhecida (0,57%) e Malvaceae (0,29%). Figura 10, Valores de importancia (VI) e cobertura (VC) por familia amostrada no Centro Histérico de Sao Luis, MA, Ilitn Vibeies Adensidade de arvores da rea amostrada no Centro Histérico de Sdo Luis ficou dentro do referencia! recomendado pela Sociedade Brasileira de Arborizagio, que é de 100 arvores/km (Paiva, 2009), com indice de 118,63, arvores por quilémetro de calcada, 0 que & bem acima da média de varias cidades brasileiras, como Rio Branco (4,57 &rvores/km), Manaus (20 4rvores/km), Dores do Indaia (40 arvores/km), Luz (23 érvores/km) e Santa Rosa da Serra (50 4rvores/km), as trés Gltimas situadas em Minas Gerais (Paiva et al, 2010; Costa e Higuchi, 1999; Martins et al; 2014), J8 Aguas de So Pedro-SP possui densidade maior que a do presente estudo, contando com 130 arvores/km (Paiva et al 2010 apud Bortoleto, 2004) 104 E importante ressaltar que a érea amostrada no Centro Histérico apenas 0,26% da rea da cidade de Sao Luis, e que, como citado por Martins et al, (2014), a densidade de drvores nao caracteriza uma arborizacao viéria bem planejada, No estudo de Paiva et al (2010), as espécies F. benjamina e L tomentosa também foram as mais abundantes, como encontrado no presente estudo. A espécie F. benjamina também foi uma espécie que teve elevada abundancia de individuos (11%) em 10 pragas de So Jodo dos Patos (MA), como observado por Barbosa et al (2015). No presente estudo também foram encontradas poucas espécies com elevado niimero de individuos e muitas espécies com poucos individuos, e, segundo Paiva et al (2010), isso expde uma grande fragilidade ecolégica Observou-se que 3 espécies (L. tomentosa, F, benjamina e R, oleraceae) apresentaram mais que 10% do total de individuos, e uma familia apresenta exatamente 30% do niimero total de individuos, estando fora do padréo utilizado por Martins et al, (2014), que recomenda que a arborizacdo em ambientes urbanos nao deve exceder mais que 10% do total de individuos de uma mesma espécie, 20 % de um mesmo género e 30% de uma mesma familia botanica. Uma drea urbana dominada por trés espécies é preocupante, pois, segundo Milano (1987) in Martins et al (2014), a prevaléncia de uma ou poucas espécies, tomando a arborizagao uniforme, aumenta o risco de pragas & doencas, o que compromete a longevidade das espécies. No estudo de Martins et al (2014) as trés espécies mais abundantes excederam 50% da arborizacéo da rea. Apesar de isso no ocorrer no presente estudo, duas das espécies mais, abundantes sao exéticas, o que pode comprometer a biodiversidade local Conforme citado por Soares et al. (2006), as espécies com baixo Valor de Importancia (VI) s80 espécies que possuem poucos individuos, com menores diametros e que néo esto bem distribuidos no ambiente, Os mesmos autores ainda citam que espécies com VI baixo, sao aquelas cujos individuos apresentam 105 diametros pequenos, e que devem ser menos exploradas em situacdes florestais. Como 0 presente estudo foi realizado dea urbana, entende-se que ha menos espécies e individuos que em éreas naturais, porém, deve-se observar essas espécies com cuidado, especialmente as nativas, pois devem sofrer 0 menor impacto possivel Como este indice € composto por trés parémetros (densidade, frequéncia e dominancia), conforme indicacio de Soares et al. (2006), espécies com alto Vi também devem ser observadas com cuidado, devido sua maior mportancia. Vale ressaltar que, como se trata de arborizacao plantada e em érea urbana, devemos observar se essas espécies so compativeis com os demais, equipamentos urbanos e se, principalmente, se tratam de espécies nativas, que contribuem com a flora fauna local, sem apresentar o risco de pragas ¢ doengas. De acordo com Knight (1975), para qualquer tipo de vegetacio, 0 indice de Diversidade cle Shannon (H) deve variar de 3,83 a 5,85 nats/individuos. Tabela 3. Comparagao dos indicadores de diversidade da arborizacao do Centro Histérico de Sao Luis com os indicadores de trés cidades do interior de Minas Gerais, idade Ne 5 7 © Centro Historica de Sto Luis «8S 308 ores do Indais 98 2 207 luz! as 2569 Santa Rosa da Serta 16 19 2373 ¥Cidades analisadas no estudo de Martins et al (2014) Legenda: N° — nimero de individuos amostrados; S — Riqueza (N° de espécies); J'~ indice de Equitabilidade de Pielou () = H’/In(S)); H' ~ Indice de Diversidade de Shannon (nats/individuo). 4J8 segundo Maguhan (2004), 0 indice de diversidade de Shannon deve ser de aproximadamente 1.5 a aproximadamente 3,5. Levando-se em 106 consideragdo esta segunda indicaao, o valor encontrado na rea amostrada pode ser consiclerado um pouco maior que 0 intermedisrio (Tabela 3), porém menor que em areas naturais, corroborando 0 demonstrado no estudo de Martins et al (2014), que analisou diversos indicadores de diversidade da arborizagao de trés cidades da regio do Alto Séo Francisco/Minas Gerais com uma érea natural, de vegetacdo de Cerrado, cujo H'=3,540. Apesar de 0 Centro Histérico da cidade de Sao Luis possuir uma densidade significativa, apresenta baixa diversidade de espécies, necessitando de mais individuos de espécies diversificadas, pois as espécies mais utilizadas na arborizagéo do local so exéticas, ou natives néo autéctones, ou seja, nativas do Brasil, mas nao do ecossistema local © uso de plantas exdticas, especialmente por conta de “modismos pode ser prejudicial tanto paraa flora e fauna do entomno quanto para o resgate social e cultural das espécies com potencial paisagistico, ainda mais se tratando rico. de uma regido considerada Patriménio Hist Desa maneira, é importante a criagfo de um Plano Municipal de Arborizagéo que contenha politicas voltadas para arborizagéo do Centro Histérico de Séo Luis, em complemento as Leis Municipals n° 2577/82 ¢ n® 2.824/88, e que sejam adotadas mais de duas espécies para arborizagao da area, sendo estas espécies nativas, contribuindo, assim, para a diversidade vegetal e da fauna do local Os resultados dessa pesquisa poderao contribuir para o planejamento e manejo das espécies do Centro Histérico 107 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS AQUA, M.D, MULLER, N. 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