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1A ETAPA DO PROCESSO SELETIVO PPGACV

EDITAL 01/2023

ANEXO III – Modelo para Elaboração de Pré-Projeto de Pesquisa

QUEM SÃO AQUELES QUE TÊM O DIREITO DE OLHAR? – A


HERANÇA ANTROPOLÓGICA NO DOCUMENTÁRIO E A
AUTORREPRESENTAÇÃO DO INDÍGENA NO CINEMA

Linha de Pesquisa: (Selecionar uma delas)


(x) A-Imagem, Cultura e Produção Artística
( ) B-Poéticas Artísticas e Processos de Criação
( ) C- Educação, Arte e Cultura Visual

Sugestão de Orientador(a):
1ª Opção: Preenchimento Opcional
2ª Opção: Preenchimento Opcional

Setembro

2023
1

1. Introdução

1.1. Delimitação do Tema

A produção cinematográfica

1.2. Justificativa

1.3. Especificação do Vínculo com a Linha de Pesquisa

Cultura Visual implica a mediação na cegueira, o invisível, o despercebido, e o que não é


possível de ser visto. (PEGORARO apud MIRZOEFF apud DIKOVITSKAYA, 2011, p. 46)

Mitchell (2009) mostra como o estudo do campo visual é transformado pelas diversas possibilidades
de ação do espectador (o olhar, o fixar o olhar, as práticas de observação, de vigilância, de prazer
visual), as quais podem ser tão problemáticas quanto várias formas de leitura (decifração,
decodificação, interpretação etc.). Dessa forma, a experiência visual ou alfabetização visual pode não
ser completamente explicável pelo modelo de textualidade. Ele sugere, então, pensar a Cultura
Visual em termos de combinações historicamente específicas de significados e temas – as quais
seriam resultantes de “regimes escópicos”. (p. 45-46)

Para Jay, a mediação técnica e cultural da imagem é um fator decisivo para caracterizar a construção
discursiva, textual ou institucional de imagens, derrubando o que ainda possa existir de argumentos
a favor de um estatuto natural, universal ou transcendental da imagem. (p. 46)

2. Objetivos

Geral:
Compreender as diferenças nas produções de sentido mediadas pelo cinema, sobre os povos
indígenas, a partir da análise comparativa da sua autorrepresentação no filme “Mensageiras da
Amazônia” com a representação desses povos pela visão da branquitude no filme “Elas – as
mulheres Krikati”.

Específicos

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3. Procedimentos Metodológicos

Para se atingir os objetivos elencados, propõe-se uma investigação comparativa de


duas obras cinematográficas, pertencentes ao universo do documentário, e que tem como tema
principal o indígena brasileiro e seu modo de vida, de ser e estar no mundo. Foram escolhidos
dois filmes de curta-metragem, ambos disponíveis na plataforma YouTube: “Elas – as
mulheres Krikati”, filme de 2022 do diretor Carlos Eduardo Magalhães, e “Mensageiras da
Amazônia”, filme também do ano de 2022 das diretoras Aldira Akai, Beka Saw Munduruku e
Rilcelia Akai, integrantes do Coletivo Audiovisual Munduruku Daje Kapap Eypi. A escolha
dos filmes foi feita a partir da visita ao portal do 1º Festival de Cinema e Cultura Indígena –
FeCCI, realizado no ano de 2022, com site ainda em funcionamento.
Ambos os filmes foram escolhidos por terem sido realizados no mesmo ano e
possuírem duração semelhante (cerca de 19 e 17 minutos), tendo como contraponto a direção:
um filme com direção de pessoa branca outro com direção de pessoa indígena. Algumas obras
eram dirigidas simultaneamente por pessoas brancas e indígenas, e foram descartadas, uma
vez que o objetivo principal do trabalho é comparar a produção de imagens dos dois grupos
étnicos, e o que cada obra revela sobre seus realizadores.
Dessa forma, para compreender as questões levantadas propõe-se a realização de
pesquisa qualitativa e exploratória a partir do uso da metodologia de Análise Fílmica.
Qualitativa porque procura investigar a construção de sentido do objeto pesquisado a partir da
interpretação dos dados analisados. E exploratória ao se aproximar do problema, explicitando-
o. Essa metodologia de pesquisa é considerada aberta, uma vez que não prevê procedimentos
rígidos de coleta e análise de dados. Porém, os procedimentos que a configuram se repetem na
literatura, o que garante seu rigor e precisão (GIL, 2002).
A escolha do método se justifica pela sua capacidade de fazer compreender o objeto
como obra em si mesma, ao mesmo tempo em que permite investigar as escolhas que
configuram a linguagem cinematográfica, trazendo à tona as referências do(s)
autor(s)/diretor(s), e permitindo a relação dessas descobertas com outros campos do
conhecimento:
a análise fílmica tem como objetivo um exame mais profundo da obra, de suas
características poéticas e estéticas e da forma como ela se inscreve na tradição e
história cinematográfica, mantendo com estas um diálogo. Apesar do escopo mais
abrangente e aprofundado, é interessante que encontremos nestas análises aquele
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mesmo tipo de tensão entre posições objetivas e subjetivas, entre um discurso mais
sistemático e metodológico e outro, mais livre, criativo e impressionista. (FRANÇA,
2002, p. 61)

A partir dessa perspectiva, o filme é compreendido como unidade de sentido, cuja


significação se revela a partir do exercício de decomposição, em que as partes de apresentam
como variáveis que se relacionam e interagem entre si. Assim, a interação entre os elementos
constrói o significado, uma vez que o todo da obra é sempre maior a soma de suas partes.
Sua aplicação ocorre pela decomposição da obra audiovisual, visando o
aprofundamento do estudo semântico de cada um dos seus elementos escolhidos e, posterior
recomposição, revelando os sentidos decorrentes de cada escolha que configura o seu todo.
De acordo com Vanoye e Goliot-Lété (1994):
Analisar um filme não é mais vê-lo, é revê-lo e, mais ainda, examiná-lo
tecnicamente. Trata-se de uma outra atitude com relação ao objeto-filme, que, aliás,
pode trazer prazeres específicos: desmontar um filme é, de fato, estender seu registro
perceptivo e, com isso, se o filme for realmente rico, usufruí-lo melhor. (VANOYE;
GOLIOT-LÉTÉ, 1994, p. 12)

Cabe, em relação a citação cima, uma ressalva, uma vez que o exercício analítico não objetiva
chegar a um juízo de valor em relação ao filme, mas compreender o que as escolhas daqueles
que produziram a obra revelam sobre sua visão de mundo.
O exercício analítico, consiste na decomposição do filme, plano a plano, a partir do
processo de decupagem, com o objetivo de analisar alguns de seus elementos (ângulos de
câmera, figurino, cenário, diálogos, cortes e transições, efeitos especiais, etc.), escolhidos de
acordo com o objetivo da pesquisa. Cabe pontuar que o método não dá conta de escrutinar
todos os elementos de uma obra audiovisual (VANOYE e GOLIOT-LÉTÉ, 1994). Os
componentes devem ser escolhidos de acordo com uma compreensão hierárquica de
importância na pesquisa, desconsiderados aqueles que menos colaborem ao objetivo.
Marcel Martin (2003) observa como o cinema se torna uma linguagem, ao decompor,
descrever, observar e analisar os seus signos. Para o autor, o cinema é um meio de conduzir
narrativas e veicular ideias, e possui sua própria forma de escrita, em imagens. Dessa forma,
“...a realidade que se apresenta na tela não é jamais totalmente neutra, mas sempre o signo de
algo mais, num certo grau.” (MARTIN, 2003, p. 18). Posterior a decomposição fílmica,
busca-se o sentido desses elementos sob a luz da Linguagem Cinematográfica, na busca por
desvendar esse ‘algo mais’. Na obra de Martin o autor cataloga os componentes do filme de
forma separada, e analisa como cada uma das possibilidades de escolha em relação a esses

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elementos leva à construção de um sentido, a partir da comparação com obras clássicas de


cinema e diálogo com cineastas-teóricos basilares.
A fim de construir uma perspectiva transdisciplinar, compreendendo como a
representação visual se converte em discurso de seu tempo e momento histórico, deve-se
trazer as teorias da Cultura Visual para estudo das relações semânticas entre os elementos
fílmicos analisados, pelo viés da Linguagem Cinematográfica, e os fatores externos ao filme.
Dessa forma, busca-se a compreensão em relação ao que revela a produção dessas imagens
sobre os sujeitos que as produzem e, a partir da comparação desses discursos revelados,
buscar resolver o problema da pesquisa.
Pegoraro (2011) afirma que a imagem é capaz de exprimir significado a partir de um
complexo jogo de práticas pela relação entre as visualidades, aparatos, instituições, corpos e
figuralidades. Assim, a partir da análise desses fatores é possível compreender as relações
culturais e sócio-históricas discursivas inerentes à produção dessas imagens.

--------------------

De acordo com Ribeiro (2015), é preciso considerar o fator subjetivo da pesquisa


acadêmica, compreendendo que ela é resultado da perspectiva do pesquisador, sendo esta uma
condição inescapável, sobretudo no campo da pesquisa em artes.
Um dos fundamentos para esta concepção é pensarmos que o fenômeno pesquisado
é sempre “perspectival”, ou seja, o pesquisador “constrói resultados” a partir da
interpretação, o que significa transcendência”. (RIBEIRO, 2015, p. 212)

Dessa forma, é necessário adotar uma postura reflexiva a partir de e diante do processo,
buscando a construção de novas ideias, compreendendo que a produção de conhecimento é
um processo dialético e dialógico cujo fim é o próprio diálogo e não a conclusão última de
uma descoberta que resolva determinado(s) paradigma(s).
Coessens (2014) observa que a pesquisa no campo das artes envolve a materialidade
corpórea e o repertório sociocultural do pesquisador, sendo necessário assumir que não é
possível, e nem desejável uma postura de neutralidade ou imparcialidade nesse contexto. O
autor compreende, a partir da metáfora da sala de espelhos, que o pesquisador, no campo
citado, está exposto ao seu próprio repertório, que condiciona o direcionamento de seu
trabalho na relação única existente entre ele e o objeto pesquisado: “O reflexo do espelho
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torna-se a reflexividade do pesquisador, uma consciência profunda da relação única, dinâmica


e pessoal, onde ele se encontra envolvido com o exterior.” (COESSENS, 2014, p. 10).

É necessário, então, que o pesquisador seja capaz de se expressar na e a partir da


pesquisa (RIBEIRO, 2015). Portanto, parte-se do princípio de que a pesquisa proposta neste
projeto apresenta o caráter subjetivo da perspectiva do pesquisador, que se coloca como
sujeito de seu tempo, também a ser pesquisado. Ao propor uma visão crítica a partir da
visualidade enquanto forma de ser e estar no mundo, o pesquisador ocupa o lugar da
branquitude: o mesmo lugar daquele o qual busca compreender as intenções implícitas no
inconsciente que podem ser reveladas a partir de um estudo detalhado das imagens que
produz. A natureza dialética se estabelece na compreensão de que a visão de mundo expressa
por ele é, também, o mesmo lugar socio-histórico-filosófico objeto da pesquisa, estabelecendo
a partir disso uma relação dialética ao se indagar como sujeito-objeto. Ao contrário da
perspectiva antropológica, em que a pesquisa parte da observação do outro para compreendê-
lo de acordo com a observação do pesquisador, propõe-se o inverso: a autocompreensão e
análise de si a partir do discurso que se constrói sobre o outro.
Ocupar o lugar da subjetividade, porém, não isenta o trabalho investigativo da
necessidade de seguir e se utilizar da metodologia, mas cria a necessidade de se estabelecer
com ela um diálogo. Ribeiro (2015) institui o que ele chama de método-caminho no qual as
estratégias metodológicas são usadas para se estabelecer um lugar de pesquisa e,
simultaneamente, questionar este mesmo lugar, a partir de uma “estabilidade momentânea”,
em que o pesquisador deve assumir a posição de “artesão do pensamento.
Podemos descrever o método-caminho à luz da concepção complexa abordada por
Morin, Ciurana e Motta (2003, p. 99). Os autores a definem como estratégias “que
se inventa para conhecer e conhecer-se” e para a qual “não há um programa que se
possa preestabelecer totalmente o que se busca de antemão”. A possibilidade de
conhecer-se pode estar na abertura que a estratégia permite, ao nos levar a repensar
as estruturas rígidas do método na visão tradicional. Conforme complementam os
autores, “a aventura humana tampouco tem uma rota marcada, nem se encontra sob
a orientação de uma lei universal do progresso”. Lançar-se nas estruturas não
estruturantes do método-caminho é lançar-se ao desafio de conceber a pesquisa
como uma “aventura humana”. (Idem, p. 110)

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Paradoxalmente, esse movimento de ir e vir não denota instabilidade ou ausência de


consistência e de rigor científico, mas um caráter de recursividade que torna o enfoque
fenomenológico uma proposta de reflexão exaustiva e também uma vertente da epistemologia
da complexidade, de Edgar Morin e colaboradores e da metodologia da transdisciplinaridade,
de Nicolescu. Ao mesmo tempo, se introduz nos pressupostos do círculo hermenêutico, de
Heidegger (2010) e Gadamer (2009), na medida em que nos propõe um recomeçar constante,
atitude que gera indefinidamente novas compreensões.

a pesquisa deve ser um momento dedicado à


produção de conhecimentos, ao confronto e desenvolvimento de novas teorias, à inovação
metodológica. E, para tanto, deve ser baseada em um processo que exige flexibilidade e
abertura plena para mudar as próprias ideias e abstrair toda a riqueza e plasticidade do
fenômeno subjetivo.

Todos os passos nesta direção, entretanto, devem ser empreendidos, não no sentido
linear, conforme propaga o método tradicional, mas num sentido de ir-e-vir constante,
reinterpretando e compondo novas compreensões.

Ilustrando essa dinâmica à luz de Moraes, cada vez que o pesquisador recorrer à busca
dos referenciais, se depara com aspectos novos que vão implicar a sua próxima interpretação
da realidade. Esta, por sua vez, também será transformada, porque vivenciará o encontro entre
a visão de um (pesquisador) e de outro (pesquisado) que entra em um circuito de inter-
relações e retroações. É o que podemos chamar de retorno produtivo, já que decorre de uma
dinâmica realizada em um círculo que não se fecha, ou seja, uma espiral em movimento
constante. Visualizamos um movimento semelhante à metáfora do círculo hermenêutico
(MORÃO, 1990), cujo princípio orienta que “cada nova experiência é uma experiência que
nasce sobre o fundo das anteriores e a reinterpreta” (REALE; ANTISERI, 1991, p. 628). É
esta a dinâmica criativa da pesquisa. Criativa, porque mantém o círculo em constante
movimento de renovação, de reconstrução, de ressignificação, de inovação.

Finalmente, compreendemos, no que tange ao método-caminho, desenvolvido à luz de


uma fenomenologia na perspectiva complexa e transdisciplinar, que nenhum processo
interpretativo pode ser conclusivo, pois na pesquisa fenomenológica, com aporte na
complexidade e na transdisciplinaridade, não deve haver conclusão (FINI, 1997). Um dos
fundamentos para esta concepção é pensarmos que o fenômeno pesquisado é sempre
“perspectival”, ou seja, o pesquisador “constrói resultados a partir da interpretação, o
que significa transcendência”. Em outras palavras, estaremos sempre realizando uma
“reflexão sobre a própria reflexão” (FINI, 1997, p. 31), em busca da essência de um fenômeno
que se conserva aberto a novas interpretações, novas descobertas, novas compreensões,

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possibilitando o avanço nos níveis de realidade. Esta é a visão que define a abertura para
alcançarmos a expressão da criatividade, da complexidade e da transdisciplinaridade na
pesquisa acadêmica.

4. Cronograma

Meses
x
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2
1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4

Revisão do x x x x x x
projeto de
pesquisa
Fundamentaçã x x x x x x x x x
o teórica e
metodológica
Pesquisa x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
bibliográfica
Estudo e x x x x x X x x x x x x x x x
compreensão
das referências
Interpretação e x x x x X X X X X

elaboração de
resumos
Estudo de x x x x x x x
campo e coleta
de dados
Análise de x x x x x x
dados e relação
com a pesquisa
Elaboração do x x x
primeiro
rascunho
Revisão e x x
correção

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Defesa e x x
depósito

5. Referências

COESSENS, K. A arte da pesquisa em artes - traçando práxis e reflexão. ARJ – Art


Research Journal / Revista de Pesquisa em Artes, v. 1, n. 2, p. 1-20, 11. 2014.
https://periodicos.ufrn.br/artresearchjournal/article/view/5423. Acesso: em set. 2023.
FRANÇA, André Ramos. Das teorias do cinema à análise fílmica. 2002. Dissertação
(Mestrado em Comunicação e Cultura Contemporâneas) – Universidade Federal da Bahia,
Salvador.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Editora Atlas, 2002.
MARTIN, Marcel. A linguagem cinematográfica. São Paulo: Brasiliense, 2003.
PEGORARO, Éverly. Estudos Visuais: principais autores e questionamentos de um
campo emergente. Domínios da Imagem, Londrina, ano IV, n. 8, p. 41-52, maio 2011.
RIBEIRO, O. C. Criatividade na pesquisa acadêmica: método-caminho na perspectiva de
uma fenomenologia complexa e transdisciplinar. Revista da UFG. v.5, n.1, Jan./Jun., 2015,
p. 189-215, Artigo 89 Dossiê ECOTRANSD: Ecologia dos saberes e Transdisciplinaridade.
Disponível em:
http://www.researchegate.net/publication/281953924_CRIATIVIDADE_NA_PESQUISA_A
CADEMICA_NA_PERSPECTIVA_DE_UMA_FENOMENOLOGIA_COMPLEXA_E_TR
ANSDISCIPLINAR. Acesso: em set. 2023.
VANOYE, Francis; GOLIOT-LÉTÉ, Anne. Ensaio sobre a análise fílmica. Campinas, SP:
Papirus, 1994.

ORIENTAÇÕES GERAIS

O Pré-Projeto de Pesquisa deve no máximo 10(dez) páginas para


candidatos(as) ao mestrado e no máximo 20(vinte) páginas para
candidatos(as) ao doutorado, incluindo as referências, digitado em letra Times
New Roman, 12, espaçamento 1,5, com margens superior e esquerda de 3 cm e
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inferior e direita de 2 cm, em papel A4. A primeira linha dos parágrafos dever ter
um recuo de 1,25cm. Não deve conter qualquer elemento que identifique o(a)
autor(a) do mesmo.

As Citações devem seguir as normas da ABNT, NBR 10520/2002:

As citações diretas, com mais de 3 linhas, deverão ser colocadas em


parágrafo recuado de 4 cm a esquerda em fonte Times New Roman, tamanho
10, em espaço entre linhas simples e seguidas da indicação da fonte
(AUTOR, ano da obra, página).

As citações diretas com menos de 3 linhas, devem ser colocadas entre


“aspas duplas” e “incorporadas ao texto e seguidas da indicação da fonte”
(AUTOR, ano da obra, página).

Nas citações indiretas, é obrigatório a indicação do autor e ano da obra,


ficando facultativo a indicação da página. (AUTOR, ano da obra).

A primeira página do pré-projeto deverá se constituir de uma capa,


conforme a apresentada no presente documento, apenas com os dados:
identificação do Programa, título do projeto de pesquisa, linha de pesquisa e
sugestão de 2 (dois) Orientadores vinculados ao PPGACV/FAV/UFG. A capa
não deve conter qualquer elemento considerado como elemento identificador,
sendo que o descumprimento desta regra acarretará a eliminação imediata
do(a) candidato(a).

O corpo do pré-projeto deve conter as seguintes seções primárias: 1.


Introdução; 2. Objetivos; 3. Procedimentos Metodológicos; 4. Cronograma;
5. Bibliografia, segundo as orientações apresentadas a seguir.

Na introdução encontram-se a delimitação do tema de pesquisa, contendo


o problema a ser estudado e a justificativa da pesquisa, contendo as razões da
escolha do objeto (motivação pessoal, interesse e/ou relevância
social/artística/econômica/cultural etc. do estudo), bem como a Especificação do
Vínculo com a Linha de Pesquisa abordando a fundamentação teórica que
sustentará a investigação.

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Na seção 2, devem ser apresentadas as metas a serem alcançadas com o


desenvolvimento do projeto, ou seja, os objetivos a serem alcançados. Se
necessário, desdobrem-se os objetivos em geral e específicos.

Na seção 3, Procedimentos Metodológicos, deve-se dar o enquadramento


metodológico da pesquisa, bem como detalhamento de como será desenvolvida e
em que contexto. Assim, devem ser apresentados bases conceituais e possíveis
procedimentos, as situações de construção dados, os materiais a serem utilizados,
o(s) sujeito(s) e a(s) instituição(ões) pesquisados, etc.

A seção 4, Cronograma, deve ser dedicada à apresentação das fases do


trabalho de pesquisa e da duração de cada uma delas

A seção 5, Referências, deve seguir as normas da ABNT (NBR


6023/2002). Quanto à formatação, deve ser redigida com alinhamento à esquerda,
fonte Times New Roman, tamanho 12, espaçamento simples. Para a elaboração do
Pré-Projeto de Pesquisa, o ANEXO IV apresenta bibliografias recomendadas.

A elaboração de Pré-Projeto fora do padrão solicitado ou que


contenha qualquer elemento identificador causará a eliminação imediata do
candidato deste Processo Seletivo, conforme consta no edital.

2. Referências

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