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DIREITO ELEITORAL – BRUNO GASPAR

AULA 02 – 09/04/2022.

Atualização: 07.12.2022

SISTEMA ELEITORAL

▪ Os sistemas eleitorais têm papel fundamental na organização das


eleições e na conversão de votos em mandatos. Na Constituição
Federal de 1988, foram consagrados os sistemas majoritário e
proporcional.

1) Sistema Majoritário:
• Pelo sistema majoritário, consideram-se eleitos aqueles que
obtiverem o maior número de votos para o cargo em disputa. Por este
sistema são regidas as eleições para Prefeito, Governador, Senador,
Presidente da República e respectivos vices/suplentes.

1.1) Sistema majoritário simples ou de turno único: adotado nas


eleições para o Senado e Prefeito em Municípios com até 200.000
eleitores. Por este sistema, será eleito o candidato que conquistar o
maior número de votos entre os participantes do certame (ou seja,
exige-se apenas maioria relativa, ou seja, quem tem mais votos será
eleito/ganha).

É constitucional legislação federal que estabeleça novas eleições para os cargos majoritários
simples — isto é, Prefeitos de Municípios com menos de duzentos mil eleitores e Senadores
da República — em casos de vacância por causas eleitorais. Nas eleições para cargos
majoritários simples não se exige 2º turno de votação. Assim, o § 3º do art. 224 do CE deve
sim ser aplicado mesmo em casos de eleições para Prefeitos de Municípios com menos de
200 mil eleitores e para Senadores, cargos para os quais não se exige 2º turno de votação.
STF. Plenário. ADI 5619/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 7 e 8/3/2018 (Info 893)
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1.2) Sistema majoritário de dois turnos: adotado nas eleições para


Presidente, Governador e Prefeito nos Municípios com mais de 200.000
eleitores. Por esse sistema, o candidato só é considerado eleito no
primeiro turno se obtiver a maioria absoluta de votos válidos.

Ex: Município W, 1.000.000 de votos válidos. Prefeito será eleito em primeiro turno se
obtiver 500.001.

Ex2: Município Z, 999.999 de votos válidos. Metade será 499.999,5. Prefeito será
eleito em primeiro turno se obtiver 500.000.

Não obtida maioria absoluta, faz-se nova eleição (2º turno). Essa deve
ser realizada no último domingo de outubro, somente podendo
concorrer os dos candidatos mais votados. Estará eleito o que obtiver
a maioria dos votos válidos (art.77 § 3º, da CF/88).

Art. 77, §4º da CF/88: Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer
morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á,
dentre os remanescentes, o de maior votação.

*** O que seria a maioria absoluta? Seria a metade dos votos válidos,
excluindo votos em branco e votos nulos, mais um voto.

Sobre o art. 77, §3º, da CF/88, se nenhum candidato alcançar maioria


absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição até 20 dias, após
a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais
votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos
votos válidos.

Sobre o art. 77, §4º da CF/88, então, chegou o segundo turno, ocorreu
morte, desistência ou impedimento legal de candidato, vai ser
convocado o terceiro colocado das eleições de primeiro turno, para que
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participe das eleições de segundo turno. O sistema majoritário é isso,


não tem mistério, as coisas são simples.

No que tange o cargo de Senador, que apesar de ser cargo do Poder


Legislativo, as eleições são regidas pelo sistema majoritário. Isso cai em
prova como pegadinha.

Art. 4º Poderá participar das eleições o


partido que, até seis meses antes do pleito,
tenha registrado seu estatuto no Tribunal
Superior Eleitoral, conforme o disposto em
lei, e tenha, até a data da convenção, órgão
de direção constituído na circunscrição, de
acordo com o respectivo estatuto (Redação
dada pela Lei nº 13.488, de 2017)

Foram publicadas no dia 06/10/2017, as Leis nº 13.487/2017 e


13.488/2017, que alteraram:
• a Lei nº 9.504/97 (Lei das Eleições);
• a Lei nº 9.096/95 (Lei dos Partidos Políticos); e • a Lei nº 4.737/65
(Código Eleitoral).
Trata-se de mais uma minirreforma do ordenamento político-eleitoral.

A partir da agora, vamos estudar o sistema proporcional.

Sistema Proporcional: adotado nas eleições para Vereador, Deputados


Estaduais, Distritais e Federais, conforme dispõe os art. 27 § 1°, 29, IV,
32 § 3º e 45, todos da CFRB.

▪ Finalidade: distribuir entre as múltiplas entidades políticas as vagas


existentes nas casas legislativas, tornando equânime a disputa pelo
poder e, principalmente, ensejando a representação de grupos
minoritários. (J. J. Gomes)
▪ Pelo sistema proporcional, serão considerados eleitos aqueles que
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forem os mais votados de cada Partido ou Coligação, dentro da cota


obtida pelo Partido ou Coligação na eleição. OBS.: Não pode existir
coligação dentro do sistema proporcional.
▪ Para que um candidato seja eleito, imprescindível que seu partido
obtenha um número mínimo de votos. Esse número mínimo é
denominado quociente eleitoral.

Art. 106 do Código Eleitoral: Determina-


se o quociente eleitoral dividindo-se o
número de votos válidos (excluídos
brancos e nulos) apurados de toda eleição
pelo de lugares a preencher em cada
circunscrição eleitoral, desprezada a
fração se igual ou inferior a meio,
equivalente a um, se superior.

*** Se aparece na prova, pelo sistema proporcional, são regidas


todas as eleições para cargos do Poder Legislativo? Falso. Porque
Senador é cargo do Poder Legislativo e é eleito pelo sistema majoritário.

O quociente eleitoral é o número mínimo de votos que cada partido ou


coligação tem que obter nas eleições daquela circunscrição, para que
tenha algum candidato eleito.

*** Como se calcula o quociente eleitoral? Por meio do art. 106 do


Código Eleitoral. Exemplo: Município W tem 20 mil votos válidos. A
Câmara Municipal tem 10 vagas. Quociente eleitoral: 2.000

O número de lugares de cada partido/coligação será proporcional ao


quociente eleitoral obtido:

▪ Obtém-se o quociente partidário dividindo-se pelo quociente eleitoral


o número de votos válidos dados sobre a mesma legenda ou coligação de
legendas, desprezada a fração (art. 107 do CE). Número de votos
válidos da legenda /quociente eleitoral = quociente partidário.
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▪ Partido K, que obteve 6.000 votos válidos, ocupará 3 (três) cadeiras, pois
é o resultado da divisão de 6.000 (votos válidos) por 2.000 (quociente
eleitoral).

O quociente eleitoral é o mínimo que o partido tem que atingir para


se ter um representante, nessa casa legislativa.

A partir do quociente eleitoral, que é o número mínimo que cada partido


tem que ter de votos, a gente vai obter o quociente partidário, que é a
cota que cada partido vai ter dentro daquela eleição. O quociente
partidário é obtido a partir do quociente eleitoral, conforme o art. 107
do Código Eleitoral.

Agora a gente vai pegar o número de votos do partido, e vai dividir pelo
quociente eleitoral, e aí a gente vai ter o número de lugares a preencher
na Câmara Legislativa.

Número de votos válidos: 50.000

Nº de lugares a preencher na casa legislativa: 09

Quociente eleitoral: 50.000 / 9 = 5.556

Partido X obteve 19.000 votos: 19.000/5.556 = 3,419 = 3 (quociente

partidário)

Coligação Y obteve 15.000 votos: 15.000/5.556 = 2,699 = 2 (quociente

partidário)

Coligação W obteve 12.000 votos: 12.000/5.556 = 2,159 = 2 (quociente

partidário)

Partido Z obteve 4.000 votos: 4.000/5.556 = 0,719 = 0 (quociente partidário)


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Para o partido ter representante na Casa Legislativa, ele vai ter atingir
5.556 votos, no mínimo. O partido Z teve 4.000 votos, ou seja, menos que
o quociente eleitoral, então a princípio ele não terá representantes na
Casa Legislativa.

Outra coisa, por exemplo, o quociente partidário do Partido X é 3,419,


despreza-se a fração, então o quociente eleitoral é 3, ou seja, o Partido
X, vai ter 3 vagas, nessa Casa Legislativa. Esse é o cálculo básico, mas
o Professor chama nossa atenção para algumas coisas a mais, a partir
desse cálculo básico aqui.

ATENÇÃO: nos termos do art. 108 do Código Eleitoral, os lugares


conquistados pelos partidos X, Y e W somente poderão ser preenchidos
por candidatos que obtiverem votação nominal superior a 10% do
quociente eleitoral. Os lugares não preenchidos em razão da exigência
de votação nominal mínima serão distribuídos de acordo com as regras
do art. 109.
Art. 109. Os lugares não preenchidos
com a aplicação dos quocientes
partidários e em razão da exigência de
votação nominal mínima a que se refere o
art. 108 serão distribuídos de acordo com
as seguintes regras: (Redação
dada pela Lei nº 13.165, de 2015)
I - dividir-se-á o número de votos válidos
atribuídos a cada partido pelo número de
lugares por ele obtido mais 1 (um),
cabendo ao partido que apresentar a
maior média um dos lugares a preencher,
desde que tenha candidato que atenda à
exigência de votação nominal
mínima; (Redação dada pela Lei
nº14.211, de 2021)
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Primeira coisa, o art. 108 do Código Eleitoral, que fala o seguinte,


estarão eleitos, entre os candidatos registrados por um partido que
tenham obtido votos em número igual ou superior a 10% (dez por cento)
do quociente eleitoral, tantos quantos o respectivo quociente partidário
indicar, na ordem da votação nominal que cada um tenha recebido.

Essa regra do art. 108 do Código Eleitoral, fala o seguinte, os


candidatos que foram eleitos só vão se considerados eleitos, se eles
tiverem uma cota mínima, um percentual mínimo. Qual é o percentual
mínimo? Candidatos que tiverem uma votação nominal acima de 10%
do quociente eleitoral.
Vale ressaltar que esse limite de 10% foi inserido pela Lei nº
13.165/2015, julgada constitucional pelo STF (ADI 5920/DF, Rel. Min.
Luiz Fux, julgado em 4/3/2020).

Além de terem passado por esses cálculos, eles terão que


passar pelo requisito da votação superior a 10% do quociente eleitoral,
cada um desses candidatos, que a gente já viu que concorreram nesta
Casa Legislativa.

Os lugares não preenchidos em razão da exigência de


votação nominal, vão ser distribuídos, de acordo com as regras do art.
109 do Código Eleitoral, que a gente vai estudar daqui a pouco.

Reparem que no nosso cálculo aqui, tinha-se 9 vagas nessa


Casa Legislativa, porém a gente só preencheu 7 vagas. Como a gente vai
preencher as restantes? Através do sistema de médias, previsto no art.
109 do Código Eleitoral. Em relação a esse art. 109, I, ele sofreu uma
modificação, a partir da Lei nº 14.211/2021.
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▪ Observe-se que há nove lugares a serem preenchidos, mas somente sete o


foram. Há, portanto, 2 vagas que não puderam ser distribuídas pelo critério do
quociente partidário.

▪ Na ADI 5420 MC/DF, o Min. Dias Toffoli concedeu medida cautelar para
suspender a eficácia da “nova” redação do art. 109 do CE dada pela Lei
13.165/15, determinando a aplicação do cálculo vigente antes da edição da
referida lei. Tal dispositivo trata das chamadas sobras eleitorais e traz o chamado
sistema de médias.

Partido X: 19.000/3 + 1 = 4.750

Coligação Y: 15.000/2+ 1 = 5.000 (maior média)

Coligação W: 12.000/2+1= 4.000

Partido Z: 4.000/0 +1 = 4.000 (Art. 109, §2º do CE: Poderão concorrer à


distribuição dos lugares todos os partidos participaram do pleito, desde que
tenham obtido pelo menos 80% (oitenta por cento) do quociente eleitoral, e os
candidatos que tenham obtido votos em número igual ou superior a 20% (vinte
por cento) desse quociente. (Redação dada pela Lei nº14.211, de 2021))

A primeira vaga será da Coligação Y, desde que tenha candidato


que atenda à exigência de votação nominal mínima (maior média
+ votação nominal mínima. A operação acima será repetida até o
preenchimento de todas as vagas.

Dentre os quatro partidos, qual teve a maior média? Foi


a coligação Y, que teve 5.000, que foi a maior média. Dos 7
representantes da Casa Legislativa, o 8º será da coligação Y, porque ela
obteve a maior média. Como a gente vai preencher a 9ª vaga, vai fazer
esse cálculo novamente. Esse é chamado sistema de média.

Art. 109, inciso III - quando não houver mais partidos com candidatos
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que atendam às duas exigências do inciso I deste caput, as cadeiras


serão distribuídas aos partidos que apresentarem as maiores
médias. (Redação dada pela Lei nº14.211, de 2021)

▪ No caso de empate nas médias de dois ou mais partidos, a vaga será atribuída àquele com
maior votação. Ocorrendo empate na média e no número de votos dados aos partidos
políticos, prevalece, para o desempate, o número de votos nominais recebidos pelo
candidato que disputa a vaga.

▪ O art. 109 § 1º do Código Eleitoral agasalhou o princípio de lista aberta para preenchimento
das vagas obtidas pelas agremiações. Assim, cabe aos próprios eleitores (e não aos
partidos) formar a ordem nominal a ser observada na indicação dos eleitos, de sorte que
os candidatos mais votados é que ocuparão as cadeiras destinadas ao partido.

▪ Suplência: Suplente é o candidato mais votado entre os não eleitos (art. 112 do CE). A
função do suplente é assumir o mandato do titular em caso de vacância do cargo ou
impedimento.

*** De acordo com o art. 109, §1º, o preenchimento dos lugares com
que cada partido for contemplado far-se-á segundo a ordem de
votação recebida por seus candidatos, o que significa isso? Que
cabe aos próprios eleitores e não ao partido político, preencher as vagas
dos partidos que obtiveram aquela determinada cota, porque o art. 109,
§1º é claro.

Se fosse por meio de lista fechada, essa escolha caberia ao partido


político, como é em outros países, e não aos eleitores, mas aqui no
Brasil, é segundo a ordem de votação.

Temos dois sistemas na nossa Constituição, o sistema majoritário


(sistema de turno único ou sistema simples e o sistema de dois turnos)
e o sistema proporcional, que vale para as eleições de deputado federal,
deputado estadual, deputado distrital e vereadores.
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Sobre o sistema distrital misto, que não é utilizado pela nossa


Constituição, mas é adotado em países como o México e Alemanha. Por
enquanto, não tem o sistema distrital aqui no Brasil. Como funciona
esse sistema distrital.

CÓDIGO ELEITORAL
Todos os partidos políticos que disputaram as eleições podem ser beneficiados
com a sobra eleitoral de que trata o art. 109 do CE?
Antes da Lei nº 13.488/2017: Depois da Lei nº Depois da Lei nº 14.211/2021:
NÃO 13.488/2017: SIM NÃO
Art. 109 (...) Art. 109 (...) Art. 109 (...)
§ 2º Somente poderão § 2º Poderão concorrer à § 2º Poderão concorrer à distribuição
concorrer à distribuição dos distribuição dos lugares dos lugares todos os partidos que
lugares os partidos ou as todos os partidos e participaram do pleito, desde que
coligações que tiverem coligações que participaram tenham obtido pelo menos 80%
obtido quociente eleitoral. do pleito. (oitenta por cento) do quociente
eleitoral, e os candidatos que tenham
obtido votos em número igual ou
superior a 20% (vinte por cento) desse
quociente.

O Sistema proporcional brasileiro adota o Sistema de Listas Abertas.


Segundo esse Sistema, consideram-se eleitos os candidatos dentro do
partido que receberam o maior número de vagas. Atingido o número de
vagas a que o partido tem direito, inicia-se a formação do rol de suplentes.
Se um partido obteve 4 vagas, o 5º candidato mais votado é o primeiro
suplente.

Se nenhum partido obteve o quociente eleitoral, serão considerados


eleitos os candidatos mais votados independente dos votos obtidos por
partidos.
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SISTEMA DISTRITAL

Sistema distrital: O sistema distrital (single-member plurality, first past the post – FPTP, single-
member districts) apresenta natureza majoritária. À vista das eleições legislativas, tem-se que
nele a circunscrição eleitoral (União, Estado, Distrito Federal ou Município) é repartida em
distritos. O número de distritos equivale ao número de cadeiras a serem ocupadas na respectiva
Casa Legislativa. Cada partido pode apresentar um só candidato por distrito. No dia do pleito,
aos eleitores é apresentada uma lista de votação restrita ao distrito a que pertencerem. A
eleição segue a lógica majoritária, considerando-se vitorioso o candidato que obtiver o maior
número de votos no distrito. A maioria poderá ser simples ou absoluta. O sistema de maioria
simples é adotado nos EUA. No Brasil, as eleições legislativas foram regidas pelo sistema distrital
durante quase todo o Império e a República Velha.

SISTEMA DISTRITAL MISTO

Combina elementos dos sistemas majoritário e proporcional, adotado


em países como México e Alemanha.

Circunscrição eleitoral (União, Estado ou Município) é dividia em


distritos e, no dia do pleito, duas listas de votação são entregues aos
eleitores: (a) uma majoritária, restrita ao distrito, com voto
nominativo. Considera-se eleito o mais votado em cada distrito, e (b)
outra proporcional, em que os eleitores votam na legenda e abrange
toda a circunscrição.

A composição da casa legislativa decorre da soma dos candidatos


eleitos nas duas listas de votação, distrital e partidária, sendo que,
nesta última, dependerá se a lista é aberta (onde cabe aos eleitores
formar a ordem nominal) ou fechada (onde o partido define quem
entre seus filiados ocupará a vaga por ele conquistada).

Sistema que reduz o espaço de disputa entre os concorrentes,


tornando a campanha mais barata e colocando o eleitor mais próximo
de seus representantes.
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A circunscrição pode ser um Estado ou município, de acordo com o


interesse da disputa.

É um sistema com a possibilidade de menor influência do poder


econômico das eleições, por isso que muita gente defende esse
sistema distrital misto.

Essa é uma ideia do sistema distrital misto, porque podem ocorrer


ajustes nesse sistema distrital misto.

Lembrando que a nossa constituição não consagrou esse sistema,


aqui, de acordo com a CF/1988, nós temos o sistema proporcional
para os cargos de deputado federal, deputado estadual, deputado
distrital e vereadores.

No sistema majoritário, concorre-se os cargos de prefeito, governador,


presidente da república, senador e seus respectivos suplentes e vices.

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