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#Pública

Rede de Parceiros
Manual do Produto

BB Consórcios S/A
10/4/2023
#Pública

1. ASPECTOS GERAIS.................................................................................2
2. CONCEITOS E FUNDAMENTOS.............................................................3
3. ATENDIMENTO AO CONSORCIADO.....................................................8
4. CONTRATAÇÃO.....................................................................................8
5. SEGUROS..............................................................................................14
6. SUSPENSÃO/EXCLUSÃO.....................................................................14
7. ASSEMBLEIAS.......................................................................................15
8. BLOQUEIO/DESBL. DE CONTEMPLAÇÃO NA ASSEMBLEIA..............16
9. LANCE...................................................................................................16
10. CONTEMPLAÇÃO................................................................................17
11. GARANTIA COMPLEMENTAR..............................................................22
12. CARTA DE CRÉDITO.............................................................................24
13. CANCELAMENTO DA CONTEMPLAÇÃO.............................................25
14. REATIVAÇÃO DE COTAS.....................................................................25
15. PAGAMENTO DE PARCELAS...............................................................25
16. QUITAÇÃO DA COTA...........................................................................27
17. ALTERAÇÃO DE AGÊNCIA E CONTA CORRENTE PARA
CORRENTISTAS...................................................................................28
18. ALTERAÇÃO DA FORMA DE PAGAMENTO DAS PARCELAS.............29
19. ALTERAÇÃO DE ENDEREÇO...............................................................29
20. CESSÃO DE DIREITOS.........................................................................29
21. TROCA DO BEM OU SERVIÇO DE REFERÊNCIA................................31
22. COBRANÇA DE OPERAÇÕES EM ATRASO........................................33
23. ENCERRAMENTO DO GRUPO............................................................34
24. DEVOLUÇÃO DE CRÉDITO.................................................................36
25. PAGAMENTO ANTECIPADO-TRIMESTRAL/SEMESTRAL/ANUAL...37

BB CONSÓRCIOS DE BENS MÓVEIS


26.CARACTERÍSTICAS...............................................................................37
27.AQUISIÇÃO DE BENS............................................................................39
28. PAGAMENTO DA CARTA DE CRÉDITO.....................................47
29.PAGAMENTO AO FORNECEDOR.........................................................53
30. AQUISIÇÃO DE ELETROELETRÔNICOS, OUTROS BENS MÓVEIS
E BENS DE ECON VERDE - MAIS DE UMA CARTA DE CRÉDITO.........58
31. PENDÊNCIAS NO PAGAMENTO AO FORNECEDOR.............................59
32. PAGAMENTO DO BEM COM RECURSOS PRÓPRIOS DO
CONSORCIADO......................................................................................59
33. CRÉDITO REMANESCENTE.........................................................60
34. QUITAÇÃO DE FIANCIAMENTO DE TITULARIDADE DO
CONSORCIADO......................................................................................60
35.BAIXA DE GRAVAME.............................................................................62
36. SUBSTITUIÇÃO DE GARANTIA....................................................62
37. TROCA DE UF..............................................................................63
38. CONSORCIO AGRO – REBANHO PECUÁRIO..............................64

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39. CONSÓRCIO AGRO – MATERIAL GENÉTICO............................65


40. FISCALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES...............................................67

BB CONSÓRCIO DE IMÓVEIS

41. ASPECTOS GERAIS DAS COTAS DE IMÓVEL.......................................68


42. COTA CONTEMPLADA COM FGTS – UTILIZAÇÃO
FACULTATIVA.......................................................................................70
43. ATUALIZAÇÃO DA CARTA DE CRÉDITO....................................71
44. INTREGRALIZAÇÃO DA DIFERENÇA RECOLHIDA A MENOR.....71
45. TARIFAS.......................................................................................73
46. SEGUROS.....................................................................................74
47. UTILIZAÇÃO DE FGTS – AQUISIÇÃO, AMORTIZAÇÃO,
LIQUIDAÇÃO..........................................................................................77
48. ANÁLISE DE CRÉDITO.................................................................83
49. TIPOS DE BENS ADMITIDOS.......................................................85
50. VEDAÇÕES..................................................................................89
51. AVALIAÇÃO DO IMÓVEL......................................................................91
52.UTILIZAÇÃO DA CARTA PARA AQUISIÇÃO DE IMÓVEL – VÁRIAS
CARTAS...................................................................................................91
53.UTILIZAÇÃO DA CARTA PARA AQUISIÇÃO DE IMÓVEL - QUITAÇÃO DE
FINANCIAMENTO....................................................................................
54. UTILIZAÇÃO DA CARTA PARA AQUISIÇÃO DE IMÓVEL COM
INTERVENIENTE QUITANTE..................................................................93
55. CONSTRUÇÃO E REFORMA COM RECURSOS DA CARTA DE CRÉD....94
56.AQUISIÇÃO DE IMÓVEL COM RECURSOS PRÓPRIOS –
RESSARCIMENTO..................................................................................101
57.DOCUMENTAÇÃO................................................................................102
58. INSTRUMENTO PROCURATÓRIO..............................................109
59.VENDEDOR OU COMPRADOR ESTRANGEIRO.....................................110
60. ESPÓLIO COMO VENDEDOR......................................................111
61. VENDEDOR INCAPAZ............................................................................112
62.DISPENSA DE DOCUMENTOS...............................................................112
63. GARANTIA COMPLEMENTAR (FIANÇA)....................................113
64. LIBERAÇÃO DO CRÉDITO (PAGAMENTO DA CARTA)..............114
65.CRÉDITO REMANESCENTE DE COTAS DE IMÓVEL..............................115
66. AMORTIZAÇÃO OU LIQUIDAÇÃO ANTECIPADA DE COTA DE
IMÓVEL.................................................................................................116
67. SUBSTITUIÇÃO DE GARANTIA DO BEM IMÓVEL......................116
68. CESSÃO DE DIREITO DE COTAS DE IMÓVEL.............................116
69. CONDUÇÃO DA OPERAÇÃO......................................................116
70. LIQUIDAÇÃO POR TÉRMINO DO PRAZO CONTRATUAL..........117
71. COBRANÇA CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO................................................117
72.LEILÕES.................................................................................................118

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1.CONCEITOS E FUNDAMENTOS

Consórcio
É a reunião de pessoas naturais e jurídicas em grupo, com prazo
de duração e número de cotas previamente determinados,
promovida por administradora de consórcio, com a finalidade de
propiciar a seus integrantes, de forma isonômica, a aquisição de
bens ou serviços, por meio de autofinanciamento.

É vedada a utilização do consórcio em qualquer situação que


contribua com o desvirtuamento da finalidade do produto,
como aquisição de bens para estoque, levantamento de
recursos e capital de giro, lavagem de dinheiro ou outras
transações relacionadas no inciso VIII da Carta Circular Bacen
Nº 4.001.

Consorciado
É uma pessoa física ou jurídica integrante de um grupo de
consórcio, que assume a obrigação de contribuir para o
cumprimento integral dos objetivos do grupo.

Administradora de Consórcio
- É a pessoa jurídica prestadora de serviços, cujo objeto social
principal é a administração de grupos de consórcio;
- É a gestora dos negócios e mandatária dos interesses e direitos
dos grupos de consórcio.

Contrato de Participação em Grupo de Consórcio, por Adesão


É o instrumento plurilateral que cria vínculos obrigacionais entre
os consorciados (participantes do grupo) e destes com a
administradora, para proporcionar a todos iguais condições para
a aquisição de bens ou serviços.

Proposta de Adesão a Grupo de Consórcio


É instrumento pelo qual o interessado formaliza seu pedido de
participação no grupo de consórcio, que se converterá em
contrato.

Cota
É a fração, identificada numericamente, que corresponde à
participação de cada consorciado no grupo de consórcio.

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Grupo de Consórcio
É uma sociedade de fato, constituída na data da realização da
primeira Assembleia Geral Ordinária (AGO) por consorciados
reunidos por uma administradora, para fins previamente
estabelecidos em contrato.

Pode conter créditos com valores diferenciados, desde que o


crédito de menor valor não seja inferior a 50% do crédito de
maior valor do grupo.

O limite de participação de cada consorciado em um único grupo


é de 8% das cotas ativas do grupo.

Pode ser constituído somente quando houver adesões em


número e condições suficientes para assegurar viabilidade
econômico-financeira do grupo, a qual segue os seguintes
critérios:
- Existência de recursos suficientes para a realização do
número de contemplações por sorteio previsto em contrato,
considerado o crédito de maior valor no grupo, na data da
primeira assembleia geral ordinária;
- Verificação da capacidade de pagamento dos participantes
do grupo, relativamente às obrigações financeiras assumidas
perante o grupo e a administradora.

Prazo para formação do grupo: 90 dias, contados a partir da data


de comercialização da primeira cota. Vencido esse prazo e não
realizada a primeira assembleia do grupo, este não pode ser
constituído e os valores pagos pelos consorciados são
devolvidos.

Grupo em formação: é o grupo que se encontra no prazo de 90


dias para sua constituição, antes da realização da primeira
assembleia.

Grupo em andamento: é o grupo já constituído, com a primeira


assembleia já realizada.

O grupo de consórcio é representado pela Administradora, na


defesa dos direitos e interesses coletivamente considerados e
para a execução do contrato de participação em grupo de
consórcio.

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#Pública

O interesse do grupo de consórcio prevalece sobre o interesse


individual do consorciado.

O grupo de consórcio é autônomo em relação aos demais e


possui patrimônio próprio, que não se confunde com o de outro
grupo, nem com o da própria Administradora.

Assembleias
Podem ser:
- Assembleia Geral Ordinária - AGO - realizada conforme a
periodicidade previamente estabelecida em contrato;
- Assembleia Geral Extraordinária - AGE - convocada para
resolução de questões eventuais que podem surgir ao longo
da duração do grupo de consórcio.

Assembleia Geral Ordinária: nessa assembleia ocorrem as


contemplações, ou seja, as atribuições de crédito aos
consorciados contemplados de acordo com a data de formação
dos grupos, da seguinte forma:
- Cotas Ativas - é atribuído o crédito para a aquisição do
bem ou serviço referenciado na proposta;
- Cotas Suspensas - o consorciado adquire o direito de
receber antecipadamente os valores que seriam
devolvidos no encerramento do grupo: a importância
paga ao Fundo Comum, deduzida multa de 10%. Os
valores pagos a título de Taxa de Administração e de
Fundo de Reserva não são devolvidos, conforme
estipulado no Contrato.

Contemplação
Ocorre por:
- Sorteio: todos os consorciados concorrem em pé de
igualdade;
- Lance: a maior oferta de lance, efetuada em percentual do
preço do bem, é a vencedora.

As regras de contemplação por sorteio e por lance estão


definidas em Contrato.

Nos grupos sem lance, como o próprio nome diz, não existe a
opção de oferta e contemplação por lance.

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Prestações ou Parcelas
São as contribuições realizadas pelos consorciados ao grupo de
consórcio.
São compostas de valores destinados a(o):
- Fundo comum;
- Fundo de reserva;
- Taxa de administração;
- Prêmios de seguro (se contratados).

Fundo Comum
Compõe os valores que irão constituir as cartas de crédito dos
grupos:
- É devido aos consorciados:
- Ativos e contemplados para a aquisição do bem ou
serviço referenciado na proposta;
- Suspensos e contemplados para restituição da
importância que lhes é cabível.

É constituído pelo montante de recursos das prestações pagas


pelos consorciados para esse fim, de 50% das multas e juros
moratórios de prestações pagas em atraso e dos rendimentos
provenientes da aplicação financeira desses recursos.

É expresso em percentual do preço do bem ou serviço de


referência.

Fundo de Reserva
Fundo de Reserva é o valor cobrado mensalmente e reservado
para subsidiar as despesas do grupo com:
- Pagamento do prêmio do Seguro Quebra de Garantia
(SQG) para cobertura de inadimplência de prestações de
consorciados contemplados;
- Despesas bancárias de responsabilidade do grupo;
- Custos de adoção de medidas judiciais ou extrajudiciais com
vistas ao recebimento do crédito do grupo;
- Cobertura de eventual insuficiência de recursos do fundo
comum;
- Contemplações, por sorteio, desde que não comprometida
a utilização do fundo de reserva para as finalidades
previstas.

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#Pública

O valor cobrado é um percentual do preço do bem ou serviço de


referência.

No encerramento do grupo, é realizada a prestação de contas do


grupo, quando são avaliados se os valores arrecadados de fundo
de reserva foram suficientes para cobrir todas as despesas.

Após a contabilização de todas as despesas do grupo e havendo


valores remanescentes do Fundo de Reserva, será devolvido
para cada consorciado o valor proporcional do saldo
remanescente de cada cota ou será rateada eventuais despesas
extras.
- Desse modo, não há garantia de que todo o valor pago a
título de Fundo de Reserva será restituído aos consorciados no
encerramento do grupo.

Taxa de Administração
É a remuneração da Administradora pelos serviços prestados na
formação, organização e administração do grupo até seu
encerramento.

O valor da taxa de administração é expresso em percentual do


preço do bem ou serviço de referência.

No caso de cessão de direitos, se o Cedente tiver adquirido taxa


de administração diferenciada, ela será mantida apenas se o
cessionário atender às mesmas condições e requisitos do
Cedente para a obtenção de tal benefício.

É facultada às Administradoras a cobrança de taxa de


administração antecipada, desde que esta seja:
- Destacada do valor da taxa de administração que compõe
a prestação;
- Deduzida do valor total da taxa de administração durante
o prazo de duração do grupo.

Diferenças no Valor da Parcela


Atualização do valor das Parcelas pode ocorrer por:
- Alteração do Bem de Referência, a pedido do consorciado
ou por descontinuidade de fabricação;
- Alteração da taxa de administração diferenciada por
cessão a cessionário que não atenda às mesmas condições e
requisitos do Cedente para a obtenção de tal benefício;

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- Diluição do saldo remanescente da carta de crédito no


valor da parcela, a pedido do consorciado;
- Utilização do valor ofertado, a título de lance, com opção
de diluição no valor da parcela.
- Atualização do valor do bem de referência, conforme
abaixo:
- Automóveis, Camionetas, Caminhões e Motocicletas:
tabela FIPE, periodicidade mensal;
- Automóveis IPCA: IPCA (Índice de Preços ao
Consumidor Amplo – divulgado pelo IBGE),
periodicidade anual, a cada 12(doze) meses, contados a
partir da data de constituição do Grupo de Consórcio
com a realização da primeira AGO.
- Demais Bens Móveis: IPCA, periodicidade anual;
- Imóvel: pela variação do Índice Nacional da Construção
Civil (INCC), divulgado pela FGV, periodicidade anual.

A variação de preços terá efeito para contemplados e não


contemplados.

O consorciado contemplado é responsável pela variação de


preço do bem que ocorrer após a data de realização da AGO de
contemplação.

Saldo Devedor
É o valor não pago das prestações, das diferenças de prestação
(se houver) e demais responsabilidades financeiras do
consorciado com o grupo de consórcio.

Representante do Grupo
É o consorciado que representará o grupo perante a
Administradora com a finalidade de acompanhar a regularidade
de sua gestão.

2.ATENDIMENTO AO CONSORCIADO
Correntistas BB:
- Mobile (App BB);
- Internet Banking: www.bb.com.br > Acesse Sua Conta > Menu
Consórcios;
- Gerenciador Financeiro (clientes PJ);
- Terminais de Autoatendimento das Agências BB (TAA – caixa
eletrônico).

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Não Correntistas e Correntistas BB:


- Central de Relacionamento da BB Consórcios: Capitais e regiões
metropolitanas 4003-5288 e demais localidades 0800 729
5288;
- WhatsApp: Assistente Virtual (chatbot). O consorciado deve
adicionar o telefone (61) 4004-0001 na agenda do celular e
iniciar o atendimento no WhatsApp;
- Rede de agências BB e Parceiros Conveniados

3.CONTRATAÇÃO
Canal Parceiros
A contratação pode ser realizada pelo seguinte canal:
Correntistas e Não Correntistas:
Portal Parceiro: https://parceirosbbconsorcios.com.br

Público-alvo
PESSOA FÍSICA, com idade compreendida entre 18 e 82
anos;

PESSOA JURÍDICA, cujo dirigente da empresa deve ter


idade compreendida entre 18 e 82 anos;

Política de Crédito
Para contratar uma cota de consórcio, o cliente PESSOA FÍSICA deve:
- Possuir capacidade de pagamento compatível com a parcela
assumida, comprovando renda total bruta pelo menos 3 vezes
superior à(s) parcela(s) da(s) operação(ões) de consórcios já
contratada(s) e a contratar;

- Atender à Política de Crédito da Administradora;

- Não possuir anotações cadastrais;


*A oferta e contratação de cotas devem ser conduzidas pelos
princípios de sustentabilidade do negócio, não sendo
recomendado ofertar o produto para público com Estágio de
Vulnerabilidade Crítico.

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- Não ultrapassar os seguintes limites de operações de consórcio


(saldo devedor): valor bem/serviço de referência + taxa de
administração + fundo de reserva, por CPF:
O total de R$ 3,5 milhões, considerando todos os segmentos de
consórcio;
- R$ 3,5 milhões para o segmento Imóveis;
- R$ 3,5 milhões para o segmento Trator / Caminhões;
- R$ 2 milhões para o segmento Automóveis;
- R$ 50 mil para o segmento Motocicletas;
- R$ 30 mil para o segmento de Outros Bens Móveis (incluindo as
linhas Rebanho e Material Genético).

*O número de contratação em um mesmo grupo dos segmentos


Motocicleta e Outros Bens Móveis é limitado a uma cota por
consorciado.

Para contratar uma cota de consórcio, o cliente PESSOA JURÍDICA


deve:
- Possuir capacidade de pagamento compatível com a parcela
assumida e com faturamento bruto comprovado, possuindo
faturamento bruto Mensal (faturamento bruto anual divido por 12)
pelo menos 10 (dez) vezes superior à(s) parcela(s) da(s)
operação(ões) de consórcio já contratada(s) e a contratar;

- Atender à Política de Crédito da Administradora;

- Não possuir anotações cadastrais;

- Não ultrapassar os seguintes limites de operações de consórcio


(saldo devedor): valor bem/serviço de referência + taxa de
administração + fundo de reserva, por CNPJ:
O total de R$ 3,5 milhões, considerando todos os segmentos de
consórcio;
- R$ 3,5 milhões para o segmento Imóveis;
- R$ 3,5 milhões para o segmento Trator e Caminhões;
- R$ 2 milhões para o segmento Automóveis;
- R$ 50 mil para o segmento Motocicletas;

*O número de contratação em um mesmo grupo do segmento


Motocicleta é limitado a uma cota por consorciado.

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- Empresa com menos de 12 meses de constituição, não ultrapassar


os seguintes limites de contratação de consórcio (soma dos valores
dos bens de referência):

É vedada a contratação nos segmentos Outros Bens Móveis e


Serviços para clientes PESSOA JURÍDICA.

Estão impedidos de contratar cotas de consórcio:


- Entidade religiosa, partido político, clube, federação e
confederação desportivos profissionais.
- Cliente Pessoa Física ou Jurídica que submeta trabalhadores a
formas degradantes de trabalho ou a condições análogas a de
escravo; que pratique a exploração sexual de menores e/ou de
mão-de-obra infantil; ou que seja responsável por dano doloso
ao meio ambiente.

Flexibilização de Condições Negociais


Contratação acima do limite de operações permitido
É autorizado desde que não haja risco de lavagem de
dinheiro na contratação do consórcio e que o cliente seja
avisado de que poderá ser exigida garantia complementar
no ato da contemplação.

Em situações excepcionais, a BB Consórcios poderá autorizar


a contratação acima do limite de operações de consórcio
conforme orientações do subitem Política de Crédito acima.

Fluxo da flexibilização
Encaminhar e-mail para a caixa corporativa
parceiros.consorcio@bb.com.br, expedido pelo dirigente da
empresa parceira, com a Súmula de Flexibilização no corpo
da mensagem.

O modelo da Súmula de Flexibilização está disponível no


ícone Material de Apoio do Portal Parceiro.

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#Pública

Os pedidos recebidos pela BB Consórcios são tratados em


até 5 dias úteis.

As propostas somente poderão ser incluídas no Portal


Parceiros após a devolução do e-mail com a autorização
para a contratação.

Documentação requerida para contratação (conforme Check-list


disponível no Material de Apoio do Portal Parceiro)

CLIENTE CORRENTISTA BB

1. PESSOA FÍSICA
- Proposta de Adesão com assinatura digital ou eletrônica

- Termo de Ciência e Concordância com assinatura digital ou eletrônica

- Comprovante de Renda

2. PESSOA JURÍDICA
- Proposta de Adesão com assinatura digital ou eletrônica

- Termo de Ciência e Concordância com assinatura digital ou eletrônica

- Comprovante de Faturamento dos últimos 12 meses, informando o regime tributário.


Para Empresas com faturamento anual acima de R$ 4.800.000,00, o comprovante deve
conter o CPF e o nome do contador ou técnico em contabilidade, com a respectiva
assinatura. O documento sempre deve trazer a assinatura do(s) dirigente(s) da Empresa.

CLIENTE NÃO CORRENTISTA

1. PESSOA FÍSICA
- Proposta de Adesão com assinatura digital ou eletrônica

- Termo de Ciência e Concordância com assinatura digital ou eletrônica

- Documento de Identificação

- Comprovante de Endereço

- Comprovante de Renda

A assinatura do cliente na Proposta de adesão é feita mediante


assinatura digital.

A partir de 03.10.2022, as Propostas de Adesão devem ser assinadas


obrigatoriamente através de assinatura digital/eletrônica.

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#Pública

As empresas certificadoras que já possuem manual de conferência


junto ao CENOP são ZAPSIGN, CLICKSIGN, DOCSALES E CERTSIGN.

Caso algum parceiro utilize outra ferramenta de assinatura que não


seja as acima citadas, gentileza comunicar a BB Consórcios para que
possamos avaliar a possibilidade de utilização.

Orientações para Comercialização do Produto


O cliente deve ser informado de que:
A parcela mensal pendente de pagamento impede o
consorciado de concorrer à contemplação por sorteio e por
lance (quando disponível para o grupo) na Assembleia;

O pagamento da primeira parcela confirma a adesão do


consorciado ao grupo de consórcio e deve ser efetuado no
mesmo dia da adesão ao grupo. No ato da contratação o
valor deve estar disponível na conta corrente para débito
online, no caso de clientes correntistas.
- Para que o consorciado participe da Assembleia do mês
da adesão ao grupo:
- A contratação da cota deve ocorrer até o dia útil
anterior à realização da Assembleia;
- O débito da primeira prestação deve ocorrer até o
dia útil anterior à realização da Assembleia.

Em situação de atraso no pagamento das parcelas, são


cobrados juros de 0,033% ao dia e multa de 2%, incidentes
sobre o valor da prestação atualizada, além das despesas de
cobrança (se houver);

A partir de 05 (cinco) parcelas não pagas, consecutivas ou


não, os consorciados não contemplados que permanecerem
com estes débitos estão sujeitos à terem as cotas suspensas;

É cobrada multa contratual de 10% por quebra de contrato


aos consorciados suspensos do grupo, descontada dos
valores pagos referentes a Fundo Comum. Os demais
valores pagos que compõem a prestação de consórcio não
são passíveis de devolução.

Pode ser exigida garantia complementar, no ato da


confirmação da contemplação, dependendo da capacidade
de pagamento do consorciado.

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#Pública

O consorciado deve estar em dia com suas obrigações e


possuir situação cadastral atualizada para fazer uso da carta
de crédito, quando da contemplação.

Divulgação de Dados Pessoais aos Demais Participantes do Grupo


Na adesão ao grupo de consórcio, o consorciado manifesta sua
opção para divulgação de seus dados pessoais aos demais
participantes do grupo de consórcio, ao responder a seguinte
pergunta:
"Autoriza a divulgação de seu nome e endereço aos
participantes do grupo de consórcio? _ (S-SIM N-Não).

A opção citada no item acima faz parte da Proposta de Adesão a


grupo de consórcio, a qual o consorciado manifesta seu de
acordo com a impostação de sua assinatura.

5. SEGUROS
Bens Móveis e Serviços
Seguro Prestamista: Seguro de vida em grupo que tem como
objetivo garantir a liquidação ou amortização do saldo devedor
da cota de consórcio em caso de morte do segurado.
- Contratado na Rede de Agências BB.

Bens Imóveis
Seguro MIP - Morte ou Invalidez Permanente: Seguro de vida em
grupo que tem como objetivo garantir a liquidação ou
amortização do saldo devedor da cota de consórcio em caso de
morte ou invalidez do segurado. Opcional na contratação,
porém obrigatório na aquisição do bem.
- Contratado na Rede de Agências BB ou com a Seguradora
de preferência do cliente.

Seguro DFI - Danos Físicos ao Imóvel: Seguro para cobertura de


ocorrência de danos físicos ao imóvel. Obrigatório no momento
da aquisição do bem.
- Contratado na Rede de Agências BB ou com a Seguradora
de preferência do cliente.

Seguro Quebra de Garantia


Destinado a garantir a continuidade do grupo em caso de
inadimplência do consorciado contemplado que tenha utilizado
a carta de crédito.

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#Pública

O seguro é pago pelo grupo, com recursos do Fundo de Reserva.

6.SUSPENSÃO/EXCLUSÃO
Exclusão de Proposta - Anterior à Participação em Assembleia
Ocorre desde que a proposta não tenha participado de nenhuma
assembleia do grupo.

A parcela paga é devolvida integralmente mediante crédito em


conta corrente (correntistas BB) ou através de Ordem de
Pagamento-Orpag (não correntistas), no prazo de até três dias
úteis após a efetivação da exclusão.

Suspensão da Cota - Posterior à Participação em Assembleia


Ocorre quando a cota já participou de pelo menos uma
assembleia do grupo, desde que a cota não esteja contemplada.
A Suspensão da Cota pode ocorrer por:
- Desistência declarada - quando o consorciado não
contemplado, que tenha participado de pelo menos uma
Assembleia, solicita formalmente a suspensão de sua cota de
consórcio;
- Inadimplência - quando o consorciado não contemplado
deixa de pagar 05 prestações mensais, consecutivas ou não.
- Falecimento - quando o consorciado não contemplado
falece, a cota deverá ser suspensa da cota, a pedido dos
familiares, na Rede de Agências BB.

A Solicitação de suspensão da cota configura desistência do


consorciado sendo a cota suspensa do grupo de consórcio,
podendo ser reativada posteriormente a pedido do consorciado.

Os valores pagos pelo consorciado serão devolvidos conforme


prazos estabelecidos no item Encerramento do Grupo deste
Manual.
- Serão descontados dos valores pagos de Fundo Comum a
importância equivalente a 10% (dez por cento) do valor do
crédito a que fizer jus, a título de multa pecuniária
compensatória.
- A base de cálculo é o percentual pago como Fundo Comum
até a suspensão da cota em relação ao valor do bem de
referência, descontados a multa contratual de 10%.
- Taxa de Administração e Fundo de Reserva não são
passíveis de devolução.

Canais para exclusão/suspensão de cotas

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#Pública

- App BB;
- Internet Banking;
- Central de Relacionamento BB Consórcios 4003-5288 ou
0800-729-5288;
- Terminal de Autoatendimento (caixa eletrônico);
- Agências BB;

7. ASSEMBLEIAS
As datas de realização das assembleias podem ser consultadas
conforme abaixo:
- Portal Parceiro;
- No App;
- Internet:
http://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/voce/produtos-e-
servicos/consorcios/assembleias#/ ;
- Correntistas BB:
Caixa eletrônico: Outras Opções - Consórcio; e
Gerenciador financeiro (PJ) - Outras opções - Consórcios -
Consultas.

8. BLOQUEIO/DESBLOQUEIO DE CONTEMPLAÇÃO NA ASSEMBLEIA


Permite ao consorciado bloquear/desbloquear a sua participação
nas assembleias, deixando de concorrer à contemplação por sorteio
e por lance (quando disponível para o grupo).

Caso não exista outros consorciados no grupo aptos a concorrer à


contemplação, o bloqueio é automaticamente cancelado.

Pode ser solicitado na Rede de Agências BB.

9. LANCE
Trata-se de valor oferecido, em percentual do valor do bem de
referência vigente na data da assembleia, para concorrer à
contemplação.

As modalidades de lance são pré-definidas pela BB Consórcios


quando da constituição do grupo, como:

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#Pública

- Bens Móveis e Serviços


- Disponibilidade de Lance Livre;
- Em grupos sem opção de Lance Livre, as contemplações
ocorrerão apenas por Sorteio;
- Disponibilidade de Lance Fixo de 30%.

- Bens Imóveis
- Lance Livre com recursos próprios;
- Lance Livre com FGTS (exceto para grupo de imóveis lance
sem FGTS);
- Lance Fixo de 30% com recursos próprios e/ou com FGTS.

- Lance Teimosinha
- O percentual de lance ofertado ficará registrado pelo
prazo de 12 assembleias a partir do registro, exceto para
cotas que foram contempladas e o lance não foi honrado.
Caso haja uma nova oferta, o prazo da teimosinha é
reiniciado.
- Não há lance teimosinha para oferta de Lance Fixo.

O Lance Livre deve ter o valor mínimo de 10% do bem de referência;


- Nos últimos doze meses do grupo, o valor do lance mínimo
pode ser equivalente a uma prestação.

O valor máximo da oferta de Lance Livre é informado no momento


da oferta de lance no Portal Parceiro > Oferta de Lance.
- O Lance Livre máximo é limitado para possibilitar equidade
entre os consorciados.

O Lance Fixo: se estiver disponível no grupo terá o percentual de


30% do valor do bem de referência.
- O cliente poderá ofertar Lance Livre ou Lance Fixo.
- Será considerado na apuração da assembleia o último
lance ofertado.
- Não poderá participar da modalidade a operação que
possuir saldo para quitação inferior ao percentual da
oferta, fixada em 30%.

A oferta deverá ocorrer até às 22 horas (horário de Brasília) do dia


útil anterior à realização da assembleia.

18
#Pública

Além do Portal Parceiro, a oferta de lance pode ser feita pelos


seguintes canais:
- Correntistas BB:
- Terminal de Autoatendimento – TAA (caixa
eletrônico);
- Pelo site www.bb.com.br - Acesse Sua Conta -
Consórcios - Solicitação - Oferta de Lance;
- Gerenciador financeiro (Internet Banking PJ);
- App BB – Menu – Consórcios – Gerenciar Consórcios.
- Correntistas BB e não correntistas:
- Rede de Agências BB;
- Central de Atendimento BB Consórcios.

O consorciado que apresentar uma ou mais das situações listadas


abaixo somente poderá ofertar lance na Rede de Agências BB. No
entanto, se for contemplado e o impedimento persistir, a
contemplação não é confirmada e a carta de crédito não é emitida:
- Se consorciado com restrição em seu nome;
- Inadimplência com a BB Consórcios;
- Sem Capacidade de Pagamento suficiente;

O pagamento do lance somente ocorre se este for vencedor na AGO.

A quitação do lance deve ocorrer em até 5 (cinco) dias úteis a contar


da contemplação.

Após a confirmação da contemplação, não é possível a devolução de


valores pagos pelo consorciado referentes ao pagamento de lance.

Cancelamento da Oferta de lance


O cancelamento da oferta de lance deve ser realizada até às 17h
(horário de Brasília) do dia anterior à realização da AGO.

10. CONTEMPLAÇÃO
Aspectos Gerais

19
#Pública

Contemplação é a ocasião em que, atendidas as regras


contratuais e de crédito vigentes:
- A BB Consórcios disponibiliza a carta de crédito a que faz
jus o consorciado contemplado. Isto ocorre no dia útil
posterior à realização da assembleia de contemplação e o
valor da carta permanece aplicado até o último dia útil
anterior à liberação do recurso.

O consorciado ativo adquire, por sorteio ou por lance vencedor,


o direito de adquirir o bem;

O consorciado suspenso adquire, por sorteio, o direito de receber


antecipadamente os valores pagos referentes a Fundo comum,
atualizados conforme determinado em contrato e descontada a
multa pecuniária compensatória de até 10%.

Concorre à contemplação por sorteio ou por oferta de lance, o


consorciado não contemplado adimplente com o grupo que tiver
pago a parcela do mês de realização da assembleia até o dia do
vencimento.

Para contemplação por sorteio, é utilizado o resultado da Loteria


Federal do sábado anterior à realização da assembleia.
Inexistindo apuração da Loteria Federal naquele dia da semana, é
utilizado o resultado da extração imediatamente anterior à AGO.
- As regras para apuração da cota a ser contemplada, a partir
do resultado da Loteria Federal, seguem o determinado no
Contrato vigente para cada grupo.

É considerado vencedor o lance que representar o maior


percentual do preço do bem de referência vigente na data da
Assembleia.

Nos grupos sem lance, as contemplações ocorrerão apenas por


Sorteio.

Nos grupos com a modalidade Lance Fixo, após o sorteio da cota


ativa e da cota excluída, a sequência de contemplação por lance
será de 01 (uma) cota por Lance Fixo a cada 04 (quatro) por
Lance Livre, conforme a seguinte tabela:
Lance Fixo - Sequência Contemplação

20
#Pública

Aviso de Contemplação
Os correntistas contemplados são comunicados por SMS, por
mensagens no TAA (caixa eletrônico) e no App BB, e por
correspondência impressa.

Os não correntistas contemplados por sorteio são comunicados


por correspondência impressa.

Os Parceiros Conveniados podem acessar as informações dos


clientes contemplados das suas carteiras pelo relatório gerencial
no Portal Parceiros.

Desclassificação do Lance
Ocorre quando o consorciado contemplado por lance não
efetiva o pagamento do lance no prazo de 5 dias úteis a contar
da data da assembleia.

Requisitos para Confirmação da Contemplação


A confirmação da contemplação é admitida ao consorciado:
- Sem pendência na entrega de documentos;
- Com capacidade de pagamento para honrar a parcela
após o pagamento do lance e confirmação da
contemplação, comprovada;
- Não possuir anotações cadastrais;
- Que atenda à Política de Crédito da BB Consórcios.

Para as cotas contempladas e quitadas, ou contempladas por


lance máximo, é permitida a confirmação da contemplação
sem consulta às restrições e à capacidade de pagamento do
consorciado.

Consorciados com impedimentos para confirmar contemplação


É permitida desde que não haja risco de lavagem de dinheiro na
contemplação, desvirtuamento no uso do consórcio e que o
cliente:
- Seja avisado de que será exigida garantia complementar
caso ocorra flexibilização de capacidade de pagamento.

21
#Pública

Os consorciados que possuem algum impedimento para


confirmar a contemplação, devem ser encaminhados à Rede de
Agências BB, que irá avaliar a possibilidade de flexibilização.

Confirmação da Contemplação por Lance


A confirmação da contemplação é feita através dos seguintes
canais:
- App BB (correntistas);
- Central de Atendimento BB Consórcios (correntistas e não
correntistas): 4003-5288 (capitais) ou 0800 729 5288 (demais
localidades) – A Central de Atendimento procede com o débito
em conta ou a emissão do boleto para pagamento do lance;
- Rede de Agências BB (correntistas e não correntista BB).

Os consorciados contemplados por lance dispõem de até 5 dias


úteis, a partir da contemplação, para a confirmação da mesma e
para o pagamento do valor ofertado.

Para os consorciados não correntistas contemplados por lance,


o pagamento do boleto deve ocorrer no mesmo dia de sua
geração.
- Se o pagamento do boleto de lance não for efetuado no
mesmo dia o cliente deve entrar em contato com a Central
de Atendimento para maiores informações e alternativas.

Para cotas de Bens Imóveis:


- O lance pode ser ofertado com recursos:
- Próprios;
- Do FGTS; ou
- Pela combinação de recursos próprios e do FGTS.

- Para pagamento com FGTS (somente para Pessoa Física):


- O consorciado deve se dirigir à Rede de Agências BB e
apresentar, no prazo de 5 dias úteis, os seguintes
documentos:
- Extrato(s) atualizado(s) da(s) conta(s)
vinculada(s) do FGTS, que pode ser em seu nome ou
em nome do cônjuge, caso o regime de casamento
permita a aquisição conjunta do imóvel e desde que
o cônjuge participe como coproprietário do imóvel e
atenda às demais exigências legais/normativas para
utilização do FGTS.

22
#Pública

- Número de inscrição do trabalhador no PIS/PASEP,


inclusive do cônjuge.

Devem ser observadas as demais regras descritas no Manual


da Moradia Própria, disponível no www.caixa.gov.br, seção
Download.

A utilização do FGTS do cônjuge ou companheiro do


proponente na operação também é considerada composição
de renda.

O valor da carta de crédito será o resultado da diferença


entre o valor do bem de referência na data da contemplação,
menos o valor do lance FGTS ofertado.

No caso de contemplação por lance de cota com Diferencial


de Redução de Prestação, deverão ser observadas as normas
de integralização, descritas no item Integralização, deste
Manual.

O valor do lance poderá ser utilizado para:


- Quitar parcelas na ordem inversa, reduzindo o prazo de
pagamento; ou
- Diluir o montante do saldo devedor, diminuindo o valor
das prestações.

Confirmação da Contemplação por Sorteio


A confirmação da contemplação por sorteio é feita nos seguintes
canais:
- App BB (correntistas)
- Central de Atendimento BB Consórcios (correntistas e não
correntistas): 4003-5288 (capitais) ou 0800 729 5288 (demais
localidades)
- Rede de Agências BB (correntistas e não correntistas BB)

Os consorciados contemplados por sorteio não perdem o direito


à contemplação, exceto se deixarem de pagar uma prestação e o
cancelamento de sua contemplação for submetida à AGO.

Para cotas de Bens Imóveis:


- No caso de contemplação de cota com diferencial de
prestação, deverão ser observadas as normas de
integralização, descritas nesta instrução.

23
#Pública

11. GARANTIA COMPLEMENTAR


Aspectos Gerais
Garantia Pessoal ou Fidejussória (Fiança)
A garantia pessoal é prestada por Pessoa Física ou Jurídica
idônea que possua recursos líquidos compatíveis com a
obrigação a assumir, que atenda os seguintes requisitos:
- Para fiador PESSOA FÍSICA, a soma das rendas brutas
deve ser pelo menos 3 (três) vezes superior à(s)
parcela(s) envolvidas no processo de aquisição,
descontadas eventuais parcelas de consórcio em seu
nome.
- Para fiador PESSOA JURÍDICA, o faturamento bruto
mensal deve ser pelo menos 10 (dez) vezes superior à(s)
parcela(s) envolvidas no processo de aquisição,
descontadas eventuais parcelas de consórcio em seu
nome.
- Se fiador PF, deve ser cliente do Banco do Brasil há
pelo menos um ano;
- Se fiador PJ, deve ter pelo menos 12 meses de
constituição do CNPJ;
- Possuir cadastro atualizado no BB;
- Possuir renda comprovada (não são aceitas rendas
declaradas);
- Não possuir anotações em seu nome;
- Sem inadimplência com a BB Consórcios ou
Conglomerado BB.
- Atender à Política de Crédito da BB Consórcios.

Garantia Real Adicional (Bem Imóvel)


Na análise da Garantia Real Adicional serão devidas pelo
consorciado as tarifas de Avaliação do Imóvel e de análise
jurídica, de acordo com o item Tarifas na seção de Bem
Imóvel deste Manual.
- São admitidos: Imóvel edificado ou terreno, comercial,
residencial ou mista, urbano ou rural, com matrícula
própria/individualizada, livre e desembaraçado de
quaisquer ônus, localizado em território nacional,
aprovado na análise jurídica e avaliação física (validade
360 dias).
- O valor de avaliação deve ser igual ou superior ao saldo
devedor total das cotas envolvidas na operação.

24
#Pública

- Somente serão admitidos como garantia bens em que


o consorciado figure na matrícula do imóvel como
proprietário.
- Nos casos em que o consorciado PF oferte um imóvel
que possua terceiros como proprietários além dele, para
aceite em garantia, os demais deverão ser qualificados
como anuentes do contrato, aceitando-o naqueles
termos e condições, e assinando o Instrumento
autorizando a sua alienação à BB Consórcios até a
liquidação do contrato.
- Nas operações de consorciado PJ é admitida alienação
fiduciária de bens de propriedade de sócio ou cotista da
empresa, que também deve comparecer como
interveniente garante;
- No casos em que o consorciado PJ oferte um imóvel
do(s) sócio(s) que possua terceiros como proprietários
além dele, para aceite em garantia, os demais deverão
ser qualificados como anuentes do contrato, aceitando-
o naqueles termos e condições, e assinando o
Instrumento autorizando a sua alienação à BB Consórcios
até a liquidação do contrato.

A garantia complementar é exigida obrigatoriamente para


operações com média ponderada de atraso superior a 10 (dez)
dias nos últimos 12 meses, independentemente do valor do
saldo devedor, da Capacidade de Pagamento estabelecida e não
passível de flexibilização.

Caso a cota não esteja enquadrada na situação descrita no item


anterior, a exigência ou dispensa segue as seguintes regras:
- É exigida para:
- Pessoas Físicas e Pessoas Jurídicas cuja capacidade de
pagamento seja menor que a parcela do consórcio.
- Pessoas Físicas e Pessoas Jurídicas que possuam
restrições que foram flexibilizadas pela BB Consórcios.

Haverá dispensa automática de fiador na fase de confirmação de


contemplação nas operações com saldo devedor inferior a 25%
do valor do bem de referência (exceto linha Material Genético,
Rebanho, Outros Bens Móveis e Serviços), considerando o valor
do lance pago, quando for o caso.

25
#Pública

12. CARTA DE CRÉDITO


Aspectos Gerais
É o documento que:
- Descreve o crédito a que faz jus o consorciado
contemplado, bem como, no verso, as orientações para uso
do recurso;
- Permite a utilização do crédito na aquisição de bens ou
serviços.
É impressa na Rede de Agências BB; no App BB; ou na Central de
Atendimento da BB Consórcios e entregue ao consorciado.

O valor do crédito do consorciado contemplado, corresponderá


ao preço do bem referenciado (na data da contemplação),
acrescido dos rendimentos líquidos auferidos, desde o dia útil
seguinte ao da AGO até o último dia útil anterior à sua utilização.
Para cotas de imóvel o crédito disponível é aplicado no fundo de
investimento BB REF DI TP FI LP e para cotas dos demais
segmentos a aplicação do crédito disponível é feita no fundo de
investimento RF CP Corporate Ágil.

O prazo de validade da carta de crédito é igual ao prazo de


encerramento do grupo. Porém, recomenda-se que o
consorciado utilize o crédito no menor prazo, considerando
eventuais aumentos nos preços dos bens.

A carta de crédito não poderá ser utilizada se:


- A cota contemplada ficar inadimplente;
- O consorciado apresentar, após a confirmação da
contemplação:
- Capacidade de pagamento insuficiente;
- Cadastro desatualizado no BB;
- Inadimplência com a BB Consórcios;
- Demais restrições dispostas nesta Disposição
Normativa, item Requisitos do Consorciado para
Confirmação da Contemplação.
- O consorciado tiver recebido o crédito em espécie,
referente a cotas quitadas e contempladas há mais de 180
dias.

Reimpressão da carta de crédito

26
#Pública

A reimpressão de uma nova carta de crédito invalida a impressão


anterior.
Não é permitida a reimpressão da carta de crédito emitida
depois de feita a reserva.

13. CANCELAMENTO DA CONTEMPLAÇÃO


Pode ocorrer quando o consorciado contemplado que não fez uso
da carta de crédito deixar de pagar uma ou mais prestações, a critério
da BB Consórcios.

14. REATIVAÇÃO DE COTA


É permitida, desde que o grupo de consórcio possua vagas livres e o
consorciado:
- Atenda aos requisitos para contratar o BB Consórcio, descritos
neste Manual, na seção Contratação - Requisitos;

- Efetue o pagamento integral ou dilua o saldo dos valores em


atraso, referentes às parcelas que deixaram de ser pagas devido
à suspensão da cota (referentes ao período antes da suspensão
e durante o período em que a cota esteve suspensa). Para
participar da próxima assembleia, é necessário que o consorciado
realize o pagamento de, pelo menos, uma parcela com
vencimento posterior à data de reativação da cota.

- A reativação de cotas é feita na Rede de Agências BB ou na


Central de Atendimento da BB Consórcios.

15. PAGAMENTO DE PARCELAS


Aspectos Gerais
Os percentuais que compõem a prestação:
- São apresentados na simulação/contratação; e
- Estão discriminados na Proposta de Adesão.

O pagamento da primeira parcela confirma a adesão do


consorciado ao grupo de consórcio.
- O débito em Conta Corrente ocorre no ato da contratação,
sendo necessária a existência de saldo suficiente para a
cobrança da primeira parcela. Para propostas contratadas
até as 16h, o débito da parcela ocorre no mesmo dia. Para
propostas contratadas após as 16h, o débito da parcela
ocorre no dia útil seguinte.

27
#Pública

- Caso o cliente não possua saldo suficiente no momento da


tentativa do débito, a proposta é cancelada no dia seguinte.
Neste caso, poderá ser realizada nova contratação no dia
seguinte.

Para que o consorciado participe da Assembleia do mês da


adesão ao grupo:
- A contratação da proposta deve ocorrer até o dia útil
anterior à realização da Assembleia;
- O pagamento da primeira prestação da proposta deve
ocorrer até o dia útil anterior à realização da assembleia.

Tanto para grupos em formação como para grupos em


andamento, o pagamento da segunda parcela ocorre somente
após o consorciado ter participado de uma assembleia do grupo.

O pagamento das demais parcelas é mensal e sucessivo.


- Para não correntistas ou correntistas que optarem pelo
pagamento via boleto, encaminhado mensalmente pelo
correio, a segunda via poderá ser emitida, até 30 dias após o
vencimento da parcela, no site www.bb.com.br > Pra Você >
Consórcios > Imprimir Segunda Via do Boleto.
- A emissão da segunda via do boleto também pode ser
solicitada na Rede de Agências BB ou no portal
www.meuconsorciobb.com.br.

Periodicidades de pagamento de parcelas


São permitidas as periodicidades mensal, trimestral, semestral e
anual

Optando pelas periodicidades trimestral, semestral ou anual, o


pagamento de parcelas sempre é feito de forma antecipada, ou
seja, o consorciado pagará as parcelas em ordem crescente de
forma antecipada.
- Exemplo: Consorciado contratou cota com periodicidade
semestral. Ocorrerá o pagamento de 6 parcelas de forma
antecipada. Após seis meses, o pagamento de mais seis
parcelas de forma antecipada e assim sucessivamente.

A opção pela periodicidade é feita na Rede de Agências BB.

A antecipação trimestral/semestral/anual não é permitida para


consorciados não correntistas.

28
#Pública

A antecipação trimestral/semestral/anual pode ser feita em


cotas de todos os segmentos, exceto Serviços, Outros Bens
Móveis e Agro – Genética e Pecuária.

A renovação do pagamento semestral/anual ocorrerá


automaticamente, não sendo necessário registrar nova
solicitação ao final de cada ciclo de pagamento.

Parcelas em Atraso
Impedem o consorciado de concorrer à contemplação por
sorteio e por lance.

São cobradas pela Rede de Agências BB e pela Central de


Atendimento da BB Consórcios, com duas opções de pagamento:
- Débito na conta corrente vinculada à cota; ou
- Boleto de cobrança.
- Conforme previsto no Contrato de Participação em Grupo
de Consórcios, a BB Consórcios poderá, ainda, descontar os
valores em atraso do saldo da carta de crédito, com os
devidos encargos contratuais, para recuperação dos valores
em atraso.

Sofrem acréscimo de 0,033% de juros moratórios ao dia; e multa


de 2%, calculados sobre o valor atualizado das prestações em
atraso.

As parcelas em atraso acarretam:


- Aos consorciados não contemplados a suspensão da cota,
após o atraso da 5ª parcela, consecutiva ou não;
- Aos consorciados contemplados que não utilizaram a carta
de crédito - pagamento das parcelas com valor disponível
da carta, até zerar o saldo;
- Aos consorciados contemplados que retiraram o bem ou
serviço - cobrança judicial e execução da garantia;

Operações terceirizadas: os clientes devem se dirigir à Rede de


Agências BB ou ligar para a Central de Atendimento da BB
Consórcios, a fim de obter o contato da sociedade de advogados
responsável pela cobrança, onde poderá negociar as operações.

Antecipação Parcial de Parcelas


Reduz o valor do saldo devedor da operação e pode diminuir:
- O valor das demais parcelas, diluindo; ou

29
#Pública

- A quantidade de parcelas, na ordem inversa, reduzindo o


prazo;

Ocorre por:
- Oferta de lance, no caso de lance vencedor na assembleia;
ou
- Por solicitação do consorciado.

16. QUITAÇÃO DA COTA


Para cotas não contempladas, ocorre somente mediante a oferta do
lance máximo permitido e a contemplação da cota.
- O simples pagamento do saldo devedor da cota não implica em
contemplação, não sendo disponibilizado crédito para
utilização.
- Caso a cota possua saldo devedor após a confirmação da
contemplação com lance máximo, o saldo deve ser quitado pelo
consorciado.

Para cotas contempladas, ocorre por solicitação do consorciado com


o pagamento do saldo devedor.

Para consultar os requisitos e prazos de devolução de crédito, no


caso de cota quitada e contemplada há mais de 180 dias, orientar-se
pelo contido no item Devolução de Crédito deste Manual.

A efetiva quitação da cota dá-se após a realização da assembleia


subsequente ao pagamento do saldo devedor do consórcio;

Diferenças de valores oriundas da atualização do bem ou serviço de


referência, geradas no período entre o pagamento do saldo devedor
da cota e a assembleia subsequente a esse pagamento é de
responsabilidade do consorciado.

O Termo de Quitação será entregue ao consorciado, somente, após


a realização da assembleia subsequente ao pagamento do saldo
devedor, e o status da cobrança estiver como “Quitado” e o saldo
devedor estiver zerado.

A baixa do gravame não ocorre caso o consorciado não tenha emitido


o CRV/DUT e CRLV do veículo na ocasião em que foi realizado o
gravame do bem.

30
#Pública

No caso de cotas de bens imóveis, se imóvel já adquirido, é necessário


que o consorciado entregue no Cartório de Registro de Imóveis:
- Termo de Baixa de Registro, emitido pela Rede de Agências BB;
- Cópia da cadeia de procurações da BB Consórcios, entregue
pela Rede de Agências BB.

17. ALTERAÇÃO DE AGÊNCIA E CONTA CORRENTE PARA


CORRENTISTAS
Pode ser realizada na Rede de Agências BB ou no App BB, sempre que
houver:
- Transferência de conta e de produtos solicitada pelo cliente;
- Migração de prefixos de agências;
- Se o consorciado possuir duas ou mais contas correntes ativas
e solicitar alteração.

Não é permitido o débito das parcelas em conta corrente que não


seja de titularidade do consorciado.

18. ALTERAÇÃO DA FORMA DE PAGAMENTO DAS PARCELAS


É permitida a alteração da forma de pagamento da operação desde
que:
- A operação esteja em normalidade.
- O consorciado autorize formalmente a alteração por meio de
solicitação por escrito.

Caso haja lançamento de parcela, a alteração se efetivará no mês


subsequente à solicitação.

Pode ser feita na Rede de Agências BB, no App BB (para clientes


correntistas) e na Central de Atendimento da BB Consórcios.

19. ALTERAÇÃO DE ENDEREÇO


Deve ser realizada sempre que houver alteração de endereço no
cadastro do consorciado.

Pode ser feita na Rede de Agências BB, no App BB (para clientes


correntistas) e na Central de Atendimento da BB Consórcios.

31
#Pública

20.CESSÃO DE DIREITOS
Conceitos
Cessão de direitos é o ato de transferir a propriedade, os direitos
e as obrigações de uma cota de consórcio a terceiro.

Cedente é o consorciado que transfere a propriedade, os direitos


e as obrigações de sua cota a terceiro.

Cessionário é aquele que recebe a propriedade, os direitos e as


obrigações da cota. É o novo consorciado.

Requisitos da cota
É vedada a cessão de cota contratada há menos de 180 dias.
A vedação é extensiva a cotas não contempladas,
contempladas, com ou sem bem entregue, de todos os
segmentos.

A BB Consórcios poderá analisar flexibilização para cessão de


cotas contratadas com menos de 180 dias para os casos
abaixo, desde que as cotas não possuam bens entregues.
- Entre empresas pertencentes ao mesmo grupo
empresarial;
- Entre empresas e seus respectivos sócios;
- Entre parentes consanguíneos;
- Entre cônjuges.

Para clientes que não se enquadrem nos casos acima, a


cessão de cotas contratadas a menos de 180 dias é vedada e
não passível de flexibilização.

Requisitos do Cessionário
O cessionário deve atender aos mesmos critérios citados no
item Contratação (Requisitos) deste Manual.

Operacionalização
No caso de cotas de bens imóveis, serviços e outros bens móveis,
somente pode ser realizada cessão de direitos de cotas cujo
cedente não tenha utilizado a carta de crédito para aquisição de
bem/serviço.

32
#Pública

No caso de cota(s) que possui(em) mais de um bem vinculado


como garantia, todos os bens deverão ser transferidos para o
cessionário.

A parcela do mês deverá ser paga mesmo antes do vencimento,


para que a cessão possa ser confirmada.

A tarifa de cessão é cobrada juntamente com a parcela do mês


seguinte ao registro da cessão de direitos (devendo ser honrada
pelo cessionário) e corresponde a 1% do valor do bem ou serviço
de referência de cada cota transferida, observados os valores
mínimos por modalidade:
- Motocicleta - R$ 300,00;
- Automóveis e Utilitários - R$ 550,00;
- Trator/Caminhão/Ônibus - R$ 500,00;
- Imóveis - R$ 600,00.

As modalidades/segmentos não mencionados acima não


possuem valor mínimo de tarifa de cessão.

Taxa de Administração
Caso a cota tenha sido contratada com taxa de administração
diferenciada, a taxa será atualizada de acordo com o perfil do
cessionário. A diferença do montante das taxas de administração
pagas até o momento da cessão será diluída nas prestações, pelo
prazo restante do plano do contrato.

Caso o cessionário atenda aos critérios de taxa de administração


diferenciada e a cota tenha sido contratada (pelo cedente) com
uma taxa de administração maior, após a cessão será mantida a
taxa de administração cobrada no momento da contratação.

Apenas nos casos de cessão de direitos por força de espólio


(falecimento do cotista), a tarifa é estornada pela BB Consórcios,

21.TROCA DO BEM OU SERVIÇO DE REFERÊNCIA


Ocorre somente para cotas não contempladas, nas seguintes
situações:
Para Bens Móveis:
- Obrigatoriamente, quando o bem de referência deixa de
ser fabricado;

33
#Pública

- A pedido do consorciado, desde que observadas a


disponibilidade do bem no grupo, a capacidade de
pagamento do consorciado e adimplência das cotas em ser.
- Para cotas contempladas, quando o bem de referência sai
de linha, a Assembleia do grupo escolhe um bem similar para
ser o indexador dos reajustes. A mesma variação percentual
que esse bem apresentar será aplicada para o bem de
referência da cota.
-A alteração do bem de referência poderá impactar na
oferta do lance pois o Lance Livre deve ter o valor
mínimo de 10% do bem de referência.

Para Bens Imóveis e Serviços:


- A pedido do consorciado, desde que observadas a
disponibilidade do bem ou serviço no grupo e a capacidade
de pagamento do consorciado.

A troca do bem ou serviço de referência é permitida somente por


outro do mesmo segmento do bem/serviço originalmente
escolhido;

O comando de troca do bem/serviço não é permitido nas 48h que


antecedem a AGO.

Somente pode ser realizada para valores existentes no grupo do


consorciado. De acordo com a Circular BACEN nº 3.432 de
03/02/2009, o bem de menor valor, vigente ou definido na data da
constituição do grupo, não pode ser inferior a 50% (cinquenta por
cento) do crédito de maior valor;

É permitida a substituição do bem ou serviço de referência na


proposta por outro de valor inferior uma única vez a pedido do
consorciado, respeitados os aspectos citados neste item.

Reajuste das Parcelas


O valor das parcelas vencidas ou a vencer é atualizado de acordo
com o preço do novo bem/serviço de acordo com a situação do
consorciado. Para consorciado:
Contemplado - quando ocorre a substituição do bem por
ocasião da descontinuidade de fabricação, as parcelas
sofrem alteração apenas quando houver alteração do preço
do bem escolhido como indexador, na mesma proporção.

34
#Pública

Não contemplado - as parcelas são recalculadas na data da


substituição do bem e posteriores alterações, observando
que:
- As parcelas pagas são atualizadas na data da
substituição do bem ou serviço, devendo o valor
resultante ser somado ou subtraído das prestações
devidas;

22.COBRANÇA DE OPERAÇÕES EM ATRASO


Para cotas de Bens Móveis e Serviços
Aspectos Gerais
A cobrança das operações se dá em duas fases:
- Administrativa;
- Extrajudicial;

Cobrança Administrativa
Enquanto a operação estiver nesta fase, as parcelas em
atraso podem ser recebidas, somente com acréscimo de
multa e juros, conforme estabelecido em contrato.

Cobrança Extrajudicial
No caso de operações de veículos (auto, moto e
trator/caminhão), esta fase se inicia com a terceirização da
dívida para uma das sociedades de advogados contratadas
pela BB Consórcios.

O devedor é contatado pela Sociedade e lhe são


apresentadas as alternativas para pagamento dos valores
devidos, assim como lhe são explicadas as implicações do
não pagamento.

Nesta fase só é possível o recebimento de valores mediante


a emissão de boleto de cobrança pela Sociedade de
Advogados.

Cobrança Judicial
Se, após os procedimentos da cobrança extrajudicial, o
devedor continue em atraso, a sociedade de advogados
iniciará o processo de montagem do dossiê de ajuizamento.

35
#Pública

Uma vez iniciada a fase de cobrança judicial o consorciado


somente voltará à condição de cliente adimplente com o
pagamento das despesas de cobrança judicial (custas), da
comissão da sociedade de advogados e da multa e dos juros
conforme estabelecido em contrato.

Retomada de Bens
O objetivo da cobrança judicial é a busca e apreensão do bem
dado em garantia que, se retomado, será leiloado e, com o
valor apurado com a venda, a operação será amortizada
total ou parcialmente.

Caso, após quitadas as despesas de cobrança e o saldo


devedor da operação houver recursos disponíveis, a BB
Consórcios fará a devolução da sobra mediante crédito na
mesma conta corrente utilizada para débito das parcelas de
consórcio (para correntistas BB) ou, mediante solicitação, via
transferência bancária ou Orpag (para não correntistas).

Particularidade do Consórcio de Eletros e Serviços


Para as operações de eletro e serviço há apenas a fase de
cobrança administrativa e extrajudicial.

Caso a operação não esteja terceirizada, a Rede de Agências


BB poderá receber as parcelas em atraso.

23.ENCERRAMENTO DO GRUPO
Ocorre após a realização da última assembleia do grupo, cuja data
está disponível para consulta nos canais de Autoatendimento BB, na
Rede de Agências e na Central de Atendimento da BB Consórcios.

Ocasião em que é realizada a prestação de contas do grupo, na qual


são apurados:
- os saldos remanescentes de Fundo Comum e Fundo de Reserva
a serem rateados entre os consorciados ativos,
proporcionalmente ao valor das respectivas prestações pagas;

- os créditos a que têm direito os consorciados suspensos, caso


estes ainda não tenham sido utilizados ou resgatados,
observadas as regras definidas em Contrato;

36
#Pública

- os valores pendentes de recebimento, que foram objeto de


cobrança judicial.

Compete à BB Consórcios avisar aos consorciados, ativos ou


suspensos, a existência de valores a serem resgatados (crédito não
utilizado) ou restituídos (saldos remanescentes).

O encerramento do grupo obedece aos seguintes prazos:


- até 60 dias após a realização da última assembleia de
contemplação do grupo, a administradora deve avisar os
consorciados sobre as devoluções de crédito;

- até 120 dias após a realização da última assembleia de


contemplação do grupo, desde que decorridos 30 dias do aviso
de que trata o item anterior - a administradora deve proceder à
definitiva prestação de contas do grupo.

No prazo de até 120 dias, a BB Consórcios deve efetuar o crédito dos


saldos remanescentes aos consorciados ativos e devoluções a
consorciados excluídos, se houver.

Caso haja valores não procurados pelos participantes do grupo,


estes são transferidos à BB Consórcios, a título de "recursos não
procurados por consorciados", os quais são relacionados de forma
individualizada, contendo a identificação do consorciado a que faz
jus do crédito.

A devolução de valores aos consorciados de grupos encerrados


ocorre após a execução dos procedimentos abaixo e obedece a
ordem constante na tabela abaixo:

Público Prazo

1º Consorciados que não


Até 3 dias úteis
utilizaram o crédito

37
#Pública

2º Consorciados que Até o dia 15, ou dia útil posterior do


utilizaram parcialmente a mês seguinte à realização da última
carta de crédito assembleia do grupo

3º Consorciados com cotas Em até 60 dias após a realização da


suspensas última assembleia

Caso o crédito dos valores a devolver não ocorra automaticamente


por alguma inconsistência nos dados bancários, a consulta da
disponibilidade pode ser realizada por meio do:
Portal do BB, por meio do endereço eletrônico:
http://www37.bb.com.br/portalbb/consorcio/valorReceber.b
bx?codigoMenu=1099&codigoRet=18613&bread=12

Pelo sítio do Banco Central : https://www.bcb.gov.br/

As formas possíveis de devolução de valores, em atendimento à


Resolução BCB Nº 98, que dispõe sobre o Sistema de Informações de
Valores a Receber (SVR), são:
- Crédito na conta corrente de titularidade do consorciado;
- Ordem de Pagamento em nome do consorciado.

Somente serão devolvidos os valores vinculados a operações sem


parcelas pendentes de pagamento.

24.DEVOLUÇÃO DE CRÉDITO
No Encerramento do Grupo
Vide público e prazos no item Encerramento do Grupo acima.

A devolução ocorre em até 3 dias úteis de forma automática para


correntistas, caso:
- A conta de débito das prestações vinculada à cota de
consórcio seja de titularidade do consorciado;

Para consorciados não correntistas, a Rede de Agências BB


realizará a devolução para conta corrente em outra Instituição
Financeira ou através de Ordem de Pagamento (ORPAG).

Se cota contemplada há mais de 180 Dias e quitada a qualquer


momento:

38
#Pública

Para correntistas BB, o crédito em espécie ocorre em até 3 dias


úteis, automaticamente, aos consorciados que atendam aos
seguintes requisitos:
- cota quitada;
- contemplação ocorrida há mais de 180 dias;
- carta de crédito não reservada ou não utilizada; e
- a conta corrente de débito das prestações, vinculada à cota
de consórcios, seja de titularidade do consorciado;

Para consorciados não correntistas, a opção de devolução será


via ORPAG.

O prazo de 180 dias é contado a partir da data da contemplação.


A quitação poderá ocorrer a qualquer tempo.

Formas de Quitação da Cota


Utilização de saldo da carta de crédito disponível para quitar a
cota, com devolução do saldo remanescente ao consorciado.

Quitação do saldo devedor da cota pelo consorciado, para


recebimento do valor integral do crédito disponível.

Consorciado PJ com CNPJ que não esteja ativo:


Ocorre mediante autorização judicial ou de todos os sócios da
empresa, permitindo que o crédito seja direcionado à conta
corrente escolhida pelo consorciado.

25.PAGAMENTO ANTECIPADO – TRIMESTRAL/SEMESTRAL/ANUAL


É opção onde o cliente paga 3, 6 ou 12 parcelas de forma antecipada

Para opção por pagamento Trimestral/Semestral/Anual, o cliente


deve se dirigir à Rede de Agências BB após a contratação da cota.

39
#Pública

BB CONSÓRCIO DE BENS MÓVEIS

26.CARACTERÍSTICAS
Público-Alvo
- Pessoas físicas, correntistas e não correntistas do Banco do
Brasil;
Clientes Estrangeiros podem contratar cotas, desde que
possua CPF, RNE (Registro Nacional de Estrangeiro) ou outro
documento de identificação brasileiro e endereço no Brasil.
- Pessoas jurídicas, exceto partidos políticos, setor público
(governos: federal, estadual, municipal, distrital), órgãos
públicos, clubes, federações e confederações desportivas
profissionais, entidades religiosas e entidades de classe.

Prazo
Auto - até 100 meses;
Moto - até 84 meses;
Trator e caminhão - até 120 meses;
Eletroeletrônicos e Outros bens móveis - até 48 meses.

Valor de Carta de Crédito


Disponível para consulta na simulação no Portal Parceiro.

Taxas e Percentuais
As Taxas de Administração e os percentuais de Fundo Comum e
Fundo de Reserva podem ser consultados simulando
contratação no Portal Parceiro.

Data de Vencimento das Parcelas


- A 1ª parcela é debitada em D+1 para clientes correntistas BB ou
é emitido boleto com vencimento para o dia da contratação para
clientes não correntistas BB. As demais parcelas possuem
vencimento todo dia 10 ou dia útil posterior.
- Parcelas pendentes de pagamento impedem o consorciado de
concorrer à contemplação por sorteio e por lance;
- Para clientes correntistas BB, é permitido o pagamento
antecipado de parcelas na forma semestral ou anual, mediante
solicitação na Rede de Agências BB.

Atualização da Parcela e do Valor do Bem de Referência

40
#Pública

- Ocorre pela tabela FIPE, para automóveis, camionetas, e


motocicletas sempre que o preço do bem de referência sofrer
alteração;
- Para caminhões, tratores, máquinas e eletroeletrônicos,
anualmente, pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

Bens de Referência
- Eletroeletrônicos: classificados como Outros Bens Móveis,
podendo ser produtos eletroeletrônicos e demais bens móveis
duráveis, nacionais ou importados, exceto os classificados como
veículos, observado que somente podem ser adquiridos bens
novos;
- Bens Economia Verde: classificados como bens sustentáveis,
podendo ser adquiridos bens que contribuam para eficiência
energética, reuso de água, além da mobilidade por meio de bens
não poluentes como: sistema fotovoltaico (placas, inversores,
controladores de carga, etc), sistema de captação de água,
luminária solar, sistema de bomba solar, climatizador
evaporativo, energia solar térmica, bicicletas, bicicletas
elétricas;
- Automóveis, motocicletas, tratores e caminhões: classificados
como veículos, podendo ser adquiridos automóveis, camionetas,
utilitários, motocicletas, ônibus, micro-ônibus, caminhões,
tratores, máquinas e implementos agrícolas, aeronaves,
embarcações, máquinas e equipamentos nacionais e importados,
entre outros, observadas as normas de aquisição de bens
descritas no item a seguir.

Atualização da Carta de Crédito


- O valor da carta de crédito, corresponderá ao preço do Bem de
Referência na data da contemplação.
- Enquanto os recursos da carta de crédito não são utilizados, ela
permanece aplicada no fundo de investimento BB Renda Fixa
Curto Prazo Corporativo 10 Milhões. A atualização dos valores
ocorre desde o dia útil seguinte ao da AGO até o último dia útil
anterior à sua utilização.

27.AQUISIÇÃO DE BENS
Cotas de Automóveis, Agro/Trator, Caminhão e Motocicletas:
- Automóveis com até 12 anos de modelo. Por exemplo, no
caso do ano de fabricação do automóvel ser 2010 e o modelo

41
#Pública

ser 2011, até dezembro de 2023 este bem pode ser adquirido
com a carta de crédito da BB Consórcios.
- Caminhões, semirreboques, ônibus, micro-ônibus,
aeronaves e demais veículos pesados dessa natureza, com
até 12 anos de modelo ou fabricação;
- Observar, ainda, que, no caso de veículos licenciáveis
(que permitem a inclusão de gravame no SNG), seu valor de
compra deve estar dentro da cotação da tabela MOLICAR,
respeitada a versão do modelo. Não serão pagos valores
correspondentes a acessórios, adaptações e equipamentos;
- Motos, motos aquáticas (jet-ski) e embarcações, o ano do
modelo não deve exceder 05 anos.
- Motor de popa, hidrojato, centro-rabeta e centro com
eixo podem ser pagos, desde que a embarcação (casco),
que não deve exceder 05 anos, seja dada em garantia da
operação.
- Veículos off-road, quadriciclos e demais veículos não-
licenciáveis, desde que sejam novos e de fornecedor Pessoa
Jurídica e faturados em moeda nacional.
- Máquinas/implementos agrícolas de pequeno porte, tais
como, roçadeira, dobradeira, ordenhadeira e similares,
drones acima de 250 gramas, desde que novos, com número
de série individual, adquiridos de fornecedor Pessoa Jurídica
e faturados em moeda nacional.
- Máquinas, equipamentos, implementos agrícolas e drones
acima de 250 gramas, conforme classificação abaixo, com
valor de compra igual ou superior a R$ 15 mil da Nota Fiscal,
que contenham número de série individual que permita a sua
identificação e alienação cartorária, sejam novos, adquiridos
de fornecedor Pessoa Jurídica e faturados em moeda
nacional:
- Linha Branca: geladeira, fogão, máquina de lavar e
similares;
- Linha Verde: microcomputadores, laptops, celulares,
tablets e similares;
- Linha Marrom: televisores, aparelhos de som, projeção
visual e similares;
- Linha Azul: batedeiras, liquidificadores, ferros de
passar e similares.
- Sistema de Energia Renovável.
- Máquinas e Equipamentos da Linha Amarela e Linha Agro
(médio e grande porte), como colheitadeiras, plantadeiras,
carretas agrícolas, pulverizadores, tratores, escavadeiras,
carregadeiras, empilhadeiras, retroescavadeiras, caminhões
fora de estrada, compressores, guindastes, gruas e similares,
com até 12 anos de modelo/fabricação;

42
#Pública

- Drones acima de 250 gramas e seus acessórios, como


baterias, controle remoto, carregador, dentre outros,
necessários para o seu funcionamento – até R$ 200 mil de
saldo devedor das cotas envolvidas na aquisição.
- Obrigatoriamente, deverão ser apresentados os
seguintes documentos:
- Nota fiscal contendo a descrição do(s)
equipamento(s), com exigência do número de série do
drone.
- Certificado de Registro do drone junto à Agência
Nacional de Aviação Civil – ANAC, conforme determina o
Regulamento Brasileiro de Aviação Civil Especial –
(RBAC-E nº 94);
- Certificado de Homologação e Conformidade Técnica
do fabricante junto à Agência Nacional de
Telecomunicações (ANATEL);
- Instrumento de Alienação Fiduciária registrado em
cartório.
- Sistema de energia solar, geradores solares, painéis
fotovoltaicos ou equipamentos de energia solar, desde que
novos e adquiridos de fornecedor Pessoa Jurídica e
faturados em moeda nacional, respeitados os limites de
contratação abaixo:
Aquisição até 100 mil de saldo devedor das cotas
envolvidas no processo de aquisição:
- Limitado a uma única aquisição a cada 12 meses. A
aquisição excedente, deve atender as exigências de
aquisição acima de 100 mil.
- Nota Fiscal contendo a descrição do(s)
equipamento(s), com exigência de um único número
de série do equipamento;
- A aquisição será feita somente de fornecedores
conveniados do BB. (Caso o fornecedor não seja
conveniado, deverão ser atendidas as exigências de
aquisição acima de 100 mil).
Aquisição acima de 100 mil de saldo devedor das cotas
envolvidas no processo de aquisição OU que não
atenda a todos os critérios estabelecidos para
Aquisição até 100 mil, devem providenciar:
- Nota Fiscal com a descrição detalhada dos itens
que compõem o equipamento, assim como o
número de série de cada inversor e painel/módulo
adquirido. Ex: 01 inversor monofásico marca XYZ,
modelo XPTO, número de série 123456 e 15
módulos/painéis modelo LR4 e números de série
AB123, AB124, AB125...

43
#Pública

- Caso a descrição dos bens não caiba na Nota


Fiscal, aceita-se carta timbrada e assinada da
empresa fornecedora com menção à referida
Nota Fiscal e o detalhamento dos bens
adquiridos, com os devidos números de série.
- Na Nota Fiscal também deverá constar a
informação de que o bem estará alienado
fiduciariamente à BB Administradora de Consórcios
S.A.
- ART – (Anotação de Responsabilidade Técnica) ou
TRT – (Termo de Responsabilidade Técnica),
assinada por engenheiro ou técnico credenciados;
- Projeto e documentação formal de aprovação da
concessionária de distribuição de energia da UF onde
for instalado;
- Após a instalação do equipamento, apresentar à
Agência BB o Laudo de Vistoria emitido pela
concessionária de distribuição de energia do estado
de instalação.
- A BB Consórcios poderá solicitar a fiscalização
da instalação, quando julgar necessário.

- Os valores constantes no quadro abaixo, referem-se à


saldo devedor das cotas envolvidas no processo de aquisição
e indicam a necessidade ou não de garantia adicional:
Quadro de exigência de garantias fotovoltaicas:

- Para aquisição de Máquinas e Equipamentos de médio e


grande porte descritos no item Aquisição de Bens, deve-se
respeitar os limites de contratação para o segmento
correspondente. Os valores constantes no quadro abaixo,

44
#Pública

referem-se ao saldo devedor das cotas envolvidas no


processo de aquisição e indicam a necessidade ou não de
garantia adicional: Linha Agro e Linha Amarela

Demais equipamentos de médio e grande porte - Pessoa


Física:

45
#Pública

Demais equipamentos de médio e grande porte - Pessoa


Jurídica com mais de 05 anos de constituição:

Demais equipamentos de médio e grande porte - Pessoa


Jurídica com até 05 anos de constituição:

A BB Consórcios poderá exigir laudo de avaliação e de


valor dos bens quando julgar necessário.
- Caso seja necessária a apresentação de Garantia
Pessoal/Fidejussória ou Garantia Real Complementar, estes
deverão atender os requisitos constantes no Manual do
Parceiro.

Cotas de Eletroeletrônicos e Outros Bens Móveis:


- Máquinas, equipamentos e linhas conforme classificação
abaixo, cujo valor de compra seja inferior a R$ 15 mil da Nota
Fiscal, desde que novos, adquiridos de fornecedor Pessoa
Jurídica e faturados em moeda nacional:
- Linha Branca: geladeira, fogão, máquina de lavar e
similares;

46
#Pública

- Linha Verde: microcomputadores, laptops, celulares,


tablets e similares;
- Linha Marrom: televisores, aparelhos de som, projeção
visual e similares;
- Linha Azul: batedeiras, liquidificadores, ferros de
passar e similares.
- Sistema de Energia Renovável;
- Bens Móveis duráveis de uso geral como cadeira, mesa,
prateleiras, armários e similares.
- Linha Hospitalar, Odontológica e Veterinária, como
equipamentos de ultrassom, tomografia, monitor cardíaco,
desfibrilador, ventilador pulmonar, etc;
- Máquina/equipamento apresentado pelo consorciado, que
não esteja na relação acima, mas tenha uso/função similar a
algum item listado e atenda as demais exigências da BB
Consórcios;
- Rebanho (bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos, suínos e
equinos);
- Material Genético, exclusivamente de origem bovina.
- Admite-se a aquisição de mais de um bem deste segmento
com valor até R$ 15 mil, desde que com Nota Fiscal limitada
a esse valor.

Não é permitida a aquisição de:


- Bens com emissão de Nota Fiscal com data anterior à
contemplação da cota;
- Bens com emissão de Nota Fiscal no exterior e em moeda
estrangeira;
- Arma de fogo, material bélico, explosivos, arma branca e
assemelhados;
- Veículo com chassi remarcado;
- Bens para mais de um fornecedor com a mesma carta de
crédito;
- Peças para reposição ou fabricação de máquinas, veículos,
dentre outros; material de construção de qualquer tipo de
bem.
- No caso de consorciado Pessoa Física, bens que pertençam:
- Ao próprio consorciado;
- Ao seu cônjuge ou companheiro(a);
- Aos seus ascendentes;

47
#Pública

- À empresa da qual o consorciado e/ou seu respectivo


cônjuge ou companheiro sejam proprietários ou tenham
participação societária;
- A membros de um mesmo grupo agropecuário e
empresarial do consorciado.
- No caso de consorciado Pessoa Jurídica, bens que
pertençam:
- À própria empresa;
- Ao proprietário/sócio(s) da empresa, extensivo aos
seus cônjuges ou companheiros;
- À empresa que tenha sócio(os) em comum com o
consorciado.
- A membros de um mesmo grupo agropecuário e
empresarial do consorciado.

Com uma carta de crédito de:


Eletroeletrônicos, Outros Bens Móveis e Bens Economia
Verde: pode-se adquirir mais de um bem desde que do
mesmo fornecedor;
- O Instrumento de alienação deverá ser editado para
constar os dados de todos os bens a serem adquiridos.
Veículo: somente pode ser adquirido um bem licenciável.
Caso o consorciado adquira dois ou mais bens, o pagamento
ao fornecedor deve ocorrer separadamente, com a emissão
de uma carta de crédito para cada bem licenciável adquirido.
- Poderá ser adquirido mais de um bem no mesmo
processo de pagamento, caso tratem-se de bens não
licenciáveis.
- O Instrumento de alienação deverá ser editado para
constar os dados de todos os bens a serem adquiridos.

Quitação de Financiamento de Titularidade do Consorciado


- É facultado ao consorciado contemplado a utilização da carta
de crédito para quitação de financiamento de sua titularidade,
desde que:
- A quitação seja autorizada pela Agência BB;
- O bem objeto do financiamento:
- Pertença à mesma classe do bem de referência do
consórcio, conforme descrito no item bens de referência
acima;
- Atenda aos requisitos listados no item Aquisição de
bens, deste Manual.
- O CRLV do veículo financiado tenha sido emitido pelo
Detran, após a inclusão do gravame pelo financiamento.

48
#Pública

Garantias
A garantia do processo de pagamento será a Alienação Fiduciária
do bem adquirido, com a inclusão de gravame em favor da BB
Administradora de Consórcios S/A, além de garantia
complementar, se necessário, conforme
item Garantia Complementar, do Manual do Parceiro.

Autorização para Saída Eventual do Veículo do País


Pode ser emitida na Rede de Agências BB, quando solicitada pelo
consorciado, observado que:
- A autorização tem validade máxima por 30 dias;
- Havendo necessidade de prorrogação do prazo, a
autorização pode ser renovada por até 2 períodos de 30 dias
cada.

Ressarcimento de Despesas
Na aquisição de bem de valor inferior ao saldo da carta de
crédito, o consorciado pode utilizar o equivalente a 10% do valor
da carta para ressarcir as despesas decorrentes da aquisição do
bem, como registros cartorários, tributos e contratação de
seguro.
- Em nenhuma hipótese será feito adiantamento para
pagamento das despesas.

Seguro do Bem Adquirido


Sua contratação é facultativa. Ocorrendo sinistro, se o bem for:
- Não segurado: é responsabilidade do consorciado quitar o
saldo devedor do consórcio ou apresentar outro bem em
substituição da garantia à BB Consórcios;
- Segurado: a Agência BB irá gerar o boleto para quitação do
saldo devedor do consórcio, o qual é emitido com
vencimento para 10 dias úteis. Havendo a quitação, o
gravame é baixado pela BB Consórcios.

28.PAGAMENTO DA CARTA DE CRÉDITO


Utilização do Crédito
- É vedada a utilização do consórcio para levantamento de
recursos ou qualquer outra finalidade que contribua para o
desvirtuamento das finalidades do Segmento.
- Para que ocorra o pagamento do bem, o consorciado não pode
ter anotações cadastrais em seu nome.

49
#Pública

Valor para pagamento - Automóvel, Caminhão, Ônibus, Micro-


ônibus, Van, Semirreboque, Motocicleta
- Veículos novos (Zero KM): o valor máximo será o constante da
Nota Fiscal.
- Veículos usados: o valor máximo para pagamento da Carta de
Crédito será o valor de cotação da tabela Molicar, respeitada a
versão do modelo. Não serão pagos valores correspondentes a
acessórios, adaptações e equipamentos.
- Nos casos em que o valor de compra do bem que consta no
DUT/ATPV-e for superior à Tabela Molicar, a diferença será
informada como recursos próprios.
- Para os Estados em que não houver cotação pela tabela
Molicar, será utilizado o valor de cotação do Estado de São
Paulo.

Valor para pagamento - Máquinas e Equipamentos da Linha Amarela


e Linha Agro (médio e grande porte)
- Bens novos: o valor máximo será o constante da Nota Fiscal.
- Bens usados até R$ 299.999,99: o valor máximo para
pagamento da Carta de Crédito será o valor constante da Nota
Fiscal ou do contrato de compra e venda, devidamente
registrado em cartório.
- Bens usados a partir de R$ 300.000,00: o valor máximo para
pagamento será:
- o valor do laudo de avaliação e vistoria, a ser realizado por
empresa especializada; ou
- o valor apresentado pelo sistema RTA – Referencial
Técnico Agropecuário do Banco do Brasil.

Valor para pagamento - Eletroeletrônicos, Outros Bens Móveis e


Bens de Economia Verde
- O valor máximo a ser pago na aquisição de Outros Bens Móveis,
será:
- Lojas Físicas: o valor do bem na Nota Fiscal;
- Lojas Virtuais (E-commerce): o valor referente ao bem no
pedido de compra.

Vistoria de Veículos e Avaliação de Máquinas e Equipamentos das


Linhas Agro e Amarela
Para os tipos de bens relacionados abaixo, na condição de
usados, independentemente do ano de fabricação/modelo, será
obrigatória a apresentação de laudo de vistoria e avaliação,
emitidos por empresa especializada em vistoria ou pelo DETRAN,

50
#Pública

quando da realização do processo de pagamento. São exemplos


de empresas especializadas:
• Dekra: https://dekra.com.br/
• Infocar: https://vistoriabb.infovist.com.br/
• Union Solutions: https://unionsolutions.com.br/
- As empresas Infocar e Union Solutions oferecem o serviço de
vistoria remota, de menor custo, mais prático para o consorciado
e com menor prazo para emissão dos laudos. O agendamento
poderá ser feito pelos seguintes canais:
• Infocar: https://vistoriabb.infovist.com.br/
• Union Solution: E-mail:
operacional@unionsolutions.com.br;
Celular/Whatsapp (11) 94969-2002; Telefone (11)
3032-5209.
- Deverá constar no laudo: caracterização do bem, fotos, valor
de cotação para casos de pagamento superior à Tabela Molicar,
parecer técnico aceitável/aprovado e data de emissão de até 10
dias úteis em relação à data de confirmação da reserva do
processo de pagamento.
- Para os casos em que os pagamentos venham a ser
cancelados, a data do laudo a ser verificada é contada a
partir da 1ª data de confirmação da reserva da carta de
crédito.
- Não são consideradas empresas especializadas em vistoria:
as concessionárias, revendas e oficinas de veículos.
- Laudos de vistoria emitidos pelo DETRAN poderão ser
recusados caso a quantidade/qualidade das fotos não
permita o reconhecimento do veículo.

O laudo de vistoria e avaliação é obrigatório para:


- Automóveis e motocicletas de valor de mercado (Tabela
Molicar) acima de R$ 200 mil (inclusive para processos de
quitação de financiamento e substituição de garantia);
- Para veículos leves, veículos utilitários e motocicletas
(exceto pagamento superior à Tabela Molicar), poderão
ser aceitos laudos efetuados de forma remota (vistoria
autônoma) ou laudos utilizados no processo de
contratação do seguro do veículo, em nome do
consorciado.
- A empresa Union Solutions oferece o serviço de
forma remota, cujo agendamento poderá ser feito
por um dos seguintes canais: E-mail:
operacional@unionsolutions.com.br;
Celular/Whatsapp (11) 94969-2002; Telefone (11)
3032-5209.

51
#Pública

- Caminhões de todas as espécies;


- Caso possuam carroceria e/ou implemento agregados,
estas informações (incluindo o seu valor de mercado)
deverão constar no laudo de vistoria desde que o valor
da carroceria esteja incluído no pagamento.
- O valor de mercado da carroceria e/ou implemento
agregados poderão ser somados ao valor da cotação do
caminhão para composição do valor do pagamento.
- Havendo a composição do valor do pagamento do
caminhão ao da carroceria e/ou implemento agregados,
deverá ser editado novo Instrumento de Alienação
Fiduciária, para fazer constar no instrumento as
características da carroceria, tipo marca, modelo e ano
de fabricação, logo abaixo da discriminação do caminhão
na Cláusula Segunda.

- Semi-reboques, reboques, bitrens, rodotrens e treminhões;

- Ônibus e micro-ônibus;

- Embarcações, caso o valor registrado no documento de


transferência seja superior a R$ 100 mil;

- Bens cujo valor de pagamento seja superior à Tabela Molicar;

- Para todas as máquinas e equipamentos das linhas Agro e


Amarela cujo valor da Nota Fiscal ou do contrato de compra e
venda seja a partir de R$ 300.000,00.
- Caso possuam carroceria e/ou implemento agregados,
estas informações (incluindo o seu valor de mercado)
deverão constar no laudo de vistoria desde que o valor
da carroceria esteja incluído no pagamento.
- Alternativamente à apresentação do laudo, poderá ser
aceita a precificação emitida pelo sistema RTA -
Referencial Técnico Agropecuário do Banco do Brasil.

- O pagamento do laudo de vistoria é de responsabilidade do


consorciado.
- Não serão pagos veículos com chassi remarcado.
- Serão dispensadas vistorias para operações com status quitada
ou com devedor igual a zero;

52
#Pública

Alienação Fiduciária
Automóveis, Caminhões (e veículos agregados), Ônibus,
Micro-ônibus, Vans e Motocicletas.
- A alienação fiduciária para veículos é constituída pelo
Instrumento Particular de Constituição de Alienação
Fiduciária.
- A emissão do Certificado de Registro de Licenciamento de
Veículo – CRLV e do Certificado de Registro do Veículo –
CRV – em nome do consorciado, contendo a expressão
“Alienado Fiduciariamente à BB Administradora de
Consórcios S.A.”, é condição essencial para a constituição da
alienação fiduciária.
- Máquinas, implementos agrícolas e rodoviários, veículos
off-road, quadriciclos, tratores e afins que não possuam
gravame, devem ter o instrumento de alienação fiduciária
registrado no Cartório de Registro de Títulos e Documentos
do município da comarca do proprietário do bem, mediante
o seu traslado integral no livro B, ou por meio de
microfilmagem.
- No caso de aeronave, o valor máximo a pagar, se bem novo,
será o valor da Nota Fiscal. Se o bem for usado, o valor
máximo será o da cotação do bem, mediante apresentação
do Laudo de vistoria realizado por oficina de manutenção
aeronáutica homologada pela ANAC para o devido tipo de
equipamento, contendo informação de horas disponíveis de
voo, ano, modelo, e valor venal do bem., cujo custo será de
responsabilidade do consorciado.

Eletroeletrônicos, Outros Bens Móveis, Bens de Economia


Verde e Linha Agro (Rebanho e Material Genético)
- As regras de exigência de garantias valem para novas
contratações e cotas em estoque.
- Para clientes cuja soma das cotas contratadas (bens de
referência) e atualizadas seja menor que R$ 15 mil no
segmento Outros Bens Móveis, Agro (rebanho e material
genético), será necessária assinatura do instrumento de
alienação fiduciária na fase de pagamento, sem necessidade
de registro cartorário.

Caso Prático: Cliente possui uma cota de bem de referência Bike Elétrica
no valor de R$ 7 mil (saldo devedor de R$ 1.500,00) e outra cota de
Rebanho de R$ 8 mil (saldo devedor de R$ 6.000,00), e pretende unificá-
las para adquirir uma máquina industrial. Logo, a soma das cotas será de
R$ 15 mil, dispensando o registro cartorário do instrumento de alienação.

53
#Pública

- Para clientes cuja soma das cotas contratadas e atualizadas


seja maior ou igual a R$ 15 mil no segmento outros bens
móveis:
- Haverá, no ato da confirmação da contemplação,
exigência de fiança, além do instrumento de alienação
assinado.
- No momento da contemplação da cota, o
consorciado poderá optar como Garantia Principal o
registro em cartório do Instrumento de Alienação
Fiduciária, ao invés de fiança.

Caso Prático: Cliente possui uma cota de bem de referência Bike Elétrica
de R$ 7 mil (saldo devedor de R$ 1,5 mil) e outra cota de Rebanho de R$
10 mil (saldo devedor de R$ 9 mil), e pretende unificá-las para adquirir
máquina industrial. Logo, a soma das cotas será de R$ 17 mil, o que
passará a exigir a garantia fidejussória OU real, via registro cartorário.
Caso o cliente tenha intenção de não apresentar fiança ou registro
cartorário, a sugestão é que liquide a cota de menor saldo devedor. Dessa
forma, o valor considerado será apenas o de R$ 10 mil.

- Para rebanho e material genético, a exigência de


Garantia Principal poderá ser atendida mediante
assinatura do Instrumento de Alienação.
- Para clientes do segmento Estilo de todos os setores
(Estilo, Estilo Investidor, Estilo Leve, Estilo Agro, etc) e
Personalizado Agro encanteirados com cotas contratadas
até 28.01.2021, será dispensado o acionamento das
garantias adicionais (fiança ou registro cartorário do
instrumento de alienação). Nesses casos, permanece a
necessidade de assinatura do instrumento de alienação.
- Clientes encarteirados nas carteiras do segmento Estilo de
todos os setores (Estilo, Estilo Investidor, Estilo Leve, Estilo
Agro, etc) e Personalizado Agro, com novas contratações a
partir do dia 29.01.2021 deverão apresentar as garantias
exigidas neste Manual.

Gravame
Automóveis, Trator/Caminhão, Semirreboque e Motocicletas
- O gravame das operações de consórcios de veículos
licenciáveis é realizado automaticamente no momento da
liberação do pagamento, exceto:
- Quando se tratar de cotas de clientes Pessoa Jurídica,
de titularidade da Matriz com faturamento em favor da
suas Filiais, ou a razão social da empresa contiver
caracteres especiais, ou quando a carta de crédito estiver
com saldo zero, na situação de cobrança Normal.

54
#Pública

- Cada registro do gravame gera uma tarifa de Registro de


Gravame e de Registro do Contrato, a ser cobrada
juntamente com a parcela do consórcio subsequente à
liberação dos recursos da carta de crédito ao vendedor. Não
é possível corrigir o registro de gravame indevido e para sua
regularização é preciso efetuar sua baixa ou cancelamento e
um novo registro, o que ocasiona custos adicionais de
registro de alienação.
- Após o registro do gravame, é obrigatória a emissão do
CRV/CRLV pelo Detran, sendo condição indispensável
inclusive para a baixa do gravame.
- O procedimento listado no item anterior é obrigatório
e consta do Artigo 123 do Código de Trânsito Brasileiro
– CTB;
- Deixar de efetuar o registro do veículo no prazo de até
30 dias constitui infração de trânsito, passível de multa,
inclusão de pontos na CNH - Carteira Nacional de
Habilitação e retenção do veículo, de acordo com os Art.
233 e 241 do CTB;
- Se o prazo de até 30 dias for extrapolado, o sistema
não permitirá o cancelamento ou a baixa do gravame;
- Para o cancelamento do gravame após o prazo de 30
dias, o cliente deverá dirigir-se ao Detran de
licenciamento do veículo;
- Caso o CRLV já tenha sido emitido, o gravame não
poderá ser cancelado.

Registro do Instrumento (Contrato) de Alienação Fiduciária


- É obrigatório o registro do Instrumento de Alienação Fiduciária
no Cartório de Registro de Títulos e Documentos no Município
da comarca do consorciado, mediante o seu traslado integral no
livro B, ou por meio de microfilmagem, conforme abaixo:
- Veículos off-road; quadriciclos;
- Tratores, empilhadeiras, pá-carregadeira, implementos
agrícolas e rodoviários e afins;
- Geradores de energia solar, sistemas fotovoltaicos (placas,
inversores, controladores de carga, etc);
- Eletroeletrônicos, Outros Bens Móveis, Agro e Bens de
Economia Verde, cuja soma das cotas atualizadas e utilizadas
seja igual ou superior a R$ 15 mil.

55
#Pública

- Caso o cliente tenha optado pela Garantia


Fidejussória, não é necessário registro cartorário do
Instrumento de Alienação.
- Demais bens não licenciáveis não relacionados acima.

- A apresentação do protocolo do registro cartorário pode ser


aceita para a liberação do pagamento. O que não impede a
apresentação futura do Instrumento de Alienação devidamente
registrado, para conformidade da operação.

- É dispensado o registro em cartório quando:


- Se tratar de aquisição de bem com cota de consórcio com
saldo devedor zerado;
- A soma das cotas e atualizadas dos segmentos Outros Bens
Móveis e Linha Agro (Genética e Rebanho) do cliente for
inferior a R$ 15.000,00;
- Já houver, em aquisição anterior, garantia que contemple
120% do saldo devedor das cotas envolvidas no novo
processo.

29.PAGAMENTO AO FORNECEDOR
Automóveis, Trator/Caminhão e Motocicletas e Aeronaves
O processo de pagamento pode ser iniciado:
- Pelo vendedor do bem, com a reserva da carta de crédito
na Central de Atendimento BB 4003-5288 (Capitais) ou
0800-729-5288 (Demais localidades).
- Pelo consorciado, no App BB, opção Menu / Consórcio /
Utilizar Carta de Crédito; ou
- Pela Agência BB: todas as etapas (reserva e confirmação da
reserva da carta de crédito e autorização do pagamento).
- Pelo Parceiro da BB Consórcios: através do Gerenciador
Financeiro do parceiro

- Os pagamentos somente serão efetuados na conta corrente do


favorecido, desde que seja o primeiro titular e a conta corrente
possua movimentação. Não serão processados pagamentos em
conta poupança, por boleto ou ordem de pagamento.
- A confirmação do pagamento pelo CENOP ocorrerá após a
apresentação do documento comprobatório da venda, emitido
no máximo há 120 dias:

Autos, motos e caminhões:

56
#Pública

- Para veículos novos: Nota Fiscal de venda do bem;


- No caso de fornecedor matriz/filial, deverá ser
realizado o pagamento com o CNPJ detentor da
conta corrente.
- Para veículos usados adquiridos de pessoa jurídica cuja
atividade seja a comercialização de veículos se o
DUT/ATPV-e estiver em nome da própria pessoa jurídica
deve ser preenchido com os dados de transferência para
o consorciado, e assinado, com firma reconhecida do
proprietário, pelo cartório.
- Se o CRV estiver em nome do proprietário anterior,
deve ser apresentada Nota Fiscal de venda e cópia
do CRV preenchido com os dados de transferência
para o consorciado, e assinado com firma
reconhecida do proprietário, pelo cartório.

Tratores e máquinas agrícolas: nota fiscal ou contrato de


compra e venda registrado em cartório.

Veículos aquáticos:
- Para bens novos:
- Nota Fiscal e validação;
- Título de Inscrição da Embarcação (TIE) ou Título
de Inscrição da Embarcação Miúda (TIEM) com a
descrição de alienação fiduciária à BB
Administradora de Consórcios S/A;
- Instrumento de alienação.
- Para bens usados:
- Autorização de transferência com assinaturas
reconhecidas;
- Título de Inscrição da Embarcação (TIE) ou Título
de Inscrição da Embarcação Miúda (TIEM) com a
descrição de alienação fiduciária à BB
Administradora de Consórcios S/A;
- Instrumento de alienação.

Aeronaves:
- Para bens novos:
- Nota fiscal
- Apólice do seguro com cobertura do valor do bem,
contendo cláusula beneficiária à BB Administradora
de Consórcios, com vigência enquanto as cotas
vinculadas à operação possuírem saldo devedor.

57
#Pública

- Inscrição no RAB (Registro Aeronáutico Brasileiro)


com alienação fiduciária para a BB Administradora de
Consórcios e Operador o consorciado. O documento
deverá conter situação de aeronavegabilidade
normal;
- Instrumento de alienação registrado no cartório de
títulos e documentos com firma reconhecida por
autenticidade e das testemunhas, quando houver,
por semelhança.
- Para bens usados:
- Contrato de compra e venda firmado entre o
comprador e vendedor, com no mínimo duas
testemunhas, e assinaturas reconhecidas por
autenticidade;
- Laudo de vistoria realizado por oficina de
manutenção aeronáutica homologada pela ANAC
para o devido tipo de equipamento com
apresentação do Certificado homologado pela
ANAC com informação de horas disponíveis de voo,
ano, modelo, e valor venal do bem, cujo custo será
de responsabilidade do consorciado;
- Apólice do seguro com cobertura do valor do bem,
contendo cláusula beneficiária à BB Administradora
de Consórcios, com vigência enquanto as cotas
vinculadas à operação possuírem saldo devedor.
- Certificado de Aeronavegabilidade (CA);
- Certidão Negativa de Débitos com o INSS, quando
a aeronave estiver em nome da pessoa jurídica
vendedora;
- Inscrição no RAB (Registro Aeronáutico Brasileiro)
com alienação fiduciária para a BB Administradora de
Consórcios e Operador o consorciado. O documento
deverá conter situação de aeronavegabilidade
normal;
- Cópia da Licença de Estação de Móvel Aeronáutico;
- Certidão de propriedade de ônus reais;
- Instrumento de alienação registrado no cartório de
títulos e documentos com firma reconhecida por
autenticidade e das testemunhas por semelhança.

- Contrato de alienação devidamente assinado e registrado


em cartório, quando for o caso de: quadriciclos,
motocicletas de trilha, tratores, escavadeiras, máquinas,
equipamentos, aeronaves e outros veículos não licenciáveis
(que não possuam inclusão de gravame), exceto veículos

58
#Pública

aquáticos, que deverão ser registrados na Capitania dos


Portos.
- Laudo de vistoria, caso seja solicitado pela Administradora.

- Na aquisição de bem com valor diferente da carta de crédito,


se valor:
- Inferior, a BB Consórcios paga ao fornecedor o valor
constante na nota fiscal, no caso de veículo novo ou
eletros/outros bens. Se veículos usados, o valor de cotação
da tabela Molicar;
- Superior, a BB Consórcios paga ao fornecedor o valor
constante na carta de crédito e o consorciado contemplado
paga a diferença.

O pagamento ocorre de acordo com o tipo e valor do bem:


- Até R$ 50 mil, com registro de gravame: no próximo dia
útil, desde que o processo de pagamento tenha sido
concluído até às 16 horas, com o gravame registrado a favor
da BB Administradora de Consórcios;
- Acima de R$ 50 mil e bens não licenciáveis, como:
máquinas, implementos agrícolas e rodoviários, veículos
aquáticos e off-road, quadriciclos, embarcações e
aeronaves, em até 3 dias úteis após a conferência da
documentação pela BB Consórcios S.A e CENOP-Banco do
Brasil.
- Para pagamentos cujo valor seja a partir de R$ 800.000,00,
haverá análise específica e o prazo para pagamento é de 5
dias úteis, caso não surjam diligências.
- Para consórcios de veículos, o consorciado deve se dirigir ao
Detran para emitir o CRV/ CRLV, em seu nome e com a expressão
"Alienado fiduciariamente à BB Administradora de Consórcios
S.A.", no prazo de até 30 dias a contar da data do registro do
gravame.

Eletroeletrônicos, Outros Bens Móveis e Bens de Economia


Verde
Carta de Crédito Aceita pelo Lojista
O processo de pagamento pode ser iniciado pelo vendedor
do bem, com a reserva da carta de crédito na Central de
Atendimento BB 4003-5288 (Capitais) ou 0800-729-5288
(Demais localidades), conforme descrito no verso da Carta
de Crédito ou todas as etapas (reserva e confirmação da
reserva da carta de crédito) podem ser feitas pelo

59
#Pública

consorciado pelo App Banco do Brasil ou em qualquer


agência.
- Os pagamentos somente serão efetuados na conta
corrente do fornecedor Pessoa Jurídica. Não serão
processados pagamentos em conta poupança, por
boleto ou ordem de pagamento.

- A confirmação e autorização do pagamento ao


fornecedor pode ser conduzida pelo App Banco do Brasil
ou realizada em qualquer agência do Banco do Brasil.

O processo de pagamento será analisado pelo CENOP-


Banco do Brasil e crédito efetuado em até D+3 caso a
documentação esteja em conformidade.

E-commerce (Via Boleto) - opção disponível para


correntistas BB:
Possibilita a compra de bens em nome do consorciado,
por meio da opção de pagamento via boleto.

Cliente efetua a compra online e opta pelo pagamento


via boleto, que deverá ter vencimento em no mínimo
D+3.

O cliente leva impresso à Agência BB o pedido de compra


detalhado e o boleto da compra.

É vedado o pagamento de:


- Bens adquiridos há mais de 120 dias;
- Bens adquiridos nos sites mencionados no link
http://sistemas.procon.sp.gov.br/evitesite/list/evi
tesites.php;
- Bens adquiridos de sites estrangeiros se
pagamento em moeda estrangeira.

Ressarcimento ao Consorciado
O consorciado efetua o pagamento do bem adquirido com
recursos próprios, apresenta a documentação abaixo e
solicita ressarcimento na Agência BB.
- Nota Fiscal com data igual ou posterior à data da
contemplação da cota;
- Comprovante de pagamento da NF:
- DOC, TED ou Pix;

60
#Pública

- Transferência bancária;
- Fatura do cartão ou cheque compensado;
- Recibo assinado pelo prestador ou
representante da empresa, com data, valor e
número da referida Nota Fiscal.

Instrumento de Mandato - Procuração


É permitida a representação do consorciado ou fornecedor,
mediante apresentação de procuração (pública ou particular)
que contenha poderes específicos para a compra ou venda de
bens.

Cancelamento do Pagamento ao Fornecedor


Deve ocorrer a pedido do consorciado e com a concordância do
fornecedor.

AQUISIÇÃO DE VEÍCULO COM MAIS DE UMA CARTA DE CRÉDITO


É permitido ao consorciado a aquisição de veículo com mais de
uma carta de crédito, exceto para o segmento de Outros Bens
Móveis. Para isto, as cotas envolvidas na transação devem estar
contempladas.

30.AQUISIÇÃO DE ELETROELETRÔNICOS, OUTROS BENS MÓVEIS


E BENS DE ECONOMIA VERDE - MAIS DE UMA CARTA DE CRÉDITO
É permitido ao consorciado a aquisição de Eletroeletrônicos,
Outros Bens Móveis e Bens de Economia Verde com mais de uma
carta de crédito, inclusive para aquisição de mais de um
fornecedor. Para isto, as cotas envolvidas na transação devem
estar:
- Contempladas;
- Os pagamentos deverão ser feitos individualizados, desde
que a soma dos valores a pagar não ultrapasse o valor da
Nota Fiscal.

31.PENDÊNCIAS NO PAGAMENTO AO FORNECEDOR


Os principais impedimentos para liberação do crédito ao
fornecedor são:
- Falta de Gravame - ausência de registro do veículo no SNG;
- Gravame para o Banco do Brasil – registro do gravame para
o Banco do Brasil e não à BB Administradora de Consórcios
S.A.

61
#Pública

- Gravame para Outros Bancos - registro do gravame do


veículo para outros bancos e não à BB Administradora de
Consórcios S.A.;
- DOC/TED Devolvidos - falha na impostação de dados
bancários, nome ou razão social, CPF ou CNPJ do
fornecedor;
- Gravame registrado em outro CPF/CNPJ diferente do
detentor da cota, consorciado, mesmo para cotas quitadas.

32.PAGAMENTO DO BEM COM RECURSOS PRÓPRIOS DO


CONSORCIADO
Caso o consorciado tenha adquirido bem com recursos próprios,
após a contemplação da cota, este poderá solicitar o ressarcimento
dos valores pagos ao vendedor, desde que:
- A Nota Fiscal tenha sido emitida com data igual ou posterior à
contemplação da cota.
- Sejam apresentados os comprovantes de pagamento ou
transferência dos recursos ao vendedor, com data igual ou
posterior à contemplação da cota.

- São considerados válidos como comprovantes de pagamento


ao fornecedor:
- Comprovante de envio de TED/DOC/PIX ;
- Comprovante de transferência bancária;
- Cópia do cheque liquidado;
- Comprovante de pagamento de boleto bancário;
- Comprovante da fatura do cartão de crédito;
- Cópia do CRV (frente e verso preenchido, assinado e com
firma reconhecida) de veículo dado como todo ou parte do
pagamento.

O ressarcimento ao consorciado ocorre após a realização dos


seguintes procedimentos: confirmação da contemplação,
constituição da garantia adicional (se caso for), alienação
fiduciária e registro de gravame no SNG (se veículo).

O consorciado não correntista tem a opção de receber o crédito


do ressarcimento através de conta corrente em outra instituição
financeira.

33.CRÉDITO REMANESCENTE

62
#Pública

Se o bem adquirido for de valor inferior à carta de crédito, o


consorciado pode:
- adquirir outro bem - emissão de nova carta de crédito, após o
pagamento do bem anterior;
- reduzir saldo devedor da cota - solicitação feita pela Agência
BB para utilizar o valor remanescente para abater do saldo
devedor da cota, sempre na ordem inversa dos vencimentos;
- diluir nas prestações - solicitação feita pela Agência BB para
utilizar o valor remanescente para diluir no valor das prestações
vincendas;
- pagar despesas relativas à transferência de propriedade,
tributos, registros cartorários, instituições de registros e
seguros.

Em nenhuma hipótese haverá ressarcimento de pagamento de


despesas como: despachante, multas, acessórios, dispositivos de
segurança, complemento de modelo ou versão de veículo,
adaptação de veículo ou qualquer outra que não esteja relacionada
no item anterior.

Utilizar o saldo remanescente para ressarcimento de despesas com a


aquisição do bem, exclusivamente com: transferência de
propriedade, tributos, registros de cartórios, instituições de
registros e seguros, limitados a 10% do valor do crédito na
contemplação.

Quando se tratar de aquisição de um bem com mais de uma cota, será


considerado, para apuração do valor máximo a ressarcir, a soma dos
valores originais das cartas de crédito de todas as cotas envolvidas;

Nos casos de utilização da carta de crédito para quitação de


financiamento de titularidade do consorciado, somente serão
ressarcidas as despesas pagas a partir da data da liberação do crédito
ao consorciado.

Se o valor remanescente da carta de crédito for igual ou inferior a R$


1.000,00 em cotas de Auto e Trator/Caminhão e R$ 200,00 para
cotas de Motos, é automaticamente utilizado para amortizar o saldo
devedor da cota.
- A amortização automática pode ser revertida a pedido do
consorciado.

Pode ocorrer devolução em espécie, quando as obrigações


financeiras do consorciado para com o grupo estiverem

63
#Pública

integralmente quitadas e a contemplação tiver ocorrido há mais de


180 dias.

34.QUITAÇÃO DE FINANCIAMENTO DE TITULARIDADE DO


CONSORCIADO
É permitida a quitação de financiamento de veículo licenciável de
titularidade do consorciado, com a utilização de carta de crédito de
bens móveis, somente para consorciados correntistas do Banco do
Brasil.
- O crédito será feito exclusivamente na conta corrente do
consorciado, no Banco do Brasil.

O veículo objeto da operação de quitação de financiamento não


poderá ter benefício fiscal vigente, pois neste caso não é possível
registrar o gravame a favor da BB Consórcios. A informação constará
do CRV. Eventuais registros de pagamento indevidos serão
cancelados pela Administradora.

A quitação de financiamento de titularidade do consorciado está


sujeita à aprovação da BB Administradora de Consórcios e deverá
atender aos requisitos listados no item Aquisição de Bens deste
Manual.
Para utilizar a carta de crédito para quitar financiamento de sua
titularidade, o consorciado deve apresentar os seguintes
documentos:
- contrato de financiamento firmado entre ele e o agente
financiador;
- boleto para quitação ou extrato atualizado do saldo devedor
do financiamento;
- poderá ser exigida a critério da BB Administradora de
Consórcios, em casos excepcionais, na quitação de financiamento
de titularidade do consorciado o laudo de vistoria nos termos
deste normativo.

35.BAIXA DE GRAVAME
Ocorre automaticamente em até 05 dias úteis após a efetiva
quitação da cota, desde que o CRV/DUT e o CRLV do veículo tenham
sido emitidos em nome do consorciado;
- Caso a baixa do gravame não tenha ocorrido automaticamente
a Agência BB deverá efetuar o comando de baixa, após a efetiva
quitação da cota, que ocorrerá na assembleia subsequente ao

64
#Pública

pagamento do saldo devedor (a quitação da cota se dá na data


de realização da assembleia do grupo - exemplo: pagamento do
saldo devedor no dia 10/02; data da assembleia: dia 20/02; data
da quitação: 20/02).
- Caso o gravame seja baixado antes da efetiva quitação da cota,
o consorciado deve ser informado que diferenças de valores
oriundas da atualização do bem de referência, geradas no
período entre o pagamento do saldo devedor da cota e a
assembleia subsequente ao pagamento, serão de
responsabilidade do consorciado.

36.SUBSTITUIÇÃO DE GARANTIA
O objeto da alienação fiduciária oferecido em garantia, poderá ser
substituído nos seguintes casos:
- Automóveis, tratores, ônibus, micro-ônibus, caminhões com
até 12 anos de modelo;
- Motocicletas com até 5 anos de modelo;
- Máquinas e Equipamentos somente novos;
- Deverá ser apresentado laudo de vistoria, para os bens em
que o mesmo é exigido no pagamento.
- O pagamento do laudo de vistoria é de responsabilidade
do consorciado, não sendo passível de ressarcimento pela
administradora, ainda que a substituição de garantia não seja
autorizada.

O bem substituído deverá ter valor de mercado (tabela Molicar),


superior a 120% do saldo devedor da(s) cota(s).

Tendo em vista a diferença do mercado de automóveis,


motocicletas, e máquinas/equipamentos, as substituições de
garantias deverão ser conduzidas conforme normas abaixo:
- De automóvel para automóvel ou dentro da mesma
categoria (por exemplo veículo de passeio, utilitários,
caminhonetes, tratores, ônibus, microônibus, caminhões);
- De motocicleta para automóvel ou motocicleta;
- De máquina/equipamento para automóvel, motocicleta ou
máquina/equipamento;

O bem a ser oferecido em garantia será alienado à BB Consórcios.

São vedadas as seguintes situações:

65
#Pública

- Amortização parcial da(s) cota(s) para liberação de


garantia vinculada em cota(s) com vários bens.
- A liberação de garantia, independentemente da existência
de outro (s) bem (ns) vinculado(s) a(s) cota(s).
- Realizar substituição de garantia à consorciado com
operação(ões) de consórcio em atraso ou com tarifas
pendentes de regularização.

A tarifa de substituição de garantia é cobrada em cada cota do


consorciado. Os valores podem ser consultados na Tabela de Tarifas,
disponível no site do BB: http://www.bb.com.br.

A Agência BB deve informar ao consorciado que o registro do


gravame gera cobrança de tarifa, a ser cobrada juntamente com a
parcela do consórcio.
- Se for necessário efetuar novo registro do gravame,
informamos que gerará cobrança adicional da tarifa, não sendo
passível de estorno pela BB Consórcios.

37.TROCA DE UF
É permitida por solicitação formal do consorciado se:
- o consorciado desejar licenciar o veículo vinculado a uma cota
de Consórcio em UF diferente da atual;
- o CRV/DUT e o CRLV do veículo na UF atual já tenham sido
emitidos;
- a UF de destino for a da residência atual ou onde o consorciado
exerça sua atividade profissional principal no caso de Pessoa
Física, desde que não haja previsão legal contrária;
- a UF de destino for a da sede da empresa ou de uma de suas
filiais no caso de Pessoa Jurídica.

Informe ao consorciado que o procedimento está sujeito a cobrança


de tarifas pelo Detran Local que deverão ser ressarcidas ao Fundo de
Reserva junto com a próxima parcela (o ressarcimento ocorre no mês
seguinte à emissão da fatura pelo Detran).

A BB Consórcios cobra as seguintes taxas na cota do consorciado:


- taxa de inclusão de novo gravame no SNG (repasse da tarifa
cobrada pelo Detran local);
- taxa do novo registro do contrato de Alienação Fiduciária
(repasse da tarifa cobrada pelo Detran local).

66
#Pública

38.CONSÓRCIO AGRO - REBANHO PECUÁRIO


É permitida a aquisição de rebanho, observados os seguintes
requisitos:
Público-alvo: Pessoas Físicas e Jurídicas.
- Comercialização permitida para correntistas e não-
correntistas do Banco do Brasil.

Cotas vendidas dentro do segmento de Outros Bens Móveis.

Valor máximo de contratação: R$ 30.000,00 (trinta mil reais),


incluindo taxas de administração e fundo de reserva.

As regras de exigência de garantias valem para novas


contratações e cotas em estoque.

Para Rebanho e Material Genético, a exigência de Garantia


Principal poderá ser atendida mediante assinatura do
Instrumento de Alienação.

Quando a soma das cotas contratadas e atualizadas no


segmento Semovente, Material Genético e Outros Bens Móveis
for maior ou igual a R$ 15 mil, haverá a necessidade de inclusão
de Garantia Adicional, que poderá ser:
- Bens licenciáveis (carros, motos, ônibus, caminhões,
reboques e semirreboques);
- Imóveis;
- Linha Amarela (tratores, empilhadeiras, escavadeiras, etc)
- As garantias reais acima citadas deverão ser de
propriedade do próprio consorciado, ter até 12 anos de
modelo (05 anos para Moto), estar livre de ônus, ter valor
de mercado igual ou superior ao saldo devedor das
operações relacionadas e, caso necessário, poderá ser
solicitado laudo técnico de avaliação de bem;
- Garantia Fidejussória, cujo fiador esteja livre de restrições
e possua recursos líquidos computáveis cadastrados
suficientes para liquidação do saldo devedor das operações
envolvidas.

Quadro Exigências Rebanho e Material Genético

67
#Pública

Para fins de aquisição, o valor máximo a ser pago será o limite


apurado pelo Referencial Teórico de Agropecuário (RTA) do
Banco do Brasil.

Tipos de rebanho: bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos, suínos e


equinos.

No Instrumento de Alienação Fiduciária serão exigidas


informações de: tipo de rebanho, quantidade de animais,
destinação, número do documento fiscal, número de
identificação GTA, valor de avaliação, tipo de marcação (ferro,
brinco, sem marcação etc.) e localização do rebanho.

39.CONSÓRCIO AGRO - MATERIAL GENÉTICO


Conceito:

68
#Pública

A BB Consórcios permite a utilização de cotas de Outros Bens


Móveis na aquisição de material genético para produção de
gado de leite e corte P.O.
- Entende-se por Material Genético, compostos
orgânicos responsáveis por carregar informação
genética e possibilitar o funcionamento normal das
células através da síntese de proteínas. No contexto
desta instrução, o material se refere à aquisição de
Sêmen.
- Pura Origem (P.O.), é o termo atribuído a animais que
apresentam sua linhagem, caracterizando seus traços,
morfologia, cores e funcionalidades bem definidas, o
que garante sua distinção de outras raças (Nelore,
Holandês, Girolando, Simental, Brahman, etc.).
Requisitos:
- O material genético deverá ser exclusivamente de origem
bovina.

Público Alvo:
- Produtores Rurais (Pessoa Física ou Jurídica) e cooperativas
agropecuárias.

Limites de Contratação:
R$ 30.000,00 (trinta mil reais), incluindo taxas de administração
e fundo de reserva.

Documentação exigida:
Nota fiscal, informando o touro que foi ofertado, e deve vir
acompanhado também do registro genealógico.

Empresas conveniadas:
A aquisição de material genético utilizando cotas de consórcio
deve, preferencialmente, ser adquiridas das empresas

69
#Pública

conveniadas junto ao Banco do Brasil, a saber:

- A prestação de serviço de capacitação, treinamento e


suporte técnico oferecida pelas empresas conveniadas,
quando necessária à aplicação das técnicas de
melhoramento genético, poderá ser paga com cota (s) de
Serviços.

Garantias exigidas para novas contratações e cotas em estoque:

Quando a soma das cotas contratadas e atualizadas no


segmento Semovente, Material Genético e Outros Bens Móveis
for maior ou igual a R$ 15 mil, haverá a necessidade de inclusão
de Garantia Adicional, que poderá ser:
- Bens licenciáveis (carros, motos, ônibus, caminhões,
reboques e semirreboques);
- Imóveis;
- Linha Amarela (tratores, empilhadeiras, escavadeiras, etc)
- As garantias reais acima citadas deverão ser de
propriedade do próprio consorciado, ter até 12 anos de
modelo (05 anos para Moto), estar livre de ônus, ter valor
de mercado igual ou superior ao saldo devedor das
operações relacionadas e, caso necessário, poderá ser
solicitado laudo técnico de avaliação de bem;
- Garantia Fidejussória, cujo fiador esteja livre de restrições
e possua recursos líquidos computáveis cadastrados
suficientes para liquidação do saldo devedor das operações
envolvidas.

70
#Pública

Quadro Exigências Rebanho e Material Genético

40.FISCALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES
Operações com aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas ou
industriais, tratores, escavadeiras, aeronaves, embarcações e outros
bens que não licenciáveis (que não possuem registro no SNG) serão
passíveis de fiscalização, conforme critérios abaixo:
Fiscalizações obrigatórias para operações de valor igual ou
superior a R$ 300 mil
Para bens novos:
- Primeira fiscalização: entre 180 até 360 dias da
liberação do crédito.
- Segunda fiscalização: entre 360 até 720 dias da
liberação do crédito

Para bens usados:


- Primeira fiscalização: até 180 dias da liberação do
pagamento
- Segunda fiscalização: até 720 dias

71
#Pública

Fiscalizações por amostragem de valor entre R$ 100 e R$ 300


mil
A fiscalização por amostragem utiliza metodologia
estatística para selecionar a amostra com característica de
seleção aleatória.

A fiscalização será única para operações selecionadas, até


360 dias após a liberação da carta de crédito.

BB CONSÓRCIO DE IMÓVEIS

41.ASPECTOS GERAIS DAS COTAS DE IMÓVEL


Público-Alvo
Pessoas Físicas: correntistas e não correntistas do Banco do Brasil,
exceto mini/pequeno produtor rural beneficiário do Pronaf ou de
programas similares, que pretendam adquirir imóvel rural.

Pessoas Jurídicas, constituídas há mais de um ano, exceto partidos


políticos, setor público (governos: federal, estadual, municipal,
distrital), órgãos públicos, clubes, federações e confederações
desportivas profissionais, entidades religiosas e entidades de classe.

Prazo
Até 240 meses.

Valor Da Carta De Crédito


Disponível para consulta no Portal Parceiros.

Taxa De Administração E Percentuais De Fundo De Reserva E Fundo


Comum
A taxa de administração e os percentuais de fundo comum e fundo
de reserva são divulgadas e podem ser consultados simulando uma
contratação no Portal Parceiro.

Atualização do Valor do Bem de Referência Imóvel

72
#Pública

O bem de referências é atualizado pela variação do Índice


Nacional de Custo da Construção / Fundação Getúlio Vargas
(INCC/FGV), a cada 12 meses, contados a partir da data de
realização da primeira assembleia do grupo.

Atualização Do Valor Das Parcelas De Imóvel


O bem de referências é atualizado pela variação do Índice Nacional
de Custo da Construção / Fundação Getúlio Vargas (INCC/FGV), a
cada 12 meses, contados a partir da data de realização da primeira
assembleia do grupo.

As parcelas terão seus valores atualizados após a atualização do


valor do bem de referência, conforme item anterior para as cotas
contempladas e não contempladas.

Contratação
Conforme item Contratação da disposição normativa deste Manual.

Data De Vencimento Das Parcelas


Clientes - todo dia 10, ou dia útil posterior;

Parcelas pendentes de pagamento impedem o consorciado de


concorrer à contemplação por sorteio e por lance;

Para clientes correntistas BB, é permitido o pagamento antecipado


de parcelas na forma semestral ou anual, mediante solicitação na
Rede de Agências BB.

Oferta De Lance
Valor oferecido, em percentual do preço do bem imóvel de
referência vigente na data da assembleia, pelo consorciado para
concorrer à contemplação.

Modalidades:
- Lance livre com recursos próprios;
- Lance livre com FGTS (exceto para grupo de imóveis lance
sem FGTS);

73
#Pública

- Lance fixo de 30% com recursos próprios e/ou com FGTS.

O lance livre deve ter o valor mínimo de 10% do bem imóvel.

O valor máximo da oferta de lance é informado no Portal Parceiros.


- O lance máximo é limitado para possibilitar equidade entre os
consorciados.

Nos últimos doze meses do grupo, o valor do lance mínimo pode


ser equivalente a uma prestação.

O registro da oferta do lance deve ocorrer até às 22 horas (horário


de Brasília) do dia útil anterior à realização da assembleia.
- O registro da oferta de lance é disponibilizado a partir de
trinta dias antes data da assembleia.

No caso de oferta de lance com FGTS:


- O valor do lance ofertado será deduzido do valor total da Carta
de Crédito concedida pela BB Consórcios.
- O consorciado deverá apresentar Extrato FGTS com saldo
disponível na data da contemplação.
- Quando a oferta de lance se der em mais de uma cota, o saldo do
FGTS do consorciado e/ou cônjuge ou companheiro deve ser
suficiente para cobrir o lance de todas as cotas.

Na efetiva utilização, no pagamento do imóvel, a operação deve


atender as condições da BB Consórcios descrita neste normativo e
do Manual de utilização do FGTS.
- É vedada a utilização do FGTS na aquisição de imóvel com várias
cartas, terreno, imóvel rural, com interveniente quitante e na
modalidade construção e reforma.

A oferta e contemplação da cota com Fundo de Garantia (FGTS) é


permitida, mesmo que o recurso não seja de fato utilizado por
desenquadramento do Manual de Moradia, desistência do
consorciado ou vedação neste normativo.
- Neste caso, o consorciado poderá substituir o valor do lance dado
com FGTS com recursos próprios ou continuar operação com o valor
disponível na carta de crédito.

- É vedado a oferta de lance de quitação com recursos do FGTS.

74
#Pública

A oferta de lance pode ser feita pelos seguintes canais:


Correntistas BB:
- Terminal de autoatendimento - TAA;
- Internet > www.bb.com.br > Acesse Sua Conta >-
Consórcios > Solicitação > Oferta de Lance;
- Mobile > Acesse Sua Conta > Consórcios > Gerenciar
Consórcios > Em Andamento > Oferta de Lance;
- Gerenciador financeiro;
- Na Rede de Agências BB;
- No Portal Parceiros > Oferta de Lance;
- Central de Atendimento BB (CABB).

Não correntistas:
- Internet - www.bb.com.br > Mais Públicos > Não
Correntista > Consórcios > Solicitação > Oferta de Lance;
- Na Rede de Agências BB;
- No Portal Parceiros > Oferta de Lance;
- Central de Atendimento BB (CABB).

A inadimplência com a BB Consórcios impede o consorciado de


ofertar lance.

É considerado vencedor o lance que representar o maior


percentual em relação ao preço de referência do bem, vigente
na data da AGO.

O pagamento do lance somente ocorre se este for vencedor na


AGO.

A quitação do lance deve ocorrer em até 5 (cinco) dias úteis a


contar da contemplação.

Após a confirmação da contemplação, não é possível a


devolução de valores pagos pelo consorciado referentes ao
pagamento de lance.

42.COTA CONTEMPLADA COM FGTS - UTILIZAÇÃO FACULTATIVA

75
#Pública

É permitida a oferta e contemplação da cota com Fundo de Garantia


– FGTS, mesmo que o recurso não seja utilizado como complemento
da carta de crédito.

A não utilização do FGTS pode se dar por três alternativas:


- Não enquadramento da operação conforme as regras do
Manual da Moradia;
- Desistência da utilização do recurso por parte do consorciado;
- Utilização vedada por este Manual (várias cartas, construção,
aquisição com IQ).

Para os casos acima, deve ser verificado se a operação se enquadra


nas normas de utilização dos recursos do FGTS para fins de aquisição,
conforme a seção “Utilização de FGTS -
Aquisição/Amortização/Liquidação” deste Manual e se o
consorciado deseja utilizar o recurso.

Caso a operação não se enquadre ou haja desistência da utilização do


FGTS, forneça ao consorciado as seguintes alternativas:
- Substituição do valor do lance dado com FGTS por Recursos
Próprios;
- Continuidade da operação com o valor disponível na carta de
crédito e sem a utilização do FGTS.

43.ATUALIZAÇÃO DA CARTA DE CRÉDITO


O valor da carta de crédito, corresponderá ao preço do Bem de
Referência na data da contemplação.

A atualização ocorre desde o dia útil seguinte ao da AGO até o último


dia útil anterior à sua utilização. Atualmente os recursos são
aplicados no fundo de investimento BB Renda Fixa Referenciado DI
Títulos Públicos Longo Prazo.

44.INTEGRALIZAÇÃO DA DIFERENÇA RECOLHIDA A MENOR


É a quitação feita pelo consorciado da diferença recolhida a menor
do fundo comum, em virtude da utilização do diferencial de redução
de prestação que é a opção que permite ao consorciado reduzir em
50% o percentual destinado ao Fundo Comum, até a data da
contemplação ou até decorridos 50% do prazo original do grupo, o
que acontecer primeiro.

76
#Pública

- A integralização deve ser realizada na metade do prazo original


do grupo ou na contemplação da cota, o que ocorrer primeiro.
- Integralização na contemplação por sorteio - o consorciado
pode pagar a diferença:
- com recursos próprios; ou
- com desconto do valor da diferença da carta de crédito.

Integralização na contemplação por lance - o consorciado pode


pagar a diferença:
- com recursos próprios;
- com recursos da oferta de lance, exceto se lance com
recursos do FGTS;
- no caso de lance com FGTS, a integralização somente pode
ser feita com recursos próprios;
- com desconto da diferença no valor da carta de crédito,
quando:
- o valor de lance ofertado com recursos próprios for
inferior à diferença recolhida a menor.

Não é permitida a integralização com recursos do FGTS.

Quando o pagamento do lance for efetuado com recursos


próprios, obrigatoriamente, a integralização é realizada com
esses recursos, observando que:
- se lance com valor igual à diferença - o valor do lance é
utilizado para pagar a diferença;

- se lance com valor inferior à diferença - o valor do lance é


utilizado para pagar a diferença e o valor faltante pode ser
descontado do valor da Carta de Crédito ou ser pago com
recursos próprios;

- se lance com valor superior à diferença - o valor do lance é


utilizado para pagar a diferença e o valor excedente é
utilizado para diminuir a quantidade ou o valor das
prestações.

Integralização por Decorrência da Metade do Prazo Original do


Grupo
O consorciado pode:
- Efetuar o pagamento com recursos próprios da
diferença recolhida a menor; ou

77
#Pública

- Solicitar a diluição da diferença recolhida a menor nas


prestações vincendas.

Caso o consorciado não efetue o pagamento com recursos


próprios da diferença recolhida a menor, a integralização é
automaticamente efetuada com a diluição da diferença nas
prestações vincendas.

A diferença recolhida a menor é atualizada sempre que as prestações


do consórcio são atualizadas, ou seja, a cada 12 meses a contar da
data de realização da primeira Assembleia do grupo, pelo INCC/FGV.

45.TARIFAS
São devidas as seguintes tarifas:
Tarifa de avaliação do imóvel
- Imóvel Urbano – R$ 450,00, referente ao serviço de
avaliação física do bem recebido em garantia;
- Consorciado Correntista BB – será na conta corrente do
consorciado para confecção do laudo de vistoria do imóvel.
- Consorciado Não Correntista BB – será cobrada pela
Agência BB acolhedora da operação.
- Imóvel Rural: R$ 800,00, referente à valoração do imóvel.
A tarifa será cobrada na cota do consorciado, juntamente
com a parcela imediatamente posterior à avaliação bem
sucedida na plataforma de valoração rural.
- O consorciado deve ser alertado de que, caso o imóvel
seja reprovado, não há estorno da tarifa cobrada, nem
ressarcimento de custas cartorárias (ex.: emissão de
certidões, ficha de matrícula), quando deverá indicar
outro imóvel para utilização da carta de crédito.
- É devida uma tarifa de avaliação por imóvel (matrícula)
avaliado.

Tarifa de análise jurídica


- É a tarifa referente ao serviço de análise da documentação
e confecção do instrumento de crédito necessários para
aquisição de imóveis, quitação de financiamento de
titularidade do próprio consorciado, ressarcimento de
recursos próprios, reforma ou construção e oferta de
Garantia Real Adicional (imóvel) com Carta de Crédito do
Grupo de Consórcio.

78
#Pública

- É cobrada na cota do consorciado, juntamente com a


parcela imediatamente posterior a liberação, parcial ou
total, dos recursos da carta de crédito, no valor de R$
1.283,81.

Tarifa de Cessão de Direitos


Se Bem Não Entregue
- É cobrada juntamente com a parcela do mês seguinte
ao registro da cessão de direitos e corresponde a 1% do
valor do bem de referência, observado o valor mínimo
de R$ 600,00.

Se Bem Entregue
- É cobrada juntamente com a parcela do mês seguinte
ao registro da cessão de direitos e corresponde a 1% do
valor do bem de referência, observado o valor mínimo
de R$ 600,00.

- É cobrada a tarifa de análise jurídica, na cota do


consorciado, juntamente com a parcela imediatamente
posterior a efetivação da cessão.

- Tarifa de Substituição de Garantia


- É cobrada tarifa de avaliação do imóvel;
- É cobrada tarifa de substituição de garantia, equivalente à
1% do valor do bem imóvel de referência;
- É cobrada tarifa de análise jurídica.

Os valores referentes às tarifas também estão descritos na Tabela


de Tarifas, disponível no site do BB: http://www.bb.com.br.

As tarifas pagas por serviços já prestados, para avaliação de bens


recebidos em garantia, não são passíveis de estorno ou dispensa.

46.SEGUROS
Seguros - Cotas de Imóveis:
MIP - Morte e Invalidez Total e Permanente por Acidente;

DFI – Danos Físicos ao Imóvel;

79
#Pública

Quando da aquisição do imóvel, os seguros MIP e DFI podem ser


contratados de forma apartada do contrato, ou seja, outro
seguro do BB ou Congênere, desde que atendidas as exigências.

Morte e Invalidez Total e Permanente por Acidente (MIP)


Garante o pagamento do saldo devedor do consórcio, em caso
de morte natural ou acidental e invalidez total ou permanente
por acidente do segurado.

A contratação do Seguro MIP é opcional na adesão ao consórcio


BB, mas é obrigatória na aquisição do imóvel, exceto:
- Quando se tratar de Consorciado PJ, com natureza jurídica
diferente de Microempreendedor Individual (MEI);
- Quando a soma do saldo devedor das cotas vinculadas for
superior a R$ 3 milhões, conforme Política de Aceitação da
Seguradora;
- Quando o consorciado possuir idade superior a 64 anos, 11
meses e 29 dias;
- Quando o consorciado optar pela contratação de seguro de
forma independente.

A contratação do seguro MIP somente é efetivada após aceite


da Seguradora.
- Em caso de recusa formal da Seguradora, não há impedimento
para a continuidade do processo de pagamento do bem.

O prêmio da cobertura MIP compõe a prestação do consórcio e


é cobrado a partir da primeira parcela, quando contratado na
adesão da cota ou seguinte à liberação do crédito.

O valor do prêmio é calculado aplicando o percentual de


0,0558% sobre o valor do saldo devedor do consórcio, corrigido
anualmente pelo índice de atualização do valor do bem de
referência do imóvel.

Para fins de cobertura securitária, somente o consorciado estará


coberto pela apólice, mesmo para os casos em que houver
composição de renda.

80
#Pública

Danos Físicos ao Imóvel (DFI)


Garante ao consorciado, até o limite máximo da garantia,
indenizar os prejuízos que o imóvel dado em garantia à BB
Consórcios venha a sofrer, observadas as Condições Especiais
para Riscos de Danos Físicos ao Imóvel.

A contratação do seguro DFI é obrigatória no momento da


aquisição do imóvel, exceto:
- Quando o valor do imóvel for superior a R$ 3 milhões;
- Quando o imóvel estiver em construção ou reforma;
- Quando for aquisição de terreno urbano ou imóvel (terra nua)
que não possuam edificações;
- Quando o consorciado optar pela contratação de outro seguro
de forma independente, desde que possua as coberturas de
risco de incêndio, queda de raio e explosão de gás de uso
doméstico, capital segurado igual ou superior ao valor de
avaliação da garantia e cláusula beneficiária exclusiva a BB
Administradora de Consórcios S/A.

A contratação do seguro DFI somente é efetivada após aceite da


Seguradora.
- Se a proposta do seguro for recusada, o consorciado deverá
ser comunicado da impossibilidade de continuidade do processo
de aquisição do imóvel, e de que somente poderá prosseguir
com a operação caso opte pela contratação de outro seguro
BB/Congênere com as coberturas previstas e capital segurado.
- Se recusado o risco pela seguradora/congênere, o consorciado
poderá apresentar outro imóvel em garantia, desde que de sua
propriedade, livre e desembaraçado de ônus.
- A garantia substituta deverá ter valor equivalente ao valor a
ser liberado, ser aprovada na avaliação física e ter seu risco
aceito pela seguradora.

Sua contratação do seguro DFI independe do aceite dado pela


seguradora à cobertura MIP.

O prêmio do seguro DFI também compõe a prestação do


consórcio e é cobrado somente após a aquisição do imóvel pelo
consorciado.

O valor do prêmio é calculado aplicando-se o percentual de


0,0129% sobre o valor de avaliação do imóvel adquirido pelo
consorciado.

81
#Pública

Contratação de Seguro em Congênere


Conforme o Contrato de Adesão à cota, quando da aquisição do
imóvel, o consorciado poderá optar pela contratação dos
seguros MIP e DFI diverso do oferecido pela BB Consórcios.

47.UTILIZAÇÃO DE FGTS -
AQUISIÇÃO/AMORTIZAÇÃO/LIQUIDAÇÃO
Condições de uso dos recursos da conta vinculada do FGTS para
utilização na moradia própria do trabalhador:
Segue as regras do Manual do FGTS - Utilização na Moradia
Própria (MMP). O Manual do FGTS pode ser consultado na
íntegra, no endereço eletrônico da CAIXA
(http://www.caixa.gov.br).

Os recursos do FGTS podem ser utilizados em operações de


consórcio de imóveis para:
Aquisição de imóvel residencial urbano concluído e destinado a
moradia do consorciado.

Amortização ou liquidação antecipada do saldo devedor de


consórcio de imóveis contemplado e com imóvel já adquirido.
- O efetivo saque do FGTS na conta vinculada da CEF ocorre
somente após a aprovação da documentação para a
aquisição do imóvel e utilização do FGTS, conforme regras
do Manual da Moradia Própria.
- O valor do saque será efetuado de acordo com os
dados informados na Proposta de Aquisição e na
Autorização para Movimentação de Conta Vinculada do
FGTS.

A efetiva quitação/amortização da cota dá-se após a realização


da assembleia subsequente ao pagamento do saldo devedor do
consórcio.

Diferenças de valores oriundas da atualização do bem imóvel de


referência, geradas no período entre o pagamento do saldo
devedor da cota e a assembleia subsequente a esse pagamento
é de responsabilidade do consorciado.

Vedações na utilização de FGTS (aquisição, amortização,


liquidação):
Pelo Manual da Moradia:

82
#Pública

- Quitação de financiamento imobiliário;


- Aquisição de terrenos, imóveis rurais e comerciais e outras
restrições descritas no Manual do FGTS - Moradia Própria,
disponibilizado no site da Caixa;
- Não é admitida a utilização do FGTS para aquisição de
imóvel sem edificação averbada na matrícula do terreno;
- É vedada a utilização do FGTS por titular doador de imóvel
residencial, cujo beneficiário da doação seja seu filho menor
não emancipado;
- Aquisição de consórcio para Reforma.

Pela Administradora:
- Composição de Renda com parente consanguíneo ou por
afinidade, exceto cônjuge/companheiro(a),
- A vedação se restringe à utilização do FGTS na
Aquisição de imóvel. A amortização/liquidação futura da
cota poderá ser realizada, desde que enquadrada nas
normas para utilização do fundo de garantia.
- Aquisição de Imóvel com Recursos Próprios;
- Operações que tenham a utilização de mais de uma carta
de crédito;
- Operações de Construção de imóveis;
- Aquisição de imóvel de terceiros com Interveniente
Quitante;

Caso o cliente tenha sido contemplado utilizando recursos do


FGTS e posteriormente quitar a cota não será possível adquirir
imóvel resgatando o valor do FGTS.

Para pagamento de taxas, impostos e demais despesas


decorrentes do contrato de aquisição de moradia própria.

A utilização do FGTS, na modalidade de Aquisição, não será


possível quando a cota estiver com o saldo devedor zerado, ou
seja, cota quitada.

Documentos exigidos:
- certidão de nascimento autenticada (solteiros), certidão
de casamento autenticada ou declaração de união estável;
- declaração de domicílio profissional;
- declaração de Imposto de Renda completa e recibo de
entrega à Receita Federal do último exercício, ou

83
#Pública

apresentação da declaração de isento (DAI), inclusive do


cônjuge ou companheiro(a).
- formulário de Autorização para Movimentação de Conta
Vinculada do FGTS - Aquisição .

Requisitos do Imóvel:
O imóvel deve ser residencial urbano concluído, destinado,
exclusivamente, à moradia do trabalhador, podendo a BB
Administradora de Consórcios comunicar ao Ministério Público o
desvio de destinação.

Não é admitido utilização do FGTS para aquisição de imóvel


concluído sem edificação averbada na matrícula do terreno.

Não ter sido objeto de utilização do FGTS em sua aquisição


anterior, há menos de 3 (três) anos.
- Este interstício deve ser observado a partir da data do
registro do contrato.

Interstício mínimo entre as utilizações:


Para amortização ou liquidação de saldo devedor de consórcio é
exigido o mínimo de 02 (dois) anos contados a partir da data da
última amortização/liquidação realizada com recursos do FGTS.

Não há interstício mínimo entre a aquisição do imóvel com


recursos do FGTS (complementação do valor da "Carta de
Crédito" ou "lance" com recursos de FGTS) e a solicitação para
amortização ou liquidação de saldo devedor de consórcio.

Utilização do FGTS por Cônjuge / União Estável na aquisição de


imóvel
Os Regimes de Bens vigentes no País podem ser verificados no
CCB - Título II Subtítulo I Do Regime de Bens Entre os Cônjuges,
artigo 1.639 e seguintes.

Para comprovação da União Estável o trabalhador deve emitir


documento, sob as penas da Lei, declarando a convivência em
União Estável e esclarecendo qual o regime de bens adotado,
quando for diferente do regime da comunhão parcial de bens.

84
#Pública

No caso da adoção dos regimes de separação de bens, comunhão


universal de bens e o de participação final nos aquestos, é
necessária a apresentação da Escritura Pública Declaratória de
União Estável, lavrada em Cartório de Notas.

Quando um dos cônjuges/companheiros for proprietário de


imóvel situado em qualquer uma das localidades definidas como
impeditivas para a utilização do FGTS, deverá ser observado o
regime de casamento adotado:
- Comunhão Universal de Bens, com ou sem pacto
antenupcial: há comunicação de todos os bens passados e
presentes dos cônjuges, exceto os casos previstos no CCB.
- Se um dos cônjuges possuir imóvel em local impeditivo
ou financiamento ativo no âmbito do SFH, ficam os dois
impedidos de usar o FGTS na aquisição.

- Comunhão Parcial de Bens: há comunicação de todos os


bens adquiridos após o casamento.
- Se um dos cônjuges tiver adquirido imóvel em local
impeditivo após o casamento, ficam os dois impedidos
de usar o FGTS na aquisição. Se adquirido antes do
casamento, somente o cônjuge que é proprietário ou
titular de financiamento ativo no âmbito do SFH fica
impedido.

- Separação de Bens: não há comunicação de bens entre o


casal.
- Somente o cônjuge que possuir imóvel em local
impeditivo ou financiamento ativo no âmbito do SFH fica
impedido de usar o FGTS na aquisição.

- Participação Final nos Aquestos: Só há comunicação de


bens entre o casal se ambos comparecem como adquirentes.
- Somente o adquirente que possuir imóvel em local
impeditivo ou financiamento ativo no âmbito do SFH fica
impedido de usar o FGTS na aquisição.

- União Estável: há comunicação de todos os bens adquiridos


após a união, a menos que exista escritura pública de
declaração estabelecendo qualquer dos demais regimes.
- Se um dos companheiros tiver adquirido imóvel em
local impeditivo após a união, ficam os dois impedidos
de usar o FGTS na aquisição. Se adquirido antes da união
somente o companheiro que é proprietário ou titular de
financiamento ativo no âmbito do SFH fica impedido.

85
#Pública

Utilização do FGTS por Cônjuge / União Estável na Amortização


ou Liquidação
O saldo FGTS do cônjuge pode ser utilizado na cota de consórcio
a ser amortizada ou liquidada;

Fundo Mútuo de Privatização - FMP


Para utilizar os recursos aplicados no FMP, o interessado deve:
- Solicitar previamente o resgate dos valores pretendidos
junto à(s) administradora(s) do FMP;
- O resgate pode ser realizado pelo Banco do Brasil, quando
se tratar de operações encaminhadas por intermédio do
SIUMP.

Amortização de FGTS para Mais de Uma Carta e Interveniente


Quitante - SIUMP II
Pode ser solicitado o FGTS para o consorciado Pessoa Física
adquirente de imóvel edificado utilizando 1 (uma) ou mais Cartas de
Crédito.

É vedada a utilização para operações oriundas de Quitação de


Financiamento, Aquisição de terreno, Construção/Reforma e
Consorciado PJ, inclusive MEI.

Condições mínimas para utilização:


- Atender aos requisitos do Trabalhador e do Imóvel, bem como
as demais regras contidas no Manual da Moradia editado pelo
Fundo Curador do FGTS;
- Estar em dia com os pagamentos da (s) cota (s);
- Preencher e assinar, quando for o caso, o Termo Aditivo de
Coparticipação para saque de FGTS em conta vinculada de
cônjuge ou companheiro (a) não qualificado (a), no instrumento
de aquisição do imóvel.

Piloto Suspenso: Aquisição de Terreno e Construção ou Aquisição de


Imóvel e Reforma, com ou sem ampliação
O acolhimento de novas propostas na aquisição de terreno associado
a construção ou na aquisição de imóvel edificado associado a reforma
está suspenso.

Propostas com liberação pendente na fase de construção ou reforma


serão analisadas como estoque do piloto.

86
#Pública

O piloto previa a utilização de parte da(s) carta(s) de crédito para


adquirir o imóvel e a liberação do crédito remanescente para
construção e reforma.

Etapas de liberação:
- Liberação da(s) carta(s) de crédito referente a Aquisição do
imóvel, mediante a apresentação do instrumento de crédito
registrado e da ficha de matrícula contendo a alienação do bem
à BB Consórcios.
- Liberação intermediária referente a 90% do crédito
remanescente da(s) carta(s) de crédito para a fase de
construção ou reforma. Pagamento mediante a apresentação
dos documentos exigidos e que o valor de avaliação do imóvel
corresponda a, pelo menos, 120% do saldo devedor da(s)
cota(s) envolvidas no processo.
- Liberação final corresponderá aos 10% restante do crédito
remanescente da(s) carta(s) de crédito para a fase de
construção ou reforma. Pagamento mediante a apresentação
dos documentos exigidos.

Condução, Avaliação e Liberação de Pagamentos:


Para as etapas de construção/reforma, não haverá nova
avaliação do bem. Será utilizado o mesmo laudo da constituição
da garantia desde que vigente.
- O laudo de avaliação possui validade de 360 dias, a contar
da data de sua emissão.
- Para os casos em que o alvará for apresentado após a
vigência do laudo, o consorciado fica obrigado a contratar
novo laudo de avaliação.
- Para emissão do laudo de avaliação, será cobrada tarifa de
avaliação física do imóvel.

Vedações
- É vedada a entrega de outro bem em garantia da operação.
- É vedada a utilização de recursos do FGTS em qualquer fase
da operação, exceto na oferta de lance nos termos desta
instrução.

87
#Pública

48.ANÁLISE DE CRÉDITO
É a análise que avalia se o consorciado contemplado tem condições
de cumprir com suas obrigações para com o grupo de consórcio após
a aquisição do bem imóvel.

CAPAG - Análise da Capacidade de Pagamento


Consiste no cálculo da Capacidade de Pagamento do
consorciado. Se aplicam à CAPAG:
- O consorciado Pessoa Jurídica, inclusive MEI.
- Aquisição de imóvel com Mais de Uma Carta de Crédito;
- Construção e Reforma;
- Composição de renda com parente consanguíneo ou
por afinidade;
- Aquisição de Imóvel Rural;
- Aquisição de Imóvel com Interveniente Quitante;
- Quitação de Financiamento próprio;
- Ressarcimento de Aquisição com Recursos Próprios.

Critérios para análise da CAPAG :


- Um terço da soma de todas as rendas brutas mensais,
nos casos de clientes Pessoa Física, ou seja, o valor da
renda total do cliente deve ser 03 vezes superior à soma
das suas mensalidades de consórcio;

- Um décimo do faturamento bruto mensal, nos casos


de clientes Pessoa Jurídica, ou seja, o faturamento bruto
mensal do cliente deve ser 10 vezes superior à soma das
suas parcelas de consórcio;

- Não possuir restrições cadastrais;

- Não possuir dívidas vencidas no Sistema Financeiro.

- Caso o consorciado não esteja enquadrado nas


situações descritas no item anterior, há exigência de
garantia complementar (fiador):
- Para Pessoas Físicas e Pessoas Jurídicas cuja
capacidade de pagamento seja menor que a parcela
do consórcio;

88
#Pública

- Para Pessoas Físicas e Pessoas Jurídicas que


possuam restrições que foram flexibilizadas.

Composição de Renda
Para consorciado Pessoa Física, é permitida a composição de
renda com até mais 01 proponente com vínculo de
parentesco, consanguíneo ou por afinidade, entre si.

Também é permitida a composição de renda entre


homoafetivos, desde que vinculados corretamente no
cadastro no BB.

Não serão admitidos para fins de composição de renda,


clientes com ocupação Estagiário e Assemelhados ou Do lar.

Em qualquer das situações de composição de renda


admitidas, o consorciado figurará como proponente
principal.
- A composição de renda com parente consanguíneo ou
por afinidade tornará ambos devedores e proponentes
no instrumento, com participação de propriedade sobre
o imóvel.

Para efeito de cobrança de eventual inadimplência, os


proponentes responderão pela totalidade dos débitos,
independente de proporcionalidade entre as rendas
apresentadas.

Para fins de contratação e cobertura do seguro MIP, apenas


o consorciado/titular da(s) cota(s) participará da apólice.

Havendo interesse pela cobertura securitária de Morte e


Invalidez Permanente por Acidente, o segundo Proponente
deverá contratar apólice apartada do contrato, por sua
conta e em seguradora de sua escolha, inexistindo qualquer
vínculo ou obrigação a ser imputada à administradora em
caso de sinistro.

No caso de consorciado Pessoa Física é permitida a


composição de renda entre cônjuges ou companheiros que
vivam em união estável, inclusive homoafetivos. Nesse caso,
é computado também seu endividamento no sistema
financeiro.

89
#Pública

Para composição é necessário que ambos possuam cadastro


no Banco do Brasil e haja o vínculo registrado nos
respectivos cadastros.

49.TIPOS DE BENS ADMITIDOS


Imóvel Urbano:
Imóvel construído ou terreno, com finalidade comercial, residencial
ou mista, livre e desembaraçado de qualquer ônus, localizado em
território nacional e com as seguintes características:

- Aprovado na avaliação física (validade de 360 dias) e na análise


jurídica;
- Possuir matrícula própria/individualizada;
- Construídos em alvenaria;
- Imóveis mistos (parte em alvenaria e parte em madeira),
construídos em modalidade steel frame, wood frame, ou expanded
polistyrene, bem como com fechamento de paredes em drywall,
desde que aprovados pela seguradora via seguro DFI ou outro
seguro patrimonial no momento da aquisição do imóvel;
- Registrados em cartório de registro de imóveis (CRI);
- Imóveis em construção, quando se tratar de processo de
Construção e Reforma em imóvel próprio e que os recursos sejam
utilizados para a finalização dessa obra;
- Imóveis novos ou usados:
*Conceitua-se como imóvel novo:
- com até 180 dias de habite-se ou documento equivalente,
independente de ter sido habitado, alienado ou transacionado;
- com prazo superior a 180 dias de habite-se ou documento
equivalente, desde que não tenha sido habitado, alienado ou
transacionado.
*Para imóveis novos é necessária a apresentação dos
documentos abaixo:
- Ficha de matrícula individualizada, juntamente com o Habite-
se, Certificado de Conclusão de Obra ou documento similar
emitido pela municipalidade, ou
- Ficha de matrícula da área maior ("matrícula mãe") com a
averbação do Habite-se, Certificado de Conclusão de Obra ou
documento similar emitido pela municipalidade.
- Imóveis foreiros pertencentes à União, Estados e Municípios podem
ser objeto de aquisição.

90
#Pública

- Imóveis construídos em terrenos reabilitados podem ser


financiados mediante inclusão de cláusula contratual, na qual o
cliente declare sua ciência e concordância na aquisição do imóvel com
essa característica.

No caso em que o imóvel for apartamento é facultado o acolhimento


da Ficha de Matrícula em que a área esteja averbada em percentual
do terreno (fração ideal), desde que:
- Seja possível identificar a área total a que esta fração ideal se refere;
- Conste a área construída do imóvel no carnê do IPTU (ou outro
documento emitido pelo município);
- A área constante do IPTU seja igual ao verificado pelo avaliador em
laudo de avaliação, inclusive as medidas do terreno onde se encontra
a UH.

Para imóveis que possuir apenas parte da edificação averbada, para


efeito da garantia da operação, é considerada a área total construída,
conforme indicado no laudo de avaliação, desde que aprovado na
avaliação física.

A finalidade de uso do imóvel (residencial, comercial ou misto) deve


ser verificada no laudo de avaliação, inclusive para fins de
movimentação da conta vinculada do FGTS.

Podem ser adquiridos mais de um imóvel num único processo de


pagamento desde que atendida as seguintes condicionantes:
- Pertencer ao mesmo vendedor;
- Estarem registrados em um mesmo cartório de registro de imóveis.

Imóvel Rural:
Imóvel rural com ou sem benfeitorias averbadas, livre e
desembaraçado de quaisquer ônus, localizado em território nacional
e com as seguintes características:

- Aprovado na avaliação física (validade de 360 dias) e na análise


jurídica;
- Possuir matrícula própria/individualizada;
- Registrados em cartório de registro de imóveis (CRI);
- Imóveis em construção, quando se tratar de processo de
Construção e Reforma em imóvel próprio e que os recursos sejam
utilizados para a finalização dessa obra;
- Imóveis novos ou usados.

91
#Pública

Imóvel rural com área até 04 (quatro) módulos fiscais, desde que
atendidas as condições da seção Garantias.

Imóveis em construção, somente quando tratar-se de processo de


pagamento de Construção e Reforma em imóvel próprio e que os
recursos sejam utilizados para finalização dessa obra.

Em caso de benfeitorias não averbadas na ficha de matrícula, para


fins de liberação do valor da carta de crédito, será considerado o
valor de avaliação da “terra nua".

Podem ser adquiridos mais de um imóvel num único processo de


pagamento desde que atendida as seguintes condicionantes:
- Pertencer ao mesmo vendedor;
- Estarem registrados em um mesmo cartório de registro de imóveis

Fração ideal:
É aquisição de fração ideal de imóvel em que o consorciado
comprador seja proprietário de parte do bem.

O consorciado deve adquirir todo o percentual que não detém, ou


seja, ao final da transação imobiliária, deve passar a possuir 100% da
propriedade do imóvel;

Se cônjuges em processo de separação/divórcio, é necessário que a


divisão dos bens já conste averbada na matrícula do imóvel;

Deve ser exigida do consorciado comprador a mesma documentação


exigida dos vendedores.

O valor a ser liberado das cartas é limitado ao percentual de


aquisição correspondente ao valor da avaliação do bem. Caso
prático: Caso o cliente tenha 50% de propriedade e o imóvel seja
avaliado em R$ 100 mil, o valor a ser utilizado das cartas é no máximo
R$ 50 mil para aquisição do imóvel.

Recompra:
É permitida a aquisição de imóvel que pertenceu anteriormente ao
atual proponente/comprador (recompra) somente depois de
decorrido o prazo de 1 (um) ano desde a venda;

92
#Pública

Para estabelecimento deste prazo, considera-se a data de registro


em ficha de matrícula no CRI, da transação de alienação do imóvel,
quer seja venda, doação, dação em pagamento ou outra forma de
transmissão da propriedade.

Imóveis adquiridos em leilão de terceiro:


As condições impostas pelo edital do leilão relativas ao pagamento
(prazo e forma de liberação) e formalização do negócio (como
exemplo, cláusulas contratuais) deverão ser condizentes com as
regras do produto contidas neste Manual.

São analisadas as exigências de edital junto aos demais documentos


da proposta, mediante recolhimento de tarifa de avaliação de bem
recebido em garantia, sem garantia de aprovação do imóvel e
contratação da operação.

A BB Consórcios não se obriga a cumprir condições de quaisquer


editais, visto que o proponente da operação é o
adquirente/arrematante, e não a Administradora.

50.VEDAÇÕES
Imóvel localizado em área de ocupação, tendo em vista a
impossibilidade de alienação fiduciária/transferência de propriedade
desses bens;

Imóvel adquirido por meio de usucapião extrajudicial, registrado na


matrícula no período inferior a 3 (três) anos;

Imóvel construído em terreno contaminado;

Imóvel edificado sem averbação da área construída na matrícula;

Imóveis que possuam ônus registrado em favor das seguintes


instituições:
- FAR (Fundo de Arrendamento Residencial);
- PAR (Programa de Arrendamento Residencial);
- Codhab/DF;
- Cohab/SP;
- Os imóveis que apresentem ônus relativo a qualquer um dos entes
acima não podem ser objeto de propostas antes da quitação do

93
#Pública

respectivo ônus, que podem incluir não só a dívida financeira, mas


também cumprimento de prazo mínimo de propriedade do imóvel,
condição que quando não cumprida inviabiliza nova operação de
crédito.

De acordo com as normas gerais de crédito do Banco do Brasil e as


normas de utilização do FGTS, é vedado o financiamento de
aquisição de imóvel de propriedade do cônjuge do(a) proponente,
mesmo que o regime de comunhão seja a separação total de bens.
Esta regra não se aplica às situações de aquisição de fração ideal por
ex-cônjuge ou casais em processo de separação legal, tratadas na
seção Fração Ideal deste Manual.

Operações de Interveniente Quitante cujos contratos não sejam de


financiamento para aquisição do bem (financiamento imobiliário),
como Empréstimo com Garantia de Imóvel ou outras modalidades
de crédito.

É vedado ao Consorciado Contemplado adquirir Bem Imóvel – No


caso de consorciado Pessoa Física:
- De seu cônjuge ou companheiro(a);
- De seus ascendentes, salvo se apresentada a autorização dos
demais descendentes e do cônjuge/companheiro(a) do
vendedor, se houver;
- De propriedade de empresa da qual seja sócio ou acionista;
- De propriedade da empresa individual que o consorciado seja
proprietário.

É vedado ao Consorciado Contemplado adquirir Bem Imóvel – No


caso de consorciado Empresário Individual, inclusive EIRELI:
- De propriedade de sua empresa;
- De seu cônjuge ou companheiro(a).

É vedado ao Consorciado Contemplado adquirir Bem Imóvel – No


caso de consorciado Pessoa Jurídica:
- De propriedade de outra empresa da qual seja sócio;
- De cônjuge ou companheiro(a) dos sócios da empresa;
- De propriedade de seus sócios ou acionistas;
- De propriedade de outra Pessoa Jurídica que possua a mesma
composição societária.

A transação entre cônjuges e companheiros(as) somente é possível


no caso em que comprador e vendedor forem proprietários de fração

94
#Pública

ideal do imóvel (partilha de bens), conforme item Aquisição de


Fração Ideal.

As vedações descritas nos itens acima se aplicam também nas


propostas de quitação de financiamento imobiliário e ressarcimento
de recursos próprios, cujo imóvel tenha sido adquirido pelo
consorciado nas condições expostas.

GARANTIAS
Alienação fiduciária do imóvel a ser adquirido ou
construído/reformado com a carta de crédito.

Apenas em casos que o imóvel objeto da utilização do crédito possua


ônus ou restrições que impeçam a alienação do bem, é permitida a
vinculação de outro imóvel com valor de avaliação suficiente para
cobrir a operação, desde que seja possível registrar a compra e venda
na matrícula do bem a ser adquirido.

É vedada a vinculação de imóveis de terceiros.

Alienação de imóvel rural com até 04 (quatro) módulos fiscais, desde


que atendidos os seguintes critérios:
- Para cotas adquiridas até 27/01/2023: acolhimento da Declaração
de Uso do Imóvel Rural, para pessoa física e empresário individual, a
ser assinada no momento da utilização do crédito.
- Para cotas adquiridas a partir de 28/01/2023: além do acolhimento
da Declaração de Uso do Imóvel Rural, para pessoa física e empresário
individual, podem ser exigidas garantias adicionais reais ou pessoais
para os clientes que apresentarem risco na Análise de Crédito, no
momento da utilização do crédito.
- No caso de pessoa jurídica, exceto empresário individual, é
permitida a vinculação do bem sem a verificação dos critérios acima.

*A Declaração de Uso do Imóvel Rural é documento a ser


fornecido pela Agência BB, no momento de aquisição do bem,
onde o cliente declara não ser beneficiário do Pronaf ou
programas similares e que a propriedade a ser adquirida não
será explorada/trabalhada no âmbito da agricultura familiar.

O imóvel não deve possuir ônus registrado na ficha de matrícula, na


data do acolhimento da proposta até a fase de registro no CRI, tais
como:
- arrestos, hipoteca legal, sequestro, protestos, embargo;

95
#Pública

- penhoras, exceto penhor rural sobre bens móveis localizados no


imóvel;
- usufruto;
- áreas construídas de ocupação precária;
- ônus reais e ações reais pessoais e reipersecutórias;
- tombamento, inclusive localização em área tombada ou em
processo de tombamento pelo poder público em qualquer
instância;
- débitos fiscais vencidos;
- recuperação judicial/extrajudicial;
- outros ônus incidentes sobre o imóvel;
- cláusula de inalienabilidade e de impenhorabilidade, salvo em
casos de cancelamento da condição restritiva; caso a instituição
dessas cláusulas sejam decorrentes de usufruto, e quando houver
averbação de cancelamento do usufruto decorrente de falecimento
do único usufrutuário, deve-se considerar sem efeito as cláusulas
de inalienabilidade e impenhorabilidade.
- em relação a todos os demais ônus (exceto débitos fiscais
vencidos - situação impeditiva), se baixados e pendentes apenas do
efetivo registro de baixa no CRI, deve ser encaminhada cópia do
termo de baixa do ônus (termo de baixa de hipoteca ou termo de
baixa de alienação fiduciária), assinado por representante do credor
anterior.

Garantia Complementar (Fiança)


Caracteriza-se pela fiança de pessoa física ou jurídica idônea qual
deverá atender os requisitos constantes na Seção Aspectos Gerais /
Garantia Complementar deste Manual.

É formalizada pelo Instrumento de Crédito confeccionado após


análise da operação.

As condições para exigência ou dispensa de garantia complementar


são verificadas na confirmação da contemplação da cota.

A dispensa de garantia complementar (fiança) pode ser considerada


de acordo com as regras a seguir:
- Operações com saldo devedor inferior a 25% do valor do bem de
referência.

51.AVALIAÇÃO DO IMÓVEL

96
#Pública

A primeira avaliação para análise e constituição do bem em garantia,


bem como a respectiva cobrança da tarifa de avaliação, são
providenciadas pelo CENOP, após estudo da operação e análise da
documentação, via acionamento dos Engenheiros credenciados no
BB para esse serviço.

Imóvel Urbano – avaliação do bem para constituição em garantia


da operação
Deve ser providenciada pelo CENOP, após recebimento da
documentação da Agência, após estudo da operação e análise
dos documentos.

Pode ser solicitado o pedido de revisão de laudo quando não


houver concordância com valores ou dados apresentados.

A liberação do recurso da carta de crédito ao vendedor será


limitada ao menor dos dois valores: valor de avaliação ou valor
de compra e venda do imóvel.

Imóvel Rural – avaliação do bem para constituição em garantia da


operação
A avaliação para verificação da garantia de imóvel Rural será
realizada pelo CENOP.

Para fins de liberação de pagamento ao vendedor do imóvel


rural, será pago o menor entre dois valores: Compra e Venda ou
Avaliação.
- Caso o valor da garantia (o imóvel rural que está sendo
pago) seja inferior ao saldo devedor da operação, o
consorciado deverá amortizar o saldo devedor da operação
ou apresentar outro imóvel como garantia, desde que
pertencente ao consorciado e livre e desembaraçado de
quaisquer ônus.

52.UTILIZAÇÃO DA CARTA PARA AQUISIÇÃO DE IMÓVEL - VÁRIAS


CARTAS
Modalidade para aquisição de imóvel urbano ou rural, com ou sem
interveniente quitante, construção ou reforma, quitação de
financiamento ou ressarcimento de recursos próprios, com utilização
de mais de uma carta de crédito, desde que:
- As cotas envolvidas na transação estejam contempladas.
- Não sejam utilizados recursos do FGTS na composição dos valores em
nenhuma das cartas de crédito.

97
#Pública

Na proposta de Aquisição de Imóvel, Construção ou Reforma, Quitação


de Financiamento ou Ressarcimento de Recursos Próprios deve ser
preenchida os dados das cartas contempladas para vinculação de todas
as cotas e edição do instrumento de crédito pelo Cenop Negócios.

Para bem imóvel não há comando de reserva de carta de crédito, a


reserva da carta é automática.

53.UTILIZAÇÃO DA CARTA PARA AQUISIÇÃO DE IMÓVEL -


QUITAÇÃO DE FINANCIAMENTO
O imóvel a ser adquirido por esta modalidade já possui gravame
(hipoteca ou alienação) referente ao financiamento imobiliário do
consorciado. Podem ser adquiridos por PF ou PJ, imóvel urbano ou
rural, pode ser terreno ou imóvel concluído. A instituição credora
deste gravame é representada pela figura do Interveniente
Quitante.

Nas operações de consórcio para quitação total de financiamento


imobiliário não existe a figura do vendedor do imóvel, uma vez que,
não se trata de transação de compra e venda e sempre existirá a
figura do Interveniente Quitante que receberá o saldo devedor da
operação de financiamento.

O valor da carta de crédito do consórcio de imóveis será utilizado


apenas para quitar o financiamento imobiliário de titularidade do
próprio consorciado.

A utilização da carta de crédito para quitação de financiamento


imobiliário de sua titularidade, desde que:
- O bem objeto do financiamento possua ônus somente
referente ao financiamento;

- O valor da carta de crédito seja igual ou superior ao valor do


saldo devedor a ser liquidado junto ao Interveniente Quitante;
- Caso o valor da carta de crédito seja inferior ao saldo
devedor informado pelo Interveniente Quitante, o
pagamento da diferença deverá ser realizado pelo vendedor
ou comprador ou a construtora, impreterivelmente até a
data de emissão do instrumento de crédito do valor
correspondente a parte que lhe cabe. A Agência condutora

98
#Pública

da operação deve verificar esta condição antes da quitação


do saldo devedor junto ao credor.

- Não sejam utilizados recursos do FGTS para complementar o


valor da carta de crédito;
- Caso o cliente tenha ofertado lance com recursos do FGTS
e deseja utilizar a carta de crédito nesta modalidade, deverá
ser feito a substituição por recursos próprios.

A liberação referente aos recursos do Interveniente Quitante será


realizada preferencialmente mediante pagamento de boleto, ou
emissão de uma Orpag que deve ser liquidada exclusivamente por
cheque.

54.UTILIZAÇÃO DA CARTA PARA AQUISIÇÃO DE IMÓVEL COM


INTERVENIENTE QUITANTE
O imóvel a ser adquirido por esta modalidade caracteriza-se por
possuir ônus referente ao financiamento imobiliário do
vendedor/proprietário do imóvel. Pode ser adquirido por PF ou PJ,
imóvel urbano ou rural, terreno ou imóvel concluído. A instituição
credora deste gravame é representada pela figura do Interveniente
Quitante.

Interveniente Quitante:
- Ônus gravados na Ficha de Matrícula do imóvel que podem
caracterizar a existência de Interveniente Quitante:
- hipoteca;
- alienação fiduciária;
- cédulas hipotecárias;
- anticrese;
- cessão fiduciária de direitos creditórios decorrentes de
contratos de alienação de imóveis;
- caução de direitos creditórios ou aquisitivos
decorrentes de contratos de compra e venda ou
promessa de venda de imóveis.

O Interveniente Quitante autoriza a baixa do(s) ônus existente(s)


mediante quitação do saldo devedor pela BB Consórcios no
momento da assinatura do instrumento de crédito.

Caso os ônus existentes estejam apenas com pendência do efetivo


registro de baixa no RGI, não há interveniente quitante na operação.

99
#Pública

A utilização da carta de crédito para aquisição de imóvel urbano


adquirido de terceiros com Interveniente Quitante, desde que:
- O bem objeto do financiamento possua ônus somente
referente ao financiamento;

- O valor da carta de crédito, mais recursos próprios do


comprador ou vendedor sejam suficientes para liquidar o saldo
devedor da operação junto ao Interveniente Quitante;
- Caso o valor da carta de crédito seja inferior ao saldo
devedor informado pelo Interveniente Quitante, o
pagamento da diferença deverá ser realizado pelo vendedor
ou comprador ou a construtora, impreterivelmente até a
data de liquidação pela BB Consórcios do valor
correspondente a parte que lhe cabe.

- Não sejam utilizados recursos do FGTS para complementar o


valor de aquisição do imóvel;
- É vedado o saque do FGTS para compor o valor de
aquisição do imóvel.

- A liberação dos recursos ao interveniente quitante será


realizada preferencialmente mediante pagamento de boleto, ou
emissão de uma Orpag que deve ser liquidada exclusivamente
por cheque.

55.CONSTRUÇÃO E REFORMA COM RECURSOS DA CARTA DE


CRÉDITO
Imóvel Urbano - Construção ou Reforma
O consorciado poderá utilizar a carta de crédito para construir
ou reformar imóvel urbano de sua propriedade.

A utilização da carta de crédito engloba mão de obra e material


utilizado na reforma ou construção.

É permitido utilizar a carta de crédito para continuar a


construção ou reforma em andamento. Neste caso:
- A carta de crédito, somada aos recursos próprios do
consorciado deverão ser suficientes para concluir a obra;

- Somente serão consideradas para efeito de liberação de


recursos a(s) etapa(s) que falta(m) para finalizar a obra.

100
#Pública

- Os valores já empregados na obra, serão reembolsados ao


consorciado na forma de ressarcimento de recursos
próprios, somente após a conclusão e averbação da carta de
habite-se na ficha de matrícula do imóvel.
- São condicionantes ao ressarcimento de recursos
próprios com construção ou reforma:
- Que o valor de recursos próprios conste no
instrumento de crédito;
- Que o consorciado comprove os gastos com data
posterior à data de contemplação da cota, por meio
de notas fiscais, recibo de DOC/TED/PIX, fatura de
cartão de crédito ou cheque compensado.

- O crédito deverá ser utilizado em imóvel urbano, de


propriedade do consorciado, livre e desembaraçado de
quaisquer ônus e localizado em território nacional;
- Se o crédito for utilizado para reforma: o imóvel deve
estar localizado em área urbana, com áreas edificadas
averbadas na ficha de matrícula, novo ou usado,
residencial ou comercial;
- Para reforma de pequeno vulto o consorciado
pode optar por utilizar cotas de serviço, não sendo
necessário, neste caso, alienação fiduciária do
imóvel.
- Se crédito utilizado para construção: o terreno deve
estar localizado em área urbana.

É permitida a utilização da carta de crédito para construção de


casa container, desde que apresentados os mesmos documentos
exigidos para construções "convencionais", tais como:
Projetos/Plantas aprovadas pela Prefeitura ou Administração
Regional do município, Memorial Descritivo, Alvará e outros
documentos aceitos pela BB Consórcios.

Os laudos de avaliação/vistoria devem estar de acordo com a


norma NBR 14.653-2 da ABNT, conforme modelos vigentes
disponíveis no site do bb.com.br / Compras, Contratação e
Venda de Imóveis / Compras e Contratações / Downloads,
Modelos de laudo de avaliação (AVA-101 e AVR-102), Casa,
Apartamento, Terreno ou Unidade Comercial.

Os custos serão pagos pelo cliente, e podem ser reembolsados


caso estes valores sejam informados no formulário “Descrição de
Custos e Cronograma Fisico-Financeiro.”

101
#Pública

Que não sejam utilizados recursos do FGTS para complementar


o valor da carta de crédito, na construção ou na reforma de
imóvel residencial.

O bem objeto da utilização da carta de crédito seja alienado


fiduciariamente à BB Administradora de Consórcios.

Em caso de falta de capacidade de pagamento no momento de


liberação da carta de crédito, será exigida garantia adicional.

É vedada a reforma e/ou construção contratada por empresa da


qual o consorciado seja sócio, dirigente ou acionista.

Prazo e percentuais para liberação do crédito:


O prazo máximo da obra é limitado em 18 meses.

Etapas de Liberação:
Liberação antecipada de 50% da(s) carta(s) de crédito a
ser(em) utilizada(s) na obra, mediante a apresentação do
instrumento de crédito registrado e da ficha de matrícula
contendo a alienação do bem à BB Consórcios.

Liberação intermediária de 40% da(s) carta(s) do crédito a


ser(em) utilizada(s) na obra, mediante apresentação de
laudo de vistoria comprovando andamento (conclusão)
igual ou superior a 50% do total da obra, devidamente
acompanhado do comprovante de pagamento da tarifa de
avaliação.

Liberação final de 10% restantes após finalizar a obra,


conforme os requisitos:
- Construção: Apresentação da ficha de matrícula do
imóvel atualizada com averbação do habite-se.
- Reforma Com Ampliação de área construída:
Apresentação da ficha de matrícula do imóvel com
averbação da área ampliada.
- Reforma sem aumento da área construída no imóvel:
Apresentação de laudo de vistoria e comprovante de
pagamento da tarifa de avaliação.

Caso o terreno, em nome do consorciado, tenha ônus é permitida


a utilização da carta de crédito desde que o consorciado ofereça
outro imóvel em garantia que esteja em seu nome, sem ônus e
que sua avaliação seja maior que o saldo devedor.

102
#Pública

Caso o terreno tenha sido adquirido com a carta de crédito e,


com o crédito remanescente, o consorciado deseje reformar ou
construir, é permitido utilização da carta de crédito, desde que,
o consorciado ofereça outro imóvel em garantia que esteja em
seu nome, sem ônus e que sua avaliação seja maior que o saldo
devedor.

Imóvel Rural – Construção ou Reforma


Aspectos Gerais
O consorciado poderá destinar a utilização do crédito de
suas cotas de imóveis com a finalidade de construir e/ou
reformar imóvel rural de sua propriedade.

O bem objeto da construção ou reforma é alienado


fiduciariamente à BB Consórcios, na qualidade de gestora
dos recursos do grupo de consórcio.

Se imóvel adquirido com carta de crédito, o saldo


remanescente e novas cotas podem ser destinados para
construir ou reformar o bem já alienado à BB Consórcios.
- Nesse caso, é realizada análise de suficiência da garantia e
emitido Aditivo do Instrumento Particular de Aquisição de
Imóvel. Em caso de cobertura insuficiente, deve ser
vinculado outro imóvel para garantia.

Caso o laudo de avaliação contratado na aquisição do bem


esteja vencido, ou seja, emitido a mais de 360 dias, nova
avaliação deve ser realizada para verificação do valor da
garantia.

O crédito deverá ser utilizado em imóvel rural, de


propriedade do consorciado, livre e desembaraçado de
quaisquer ônus e localizado em território nacional.
- Caso o imóvel possua alienação à BB Consórcios registrada
na aquisição do bem, é permitida a utilização do crédito
desde que apresentada a suficiência da garantia.
- Caso imóvel tenha outros ônus, é permitida a utilização da
carta de crédito desde que o consorciado ofereça outro
imóvel em garantia que esteja em seu nome, sem ônus e
que sua avaliação seja maior que o saldo devedor.

103
#Pública

Apenas serão admitidos projetos novos, que ainda não


tiveram as obras iniciadas. O prazo máximo da obra é
limitado em 18 meses.

A condução da operação de Construção/Reforma em imóvel


rural seguirá o mesmo fluxo dos processos de construção em
área urbana no que se refere ao acolhimento dos
documentos e formulários.

Os documentos exigidos deverão ser providenciados pelo


consorciado, bem como a contratação do profissional ATNI,
conforme relação disponibilizada pela Agência BB.
- Tanto a proposta quanto o projeto deverão
contemplar todas as benfeitorias previstas de serem
realizadas na operação.

O ATNI será responsável por acolher o projeto de


construção ou reforma e providenciar os documentos
exigidos na relação para entrega na Agência de
relacionamento do consorciado.
- O projeto deverá ser elaborado por engenheiro habilitado
pela CREA/CAU, conforme especificidades de cada projeto.

Caso seja exigido, deverão ser apresentados os seguintes


documentos:
- Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de
Impacto ao Meio Ambiente (Rima);
- Licenças ambientais (Licença de instalação - LI e Licença de
Operação - LO) ou Declaração de Dispensa ou
Inexigibilidade de Licenciamento Ambiental.
- Outorga de Direito de Uso dos Recursos Hídricos (Outorga
de Água

Garantia das Operações


O imóvel rural objeto da aquisição e/ou construção/reforma
será alienado fiduciariamente à BB Consórcios, na qualidade
de gestora dos recursos do grupo de consórcio.

Eventualmente poderá ser exigida garantia complementar


de outro imóvel quando da verificação de garantias
insuficientes, em qualquer etapa da operação.

Documentação necessária

104
#Pública

Deverão ser apresentados os documentos conforme


relacionados no checklist da modalidade, disponível na aba
Material de Apoio do Portal Parceiro.

Caso sejam exigidos, deverão ser apresentados os seguintes


documentos:
- Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de
Impacto ao Meio Ambiente (Rima).

- Licenças ambientais (Licença de Instalação – LI e


Licença de Operação – LO) ou Declaração de Dispensa ou
Inexigibilidade de Licenciamento Ambiental.
- A Licença de Instalação – LI é apresentada
previamente, durante a fase de análise.
- A Licença de Operação – LO, para os projetos em
que for exigida, é apresentada logo após a última
liberação de recursos.

- Outorga de Direito de Uso dos Recursos Hídricos


(Outorga de Água) ou Declaração de Dispensa.

Fica dispensada a apresentação de Alvará para construção ou


reforma, com ou sem ampliação.

Tarifas
Serão devidas as seguintes tarifas, considerando o disposto
no item Tarifas acima:
- Tarifa de Análise Jurídica da Operação.
- Tarifas de Avaliação do imóvel – verificação do bem
que será constituído em garantia da operação.
- Tarifa do Laudo de Vistoria do ATNI - Contratação,
prazo e preço dos serviços negociados diretamente
entre o consorciado e a empresa credenciada.

Formas de utilização
A utilização dos recursos da carta de crédito abrange
exclusivamente aquisição de materiais de construção,
componentes elétricos, hidráulicos, máquinas e
equipamentos de finalidade do projeto e a mão de obra
empregada na execução do projeto.

105
#Pública

Para fins de utilização da carta de crédito na modalidade


construção ou reforma rural, serão admitidos para solução
em:
- Agronegócio: Viveiros, Aviários, Maternidades,
Compost-Barn, Currais, Pocilgas, Estábulos, Estufas;

- Indústria: Galpões, Armazéns e Silos.


- Silos (fundação, estruturas, equipamentos e
componentes destinados apenas ao funcionamento
do projeto) com as classificações:
- Destinação: Cereais, sementes, forragens.
- Tipo: Elevados ou aéreos, subterrâneos, de
encosta.
- Estrutura: Alvenaria (tijolos, concreto armado
ou misto), madeira tratada e/ou metálica

- Geração de Energia (Sistemas de geração de Energia


Fotovoltáica e Eólica, Biodigestores – produção de gás
apenas para uso na propriedade).
- Lazer: Sedes, Casas de apoio, Chalés, Quadras
Poliesportivas, Piscinas, Churrasqueiras.

Para as demais soluções construtivas, são permitidas a


aquisição e instalação de máquinas e equipamentos como,
bombas hidráulicas, elevadores, escadas, climatizadores,
sistemas de aquecimento ou resfriamento e outros
equipamentos, desde que:
- Se trate de componente de finalidade da obra, como
por exemplo, a instalação de climatizadores em estufas
e sistemas de iluminação em plantel de aves.

- Os equipamentos façam parte do projeto e que os


custos previstos no “Cronograma Físico-Financeiro” da
obra e estejam relacionados também na aba “Descrição
de Custos” do mesmo formulário.

Outros sistemas ou formas construtivas não mencionadas


nesta instrução, deverão ser consultadas à BB Consórcios,
quando necessário.

Vedações (não passíveis de flexibilização)


Emprego dos recursos em imóveis foreiros, de qualquer
natureza.

106
#Pública

Emprego dos recursos em imóvel arrendado ou com


restrições.

Emprego dos recursos da obra, ou a garantia do bem, em


imóvel que não seja de propriedade do consorciado.

É vedada a utilização da carta de crédito para aquisição de


móveis, equipamentos e maquinários destinados
exclusivamente à montagem dos ambientes já edificados
fora do projeto.
- A aquisição exclusiva de móveis, máquinas e
equipamentos destinados a instalações de ambientes já
edificados deve ser direcionada aos segmentos de
Outros Bens Móveis (aquisição) e Serviços (mão de
obra).

Lançamento de postes e redes de alta tensão, exceto


quando necessário para conclusão de projetos de energia
fotovoltaica ou eólica, dentro dos limites da propriedade
entregue em garantia.

Utilizar recursos fora do escopo do projeto.

Etapas de liberação
Primeira Liberação – antecipação de até 50% da(s) carta(s)
do crédito a ser(em) utilizada(s) na obra, após apresentação
do instrumento de crédito / aditivo registrado e da ficha de
matrícula contendo a alienação do bem à BB Consórcios.

Segunda Liberação – antecipação no percentual que,


somado à primeira liberação, complemente 90% do total do
crédito das cartas utilizadas no processo, mediante
apresentação de laudo de vistoria contratado junto ao ATNI,
comprovando andamento (conclusão) igual ou superior a
50% do total da obra.

Terceira Liberação – últimos 10% restantes, após a


apresentação da ficha de matrícula contendo a averbação da
conclusão da obra.

Regras das Liberações das etapas


Os limites de liberação das etapas 1 e 2 serão calculados
considerando o valor da obra, o valor da garantia e o saldo
devedor da operação.

107
#Pública

- A última liberação será de 10% do valor da obra e será


liberada após a apresentação da ficha de matrícula
atualizada contendo a averbação das benfeitorias
executadas pelo projeto.

Ressarcimento de despesas
Ao final do processo, que se encerra após a liberação da
última etapa de recursos pactuada no contrato, havendo
recursos disponíveis na(s) carta(s) de crédito, faculta ao
consorciado solicitar o ressarcimento, limitado a 10% do
valor total da carta de crédito, das despesas com a
elaboração do projeto, vistorias, tarifas e emolumentos,
mediante apresentação dos respectivos comprovantes de
pagamento.

56.AQUISIÇÃO DE IMÓVEL COM RECURSOS PRÓPRIOS -


RESSARCIMENTO
Caso o consorciado tenha adquirido bem imóvel com recursos
próprios, após a contemplação da cota, este poderá solicitar o
ressarcimento dos valores pagos ao vendedor, desde que:
- Sejam apresentados os comprovantes da transferência dos
recursos ao vendedor, com data igual ou posterior à
contemplação da cota, como cópia microfilmada do cheque de
pagamento ou recibo de DOC, TED ou PIX.
- Não sejam utilizados recursos do FGTS para complementar o
valor da carta de crédito;
- Seja apresentada a matrícula atualizada do imóvel, com data
de emissão igual ou posterior à contemplação, constando o
registro da compra e venda e propriedade em nome do cliente.

É permitido a utilização de várias cartas de crédito conforme


item Utilização da Carta Para Aquisição de Imóvel - Várias
Cartas deste Manual.

O ressarcimento é limitado ao menor dos dois valores entre o de


Compra e Venda do Imóvel e o de Avaliação.

57.DOCUMENTAÇÃO
Toda a documentação exigida neste Manual deve ser apresentada no
acolhimento da proposta de forma a subsidiar o estudo da operação.

108
#Pública

A relação de documentos para o pagamento de imóveis está


disponível na Rede de Agências BB.

Para imóveis localizados no estado do Rio de Janeiro deve ser


apresentada a Certidão de quitação da taxa de incêndio
(FUNESBOM).
- O FUNESBOM para imóveis com inscrições fiscais individualizadas
nas prefeituras somente é emitido após 1 ano desta individualização
fiscal.

- Para as unidades "apartamento" em


empreendimentos, cujas unidades ainda não estejam
individualizadas na prefeitura, deve ser solicitado o
número da inscrição fiscal do IPTU referente a área maior
do empreendimento ou do terreno, seguindo:
- Caso o número da inscrição fiscal do IPTU da área
maior possua registro no FUNESBOM, em função de
haver algum imóvel no terreno que foi demolido
para a construção do empreendimento, verificar se:

- no carnê do IPTU ou ficha cadastral do imóvel


junto à prefeitura, consta inscrito como IPTU
"territorial", se positivo, não há incidência do
tributo, logo fica dispensada a apresentação;

- no carnê do IPTU ou ficha cadastral do imóvel


junto à prefeitura constar inscrito como IPTU
"residencial ou comercial", deve ser consultado o
site para verificar se existe registro de débitos
pendentes, solicitando a regularização dos débitos
se for o caso, e obtendo a certidão negativa.
- Caso o número da inscrição fiscal do IPTU da área
maior não possua registro no Funesbom, porém no
carnê do IPTU ou ficha cadastral do imóvel junto à
prefeitura constar IPTU "residencial ou comercial"
fica dispensada a apresentação da referida certidão.

- Para as unidades "casa" o proprietário deve


apresentar o carnê de IPTU na unidade do
FUNESBOM ou solicitar seu cadastramento via
internet, para gerar a Certidão negativa de débitos
para a apresentação ao BB.

109
#Pública

Certidões
Os documentos devem estar válidos no momento da entrega na
Agência e ficam vigentes até a conclusão da análise, exceto para as
propostas em que existam certidões positivas do vendedor ou
possuam interveniente quitante que não seja o BB.

A ficha de matrícula do imóvel tem validade de 30 dias.


- A ficha de matrícula não é passível de ser substituída por outras
certidões emitidas pelos CRI, salvo se essas indicarem todas as
ocorrências de registros (a partir de "R.1" e/ou "AV.1") ou
contemplarem todos os registros dos últimos vinte anos.

As certidões de Ônus Reais e de Ações Reais e Pessoais


Reipersecutórias, conforme Decreto nº 93.240 de 09.09.1986, têm
prazo de validade de 30 dias;

A certidão de Interior Teor da matrícula do imóvel substitui as


certidões de Ônus Reais e de Ações Reais e Pessoais
Reipersecutórias:
- Para que seja considerada de inteiro teor, a certidão emitida pelo
CRI deve apresentar informação expressa de que se trata de inteiro
teor ou apresentar referência ao Art.19 da Lei 6.015/73.

Caso seja verificado na Ficha de Matrícula do imóvel, na certidão de


Inteiro Teor, na certidão de Ônus Reais ou na certidão de Ações
Reais e Pessoais Reipersecutórias a existência de ônus ou de ações
judiciais, deve ser encaminhado ao Processador para análise os
seguintes documentos:
- Cópia do Termo de Baixa do ônus (Termo de Baixa de Hipoteca ou
Termo de Baixa de Alienação Fiduciária), assinado pelo
representante do Credor anterior, exceto para operações de
Portabilidade ou com Interveniente Quitante;
- Consulta processual eletrônica ou certidão de objeto e pé de
ações judiciais que recaem sobre o imóvel.

Os demais documentos/certidões que não apresentem prazo de


validade serão considerados válidos por 60 dias, contados a partir
da data de sua emissão.

As certidões emitidas no Estado do Rio de Janeiro têm validade de


90 dias, conforme decreto estadual 3350/99, caso não haja
validade expressa no documento e não se trate de certidão de ônus
reais e/ou certidão de ações reais e pessoais reipersecutórias.

110
#Pública

Para os casos em que houver a necessidade de novo acolhimento da


operação pode ser indexada a mesma documentação do estudo
original, desde que os documentos estejam vigentes, considerando
a data da primeira indexação.

58.INSTRUMENTO PROCURATÓRIO
Quando o comprador ou vendedor for representado por procuração,
essa deve ser pública e específica para o imóvel. Nela devem constar
os poderes expressos:
- Ao comprador - para comprar e dar o imóvel em alienação
fiduciária;
- Ao vendedor - para vender o imóvel objeto da transação e
responder por evicção de direitos.

Fica dispensada a exigência de procuração específica para a venda do


imóvel objeto da transação para vendedor PJ que:
- Explore única e exclusivamente atividade de compra e venda
de imóveis, locação, desmembramento ou loteamento de
terrenos, incorporação imobiliária ou construção de imóveis
destinados à venda, sendo que a informação deverá ser
comprovada por meio do estatuto social ou contrato social da
empresa vendedora.

Fica dispensada a exigência da evicção de direitos nas procurações de


vendedor para financiamentos imobiliários a serem registrados em
cartórios de registro de imóveis que não exijam a outorga desse
poder no instrumento de procuração.

A procuração expedida há mais de 24 meses deve estar


acompanhada de certidão ou carimbo do respectivo Ofício de Notas
de onde foi lavrada, indicando sua validade.

O vendedor e o comprador não podem ser representados pelo


mesmo procurador e nem serem procuradores um do outro.

É dispensada a apresentação de procuração específica que


contemple a descrição do objeto da transação nos seguintes casos:
- vendedor que representar construtora ou incorporadora; e

111
#Pública

- vendedores pessoas jurídicas que explorem única e


exclusivamente atividade de compra e venda de imóveis,
locação, desmembramento ou loteamento de terrenos,
incorporação imobiliária ou construção de imóveis destinados à
venda, sendo que esta informação deve ser comprovada por
meio do Contrato Social ou Estatuto Social da empresa
vendedora.

59.VENDEDOR OU COMPRADOR ESTRANGEIRO


Todo documento apresentado em língua estrangeira deve ser
traduzido para a língua portuguesa por tradutor juramentado.

Identificação de estrangeiros deve ser feita conforme:


- Todos os residentes no exterior, brasileiros ou estrangeiros,
que possuem bens ou direitos no Brasil desde 01/12/2002,
devem obrigatoriamente possuir CPF próprio;

- O vendedor ou comprador estrangeiro naturalizado brasileiro


também deve apresentar o certificado de naturalização emitido
por órgão competente do poder judiciário e o registro geral (RG)
do correspondente órgão estadual de identificação.

Comprovação do estado civil:


- É necessária para a comprovação do estado civil solteiro a
apresentação dos documentos, juntamente com a declaração
positiva ou negativa de união estável.

No caso de vendedor ou comprador estrangeiro com casamento no


exterior, para fins de comprovação do estado civil, é necessário:
- Intermediação do Consulado, obter certidão de seu atual
estado civil;

Todo documento apresentado em língua estrangeira deve ser


traduzido para a língua portuguesa por tradutor juramentado;

Depois de validada pelo Consulado e traduzida, a Certidão deve ser


registrada (transcrita), em Cartório de Registro de Títulos e
Documentos, conforme art. 129 §6º da Lei 6.015/73.

No caso de vendedor estrangeiro com casamento no Brasil, para fins


de comprovação de estado civil, é necessário:
- Certidão de casamento;

112
#Pública

Escritura de Pacto Antenupcial registrado no RGI deve ser


apresentada nas seguintes situações:
- Regime de comunhão de bens, após 26.12.1977;
- Regime de comunhão parcial de bens, antes de 26.12.1977;
- Regime de separação de bens em qualquer data;
- Regime de participação final nos aquestos, a partir de
13.01.2003;
- O pacto antenupcial deve ser registrado no RGI, exceto nos
casos definidos no artigo 1641 do Código Civil Brasileiro.

As certidões do vendedor estrangeiro residente e domiciliado no


exterior apresentadas devem ser referentes ao local do imóvel. As
certidões do vendedor estrangeiro residente e domiciliado no Brasil
devem ser referentes ao local do imóvel e ao domicílio do vendedor.

Deve ser apresentado um comprovante de domicílio bancário no


Brasil.

Vendedor Brasileiro residente e domiciliado no exterior:


- Deve ser apresentada a mesma documentação exigida para o
vendedor brasileiro, residente e domiciliado no Brasil, exceto as
certidões dos feitos ajuizados do domicílio do vendedor
(certidões cíveis, fiscais municipais, e estaduais, família,
interdição, tutela e curatela).

60.ESPÓLIO COMO VENDEDOR


Em caso de espólio deverá ser apresentado alvará judicial
autorizando o inventariante a realizar a venda do imóvel em nome
do espólio.

As certidões e demais documentos devem ser providenciados em


nome do espólio;

Devem ser apresentados documentos pessoais para qualificação do


inventariante.

O alvará judicial deve indicar para quem deve ser efetuado o crédito
do valor do financiamento consórcio. Se não indicar expressamente
o beneficiário e conta para o crédito, o lançamento deve ser feito na
conta do espólio, cuja movimentação é de responsabilidade do
inventariante:

113
#Pública

- Outras hipóteses, tais como crédito na conta pessoal do


inventariante, ou ainda de terceiros, devem constar
expressamente no alvará.

61.VENDEDOR INCAPAZ
Nas operações envolvendo vendedor incapaz ou relativamente
incapaz deve ser observado:
- Para todos os casos de incapacidade civil, deve ser apresentado
alvará judicial autorizando o Responsável/Tutor/Curador a
realizar a transação imobiliária em nome do assistido ou
representado.

EXIGÊNCIA PACTO ANTENUPCIAL


Para consorciados e/ou vendedores casados sob regime diverso de
comunhão parcial de bens, deve ser apresentado Pacto Antenupcial.

Se o imóvel estiver localizado no Distrito Federal ou no Estado de


São Paulo é obrigatório que o Pacto esteja previamente averbado
no CRI, antes do registro do instrumento particular de compra e
venda.

O Pacto é obrigatório nos seguintes regimes de casamento:


- comunhão de bens, após 26.12.1977;
- comunhão parcial de bens, antes de 26.12.1977;
- separação de bens em qualquer data;
- comunhão de aquestos, a partir de 13.01.2003.

A escritura do pacto antenupcial não é exigida para os casos de


separação obrigatória de bens, conforme Art. 1641 do atual Código
Civil Brasileiro ou Art. 258 do antigo Código.

A identificação do regime de bens pode ser feita pelo cadastro das


partes, pelos formulários "Proposta de Aquisição" e "Informações
do Vendedor PF", bem como pela matrícula do imóvel.

62.DISPENSA DE DOCUMENTOS
Consorciado Correntista BB é dispensada a apresentação de:
* Proposta de Adesão quando se tratar de contratação pelo
Mobile, Internet ou caixa eletrônico;
* CPF;
* Documento de identidade;

114
#Pública

* Comprovante de residência, exceto se utilizados recursos do


FGTS;

Consorciado Funcionário BB é dispensada a apresentação de:


* Declaração do empregador quanto à lotação/localização do
empregado no exercício de suas atividades laborais, quando
houver utilização de recursos do FGTS; e
3.38.2.2. As dispensas que tratam o item anterior.

Vendedor PF - Correntista BB é dispensada a apresentação de:


* CPF;
* Documento de identidade;
* Comprovante de domicílio bancário.

Se procurador correntista BB:


* CPF;
* RG.

Para efeito das dispensas acima ficam equiparados aos correntistas,


os clientes poupadores e portadores de cartões de crédito BB que
tenham seus cadastros no Banco do Brasil do tipo COMPLETO.

O IPTU poderá ser dispensado desde que apresentado documento


emitido pela Prefeitura ou Administração Local com os dados
cadastrais do imóvel informando a área construída.

Vendedor PJ - Correntista BB é dispensada a apresentação de:


* Comprovante de domicílio bancário;
* CNPJ.

Vendedor PJ - Correntistas e Não Correntistas BB é dispensada a


Declaração com indicação e qualificação do representante que irá
assinar pela empresa desde que os representantes constem do
Contrato Social ou Estatuto ou Procuração.

115
#Pública

64.LIBERAÇÃO DO CRÉDITO (PAGAMENTO DA CARTA)


Para liberação do crédito ao vendedor do imóvel ou para o agente
financiador, no caso de quitação de financiamento de sua
titularidade, deve-se verificar os itens abaixo:
- Cadastro completo e atualizado no BB;
- Estar em dia com o pagamento das prestações mensais;
- Ter instrumento de crédito registrado no cartório competente;
- Ter o registro de alienação fiduciária à BB Administradora de
Consórcios S.A. na Ficha de Matrícula do imóvel;
- Em caso de utilização de recursos do FGTS, a Caixa Econômica
Federal, na qualidade de Agente Operador do FGTS, ter
disponibilizado os recursos para pagamento ao vendedor;
- Ter as condicionantes registradas na Súmula de Registro de
Excepcionalidades cumpridas até a liberação do crédito ao
vendedor;
- É vedada, no BB Consórcio de Imóveis, a transferência
antecipada dos recursos ao vendedor do imóvel, por limitação
legal;
- O instrumento particular de compra e venda do imóvel
assinado pelo consorciado é a forma que o consorciado
contemplado comunica à BB Consórcios sua opção de compra,
indicando os beneficiários do crédito e o(s) bem(ns) imóvel(is) a
ser(em) adquirido(s) com os recursos da carta de crédito,
conforme determina a Circular Bacen 3.432/2009, em seu artigo
11º.

Após cumpridas as etapas descritas no item anterior, a transferência


do crédito ocorre em até cinco dias úteis.

O pagamento é realizado em conta corrente de titularidade do


vendedor, em qualquer instituição financeira do País, informada na
ocasião do envio da proposta de aquisição do imóvel pelo
consorciado.

A liberação do crédito ao procurador que represente o vendedor


somente é possível em caso de determinação judicial.

Transferência do Crédito ao Vendedor nos casos de Cota Quitada


e Contemplada há menos de 180 dias
- O pagamento ao vendedor do imóvel é realizado mediante
apresentação dos seguintes documentos:
- Comunicado de Opção de compra – Imóveis assinado;

116
#Pública

- Cópia da ficha de matrícula do imóvel atualizada (expedida


há menos de 90 dias), a fim de comprovar a propriedade do
imóvel;
- Cópia do comprovante de domicílio bancário do vendedor
do imóvel.

O pagamento é realizado em conta corrente de titularidade do


vendedor, em qualquer instituição financeira do País, informada
na ocasião do envio da proposta de aquisição do imóvel pelo
consorciado.

A liberação do crédito ao procurador que represente o vendedor


somente é possível em caso de determinação judicial.

65.CRÉDITO REMANESCENTE DE COTAS DE IMÓVEL


Se após adquirido o bem, e já constituída a garantia, ainda houver
saldo residual da carta, o consorciado pode:
- Adquirir outro bem do mesmo segmento - emissão de nova
carta de crédito, após o pagamento do bem anterior;
- Reduzir saldo devedor da cota - solicitação feita para utilizar o
valor remanescente para abater do saldo devedor da cota, na
ordem inversa dos vencimentos;
- Diluir nas prestações - solicitação feita para utilizar o valor
remanescente para diluir no valor das prestações vincendas;
- Pagar despesas oriundas da aquisição do bem (registros
cartorários, ITBI, tarifa a avaliação física do imóvel, tarifa de
análise jurídica da operação e emissão de certidões) e seguros de
vida do consorciado e/ou do imóvel, limitadas a 10% do valor do
crédito - o consorciado apresenta o comprovante das despesas
pagas e solicita seu ressarcimento.
- Ressarcir valores pagos com recursos próprios desde que o
valor a ser liberado não ultrapasse o menor valor entre o valor
de avaliação ou compra e venda.

Até o limite de R$3.000,00 (três mil reais), o crédito remanescente


é usado para amortizar o saldo devedor da cota automaticamente.
- A amortização automática pode ser revertida a pedido do
consorciado.

66.AMORTIZAÇÃO OU LIQUIDAÇÃO ANTECIPADA DE COTA DE


IMÓVEL
É possível realizar amortização extraordinária ou liquidação
antecipada, somente de cota contemplada e mediante solicitação
formal do(a) consorciado(a):

117
#Pública

- Para amortização admite-se desde que seja equivalente, no


mínimo ao valor de uma prestação atualizada;
- Com utilização do FGTS, observar procedimentos deste
Manual.

- Pode ser para a redução do prazo de forma decrescente, da última


prestação para a primeira;
- Pode ser para pagamento antecipado de prestação com
vencimento no mês.
- Pode ser para a redução do valor das prestações;

67.SUBSTITUIÇÃO DE GARANTIA DO BEM IMÓVEL


- Pode ser solicitada pelo consorciado.
- A BB Consórcios decide sobre a viabilidade da substituição de
garantia pretendida pelo consorciado.
- Para solicitar a substituição de garantia, o consorciado deve arcar
com os custos conforme item TARIFAS deste Manual.

68.CESSÃO DE DIREITO DE COTAS DE IMÓVEL


Conforme item Cessão de Direitos deste Manual.

69.CONDUÇÃO DA OPERAÇÃO
Fornecimento de Documentos ao Proponente
- É assegurado o fornecimento tempestivo, pela BB Consórcios
e pelo Banco do Brasil, de documentos ao cliente tais como:
contratos, recibos, extratos, comprovantes e outros
documentos relativos a operações e a serviços, conforme
Resolução Bacen 3694/09.

- Podem ser fornecidos cópias de laudo de avaliação,


instrumento de crédito, matrícula do imóvel e demais
documentos do processo, desde que formalmente requeridos
pelo proponente da operação.
- Podem ser cobradas tarifas para o fornecimento dos
documentos, conforme tabela disponível no site do BB.

- O extrato das parcelas do consórcio de imóveis pode ser obtido


pelo cliente no autoatendimento da internet, mobile, caixa
eletrônico ou pela Rede de Agências BB.

118
#Pública

- É vedado fornecimento de documentos relativos ao consórcio


de imóveis para as demais partes do processo, como vendedores,
interveniente quitante, representantes, entre outros.

70.LIQUIDAÇÃO POR TÉRMINO DO PRAZO CONTRATUAL


A liquidação da operação ocorre de forma automática após o
encerramento do grupo e não havendo resíduo de saldo
devedor.

Após a liquidação da operação, a Rede de Agências BB deve


assinar o termo de Baixa da Alienação e entrega-lo ao
consorciado.

71.COBRANÇA CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO


Aspectos Gerais
A cobrança das operações se dará nas fases descritas abaixo:
- Administrativa;
- Extrajudicial;
- Judicial;
- Cartório CRI - Cartório de Registro de Imóvel;
- Consolidação do Imóvel;
- Leilões.

Cobrança Administrativa
- Cobrança das parcelas em atraso, feita diretamente pela Rede
de Agências BB e pelos Gerentes de Relacionamento, para os
clientes correntistas.

Cobrança Extrajudicial
- As operações em atraso há 34 dias serão terceirizadas
conforme fluxo de cobrança específico.
- As sociedades de cobrança realizam acordo por meio de
emissão de boleto bancário e realizam a prestação de contas
diretamente à BB Administradora de Consórcios.
- Nesta fase de cobrança só é possível o recebimento de valores
mediante a emissão de boleto de cobrança pela Sociedade
Especializada.

Cobrança Judicial
- Se, após os procedimentos da cobrança extrajudicial, o
devedor persista em atraso, a sociedade de advogados iniciará o
processo de montagem do dossiê de ajuizamento.

119
#Pública

Consolidação e tomada do Imóvel


- A sociedade de advogados envia à BB Administradora de
Consórcios e ao Grupo Segurador BB Mapfre a certidão de não
pagamento do saldo em atraso, emitida pelo Cartório de
Registro de Imóvel.
- O consorciado será comunicado, via carta simples com AR, da
consolidação da propriedade à BB Administradora de
Consórcios, bem como da realização de leilões públicos e da
necessidade de desocupação do imóvel.

72.LEILÕES
Após realizada a consolidação da propriedade serão realizados
dois leilões públicos, sendo:
- O primeiro leilão realizado dentro de 30 (trinta) dias,
contados da data do registro da consolidação da
propriedade em nome da BB Administradora de Consórcios,
devendo ser ofertado pelo valor do saldo devedor da
operação, devidamente corrigido;
- Não havendo oferta no primeiro leilão, o segundo leilão
será realizada no prazo 15 (quinze) dias , contados do
primeiro leilão, sendo aceito o maior lance oferecido que
mais se aproximar do valor médio de mercado , ainda que
seja inferior ao saldo devedor do contrato

Após a execução da alienação fiduciária do imóvel, o consorciado


ficará ainda responsável pelo saldo devedor remanescente da
operação, caso haja.

FONTE: Banco do Brasil, IN 155, Versão 255

120

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