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Módulo 1: Introdução ao Financiamento de Veículos

 1.1 O mercado de financiamento automotivo

 1.2 Importância do financiamento de veículos

 1.3 Comparação entre compra à vista e financiamento


Módulo 2: Entendendo o Financiamento Automotivo

 2.1 Juros e taxas associadas

 2.2 Prazo de financiamento

 2.3 Requisitos e elegibilidade

 2.4 Análise de crédito


Módulo 3: Tipos de Financiamento de Veículos

 3.1 Empréstimo automotivo

 3.2 Leasing

 3.3 Consórcio
Módulo 4: Vantagens e Desvantagens do Consórcio

 4.1 Como funciona um consórcio

 4.2 Benefícios do consórcio

 4.3 Limitações do consórcio


Módulo 5: Escolhendo a Melhor Opção de Financiamento

 5.1 Análise de suas necessidades e orçamento

 5.2 Comparação entre as opções de financiamento

 5.3 Tomada de decisão informada


Módulo 6: Processo de Solicitação e Documentação
 6.1 Passos para solicitar financiamento

 6.2 Documentação necessária

 6.3 Dicas para uma aplicação bem-sucedida


Módulo 7: Gerenciamento de Financiamento e Pagamentos

 7.1 Como fazer pagamentos em dia

 7.2 Refinanciamento e reestruturação

 7.3 Implicações do não pagamento


Módulo 8: Considerações Finais e Dicas Práticas

 8.1 Dicas para economizar no financiamento

 8.2 Planejamento financeiro a longo prazo

 8.3 Próximos passos e recursos adicionais


Este curso abrange desde os conceitos básicos de financiamento de veículos até
uma análise detalhada do consórcio como uma alternativa de financiamento,
capacitando os alunos a tomar decisões financeiras informadas ao adquirir um
veículo.
Módulo 1: Introdução ao Financiamento de Veículos

Capítulo 1: O Mercado de Financiamento Automotivo

1.1 Evolução do Financiamento Automotivo

O mercado de financiamento de veículos é uma parte fundamental da indústria


automotiva. Ao longo das décadas, a forma como as pessoas adquirem veículos
passou por transformações significativas. Neste capítulo, exploraremos a evolução
do financiamento automotivo, desde a compra à vista até as opções de
financiamento modernas, como empréstimos, consórcios e leasing.

Basicamente, existem três formas de se comprar um carro hoje:

1. À vista;

Onde a pessoa dispõe do valor integral do veículo, retirando um alto valor de


dinheiro de uma só vez. Há muitas pessoas que preferem pagar à vista por que não
gostam de fazer dívidas, há outras que pagam à vista por que não têm crédito.

Confesso que eu não sou a favor de você comprar à vista, a não ser que você seja,
assim como eu, um negociador de carros, que compra para revender.

Vou te explicar isso agora. Imagine que você possua R$ 20.000,00 para comprar um
carro à vista. Na data em que estou escrevendo esse livro, NOV DE 2023, com R$
20.000,00 você compra carros com mais de 13 anos de uso, básicos e, em quase
todas as opções, duas portas. Um carro com 13 anos de uso já está com mais de
duzentos mil quilômetros rodados, o que vai te exigir uma despesa maior em
mecânica e para a manutenção do carro.

Sempre que me deparo com um cliente nessa situação, faço uma pergunta pra ele:
“Você trabalha com o que?”. Pergunto isso para mostrar para o cliente que se ele
der R$ 10.000,00 (ou menos) de entrada e financiar o resto (Carro de R$ 20.000,00
dando R$ 10.000,00 de entrada e financiando R$ 10.000,00 dá umas 48x de R$
400).

Poxa, Willian, os juros são muito altos!!! Você pode ter pensado isso aí. Eu
concordo com você. Mas pense comigo: Se você desse os R$ 20.000,00 na bucha,
você perderia dinheiro, isso, por que o carro vai desvalorizar durante o tempo que
você está com ele. Você daria R$ 20.000,00 e daqui quatro anos, teria apenas R$
13.000,00, uma vez que seu carro desvalorizaria.

Agora, na minha sugestão, você deve dar R$ 10.000,00 de entrada e procurar um


meio de fazer com que os outros R$ 10.000,00 paguem a parcela pra você. Você
pode comprar algo pra revender de forma que te sobre apenas R$ 400,00 mensais
pra pagar a parcela. Você pode fretar o carro quando for ao trabalho e cobrar um
valor dos seus amigos para pagar a parcela. Enfim, você pode fazer muitas coisas
para que a parcela seja paga sem que você precise retirar dinheiro do bolso.

Os R$ 10.000,00 restante estaria trabalhando para você e pagando suas parcelas.


Ao final do financiamento, você teria os R$ 10.000,00 guardados e ainda teria o
carro no valor de R$ 13.000,00. Para diminuir os juros, você poderia pagar duas
parcelas ou mais por mês, que é possível na modalidade de financiamento CDC
que a maioria dos bancos adota nos dias de hoje.

Com os mesmos R$ 10.000,00 de entrada, você poderia comprar um carro de R$


30.000,00 que traria mais conforto, segurança e economia de custos de
manutenção para você e sua família pagando parcelas de R$ 800,00. Pense comigo,
você ficou com R$ 10.000,00 guardados para fazer trabalhar pra você, pegou um
carro mais novo e ainda tem a possibilidade de o próprio dinheiro que você
poupou pagar a parcela do carro pra você através de um investimento muito
simples.

Eu já atendi cliente que tinha R$ 20.000,00 para dar à vista porque não queria
“limpar o nome” de uma dívida que devia R$ 5.000,00. Não é melhor regularizar
seu nome no mercado e se crédito do que comprar à vista e continuar sem crédito
nenhum no mercado?

Dei esse exemplo pensando no cliente que preferiria fazer financiamento, mas há
uma situação muito melhor que o financiamento que é o consórcio. Vou te explicar
como ele funciona logo-logo.

2. Financiamento;

O financiamento é a forma mais utilizada para comprar carro. Te digo uma coisa,
ela é a pior, de longe e vou te explicar o motivo. Costumo explicar que o
financiamento é uma modalidade onde a pessoa entra como única responsável
pelo pagamento do valor do crédito recebido pelo banco. Se essa pessoa falhar, o
banco está em perigo, pois não entrará recursos de nenhum outro lugar para pagar
aquela despesa.

Como o risco do banco é maior, ele há de cobrar juros maior, afinal, juros significa
isso mesmo, o risco que o emprestador tem de não receber e o prazo que o
emprestador está adiantando na vida de quem pega emprestado. Se o banco não
emprestasse o dinheiro, você só compraria daqui dois anos. Como o banco
empresta agora e realiza seu sonho/necessidade agora, ele te cobra por adiantar
esse tempo na sua vida com o tal dos juros.
Hoje, a taxa média de juros está em 2,79%/mês para o consumidor com score de
médio para ruim. Isso significa dizer que se a pessoa financiar R$ 20.000,00 em 48x
ela pagará 133,92%, ou seja, R$ 46.784,00. Você pode estar me xingando agora
pensando que eu sugeri você financiar no tópico anterior. Lembre-se de que eu
sugeri isso para quem teria dinheiro para investir e fazer o dinheiro pagar a parcela
para ele. Lembra disso?

Mesmo não sendo a melhor opção, financiar é melhor do que você se


descapitalizar totalmente. Prefira ter o seu dinheiro com você, trabalhando para
você, rendendo juros pra você. Porque é exatamente isso que te sugeri. Fazer com
que os R$ 10.000,00 restantes pagasse os juros do financiamento pra você e
quitasse seu financiamento sem que você “precisasse tirar dinheiro do bolso”.

3. Consórcio.

Eu descobri o consórcio há pouco tempo e tem duas formas de você trabalhar com
ele. A primeira é a mais conhecida e a segunda é o que eu mais faço para meus
clientes.

 Consórcio para quem não tem grana de entrada. Nessa


modalidade você vai pagando o consórcio até ser sorteado
e receber o crédito. Você pode pensar: poxa, mas eu não
sei quando eu vou ter o carro. Eu te pergunto: sem ter
dinheiro para entrada, com score ruim e sem crédito no
mercado, você sabe quando vai ter um carro? As pessoas
não param pra pensar. A pessoa tem 40 anos e não tem
dinheiro nenhum de entrada, andou de ônibus a vida toda
e está falando que não quer porque não sabe quando vai
ter o carro. Se você tivesse feito isso há 10 anos atrás
poderia estar andando de Corolla zero agora. Nessa
modalidade de consórcio você não sabe quando terá o
carro mas VOCÊ SABE QUE TERÁ O CARRO. É uma forma
de você se organizar para conquistar o carro dos seus
sonhos.

Para você ter uma noção, uma cliente comprou um consórcio de R$ 54.000,00
pagando parcelas de R$ 531,00 mensais. O prazo é longo? É! Mas eu te pergunto:
se você tivesse feito isso há alguns anos atrás, agora estaria de carro na garagem,
não é? Sem contar que a os “juros totais” que ela vai pagar será de apenas 19% do
valor total do crédito contratado. QUEM SE PROGRAMA TEM MAIS VANTAGENS.
Se você não tem grana para dar de entrada e nem previsão de quando conseguirá
ter. Faça um consórcio nesse plano e tenha a certeza de que, na pior das hipóteses,
você terá um carro ao final do seu plano.

 Existe o consórcio para quem tem entrada. Esse é o que eu


mais faço aqui na loja. Funciona assim: nós estudamos as
condições do cliente e identificamos grupos onde ele
conseguirá ser contemplado logo no primeiro mês.
Fazendo assim, o cliente consegue comprar o carro em
menos de 40 dias, em média. Aqui, o cliente vai precisar
ter uma entrada de, pelo menos, 35% do valor do crédito
contratado. Só para você ter uma noção, uma cliente fez
uma simulação comigo no financiamento e no consórcio.
Financiando o mesmo valor, no financiamento ficou 48x R$
1001 e no consórcio ficou 45x R$ 743. Percebe a diferença
absurda? Pois é, consórcio é bom demais. Outra vantagem
do consórcio é que o banco não analisa SCORE e nem
exige CNH. O que ajuda muito a quem está com
dificuldades de financiar.

1.2 Importância Econômica do Financiamento Automotivo

O financiamento de veículos desempenha um papel crucial na economia global.


Analisaremos como a indústria automotiva, os credores e os consumidores estão
interligados, influenciando o crescimento econômico e o acesso à mobilidade.
Compreender a importância econômica do financiamento de veículos é essencial
para contextualizar seu impacto na sociedade.

Mesmo sendo a modalidade que mais cobra juros, o financiamento é a modalidade


de crédito mais requerida pelo público geral. Isso movimenta muito dinheiro
dentro da economia do país o que beneficia a todos, menos a quem financia. Pode
parecer duro o que estou dizendo, mas é a mais pura verdade.

Para você ter uma ideia do que estou dizendo, o banco está te cobrando 133%
sobre o valor que está te emprestando, está te obrigando a comprar um seguro de
proteção financeira e está pagando uma comissão pra loja que vendeu pra você e é
você que está pagando essa comissão. Fique tranquilo, vou te explicar tudo isso
mais pra frente. Apenas continue a leitura e vá pegando o que você precisa para se
especializar nisso aqui.

Não quero aqui vender carros, quero formar pessoas capacitadas para entender
muito bem como funciona para que tenham condições de aprovar seu crédito da
melhor maneira possível. E te digo mais, se quiser que eu te ajude, você me
encontra fácil pela internet no @w3investdf.

Capítulo 2: Por que Financiar um Veículo?

2.1 Compra à Vista vs. Financiamento

Neste capítulo, examinaremos as vantagens e desvantagens de comprar um veículo


à vista em comparação com o financiamento. Os consumidores podem tomar
decisões informadas ao considerar fatores como orçamento, necessidades de
mobilidade, condições de mercado e perspectivas financeiras.
Já te dei um exemplo disso agorinha... Pois agora, vou te mostrar como comprei
uma casa e montei uma empresa com uma estratégia que usou o financiamento
para me render dinheiro.

Em 2019 eu tinha R$ 11.000,00 em minha conta e eu decidi que iria multiplicar esse
dinheiro para comprar uma casa. Nessa época, eu era funcionário de uma loja de
carros. Assalariado como a maioria das pessoas que lerão esse livro. Pois bem, eu
entrei no OLX e encontrei um Fiesta Rocam que vendi por R$ 17.000,00 em poucos
dias. Com esses R$ 17.000,00 comprei outro carro que vendi com lucro e fui
fazendo isso até que em dezembro eu tinha R$ 78.000,00.

Nesse período, meu pastor tinha declarado sobre nós que quem já tinha uma casa
compraria a segunda no ano seguinte. Eu acreditei naquilo e uma oportunidade me
surgiu. A casa que eu morava de aluguel foi posta à venda e eu fiz uma proposta
de dar R$ 50.000,00 de entrada e pagar a diferença pra dona anualmente. Como
ela estava vendendo para fazer uma obra muito grande, ela aceitou que eu
pagasse R$ 50.000,00 todo mês de dezembro pra ela até que eu quitasse a casa.

Dei os R$ 50.000,00 de entrada e com os R$ 28.000,00 eu comprei um Ford Focus


2011 Automático à vista. Eu financiei R$ 39.000,00 desse carro e com esse valor,
comprei dois carros de R$ 20.000,00 inteirando uma besteirinha em dinheiro.
Percebeu como de R$ 11.000,00 eu já levantei quase R$ 100.000,00? Essa é apenas
uma estratégia que você pode usar para definir quando comprar à vista e quando
comprar a prazo. A questão é: faça seu dinheiro ficar com você, trabalhando
para você e rendendo juros pra você.

Uma vez, atendi uma cliente que queria vender o carro dela pra pagar cartão de
crédito. Você já viu alguém passar por algo parecido? Eu disse a ela: Não pague o
cartão assim não. Compre um carro, venda mais caro e pague um pedaço do valor
do cartão. Faça isso algumas vezes e você terá quitado sua dívida e ainda terá um
carro para chamar de seu. Tudo está na forma que você tem de pensar sobre o seu
dinheiro.
Eu já vi donos de loja de carros com mais de 200 carros no estoque comprar
carrões financiados, barcos financiados. Será que eles compraram financiado
porque não tinham dinheiro para pagar à vista? É claro que não! Eles compraram
financiado para poder aplicar aquele dinheiro para que o dinheiro trabalhasse para
eles, rendesse juros para eles e pagasse a compra do carrão ou do barco. Agora,
me responda, se os ricaços estão fazendo isso, deve ser porque dá certo, não é?
Faça o mesmo dentro das suas condições.

Entre comprar à vista e ficar quebrado e comprar financiado e ter recursos para
multiplicar, compre financiado. Você pode pensar assim: Mas como eu vou
comprar financiado se não tenho crédito? Continue lendo que logo você saberá.

2.2 Motivações para Financiar

Descubra as razões comuns pelas quais as pessoas optam por financiar um veículo.
Isso inclui a capacidade de adquirir um veículo melhor, manter o fluxo de caixa,
aproveitar oportunidades de investimento e muito mais. Compreender as
motivações por trás do financiamento ajuda os consumidores a alinhar suas metas
financeiras com essa decisão.

Nesse livro eu tenho um grande desafio, pois estou falando com pessoas que
querem aprender como financiar um carro pra elas mesmas e quero ajudar essas
pessoas a pensar financiamento não apenas para comprar um carro, mas para
mudar sua vida como mudou a minha. O brasileiro que não tem muito dinheiro na
conta e que sonha em ter dinheiro, mas nunca consegue ter pensa dinheiro
diferente daquele que tem grana.

Eu ainda não tenho a grana que eu gostaria de ter, mas percebo que estou no
caminho e quero te incentivar a vir comigo.
Por que financiar um carro, Willian?

 Para você poder deixar seu dinheiro ou parte dele


rendendo pra você em algum tipo de investimento ou
negócio;
 Por que enquanto você não meter um dívida no seu nome,
vai ficar aí satisfeito ganhando mixaria (pelo menos foi
assim comigo);
 Para te tirar o medo de fazer dívidas.

Vou te contar uma história que aconteceu comigo e foi real. Uma vez, meu patrão
me ofereceu um Honda FiT 2009 manual por R$ 25.000,00. Ele me disse assim: eu
te vendo esse carro para você me pagar em 5x sem juros. Eu tomei um susto.
Como eu iria pagar uma parcela de R$ 5.000,00 por cinco meses? Ele me encorajou
dizendo que seu eu quisesse crescer, deveria aprender a fazer dívidas grandes.

Eu sei que esse valor de R$ 5.000,00 pra você pode ser muito fora da sua realidade,
mas para mim também era. Embora eu ganhasse relativamente bem naquela
época, eu não tinha condições de pagar esse valor sem muito sacrifício da minha
parte e sem trabalhar muito para aumentar as vendas da loja para que minha
comissão aumentasse.

E é sobre isso que estou falando! Sobre pessoas que querem crescer e sabem que
para isso, precisam meter a cara no trabalho e enfrentar sem medo. Eu topei!
Comprei o carro e paguei tudo certinho, não me apertei como pensei que fosse,
mas também, não continuei no mesmo ritmo de vida que estava antes. Eu tive que
correr mais, vender mais, gastar menos, trabalhar mais focado e gerar mais
resultados.

Seis meses depois eu estava devolvendo o FiT e comprando um Jeep Renegade da


mesma forma, pagando R$ 5.000,00 por mês. E logo eu estava em uma Volvo XC60
e por aí foi. Estou te contando isso para te incentivar a repensar seus medos. Não
estou falando para você ser inconsequente, mas para você não deixar o medo te
dominar. Se fez uma parcela que ficou fora do seu planejado, corre mais, pense
mais, trabalhe mais inteligentemente.

Conheço pessoas que nunca conseguiram ter nada na vida porque nunca tiveram
coragem de arregaçar as mangas e enfrentar seus medos. Não seja um desses.

Capítulo 3: Desmitificando o Financiamento Automotivo

3.1 Conceitos-chave

Neste capítulo, exploraremos conceitos-chave relacionados ao financiamento


automotivo, incluindo juros, prazos, entrada e parcelas. A compreensão desses
termos é fundamental para avaliar e comparar ofertas de financiamento.

Deixando papo motivacional de lado, vamos para a parte prática da coisa e de


como você pode se transformar em um verdadeiro especialista em financiamentos.
Podendo te beneficiar disso seja no financiamento para você mesmo ou se
tornando meu parceiro comercial e vendendo financiamento para construir uma
renda extra muito boa.

3.2 Taxas e Encargos

Vamos analisar em detalhes as taxas e encargos associados ao financiamento de


veículos. Isso inclui taxas de juros, seguros, tarifas de processamento e outras
despesas que os consumidores podem encontrar ao adquirir um veículo
financiado.
Ninguém trabalha de graça, muito menos banco. E eu vou te explicar como isso
funciona. Imagine uma pessoa que financiou R$ 20.000,00. Ela pegou um crédito
de R$ 20.000,00, mas vai pagar juros em cima de um valor bem maior que esse.
Isso porque o banco cobra taxa de abertura de cadastro que costuma ser de R$
600,00, taxa de avaliação de bem que costuma ser na faixa de R$ 500,00, tem que
pagar o IOF que é imposto do Governo, o banco cobra taxas de cartório e ainda
repassa um valor para os lojistas que pode chegar até em 7,2% do valor financiado.
Além disso, o banco te cobra o seguro prestamista que vai, em média, no valor de
6% do valor financiado, ou seja R$ 1.200,00. Então, se você financiou R$ 20.000,00
vai pagar juros, pelo menos, sobre o valor de R$ 24.240,00. Você já pagou R$ 4.240
a mais do que financiou e ainda nem chegou nos juros. É duro mais é assim que
funciona.

Muitas lojas vão te cobrar taxas extras pela venda. Essas taxas são a TIF (tarifa de
intermediação de financiamento) que costuma variar de R$ 990,00 a R$ 1.990,00,
taxa de transferência, que costuma ser cerca de R$ 500 além dos custos que você
teria transferindo sozinho e, algumas lojas, cobram placa MERCOSUL dos carros
que não tem placa, ainda. Essa placa custa R$ 150,00 para ser fabricada, mas as
lojas costumam cobrar R$ 399,00 do cliente.

De em carro que você comprou por R$ 20.000,00, você já pagou R$ 3.040,00 de


encargos bancários e mais R$ 1.740,00 pelo menos, de taxas da loja.

Aí, você me pergunta: Willian, desses valores, quais eu poderia me livrar? E eu te


respondo: Da taxa de R$ 990 da loja, da transferência de R$ 500 além do valor do
DETRAN, da diferença do valor da placa, da comissão que o banco paga pras lojas.
Ou seja, quase R$ 3.500,00. Na teoria, o banco não pode te cobrar taxa de cadastro
e não pode te obrigar a comprar o seguro prestamista. Se você conseguir
recuperar esses valores com banco, sua economia já vai passar dos R$ 5.000,00.
Que você pagaria a mais se não tivesse comprado e lido esse livro.

Pronto, já pode fazer o pix pra mim pagando pela ajuda. Rssss
Essas taxas são as taxas que você paga para comprar, mais tarde, falaremos sobre
as taxas de juros e como os bancos trabalham isso na prática do mercado.

Capítulo 4: Papel do Crédito no Financiamento Automotivo

4.1 Histórico de Crédito

O histórico de crédito desempenha um papel vital na obtenção de financiamento


automotivo. Neste capítulo, exploraremos como os credores avaliam o histórico de
crédito dos candidatos e o impacto que isso pode ter nas condições de
financiamento.

Acredite, financiar R$ 20.000,00 em três CPFs diferentes pode gerar três parcelas
diferentes. Isso acontece porque os bancos trabalham o crédito de forma
equitativa. As taxas de juros e limites de crédito são determinadas de acordo com o
histórico de crédito da pessoa, o que eu acho muito bom.

Antigamente, o bom pagador pagava juros altos por causa do mau pagador. Hoje
em dia, o bom pagador vai ter taxas menores e o mau pagador vai se estrepar
pagando juros altos até mostrar pro banco que é de confiança e que o banco pode
emprestar sem tanto medo por que ele paga direitinho.

4.2 Análise de Crédito

Saiba como funciona o processo de análise de crédito, incluindo a avaliação de


pontuações de crédito, histórico de pagamento, capacidade de pagamento e
outras informações. Entender como os credores avaliam o risco ajuda os
consumidores a se prepararem para solicitar financiamento de veículos.
Este capítulo aborda os fundamentos do financiamento de veículos, desde a
evolução do mercado até a importância econômica e os conceitos-chave que os
consumidores precisam entender. Cada seção fornece informações valiosas para
ajudar os alunos a desenvolver uma compreensão sólida do tópico.

1. Restrição no nome

Se uma pessoa que deu calote em um amigo seu viesse te pedir dinheiro
emprestado, você emprestaria? Eu não emprestaria. De jeito nenhum. O banco
pensa do mesmo jeito. Banco não empresta dinheiro para quem tem restrição no
nome. Aí você me diz assim: Willian, meu nome está limpinho. Será?

Olha só, eu costumo explicar isso assim: A pessoa está devendo R$ 5.000,00 pro
banco. Esse é o valor total da dívida dela, incluindo os juros. Aí, dois anos depois, o
banco já percebeu que ela não vai pagar e liga oferecendo um acordo. Ela paga R$
500,00 e o banco retira o nome do SERASA. A pessoa paga os R$ 500,00 e acha que
vai ter crédito porque quitou com o banco.

Se eu te pedisse R$ 5.000,00 emprestado e te pagasse só R$ 500,00 dois anos


depois. Você me emprestaria mais? Eu não emprestaria. O banco, muito menos.

Nesse site você consegue saber se tem prejuízo seu em algum banco e já consegue
evitar tentar crédito onde você ainda está devendo: https://registrato.bcb.gov.br/

Aí entra outra situação, muita gente deveu pro banco e nunca pagou. Passaram-se
cinco anos e o banco é obrigado a retirar a dívida da pessoa junto ao SERASA. O
nome está limpo somente no SERASA, mas dentro do banco tem uma restrição
gigante.
Onde você ficou devendo, esquece! Eles não vão te dar crédito de novo. Muitas
vezes, mesmo você pagando a dívida totalmente ao banco, ele não vai te
emprestar mais por que você atrasou para pagar. Muita gente fala assim: Willian,
eu já comprei um carro pela BV. Eu pergunto: pagou direitinho? Paguei... quitei
tudo. Quando eu passo a ficha, recusa. Ligo pro operador do banco e o operador
diz que o cliente chegou a ter atraso de mais de trinta dias.

O banco não quer que você pague o financiamento, ele quer que você pague
em dias, conforme assinado em contrato.

Então, a gente já viu que existem tipos de restrição diferentes. Uma externa ao
banco são os órgãos de proteção do crédito e outra interna que é o próprio banco.
Se seu score no SERASA estiver 1000, mas você tiver dívida interna, o banco não vai
liberar R$ 0,01 pra você.

Outro ponto importante é que, às vezes, a pessoa estava no SERASA por que devia
as Casas Bahia. Nunca pagou o cartão das Casas Bahia, aí ela já caducou a dívida,
passou cinco anos e ela vai comprar um carro no Bradesco, por exemplo. O que
acontece? Recusa. Porque a administradora do cartão das Casas Bahia é o
Bradesco. Se a pessoa não paga as Casas Bahia é a mesma coisa de não pagar o
Bradesco.

A mesma coisa acontece quando a pessoa fica devendo boleto de faculdade.


Geralmente, os boletos das faculdades são do Santander ou do Itaú. Aí, quando
você atrasa com a faculdade tal, está atrasando com um banco também.

Todo boleto tem um banco por detrás. Fique ligado nisso.

Outra coisa importante. Há bancos com uma base de informações muito grande no
sentido de avaliar o crédito do cliente. Por exemplo, me lembro da vez que uma
operadora de crédito do Santander me disse que a se operadora de energia
elétrica ou de saneamento de água emitir UM AVISO DE CORTE, o banco já ficava
sabendo.

Observe que o nome da pessoa não precisa nem ser negativado. O simples aviso
de corte já acionava o banco e restringia o crédito do devedor.

2. Renda e trabalho

Eu já ouvi, dezenas de vezes, clientes dizendo que podem pagar uma parcela de
até R$ 1.200,00. Aí eu pergunto, qual sua renda? A pessoa diz que ganha R$
1.800,00. Não é assim que funciona. Se uma pessoa que ganha R$ 1.800,00 viesse
te pedir um dinheiro emprestado para te pagar em 48 meses de R$1.200,00 você
emprestaria?

O banco não quer que você comprometa sua renda toda com a parcela, para isso,
ele usa uma média de precificação baseado em sua movimentação no mercado
para determinar qual limite de parcela ele vai liberar pra você. Já vi várias vezes a
pessoa que o banco liberava R$ 700,00 de parcela para ela, mas ela queria um
carro que a parcela ficava R$ 1.000,00.

Lembre-se, quem vai emprestar é o banco, portanto, ele “quem manda”. A renda
declarada deve ser, pelo menos, três vezes o valor da parcela.

Depois que você mostrar que é um bom cliente, essa regrinha vai diminuindo. Já vi
senhorinhas que ganhavam R$ 1.200,00 conseguirem aprovação de parcelas de R$
1.500,00. Mas para chegar aí, elas começaram pagando direitinho a parcela barata
e depois, uma mais cara um pouco e por aí vai.
3. Financiamento 100%

O maior índice de inadimplência dentro dos bancos está entre os clientes que
compraram o carro sem entrada e isso é óbvio. Se a pessoa não conseguiu juntar
R$ 1.000,00 para dar de entrada, como ela vai poder pagar uma parcela de R$
1.100,00? Muita gente foge do ridículo nesse aspecto.

Cliente: “Eu posso pagar uma parcela de R$ 700,00!”.

Banco: “Então cadê a entrada? Porque não juntou esses R$ 700,00 nos últimos
cinco meses, pelo menos?”

Cliente: “Por que não sobrou nada do meu pagamento nos últimos cinco meses.”

Banco: “E porque eu devo acreditar que vai sobrar nos próximos meses?”

Percebem como funciona? Para quem o banco vai liberar 100%? Para o cliente que
tem experiência de crédito e que o banco já conhece. Se a pessoa não tem entrada,
não tem comprovação de renda, não tem crédito, como ela vai querer esse nível de
confiança do banco?

Você emprestaria R$ 20.000,00 para alguém que está te dizendo que não sobra
dinheiro pra ela nunca? O banco também não empresta. Nesse sentido, o score
conta um pouco. O SERASA utiliza o score para poder mostrar para os bancos o
risco de inadimplência de determinada pessoa para os próximos meses. Pessoas
com o score baixo tem fortes chances de não pagar, enquanto pessoas com score
alto tem mais chances de pagar direitinho.

Willian, meu score é alto, mas não consigo crédito.


Isso acontece porque você pode ter restrições internas em determinados bancos
ou porque seu score subiu somente porque você não tem histórico de dívida
atrasada, mas não tem histórico de dívidas altas no mercado. Por exemplo: A
SERASA sabe que você paga a conta da Riachuelo direitinho, mas sabe que a fatura
vem R$ 200,00 por mês. Como o banco vai liberar R$ 1.000,00 de parcela para
quem só tem pagado R$ 200,00 nos últimos meses?

Lembra da história que contei do Honda Fit que comprei para pagar parcelas de R$
5.000,00? O banco quer que você vá subindo suas parcelas para que ele possa abrir
créditos maiores. Se você não tem o hábito de comprar nada financiado, vai
demorar muito para ter crédito no mercado.

Módulo 2: Entendendo o Financiamento Automotivo

Capítulo 1: Juros e Taxas no Financiamento de Veículos

1.1 O Conceito de Juros

Neste capítulo, aprofundaremos a importância dos juros no financiamento de


veículos. Os juros representam o custo adicional associado ao financiamento e
afetam significativamente o custo total do veículo. Vamos explorar como os juros
são calculados, suas variações e como os consumidores podem encontrar taxas
competitivas.

Eu costumo dizer que juros é o que a pessoa paga para adiantar prazos. Se você
juntar R$ 800,00 todo mês debaixo do travesseiro, em 25 meses teria R$ 20.000,00
na mão. Como a pessoa não quer e não consegue guardar dinheiro por 25 meses,
o banco fala assim: Olha, eu te empresto R$ 20.000,00, mas você vai precisar me
pagar R$ 800,00 por 48 meses. Ele adiantou seu tempo e te cobrou juros por isso.
Existe outra coisa que determina os juros além do risco do CPF, como falei
anteriormente, e isso tem a ver com o próprio banco.

Existem bancos mais conservadores em relação ao crédito e bancos que têm uma
política de crédito mais suave e abrangente. Os bancos grandes tendem a ser mais
conservadores, enquanto os bancos menores são mais suaves e liberam mais
crédito. Isso tem um custo para você, é claro.

O banco mais conservador só vai emprestar crédito para clientes com histórico
bom com ele. Olha o que eu escrevi aqui. Tem um segredo. Se você tiver um
histórico ruim com dez bancos, mas tiver um histórico impecável com um banco.
Esse banco tende a te liberar crédito tranquilamente. Isso, por que os bancos não
se comunicam entre si nesse sentido, a não ser que você autorize. Recomendo não
autorizar. Voltando ao assunto, o banco mais conservador não empresta para
qualquer um e isso é bom por que ele pode oferecer taxas de juros menores.
Geralmente, Santander, Itaú, Bradesco e Safra são os bancos com as menores taxas
de juros. Isso por que eles só emprestam para clientes com baixo risco de crédito.
Lembrando que você pode ser um cliente com alto risco de crédito para um banco
e baixo risco de crédito para outro, de acordo com sua experiência com cada
banco.

Quanto aos bancos mais abertos ao crédito, eles assumem maior risco, você
concorda? Por isso, acabam cobrando juros maiores que os outros. E depois que
você se torna cliente e mostra que paga direitinho, eles começam a te cobrar juros
menores. Entre esses bancos mais abertos e mais fáceis de financiar para quem não
tem um histórico tão bacana estão o Pan, BV, Creditas, C6 (é o melhor dos
pequenos) e Porto Seguro.

Na prática é assim, você tem o crédito ruim? Vai precisar pagar um juro mais forte
agora pra mostrar que é de confiança para os bancos. Uma vez que provou que
podem confiar em você, eles vão te emprestar a juros menores.
Outra coisa que determina e interfere na taxa de juros é o percentual de entrada
dada pelo cliente. Esse valor não é o valor real de entrada que o cliente está dando,
mas o valor que o vendedor passa pro banco a partir das margens de valores que
os bancos permitem para cada versão de cada carro. Explico isso melhor mais
abaixo.

Capítulo 2: Prazo de Financiamento e Seus Efeitos

2.1 Definindo o Prazo de Financiamento

O prazo de financiamento é um componente crítico na determinação do valor das


parcelas mensais e do custo total do financiamento. Neste capítulo, discutiremos
como os consumidores podem escolher o prazo certo com base em suas
necessidades financeiras e orçamentárias.

Geralmente, os bancos aceitam financiamento com prazo mínimo de seis meses e


máximo de sessenta meses com intervalos de seis em seis meses. Isso muda em
alguns bancos que já travam o prazo de acordo com o CPF e com o ano do carro.

Um carro mais antigo só vai poder ser financiado em até 24 ou 36 meses, enquanto
que um carro mais novo vai poder até 60 meses. Alguns bancos não fazem carros
com mais de 11 anos de jeito nenhum, como o C6, por exemplo. Enquanto outros
fazem carros de até 20 anos, como o Itaú.

2.2 Impacto do Prazo no Custo Total

Exploraremos como o prazo de financiamento afeta o custo total do veículo. Com


exemplos práticos, demonstraremos como prazos mais longos podem reduzir as
parcelas, mas aumentarão os custos totais de juros ao longo do tempo, enquanto
prazos mais curtos podem ter o efeito oposto.
Quanto menor o prazo, menor os juros, verdade. Uma coisa que ninguém te disse é
que pode ser o maior vacilo pegar crédito em prazos curtos. Vou te explicar.
Imagine que um carro ficou a parcela de 60x R$ 842, 48x R$ 936, 36x R$ 1111 e 24x
R$ 1479. O cliente faz os cálculos e ele pensa assim: em 60x eu vou pagar R$
50.520 e em 36x vou pagar R$ 39.996. Vou comprar em 36x.

Na média, o brasileiro troca de carro a cada dois anos e os financiamentos são na


modalidade CDC que é uma modalidade de financiamento onde o banco é
obrigado a retirar os juros caso o cliente pague a parcela adiantado. Pensa comigo,
se você vai trocar o carro daqui há dois anos e o banco vai ter que retirar os juros
quando você for quitar, pra que ficar pagando parcelas altas? A não ser que você
tenha muita folga para pagar essa parcela de quase R$ 300,00 a mais por mês. Em
36 meses você terá pago imaginando que você quitaria em 24 meses, fazendo em
60 ao invés de 36, você pagaria quase R$ 7.000,00 a menos e os juros futuros o
banco teria que retirar na hora da quitação.

Considerando que você trocaria seu carro em 24 meses:

Comprando em 60x, vai pagar R$ 20.208,00;


Comprando em 48x, vai pagar R$ 22.464,00;
Comprando em 36x, vai pagar R$ 26.644,00;
Comprando em 24x, vai pagar R$ 35.469,00.

Como você não vai pagar todas as parcelas com juros e vai quitar antes o
financiamento, percebe como pagar em 60x não é lá esse bicho de sete cabeças
que as pessoas pensam?

Capítulo 3: Requisitos e Elegibilidade para Financiamento

3.1 Renda e Estabilidade Financeira


Os credores avaliam a capacidade dos candidatos de pagar suas parcelas. Neste
capítulo, discutiremos como a renda, a estabilidade financeira e a relação
dívida/receita desempenham um papel fundamental na elegibilidade para
financiamento automotivo.

Já percebeu que funcionário público tem mais chances de ser aprovado que o
simples mortais? Isso é simples de entender por que o banco entende que nunca
vai faltar salário ou emprego para aquele cliente. O assalariado tem quase o
mesmo prestígio que o funcionário público. Só o autônomo que já sofre um
pouquinho pelo fato de o banco não conseguir localizar tanta segurança na fonte
de renda desse público. Se você é autônomo, vou te dar algumas dicas para
facilitar seu crédito. O mesmo serve para todos os tipos clientes, mas como o
autônomo acaba sofrendo mais com isso, vou priorizar essa categoria.

1. Abra uma conta corrente em um grande banco (Itaú, Santander ou


Bradesco);
2. Coloque suas contas em débito automático;
3. Contrate um seguro de vida ou capitalização;
4. Movimente essa conta bem. Saque o dinheiro e deposite algumas
vezes no mês para gerar movimentação alta na faixa de R$
5.000,00 por mês (melhor em dinheiro que em pix);
5. Não atrase nada desse banco;
6. Em mais ou menos 3 a 6 meses você já vai ter um crédito aí (a não
ser que você tenha restrições internas ou externas)

3.2 Requisitos de Documentação

Conheça os documentos essenciais que os consumidores devem fornecer ao


solicitar financiamento de veículos. Isso inclui comprovantes de renda,
identificação, histórico de crédito e outros registros necessários para uma aplicação
bem-sucedida.
Alguns bancos exigem CNH, outros exigem comprovação de renda, outros já não
exigem nada. Para quem não tem CNH é mais difícil, pois o banco pensa que o que
uma pessoa que não tem CNH está fazendo comprando um carro? Geralmente,
quem não tem CNH está comprando um carro contando com um terceiro para
pagar. E esse terceiro, com toda certeza, está com restrição no nome, ou então,
estaria ele mesmo financiando.

Apenas BV e Pan fazem para quem não tem CNH. O Santander faz para clientes
muito TOP e o Itaú também, mas no normal, para quem não tem CNH, o cerco é
estreito.

Quanto aos demais documentos, os bancos, praticamente, não pedem nada.


Apenas CNH. Eles já sabem sua renda pela sua movimentação no mercado, já
sabem seu endereço pela sua movimentação no mercado e as informações na base
de dados do SERASA.

Capítulo 4: Processo de Análise de Crédito

4.1 Avaliação de Crédito

Explore o processo de análise de crédito em detalhes, incluindo como os credores


determinam a pontuação de crédito, avaliam o histórico de pagamento e utilizam
outras informações para tomar decisões de financiamento.

A avaliação do crédito varia muito de banco pra banco. O Bradesco é um banco


que avalia melhor o crédito para pessoas novas. O Pan e o BV avaliam melhor para
pessoas com renda menor.

Agora, tem algo que é muito importante para a avaliação do seu crédito e não é
você. O domínio que o vendedor tem sobre os sistemas dos bancos pode ser
determinante sobre a aprovação e a capacidade dos clientes de entender sua
situação atual também. Vou explicar melhor pra você.

Pra essa parte, vou mostrar aqui como o banco avalia o carro a ser financiado e vou
usar a referência do sistema de um banco para você entender direitinho. Imagine
que você está comprando um Gol G5 2012 por de R$ 30.000,00.

Observe que mesmo o valor do carro


na loja sendo de R$ 30.000,00, o
banco avalia o carro em R$ 35.000,00.

Esse valor de R$ 35.000,00 é o valor


de referência do bem. O banco aceita
um reajuste sobre esse valor na casa
de 20%. Ou seja, o vendedor pode
colocar pra banco que o carro vale até
R$ 42.060,00.

Se o vendedor não souber ou fizer


isso bem feito, o banco pode te
prejudicar quanto a análise do seu
crédito. Analise só: Se ele passa pro
banco que o carro é R$ 42.060,00 e o
cliente vai financiar R$ 25.000,00
dando R$ 17.060,00 de entrada, pro
banco,

O cliente estará dando 40% de entrada. Se o mesmo vendedor passa pro banco
que o carro é R$ 30.000,00 e o cliente está dando R$ 5.000,00, para o banco, o
cliente estaria dando 16% de entrada. O banco precifica os juros e avalia o crédito
usando esse valor em consideração também.
Valores reais: Valores para passar para banco:
Carro: R$ 30.000,00 Carro: R$ 40.060,00
Entrada: R$ 5.000,00 Entrada: R$ 15.060,00
Financiamento: R$ 25.000,00 Financiamento: R$ 25.000,00
Entrada percentual: 16% Entrada percentual: 37%

Nesse segundo exemplo, o vendedor


colocou uma versão diferente do
carro e veja como o VALOR DE
REFERÊNCIA mudou. Caiu de R$ 35
mil para R$ 29 mil. Isso vai impactar
no percentual de entrada do cliente, o
que causa grande impacto na
aprovação e na taxa de juros.

Aqui, o vendedor não pode mais


colocar que o valor do carro é R$
42.060,00. Ele vai ter que falar que o
valor do carro é de R$ R$ 35.636,00. O
chato é que o vendedor que não faz
da forma que coloquei no primeiro
exemplo, vai passar pro banco que o
carro é R$ 30.000,00 e que você vai
dar R$ 5.000,00 de entrada. O que vai
te prejudicar para a aprovação e para
a taxa de juros.

Eu me lembro de uma vez que eu consegui diminuir em quase R$ 200,00 por mês a
parcela da cliente só fazendo isso.
Quando você não tem experiência nesse ramo, pode achar isso que eu mostrei
aqui difícil, mas não é. Bastar você memorizar assim:

1. O valor de venda do carro na loja não é o mesmo valor de


referência do carro no banco;
2. A loja costuma precificar o carro pela tabela FIPE;
3. O banco costuma precificar o carro pela tabela MOLICAR;
4. O banco aceita um ajuste de 20% sobre o valor de tabela;
5. O vendedor deve fazer o cálculo levando em consideração o valor
de carro do modelo mais completo que há na tabela do banco.

O banco precifica os juros de acordo com o percentual de entrada que o cliente dá.
A cada 10% os juros sobem. Olha só na tabela abaixo:

Se você olhar bem, verá que para quem dá 50% de entrada, a taxa de juros é de
2.25%/mês e para quem dá 20% de entrada, a taxa de juros é de 2.43%. Percebe
como isso interfere no valor da parcela que você vai pagar mensamente? A parcela
pode subir até R$ 100,00 por mês aí somente pelo fato de o vendedor não fazer a
jogada que estou ensinando aqui.

Além de prejudicar sua aprovação, vai te fazer pagar mais caro.


4.2 Impacto da Pontuação de Crédito

Descubra como a pontuação de crédito influencia as condições de financiamento,


como taxas de juros e prazos. Ofereceremos dicas sobre como melhorar a
pontuação de crédito para obter melhores ofertas.

O fator que expliquei no item anterior é um grande exemplo. Além de impactar no


valor da parcela, a falta de enquadramento do financiamento por parte do
vendedor ainda pode fazer sua ficha ser recusada.

Cada banco tem seu método de pontuação, chamado de RATING. Geralmente, o


rating vai de 0 a 6 ou 0 a 10. Essa pontuação interna do banco soma alguns pontos
que serão incluídos pelo vendedor na hora de passar o cadastro. Ser casado
pontua melhor do que ser solteiro. Ter casa própria pontua mais do que morar de
aluguel. A idade influencia muito. Gente com menos de 21 anos pontua menos que
gente acima dessa idade. Ter CNH pontua mais do que não ter. Dar entrada pontua
mais do que não dar entrada. O ano do carro interfere. A VERSÃO DO CARRO
INFLUENCIA.

Olha só essa imagem que separei para explicar bem isso:


Nessa imagem, estou fazendo a simulação de um Ford Fiesta 2012/2013. Se você
observar a seta vermelha, vai ver que o banco tem 70 modelos desse carro em seu
banco de dados. Isso influencia muito sobre o quesito que falei do valor da parcela
e do percentual de entrada.
A versão mais simples do carro dá uma diferença de valores na casa de uns R$
8.000,00. Olha só um exemplo:
Nas duas imagens que coloquei aqui, estamos falando sobre o mesmo carro,
porém, no primeiro, o carro cota R$ 39 mil e na segunda, cota R$ 35 mil. Isso
significa dizer que nesse caso, o cliente poderia dar R$ 4 mil a menos ou a mais de
entrada. Isso acontece porque você está dizendo pro banco que um carro vale R$
39 mil e o outro vale apenas R$ 35 mil. Há, ainda um caso pior, onde o vendedor
colocar o valor real do carro na loja. Nesse caso em específico, esse Fiesta está
sendo vendido por R$ 25 mil aqui na loja.
Usando esse exemplo real de um carro aqui da loja, o vendedor poderia passar
para o banco que o carro custa R$ 39 mil e que o cliente estaria dando R$ 14 mil
de entrada.

Cálculo explicado:
Valor real do carro: R$ 25 mil;
Valor aceito pelo banco: R$ 39 mil
Valor de entrada informado pelo vendedor: R$ 39 mil – R$ 25 mil = R$ 14 mil.

Mesmo sem dar um centavo de entrada, o banco vai acatar que o cliente está
dando 35% de entrada. Isso ajuda a diminuir o valor dos juros e a melhorar as
chances de aprovação do cliente. Isso, porque o banco prefere vender pra quem
tem 35% de entrada do que pra quem tem 0% de entrada.

Lembrando que esse cálculo deve levar em consideração alguns fatores:

1. Valor real do carro;


2. Valor de referência do banco;
3. Valor real de entrada;
4. Valor total aceito pelo banco (valor de referência + 20%);
5. Valor da entrada a ser passado para o banco;
6. Valor financiado.

Exemplo prático:

1. Valor real do carro: R$ 25 mil;


2. Valor de referência do banco: R$ 32.549 (considerando o modelo
que cota mais entre os 70 modelos que o banco aceita do carro);
3. Valor real de entrada: R$ 0,00
4. Valor total aceito pelo banco: R$ 32.549 + 20% ( R$ 6.509,80) = R$
39.058,00;
5. Valor da entrada a ser passado para o banco: R$ 39.058 (valor total
aceito pelo banco – R$ 25.000,00 (valor real do carro) = R$
14.058,00.
6. Valor financiado: R$ 25.000,00.

Imagine o cliente que tem o rating do banco na casa de 5. É um rating ruim, uma
vez que os bancos querem vender para quem tem pontuações acima de 7. Porém,
se o cliente tem rating 5 e está dando 40% de entrada em 36x, o banco pode
aceitar subir a aprovação dele. O que não aconteceria se o rating fosse 5 e ele
quisesse financiar em 60x sem entrada.

Perceba pelo exemplo que dei que o cliente não precisou dar entrada para que eu
simulasse junto ao banco que ele está dando quase R$ 15 mil de entrada ou 35%
de entrada. Para enquadrar essa ficha em 40% de entrada, bastava pedir pro cliente
dar R$ 1.565,20 de entrada real. Olha que doido. Com os R$ 1.565,20 de entrada,
ele estaria dando mal 5% de entrada real, mas eu consigo dizer pro banco que ele
estaria dando 40% apenas conhecendo o sistema do banco e fazendo um pouco
de cálculo simples.

Alguns bancos aceitam colocar que a pessoa é casada sem precisar inserir os dados
do cônjuge. Isso ajuda a melhorar o rating do cliente em alguns bancos. Já existem
outros bancos que exigem que o CPF do cônjuge seja inserido na proposta se você
colocar que ele é casado. Eu costumo não fazer isso e o motivo é simples. Se o
marido estiver com o rating ruim e a esposa com rating mediano, eu posso
prejudicar a aprovação da esposa.

Para fazer isso da melhor maneira possível, eu passo a proposta individualmente e


peço pro operador olhar pra mim o rating de cada um e se tem oportunidade de
melhorar, caso eu passe os dois juntos.
Capítulo 5: Opções de Financiamento Específicas

5.1 Financiamento com Entrada

Analise as vantagens de fornecer uma entrada substancial ao financiar um veículo.


Vamos discutir como uma entrada pode reduzir o montante total financiado e o
impacto nos pagamentos mensais.

5.2 Financiamento Sem Entrada

Para aqueles que não podem fazer uma entrada, discutiremos as opções de
financiamento sem entrada. Exploraremos as considerações e os desafios
associados a esse tipo de financiamento.

Este capítulo aborda aspectos cruciais do financiamento de veículos, incluindo


juros, prazos, requisitos de elegibilidade e o processo de análise de crédito. Os
tópicos abordados permitem que os alunos compreendam as complexidades do
financiamento automotivo e tomem decisões informadas ao escolher as melhores
condições de financiamento para suas necessidades.
Módulo 3: Tipos de Financiamento de Veículos

Capítulo 1: Empréstimo Automotivo

1.1 Como Funciona um Empréstimo Automotivo

Neste capítulo, exploraremos em detalhes o conceito de empréstimo automotivo.


Os empréstimos automotivos são uma forma tradicional de financiamento que
envolve a obtenção de um empréstimo para a compra de um veículo. Vamos
analisar o processo de solicitação, aprovação e pagamento de um empréstimo
automotivo.

1.2 Vantagens e Desvantagens

Discutiremos as vantagens e desvantagens de optar por um empréstimo


automotivo. Isso incluirá a propriedade imediata do veículo, flexibilidade de
escolha e os custos associados, como juros e taxas.

Capítulo 2: Leasing de Veículos

2.1 Compreendendo o Leasing

Leasing de veículos é uma alternativa ao financiamento tradicional, onde o


consumidor aluga o veículo por um período determinado. Neste capítulo,
detalharemos o funcionamento do leasing, incluindo pagamentos mensais, termos
e opções ao final do contrato.
2.2 Vantagens e Desvantagens do Leasing

Analisaremos as vantagens e desvantagens do leasing de veículos, como menor


entrada, manutenção simplificada e a limitação quanto à propriedade do veículo.
Os consumidores podem avaliar se o leasing é a opção certa para suas
necessidades.

Capítulo 3: Consórcio

3.1 O Que É um Consórcio?

Consórcio é uma opção única de financiamento que envolve um grupo de pessoas


que se unem para adquirir bens, como veículos, por meio de contribuições
mensais. Neste capítulo, exploraremos em profundidade como funciona um
consórcio e as características que o tornam uma alternativa interessante.

3.2 Benefícios do Consórcio

Discutiremos os benefícios do consórcio, incluindo ausência de juros, flexibilidade


no uso do crédito e a chance de adquirir um veículo sem a necessidade de entrada.
Também abordaremos como o consórcio pode ser uma opção viável para pessoas
com diferentes perfis financeiros.

Capítulo 4: Comparando as Opções de Financiamento

4.1 Como Escolher a Melhor Opção


Ajude os alunos a entender como escolher a melhor opção de financiamento com
base em suas necessidades e preferências pessoais. Discutiremos fatores como
orçamento, uso pretendido do veículo e perspectivas financeiras.

4.2 Estudos de Caso

Examinaremos estudos de caso para ilustrar como diferentes indivíduos podem


tomar decisões de financiamento com base em cenários específicos. Isso oferecerá
uma visão prática das escolhas disponíveis.

Capítulo 5: Aspectos Legais e Contratuais

5.1 Contratos de Financiamento

Abordaremos os aspectos legais e contratuais envolvidos em todas as opções de


financiamento. Isso incluirá informações sobre os direitos e deveres dos
consumidores, bem como como proteger seus interesses ao assinar contratos de
financiamento.

Este capítulo aborda os diferentes tipos de financiamento de veículos, incluindo


empréstimos automotivos, leasing e consórcio. Os alunos aprenderão a comparar
essas opções, entender suas vantagens e desvantagens e tomar decisões
informadas ao escolher o melhor método de financiamento para suas necessidades
e circunstâncias financeiras.
Módulo 4: Vantagens e Desvantagens do Consórcio

Capítulo 1: Como Funciona um Consórcio

1.1 Entendendo o Consórcio

Neste capítulo, explicaremos em detalhes como um consórcio funciona. Os


consórcios são grupos de pessoas que contribuem mensalmente para adquirir um
bem, como um veículo. Discutiremos o processo de adesão, contemplação, sorteio
e contemplação por lance.

1.2 Estrutura de Pagamento

Analisaremos a estrutura de pagamento de um consórcio, incluindo o valor das


parcelas mensais, o prazo e a ausência de juros. Os participantes do consórcio
contribuem para um fundo comum e têm a chance de receber seu veículo quando
contemplados.

Capítulo 2: Benefícios do Consórcio

2.1 Ausência de Juros

Uma das principais vantagens do consórcio é a ausência de juros. Explicaremos


como isso pode resultar em economias significativas em comparação com outras
formas de financiamento.
2.2 Flexibilidade de Uso do Crédito

Os consorciados têm flexibilidade para escolher o veículo desejado, seja novo ou


usado. Exploraremos como essa flexibilidade pode ser uma vantagem para quem
busca um financiamento mais personalizado.

2.3 Contemplação por Lance

Discutiremos o processo de contemplação por lance, que permite que os


consorciados tenham a chance de receber o veículo antes do término do plano.
Abordaremos estratégias de lance e como aumentar suas chances de
contemplação.

Capítulo 3: Limitações do Consórcio

3.1 Prazo de Contemplação

Um dos desafios do consórcio é o prazo de contemplação, que pode ser


imprevisível. Explicaremos como a espera pode ser longa, dependendo do número
de participantes e da dinâmica do grupo.

3.2 Sem Garantia de Contemplação

Os consorciados não têm garantia de quando ou se serão contemplados.


Abordaremos como essa incerteza pode ser um fator limitante para algumas
pessoas que desejam adquirir um veículo rapidamente.

Capítulo 4: Comparação com Outras Opções de Financiamento


4.1 Comparando Consórcio com Empréstimos e Leasing

Auxiliaremos os alunos a comparar o consórcio com outras opções de


financiamento, como empréstimos automotivos e leasing. Isso incluirá análises de
custos totais, prazos e flexibilidade.

4.2 Estudos de Caso

Apresentaremos estudos de caso que ilustrarão como diferentes indivíduos podem


escolher o consórcio com base em suas necessidades e circunstâncias financeiras.
Isso proporcionará insights práticos sobre como avaliar o consórcio em
comparação com outras opções.

Capítulo 5: Dicas para uma Participação Bem-Sucedida em Consórcios

5.1 Estratégias de Economia

Ofereceremos dicas práticas sobre como economizar durante a participação em um


consórcio, incluindo a gestão do orçamento e o planejamento financeiro.

5.2 Entendendo as Regras do Grupo

Explicaremos a importância de compreender as regras e regulamentos do grupo de


consórcio para garantir uma experiência bem-sucedida.
Este capítulo explora as vantagens e desvantagens do consórcio como opção de
financiamento de veículos. Os alunos aprenderão a avaliar se o consórcio é a
escolha certa para suas necessidades financeiras e como maximizar sua
participação bem-sucedida em um grupo de consórcio.
Módulo 5: Escolhendo a Melhor Opção de Financiamento

Capítulo 1: Análise de Suas Necessidades e Orçamento

1.1 Identificando Suas Necessidades

Neste capítulo, destacaremos a importância de compreender suas necessidades e


prioridades ao adquirir um veículo. Isso inclui considerar o tamanho, o tipo de
veículo, recursos, finalidade de uso e outros fatores que afetarão sua decisão.

1.2 Avaliando Seu Orçamento

Ajude os alunos a criar um orçamento realista, considerando sua renda, despesas


fixas e variáveis. Explique como a determinação de um limite de gastos mensais é
fundamental para evitar comprometimentos financeiros excessivos.

Capítulo 2: Comparação Entre as Opções de Financiamento

2.1 Empréstimos Automotivos

Analisaremos em profundidade os empréstimos automotivos, incluindo suas


vantagens e desvantagens. Os alunos aprenderão a avaliar taxas de juros, prazos,
entrada e outros fatores ao considerar essa opção.

2.2 Leasing de Veículos


Discutiremos o leasing de veículos em detalhes, destacando os aspectos positivos e
negativos. Os alunos compreenderão como os pagamentos mensais, termos e
opções ao final do contrato afetam a decisão de escolher o leasing.

2.3 Consórcio

Exploraremos o consórcio como uma alternativa única, detalhando suas vantagens


e desvantagens. Os alunos aprenderão a avaliar a incerteza do prazo de
contemplação e a ausência de juros em comparação com outras opções.

Capítulo 3: Tomada de Decisão Informada

3.1 Priorizando Necessidades e Desejos

Auxiliaremos os alunos a priorizar suas necessidades essenciais em relação aos


desejos ao escolher um veículo. Eles aprenderão a evitar decisões impulsivas que
possam levar a gastos excessivos.

3.2 Alinhando com Seus Objetivos Financeiros

Discutiremos como a escolha de um método de financiamento deve estar alinhada


com os objetivos financeiros de longo prazo dos alunos. Eles aprenderão a
considerar como a aquisição de um veículo se encaixa em seu plano financeiro
geral.

Capítulo 4: Personalização do Plano de Financiamento

4.1 Negociando Termos Favoráveis


Ofereceremos orientação sobre como negociar termos favoráveis com credores ou
concessionárias. Os alunos aprenderão a solicitar taxas de juros competitivas,
prazos flexíveis e outras condições vantajosas.

4.2 Adicionando Recursos Opcionais

Explicaremos como personalizar um plano de financiamento adicionando recursos


opcionais, como garantias estendidas, seguro de crédito e outros elementos que
podem proteger seus investimentos.

Capítulo 5: Monitoramento e Revisão

5.1 Acompanhamento das Despesas

Ensine os alunos a acompanhar suas despesas relacionadas ao veículo, incluindo


pagamentos mensais, combustível, seguro e manutenção. A gestão contínua das
finanças do veículo é crucial para manter a estabilidade financeira.

5.2 Reavaliação do Financiamento

Destaque a importância de revisitar e reavaliar o financiamento do veículo ao longo


do tempo. Os alunos aprenderão a identificar oportunidades de refinanciamento
ou a considerar a venda do veículo, se necessário.
Este capítulo aborda o processo de seleção da melhor opção de financiamento de
veículos com base nas necessidades e objetivos financeiros dos alunos. Eles
aprenderão a comparar empréstimos, leasing e consórcio, priorizar suas
necessidades, personalizar seus planos de financiamento e manter o controle de
suas finanças automotivas ao longo do tempo.
Módulo 6: Processo de Solicitação e Documentação

Capítulo 1: Passos para Solicitar Financiamento

1.1 Pesquisa Inicial

Neste capítulo, abordaremos os primeiros passos ao considerar solicitar


financiamento de veículos. Os alunos aprenderão a fazer pesquisas iniciais sobre as
opções de financiamento disponíveis, comparar taxas de juros e prazos, e
identificar credores confiáveis.

1.2 Pré-qualificação vs. Aplicação

Discutiremos a importância da pré-qualificação antes de submeter uma aplicação


formal. Os alunos aprenderão a entender a diferença entre pré-qualificação e
aplicação e quando é apropriado usar cada abordagem.

Capítulo 2: Documentação Necessária

2.1 Comprovantes de Renda

Explicaremos a importância dos comprovantes de renda, como contracheques,


declarações de imposto de renda e extratos bancários, no processo de solicitação.
Os alunos aprenderão a organizar e apresentar esses documentos de maneira
eficaz.
2.2 Identificação e Comprovação de Residência

Detalharemos os tipos de documentos de identificação e comprovantes de


residência aceitos pelos credores. Isso incluirá passaportes, carteiras de motorista,
contas de serviços públicos e outros.

2.3 Histórico de Crédito

Abordaremos como o histórico de crédito é verificado pelos credores e como os


alunos podem acessar seus próprios relatórios de crédito para revisão. Eles
aprenderão a identificar e corrigir possíveis problemas em seus relatórios.

Capítulo 3: Dicas para uma Aplicação Bem-Sucedida

3.1 Melhorando a Pontuação de Crédito

Ofereceremos dicas sobre como melhorar a pontuação de crédito antes de


submeter uma aplicação. Isso incluirá estratégias para pagar dívidas, evitar atrasos
nos pagamentos e manter um histórico de crédito positivo.

3.2 Preparação para a Entrevista com o Credor

Discutiremos o processo de entrevista com o credor, incluindo perguntas comuns e


como se preparar para responder a elas de maneira eficaz. Os alunos aprenderão a
criar uma impressão positiva durante o processo de aplicação.

Capítulo 4: Considerações Especiais para Financiamento


4.1 Financiamento de Veículos Usados

Explicaremos as considerações especiais ao solicitar financiamento para veículos


usados. Os alunos aprenderão a avaliar o valor do veículo, a necessidade de
inspeções e a seleção de um credor adequado.

4.2 Coassinatura

Abordaremos a opção de coassinatura, onde outra pessoa assume


responsabilidade conjunta pelo financiamento. Os alunos aprenderão a entender
os riscos e benefícios associados a essa escolha.

Capítulo 5: Acompanhamento do Status da Aplicação

5.1 Tempo de Processamento

Informaremos os alunos sobre o tempo médio de processamento das aplicações


de financiamento e como acompanhar o status de sua aplicação junto aos
credores.

5.2 Lidando com Aprovações e Recusas

Discutiremos como os alunos devem lidar com aprovações e recusas de suas


aplicações, fornecendo orientações sobre as etapas seguintes a serem tomadas em
ambas as situações.
Este capítulo detalha o processo de solicitação de financiamento de veículos e os
documentos necessários para o processo. Os alunos aprenderão a tomar medidas
iniciais, reunir a documentação correta, melhorar sua pontuação de crédito, se
preparar para a entrevista com o credor e acompanhar o status de suas aplicações.
O conhecimento adquirido os ajudará a navegar com sucesso pelo processo de
solicitação de financiamento.
Módulo 7: Gerenciamento de Financiamento e Pagamentos

Capítulo 1: Como Fazer Pagamentos em Dia

1.1 Importância dos Pagamentos Pontuais

Neste capítulo, enfatizaremos a importância de fazer pagamentos em dia em um


financiamento de veículo. Os alunos entenderão como os pagamentos em dia
mantêm um bom histórico de crédito e evitam penalidades.

1.2 Estratégias para Evitar Atrasos

Ofereceremos dicas práticas para evitar atrasos nos pagamentos, incluindo a


configuração de lembretes, automação de pagamentos e a criação de um
orçamento sólido.

Capítulo 2: Refinanciamento e Reestruturação

2.1 O Que é o Refinanciamento?

Explicaremos o conceito de refinanciamento de um financiamento de veículo e


quando pode ser uma opção viável. Os alunos aprenderão a identificar situações
em que o refinanciamento pode resultar em melhores termos de empréstimo.

2.2 Processo de Reestruturação


Abordaremos o processo de reestruturação do financiamento, incluindo a
renegociação de termos, prazos e taxas de juros. Os alunos entenderão como a
reestruturação pode ajudar a aliviar a pressão financeira.

Capítulo 3: Implicações do Não Pagamento

3.1 Consequências do Não Pagamento

Discutiremos as implicações do não pagamento de parcelas do financiamento,


incluindo a inadimplência, o impacto na pontuação de crédito e a possível perda
do veículo.

3.2 Opções para Lidar com o Não Pagamento

Os alunos aprenderão sobre opções disponíveis para lidar com situações de não
pagamento, incluindo renegociação com o credor, transferência do financiamento
e venda do veículo.

Capítulo 4: Antecipando Pagamentos

4.1 Benefícios de Pagamentos Antecipados

Explicaremos os benefícios de efetuar pagamentos antecipados em um


financiamento de veículo, como a redução do custo total do empréstimo e a
aceleração da quitação do veículo.

4.2 Estratégias para Antecipar Pagamentos


Os alunos aprenderão estratégias para antecipar pagamentos, como destinar
bônus ou renda extra, ou simplesmente aumentar o valor das parcelas.

Capítulo 5: Próximos Passos e Recursos Adicionais

5.1 Planejamento Financeiro a Longo Prazo

Abordaremos a importância do planejamento financeiro a longo prazo, incluindo


como o financiamento de veículos se encaixa em metas financeiras maiores.

5.2 Recursos para Assistência

Forneceremos informações sobre recursos disponíveis para auxiliar os alunos,


como serviços de aconselhamento financeiro e organizações de proteção ao
consumidor.

Este capítulo detalha o gerenciamento de um financiamento de veículo após a


aprovação, abordando tópicos como pagamentos em dia, refinanciamento,
implicações do não pagamento e estratégias para antecipar pagamentos. Os
alunos também receberão orientações sobre como planejar suas finanças a longo
prazo e onde buscar assistência, se necessário. O conhecimento adquirido ajudará
a manter a estabilidade financeira ao longo do financiamento.
Módulo 8: Gerenciamento de Seguro para Veículos Financiados

Capítulo 1: A Importância do Seguro de Veículos

1.1 Seguro como Requisito

Neste capítulo, destacaremos a importância do seguro de veículos financiados. Os


alunos aprenderão que, na maioria dos casos, o seguro é um requisito obrigatório
para financiamentos de veículos.

1.2 Proteção Financeira

Explicaremos como o seguro de veículos oferece proteção financeira em caso de


acidentes, danos, roubo e outras situações imprevistas. Os alunos entenderão por
que o seguro é essencial para proteger seu investimento.

Capítulo 2: Tipos de Cobertura de Seguro

2.1 Cobertura de Responsabilidade Civil

Analisaremos a cobertura de responsabilidade civil, que protege o segurado contra


danos causados a terceiros. Os alunos aprenderão sobre os limites de cobertura e
como determinar a quantidade adequada.

2.2 Cobertura contra Danos ao Veículo


Discutiremos a cobertura contra danos ao veículo, que inclui colisão e abrangente.
Os alunos entenderão as diferenças entre essas coberturas e como escolher a
melhor opção para suas necessidades.

2.3 Cobertura de Proteção ao Motorista

Exploraremos a cobertura de proteção ao motorista, que oferece proteção contra


ferimentos pessoais e despesas médicas. Os alunos aprenderão como essa
cobertura pode ser benéfica.

Capítulo 3: Como Escolher o Melhor Seguro

3.1 Avaliação das Necessidades

Auxiliaremos os alunos a avaliar suas necessidades de seguro com base no tipo de


veículo, histórico de condução e orçamento. Eles aprenderão a determinar a
cobertura ideal.

3.2 Comparação de Seguradoras

Ofereceremos dicas sobre como comparar seguradoras e suas ofertas, incluindo


taxas, termos, atendimento ao cliente e reputação. Os alunos entenderão como
fazer escolhas informadas.

Capítulo 4: Preparação para a Apólice de Seguro

4.1 Documentação Necessária


Discutiremos os documentos necessários para a obtenção de uma apólice de
seguro, como informações do veículo, histórico de condução e dados pessoais. Os
alunos aprenderão a organizar essa documentação de maneira eficaz.

4.2 Escolhendo o Valor Segurado

Exploraremos como escolher o valor segurado adequado, levando em


consideração o valor do veículo e as coberturas selecionadas. Os alunos
entenderão a importância de evitar subseguro.

Capítulo 5: Gerenciamento Contínuo de Seguro

5.1 Revisão Anual

Abordaremos a importância da revisão anual da apólice de seguro, incluindo a


avaliação de novas necessidades e a possível reestruturação da apólice.

5.2 Atualizações de Cobertura

Os alunos aprenderão a considerar atualizações de cobertura à medida que suas


circunstâncias mudam, como aquisição de um novo veículo ou mudança de
localidade.

Capítulo 6: Lidando com Sinistros

6.1 Processo de Sinistro


Explicaremos o processo de apresentação de um sinistro, incluindo como relatar
incidentes à seguradora e obter assistência em caso de acidente ou roubo.

6.2 Cumprimento de Requisitos

Os alunos aprenderão a cumprir os requisitos da seguradora ao lidar com sinistros,


como fornecer documentação, fotos e informações necessárias.

Este capítulo aborda a importância do seguro em veículos financiados, tipos de


cobertura de seguro, dicas para escolher a melhor apólice e o gerenciamento
contínuo do seguro. Os alunos adquirirão conhecimento essencial para proteger
seus investimentos e lidar eficazmente com sinistros, caso ocorram.

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