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UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC


CURSOS DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

MAYCON GARDEAL DA PAIXÃO

FINANCIAMENTO DE VEICULO NO BRASIL.


ANÁLISE DA PREFERENCIA DO FINANCIAMENTO.

SANTANA DE PARNAÍBA - SP
2022
MAYCON GARDEAL DA PAIXÃO

FINANCIAMENTO DE VEICULO NO BRASIL.


ANÁLISE DA PREFERENCIA DO FINANCIAMENTO.

Trabalho de conclusão de curso


para obtenção do título de
graduação em Ciências
Economica apresentado à
Universidade Paulista – UNIP.

Orientador: Prof. Evandro Noro


Fernandes

SANTANA DE PARNAIBA - SP
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 4
2 PROBLEMA ............................................................................................................... 5
2.1 HIPÓTESE ................................................................................................................ 5
3.1 OBJETIVO GERAL ................................................................................................... 6
3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO .......................................................................................... 7
4 REFERÊNCIAL TEÓRICO ........................................................................................ 7
5 MÉTODO DE PESQUISA ....................................................................................... 16
6 JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 16
7 CRONOGRAMA DE TRABALHO ............................................................................ 18
8 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 19
ANEXO 1- PLANO DE TRABALHO ............................................................................... 21
ANEXO 2 – LISTAGEM BIBLIOGRÁFICA...................................................................... 22
TERMO DE COMPROMISSO ........................................................................................ 23
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1 INTRODUÇÃO

Esse projeto terá como objetivo mostrar uma análise sobre o


financiamento de veículos no Brasil, nele veremos que esse é o método
preferido dos brasileiros para a compra de carros e motos, usado ou novo.
Em análise feita é possível visualizar que a maior parte dos brasileiros
escolhem esse tipo de pagamento mesmo tendo uns dos juros mais altos entre
as formas de pagamentos, isso se dá devido a facilidade do individuo adiquirir
o o veículo rápido e sem ter o dinheiro a vista em mãos. Outro ponto é que a
forma de pagamento é acessivel a população, pois, a longo prazo, mesmo com
o juros alto, o valor fica dentro do orçamento dos consumidores. Porém, isso
causa um grande impacto para o consumidor do financimento de de veículo,
pois De acordo com a FENABRAVE – “Federação Nacional da Distribuição de
Veículo Automotores” cerca de 40% das pessoal que optam por essa forma de
pagamento sofrem busca e apreensão em seus veículos adquiridos, isso se dá
a o alto juros de imposto pelos bancos, a qual obtem uma média de 17,00% ao
ano, e mesmo com esses altos impactos, os brasileiros as vendas de veículos
financiados em 2021 subiram 6,8% em relação a 2020, segundo divulgado pela
empresa B3 que é uma das principais empresas de infraestrutura de mercado
financeiro no mundo, com atuação em ambiente de bolsa e de balcão.
Em meio a crise devido a covid-19, houve um aumento significativo em
individamento, e com isso o governo criou a Lei 2513/20 que impede a Justiça
de determinar, durante o estado de calamidade pública provocado pela
pandemia de Covid-19, a busca e apreensão de bem por atraso no pagamento
da parcela de financiamento.
E Mesmo com a crise, o financiamento de veículos no Brasil movimenta,
em média, cerca de R$ 10 bilhões por mês em concessões, conforme os dados
mais recentes do Banco Central, onde a classe média/baixo são os maiores
consumidores dessa forma de pagamento.
Com isso, mostraremos todos impactos gerados pelo financiamento de
veículo no brasil, o que pode causar de dano na renda dos brasileiros devido
ao alto juros, o juros comparando com as demais formas de pagamento, os
dados sobre quantos destes individuos não conseguem realizar o pagamento
gerando busca e apreensão e o indice de veículos que são vendidos no brasil,
para que em análise se observe o dano que causa nos brasileiro e passem a
optar por outras formas de pagamentos a qual tenham menos indices de juros
cobrados.
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2 PROBLEMA

Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor


(Peic), o financiamento de carro é a terceira principal dívida das famílias
brasileiras.
A empresa Febraban informou que “Diante do agravamento da crise
econômica provocada pelo novo coronavírus, estamos vendo um aumento
preocupante da inadimplência. Tendo cerca de 450.000 pessoas afetadas
diretamente por ações de busca e apreensão em todo Brasil”,
E mesmo com o alto número de endividamento em uma crise, o
financiamento de veículo permaneceu sendo a principal escolha entre os
pagamentos dos veículos na compra deste periodo específico e a muitos anos.

PORQUE A ESCOLHA DOS BRASILEIROS ESTÁ ENTRE AS TAXAS


DE JUROS MAIS ALTAS, E O QUE INDUZ OS BRASILEIROS A OPTAREM
PELO FINANCIAMENTO DE VEÍCULO MESMO TENDO UMA DAS MAIORES
TAXAS DO MERCADO?

2.1 HIPÓTESE

O principal motivo da preferencia por financiemento de veículo no Brasil,


levando em consideração que a maioria dos brasileiros não tem a cultura de
investir ou poupar sua renda, é o fato de ser uma forma mais acessível de
conseguir comprar um veículo, pois, não precisa ter o dinheiro à vista para o
pagamento e tem um longo prazo para o pagamento que é realizado
parceladamente, deixando as parcelas acessiveis para o consumidor e
podendo ter o ben para uso no mesmo momento da aprovação do crédito.
Porém, segundo Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) está é
umas das maiores taxa de juros do mercado, criando um alto endividamento,
6

onde em 60% das compras sofre busca e apreensão, sendo 40% delas
pessoas que ganham foram adquiridos por pessoas com renda de até 3 salários
mínimos.
Diante da crise nos últimos anos, houve maior crescimento do
endividamento em financiamento de veículos, com isso, foi criada uma Lei
2513/20 que impede a Justiça de determinar, durante o estado de calamidade
pública provocado principalmento pela pandemia de Covid-19, a busca e
apreensão de bem por atraso no pagamento da parcela de financiamento, mas,
mesmo com essa ajuda isso não diminuiu a quantidade de endividamento e
buscas e apreensões.
Com isso vemos que não há uma organização economica para
imprevisto.
Acredito que se houvesse uma hipótese em que existisse uma forma de
pagamento que tivesse um desconto direto da folha salarial para pagamento
do veículo com juros menores por terem a segurança do pagamento, seria uma
forma mais justa para ambos os lados. Em caso de desemprego, havesse uma
forma de congelamento dando um prazo de 1 ano para criar outra instabilidade
e retomar o pagamento.
Isso poderia diminuir o endividamento e beneficiar o consumidor por
equilibrar a taxa juros pelo fato da segurança do pagamento.

3.1 OBJETIVO GERAL

O Objetivo deste projeto é dissertar sobre o financiamento de veículo no


brasil. Uma vez que essa é a forma mais usada para compra de veículos e com
grande impacto na renda dos brasileiros.
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3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO

Apartir do objetivo geral, têm-se os seguintes objetivos:

1 Descrever o financiamento de veículos no Brasil.

2 Apresentar as modalidades de aquisição de veículos. (Banco


central)

3 Identificar o motivo de ser a principal escolha dos consumidores.


(Banco central)

4 Mensurar as consequências da taxa de juros de financiamento de


veículos nas finanças dos consumidores. (Empresa B3)

4 REFERÊNCIAL TEÓRICO

O financiamento de veículos é uma modalidade de empréstimo em que


a instituição concede crédito ao cliente para a compra de um carro, moto ou
outro veículo. Na operação, a instituição financeira repassa o valor do
empréstimo que fez ao cliente à loja para quitar o valor do bem.
O empréstimo passa a ser pago em parcelas mensais e geralmente
fixas. Como toda operação do tipo, ele tem taxas de juros, tarifas e seguros,
além do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
Nessa operação, o carro serve como garantia do empréstimo ao credor.
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Por isso, essa linha tem juros mais baixos do que outras modalidades, como o
empréstimo pessoal comum ou o cheque especial.
O número de parcelas varia de um contrato para outro. Em geral, após
a análise de crédito do cliente, a instituição oferece opções de financiamentos
mais curtos, com parcelas menores, ou mais longos, com prestações mais
baratas. E o consumidor opta por aquela que avaliar ser melhor para suas
condições.
Quanto mais parcelas tiver o financiamento, maior tende a ser a taxa de
juros cobrada. Esse é um fator que entra no cálculo, porque o crédito vai
demorar mais para ser quitado, o que pode elevar a chance de ele não ser
pago.
O documento do veículo fica em nome do comprador, mas ele não pode
transferi-lo antes de quitar todo o financiamento. Isso porque a transação de
crédito fica registrada também. É o chamado gravame. Quando terminar de
pagar, o consumidor deve pedir à instituição financeira para tirar esse gravame
do veículo junto ao Detran de seu estado.

Se as parcelas não forem pagas, o veículo pode ser apreendido pela


instituição financeira que concedeu o crédito para se ressarcir do prejuízo. Por
isso ele funciona como uma garantia da operação.
Importante destacar que isso só é feito depois de muitas tentativas de
acordo. Afinal, é interesse do banco receber o valor da operação e do
consumidor ficar com o veículo.
E mesmo diante das alienação e tendo umas das maiores taxas de juros
do mercado, ele ainda é a primeira opção dos brasileiros.

O QUE É TAXA DE JUROS?

Keynes criou o conceito de taxa de juros segura, ou seja, o valor da taxa


de juros que o público acredita que irá prevalecer no longo prazo. A taxa de
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juros segura nada mais é do que uma convenção social, ou seja, uma crença
compartilhada entre os agentes econômicos a respeito do valor em torno do
qual a taxa de juros flutua ao longo do tempo. Essa convenção não está
baseada em “fatores objetivos” como pensa a teoria neoclássica. Em particular,
a taxa de juros segura não é equivalente ao conceito de taxa natural de juros
dos modelos Dynamic Stochastic General Equilibrium (DSGE) tão em voga
atualmente. A taxa natural de juros é tida, nesses modelos, como independente
da política monetária, sendo determinada pela produtividade do capital e pelas
preferências intertemporais das famílias.
Do ponto de vista keynesiano, o conceito de taxa natural de juros é um
completo nonsense porque pressupõe a independência entre o produto
potencial e a demanda agregada. Isso porque, em função da existência
generalizada de economias de escala e de equilíbrios múltiplos gerados a partir
de efeitos de histerese no mercado de trabalho, o produto potencial não é uma
variável exógena, mas é dependente da trajetória seguida pelo produto efetivo
(e, portanto, pela demanda agregada) ao longo do tempo.

Voltando à taxa de juros segura, Keynes afirma na sua Teoria Geral que:
“A autoridade monetária controla, com facilidade, a taxa de juros a curto prazo,
não só pelo fato de não ser difícil criar a convicção de que sua política não
mudará sensivelmente em um futuro muito próximo, como também em virtude
de a possível perda ser pequena, quando comparada com o rendimento
corrente (a não ser que este chegue a ponto de ser quase nulo). Mas a taxa a
longo prazo pode mostrar-se mais recalcitrante no momento em que caia a um
nível que, com base na experiência passada e nas expectativas correntes da
política monetária futura, a opinião abalizada considera “inseguro”.
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CUSTO EFETIVO TOTAL (CET)

Além da taxa de juros, existem outros custos envolvidos na operação.


Para que o consumidor possa comparar melhor as condições dos
financiamentos oferecidos pelas instituições financeiras, os bancos e outras
instituições financeiras devem informar ao cliente Custo Efetivo Total (CET). e
fornecer a respectiva planilha de cálculo previamente à contratação da
operação.

O CET deve ser expresso na forma de taxa percentual anual e incorpora


todos os encargos e despesas incidentes nas operações de crédito (taxa de
juro, mas também tarifas, tributos, seguros e outras despesas cobradas). Essa
taxa facilita a comparação das opções de empréstimo e financiamento para o
consumidor.

A planilha de cálculo do CET deve explicitar, além do valor em reais de


cada componente do fluxo da operação, os respectivos percentuais em relação
ao valor total devido.

Caso a operação seja contratada, o demonstrativo de cálculo do CET


deve ser incorporado, de forma destacada, ao respectivo contrato.

O CET também deve constar dos informes publicitários de operações


destinadas à aquisição de bens e de serviços quando forem veiculadas ofertas
específicas. É obrigatório que o informe publicitário explicite o valor a ser
financiado, a taxa de juro cobrada, o valor das prestações e as demais
condições, além do próprio CET.
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Para tornar a sua pesquisa ainda mais fácil, temos abaixo as taxas
médias para financiamento de carros de seis dos principais bancos nacionais.

Taxa de juros Taxa de juros


instituição
(%) ao mês (%) ao ano

Banco do Brasil 1,19 15,30

Itaú Unibanco 1,22 15,65

Bradesco 1,24 15,99

Safra 1,34 17,35

Santander 1,41 18,22

Caixa Econômica
1,50 19,63
Federal

FONTE: Banco central do Brasil

As vendas de veículos financiados em 2021 subiram 6,8% em relação a


2020, segundo divulgado pela empresa B3 que é uma das principais empresas
de infraestrutura de mercado financeiro no mundo, com atuação em ambiente
de bolsa e de balcão. Ela opera como contraparte central garantidora para a
maior parte das operações realizadas em seus mercados e oferta serviços de
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central depositária e de central de registro. Por meio da sua Infraestrutura para


Financiamento, veículos e imóveis, a Companhia oferece produtos e serviços
que suportam o processo de análise e aprovação de crédito em todo o território
nacional, tornando o processo de financiamento mais ágil e seguro.
Ao todo, foram financiadas as compras de 5,9 milhões de unidades
novas ou usadas, e a alta equivale a 375 mil veículos a mais do que o ano
anterior.
Segundo os dados da empresa, os veículos pesados e as motos tiveram
o maior crescimento no ano, de 18% e 17,6%, respectivamente. O segmento
de veículos leves teve alta de 4% nas vendas com financiamento.
Já levando em consideração o a no de 2022 as vendas financiadas de
veículos em janeiro de 2022 somaram 399 mil unidades, entre novos e usados,
de acordo com dados da B3. O número, que inclui autos leves, motos e pesados
em todo o País, representa queda de 11,4% se comparado a janeiro de 2021,
quando os financiamentos de veículos somaram 450 mil unidades.

Apesar da queda no total de veículos, o segmento de motos se destacou


e registrou 18,4% de aumento perante o ano anterior, sendo que as vendas a
crédito de motos usadas tiveram aumento de 28,8%, e os financiamentos de
motos novas cresceram 14%.

No segmento de veículos pesados, as vendas a crédito se mantiveram


estáveis, com queda de menos de 1% em comparação ao ano anterior, mas
com aumento de 6,4% na categoria de veículos usados.

Já os financiamentos de autos leves, mais uma vez, foram os que


apresentaram maior queda no período. O segmento registrou recuo de 16,7%,
com 62 mil unidades a menos do que em janeiro do ano passado. O resultado
se deu principalmente pelos financiamentos de veículos leves novos, que
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tiveram queda de 35%.


“Os números de financiamentos seguem em recuo, principalmente,
devido à diminuição da oferta de autos leves novos. Além do cenário
macroeconômico e elevação dos preços dos veículos, tanto novos como
usados, as montadoras continuam sofrendo com estoques baixos e atraso na
produção por conta da escassez global de alguns componentes como os
semicondutores, o que impacta na disponibilidade de novos automóveis para
venda”, comenta Tatiana Masumoto Costa, superintendente de Planejamento
da B3.
9 de março de 2022 – De acordo com a FENABRAVE – Federação
Nacional da Distribuição de Veículo Automotores, as transações de veículos
usados fecharam fevereiro em estabilidade em relação a janeiro (retração de
0,58%), mas ainda em um ritmo menor que o registrado no primeiro bimestre
de 2021. A queda sobre fevereiro de 2021 foi de 29,5% e, no bimestre, a baixa
chegou a 28,4%. “Mas estivemos bem próximos do resultado de janeiro,
embora fevereiro tenha tido apenas 19 dias úteis, contra 21, em janeiro”, diz
José Maurício Andreta Jr., Presidente da FENABRAVE.
Mesmo com a queda devido a crise, o financiamento de veículos no
Brasil movimenta, em média, cerca de R$ 10 bilhões por mês em concessões,
conforme os dados do Banco Central, no caso vemos que o brasileiro não
busca informações ou se prepara antes de realizar a compra, pois, eles podem
optar por outros meios de consumo que tariam mais beneficios, como uma
opção por financiamento leasing, que funciona da seguinte maneira: O banco
compra o carro da concessionária e então você paga diretamente à instituição
um financiamento para poder usar o veículo e a vantagem de comprar um carro
por leasing é que não há cobrança de IOF e você pode financiar até 100% do
valor sem precisar dar uma entrada, tendo a desvantagem do carro financiado
por leasing só passa para o seu nome ao final do contrato, quando também
terminam os seus pagamentos.
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Temos também o consórcio de carro que é um modelo de financiamento


onde várias pessoas pagam mensalmente um valor pré-estabelecido durante
um prazo determinado em contrato. A cada membro do grupo contemplado, é
dado a ele o direito de comprar o bem negociado, e a vantagem do consórcio
não há cobrança de juros, apenas as taxas administrativas (soma das taxas de
Fundo Comum, Administração e Fundo Reserva), que somadas são menores
do que as de um financiamento e sua desvantagem é não consegue retirar o
carro imediatamente, ao menos que você ofereça um lance maior que o valor
pago mensalmente.
E nisso, vemos que há outras formas que poderiam beneficiar o
brasileiro mais que o financiamento de veículo podendo se adequar a sua
necessidade.

IMPACTO DA TAXA DE JUROS NA RENDA DOS CONSUMIDORES

De acordo com a lei, o limite de renda necessário para o financiamento


de veículo é de 30%. Ou seja, se alguém ganha R$ 3.000, a prestação máxima
a ser paga mensalmente é de R$ 900. Os planos de financiamento de veículos
geralmente trabalham com percentuais de entrada a partir de 20% até 48
meses e 30% com saldo em 60 meses.
Segundo o IBGE, 90% dos brasileiros têm renda inferior a R$ 3,5 mil por
mês (R$ 3.422,00) e 70% ganham até dois salários mínimos (R$ 2.568,00, para
um salário mínimo de R$ 1.284,00 em 2022), Visto que 70% das pessoas
ganham menos de R$2.568,00, pessoas de classe baixas tem grandes
dificuldades de realizar o financiamento, por não ter uma renda compativel com
as dos valores dos veiculos e também por não terem um valor de entrada que
é pedido para realizar o financimentos, porém, mesmo assim é muito viavel e
muitos conseguem realizar o financimento de veiculos mesmo sendo de
classes media/baixa, mas, passam a sofrer por não conseguirem realizar o
pagamento das parcelas acordadas no financimento, e acabam perdendo seus
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veiculos por não terem a condição de realizar o pagamento até o final do


contrato estipula, comprovando isso, segundo dados do banco central após a
covid tiveram um aumento ainda maior de veículos não pagos.

Segundo a empresa Febraban cerca de 450.000 pessoas foram afetadas


diretamente por ações de busca e apreensão em todo Brasil, tendo em vista
que mais de 60% das pessoas estavam sofrendo a perda de veiculos por não
estar realizando o pagamento do financiamento, tanto que foi criada uma Lei
2513/20 impede a Justiça de determinar, durante o estado de calamidade
pública provocado pela pandemia de Covid-19, a busca e apreensão de bem
por atraso no pagamento da parcela de financiamento.
Em resumo, o fato de estar analisando a preferencia pelo financiamento
para a compra de veículo é interessante, pois, mesmo com altas taxas de juros,
há uma flexibilidade em seu pagamento que acabam influenciando á escolha
desta forma de pagamento e conforme indicadores citados, isto acaba
prejudicando financeiramente uma alta parte da população brasileira que opta
por essa forma de compra.
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5 MÉTODO DE PESQUISA

O método utilizado para essa monografia é o hipotético-dedutivo, no


qual as análise dos fatos são baseados em dados verdadeiros e com isso é
possível descrever os argumentos através do fato que está acontecendo, a fim
de fazer um levantamento sobre os o impacto do financiamento de veículos na
população brasileira
A regulamentação do mercado de financiamento de veículos no Brasil
conta com varios estudos realizados pela área de finanças, principalmente
pelos bancos, onde são os prestadores desta forma de pagamento para a
população.
Tende-se a utilizar dados das pesquisas descritivas com objetivo de
esclarecer o mercado de financiamento de veículo no Brasil, utilizando os
dados fornecidos pela empresa B3 que é uma das principais empresas de
infraestrutura de mercado financeiro no mundo, com atuação em ambiente de
bolsa e de balcão, empresa FENABRAVE – Federação Nacional da
Distribuição de Veículo Automotores e Banco central do Brasil (BBC).
Já as pesquisas bibliográficas tende-se a utilizar dados e artigos do
tema, bem como economista renomeado, como Keynes.

6 JUSTIFICATIVA

O projeto de monografia tem como justificativa o efeito do financimento


de veículo no Brasil, com o impacto na população, os juros obtidos por está
forma de pagamento, focando em descrever o objetivo de ter a preferencia dos
brasileiros quando vão adiquirir um veículo.
Sendo importante entender o hábito dos brasileiros, o motivo de não
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optar por outras escolhas no momento da compra, isso levando em


consideração que as demais formas podem até ser consideradas melhores
opções de acordo com a necessidade e o que a escolha pelo financiamento de
veículo pode causas de impacto na renda de cada consumidor devido o alto
juros imposto.
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7 CRONOGRAMA DE TRABALHO

SEMANAS

CRONOGRAMA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
DE
ATIVIDADES
Semestre 2022
Levantamento
Bibliográfico X X

Levantamento dos
problemas e
X X
hipóteses

Revisão
X
Bibliográfica
Redação
Referencial X X X
Teórico
Revisão
X
Bibliográfica
Redação
Referencial X
Teórico

Considerações
X
Finais
Revisão Final X
Entrega Final X
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8 REFERÊNCIAS

FENABRAVE, Transações de veículo. Disponível:


<http://www.fenabrave.org.br/portalv2/Noticia/17392> Acesso em: 28/03/2022
ás 18:00 horas

ANPEC, Demanda de veículo. Disponível:


https://www.anpec.org.br/encontro/2011/inscricao/arquivos/000-54d87ea20
0247ecc320a7f5cc7ca6e2c.pdf> Acesso em: 30/03/2022 ás 22:15 horas

André Xavier do Nascimento e Markus Samuel Leite Norat, Cobrança de juros


abusivos. Disponível: <https://bdtcc.unipe.edu.br/wp-
content/uploads/2019/09/TCC-FINAL-PRONTO-P-IMPRESSAO.pdf> Acesso
em: 28/03/2022 ás 18:00 horas

IBGE, Renda dos Brasileiros. Disponível:


<https://www.ibge.gov.br/indicadores.html> Acesso em: 05/05/2022 ás 20:00
horas

B3, Vendas de veículos. Disponível:


<https://www.b3.com.br/pt_br/noticias/financiamento-de-veiculos-
8AE490C97EDBEB16017F093DBF0610B0.htm> Acesso em: 29/03/2022 ás
21:00 horas
20

FENABRAVE, Veículos novos e usados. Disponível:


<http://www.fenabrave.org.br/portalv2/Conteudo/SemiNovoseUsados> Acesso
em: 10/05/2022 ás 19:10 horas

Banco central do Brasil, JUROS. Disponível:


<https://www.bcb.gov.br/cidadaniafinanceira/entendajuro> Acesso em:
29/03/2022 ás 21:00 horas
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ANEXO 1- PLANO DE TRABALHO

CAPÍTULO 1 – Introdução.

CAPÍTULO 2 – Estrutura do financiamento de veículo no Brasil.

CAPÍTULO 2.1 – Taxas de juros no financiamento de veículos.

CAPÍTULO 2.2 – Preferencia do Brasileiro por está forma de pagamento.

CAPÍTULO 3 – Impacto na renda dos consumidores.

CAPÍTULO 4 – Consequencia do não pagamento.


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ANEXO 2 – LISTAGEM BIBLIOGRÁFICA

Keynes , A Teoria da Taxa Própria de Juros de Keynes José Luis Oreiro


Professor Associado do Departamento de Economia da Universidade de
Brasília, 2019 -
<https://r.search.yahoo.com/_ylt=AwrE18r5m4ViCGMAoAXz6Qt.;_ylu=Y29sbw
NiZjEEcG9zAzMEdnRpZAMEc2VjA3Ny/RV=2/RE=1652952185/RO=10/RU=ht
tp%3a%2f%2fjoseluisoreiro.com.br%2fsite%2flink%2fbc50e0f586b28d37f9825
bda9fee3dccdeba58fe.pdf/RK=2/RS=F5WBjbrmWK1UxUyfguFPlBVHQ8o->

Barros, Daniel Chiari e Pedro, Luciana Silvestre, As mudanças estruturais do


setor automotivo, os impactos da crise e as perspectivas para o Brasil - Set-
2011 , Rio de Janeiro , Editora: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social - < https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/handle/1408/1483>

Duarte, Bruce Maciel da Silva, Finaciamento de veículos no Brasil: uma analise


de viabilidade econômica - Periodo: Set 2009 a 2011 , São
Paulo,<https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/103864>

Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores),


VAREJO NACIONAL - DISTRIBUIÇÃO EM 2022 - Periodo: Set 2022,
Brasil,< http://www.fenabrave.org.br/portalv2/Conteudo/RelatorioDistribuicao>

Loureiro, Paulo Roberto Amorim, A gestão do risco de crédito nos


financiamentos de veículos – Citação: OLIVEIRA, Valmor Diemer de. A gestão
do risco de crédito nos financiamentos de veículos. 2003. 108 f. Dissertação
(Mestrado em Economia) - Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2003. Ago
2003, Brasília, < https://bdtd.ucb.br:8443/jspui/handle/123456789/567>
23

TERMO DE COMPROMISSO

Em conformidade aos termos do Regimento Interno da UNIP, submeto


ao meu Orientador, Prof. Evandro Noro Fernandes, o presente trabalho, para
que ele proceda à avaliação final da disciplina Projeto de Monografia.
Declaro, para tal, que estou ciente de que essa avaliação será feita em
bases objetivas e em parâmetros quanto à qualidade do material apresentado,
de forma a verificar minha capacidade de realizar:
a) a delimitação de um tema de pesquisa, dentro do escopo acadêmico
relevante à Ciência Econômica – seja teórico, prático, ou uma combinação
desses;
b) a pesquisa preliminar necessária à proposição de um Projeto capaz
de gerar um estudo e relatório suficientemente estruturado e objetivo sobre o
tema, em nível compatível com uma Graduação, cumprindo, assim, metas
quantitativas e qualitativas de produção estabelecidas pelo próprio Professor-
Orientador;
c) a elaboração de um Projeto de Monografia passível de aprovação,
conforme o calendário e as regras estabelecidas para tal atividade.
Declaro, ainda, que o Projeto de Monografia agora apresentado é de
minha individual autoria, tendo sido elaborado exclusivamente com base nas
fontes explícita e formalmente citadas nas Referências Bibliográficas,
respeitando-se o direito da propriedade intelectual dos seus autores, conforme
rege a Legislação Brasileira e a ética acadêmica.

São Paulo, 19 de maio de 2022.

______________________________
Maycon Gardeal da Paixão

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