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TECELAGEM MANUAL NO TRIANGULO MINEIRO ‘A pesquisa sobre a tecelagem manual do Tringulo Mineiro, ‘cujos resultados sio ‘spresentados nesta publicagio, propde-se como uma experiéncia Gesenvolvida pela Fundacdo Nacional Pro-Meméria, no sentido do obter indicadores para lapreenaio da dinamica cultural brasileira, Como se trata de um fazer que & twansmitido de modo informal, a documentagio do processo em todas as suas fases ~ obtencio do material text, fag, tingimento, preparagto do lurdume e tamagem —, aque se acrescentou uma amostragem rTepresentativa dos produtos, ‘constitui uma memoria dessa tecnologia tradicional, que pode ser utilzada com inimeras finalidades, seja pelas instituigBes proprias tecedeiras, (© modo como foi realizada esta documentago possbiltou ainda ‘uma andlite, fondamentada na ‘propria prética, da siuacdo atual dessa tecelagem, tanto no sentido de compreender as razdes do sua Sobrevivencia até os dias de hoje, ‘quanto no de avaliar as possibilidades de sua transformagdo visando a atender ‘um mercado mais amplo e a ‘Supostamente, elevar 6 nivel de ronda das tocedeiras, Essas quesides dizem respeito & vida quotidiana de considerdveis setores da populacto brasileira, sobretudo daquelas pessoas que recorrem a esse tipo de atividade ‘como meio de vida ou para ‘complementar a renda familia Embora cada caso apresente situagdes e problemas tespecifices,o tabalho realizado fem um cardter exemplar em termos de documentagio de uma tecnologia patrimonial permitindo Inclusive demonstrar que, sem tum conhecimento profundo das ‘possibilidades mites Dferecidos pela tecnologia sobre ‘2 qual se pretende atuar, corre-se o tleco de adotar medidas inadequadas, do ponto de vista tanto da coeréncia interna do sistema tecnico em use, quanto da pritica efetiva, em si imensio social, econdmica e histérico- cultural Espera-so, ainda, fazer chegar a0 maior nimero possivel de tecedelras o inventério dos repassos — padres Caracteristicos dessa tecelagem ‘acompanhados das respectivas indicagdes para sua execugto, ‘que foram coletados durante a Pesquisa, de modo a enriquecer © repertério dessas mulheres, Ccontribuindo, talvez, para ampliar ‘suas possibilidades de trabalho. ‘Acreditamos, inclusive, que essa iniclativa se ensere no espirito de troea de informagées que ccaracteriza essa forma de tecelagem manual e que, ceramente, constitu fator decisive para sua manutengio até (5 dias de hoje. APRESENTACAO No trabalho de documentagio, como 6 praticada na regio, ¢ além do uso de texto fos & ‘sem cujo auxilio no tena sido esenhos () para registrar ‘possivel realizar este trabalho. técnicas e produtos, foi necessrio recorer a um ‘computador para imprimir a ‘MARCOS VINICIOS VILAGA ‘colegdo dos padrBes repassos ‘cujos eddigos foram recolhidos -‘Secretdrio da Cultura junto As tecedeiras da regio. Gragas A colaboraglo do Prot. ‘Womer Steitwieser, do Centro de Computagao da Universidade Federal de Minas Gerais, que tlaborou e aplicou © programa, {oi também possivel identificar ‘como aqueles que, embora com homes diferentes, remetiam ao, mesmo padrio ‘A pesquisa conton ainda com a partcipacdo da Secretaria de ‘Tecnologia Industrial do Ministéno da Industria e do ‘Comércio, que financiou os pprimeiros trabalhos de Tevantamento de dados de documentacio; da Universidade Federal de Uberlindia, que, no Infeio do projeto, cedeu suas dopendéncias aos pesquisadores; dda Profa. Graziela Barroso, do Jardim Botdnico do Rio de ©, principalmente, de todas ‘aquelas pessoas ~ tecedeiras, Gandeiras, tingideims, seus familiares © conhecidos — que Troe ce tecsiogom yuan ml brent re alll SUMARIO “Em alguns de seu tragos fundamentais, nossa paisagem rural, ‘como jd se sabe, data de épocas ‘exemamente longinguas. Mas, para “Atarefa de proteger as artes populares ¢(..)extremamente Aelicada, pelas restricdes que pode trazer& sua evolugto, Sendo a arte ‘um organismo vivo, tem naturalmente ‘suas contingéncias de evoluco e desaparecimento, Qualquer tentaiva, de prolongar a sua duraao pode perturba a sua verdade, transformando-a em coisa artificial @ sanacténica. Ouro perigo ¢ 0 das fadaptacoes que podem ser tentadas ‘em tomo de elementos veridicos de arte popula, para especulacses industriaise tursicas. Deforma-se a tradipto, imtimente, pois desi do seu fundamento de verdade, de significado, de expressio humana, tudo sto sinais exteriores, sem fungio, destinados a uma decadéncia ingléria. io se pode, por outro lado, impor a ‘um povo formas de arte jé vidas por ‘ele mesmo, se elas nio foram ‘sustentadas pela sua sensibidade, [Nio se pode restar uma tradicio meno, embora em menor escala, pode também ser obgervado nor diferentes Iugarejos, bem como na periferia das icipais cidades da recto. A presenga dessesteares¢ rodas, ede Aiversos outros apetrechos de face & tecelagem, evidencia que, tanto no ‘campo quanto nas cidades, mulheres do ‘Triingulo Mineiro, criadas na roga, con ‘inmam fandoe tecendo & mio. ‘Quem tece ndo costuma. em principio, {azé-lo com 0 objetivo de vender seus roduos. Mesto quando nic tece ape ‘as para o“gasto” pessoal, mas tamber “para fora’ — ou "para os cures" — pre tence somente prestar um servigo a 0 tra pessoa Nesse caso, quem faz a encomenda, & semethanga da prépria tecedeira, cos dar tecer 0 que se destina 20 880 pes soalou da familia — uma das andes da cexisténciahoje.de maior numero de todas de far que de teares. Embora constfuam uma minori, akg ‘mas mulheres esto, no entano,tecendo bara vender, Seja de forma dietae es pontines, sea por solictacio de um in fermeditrio, buscam atender & cres Cente procura de produtos artesanais por parte dos arandes centrosurbancs Essas diferentes orientacdes atuais da tecelagem atestam a vitalidade dotecer mio na regto do Triéngulo Mineiro. Pi, além de continuaratendendo am ‘consumo familar, a tecelager verse transplantando — em funcio das ondas rmaratonas — para a cidade, tentando, Obie da Camara te Formig ripe + entice Comb, Rchege Mert edn 3 . Os habitantes sto abastados de came ¢ pete, colhem mulho.: abricam os fecidos de algodio e mesmo alguns de ‘ins hades Cab» 3 *O senhor Viewa cava carneiros para “Eu a Rainha faco saber aos que este uiiar-thes ala em wcidos,eafrmava Alvar wire: Que sendo-me presente 5 excetiando 0 sal no tna © grande namaro de Fabricas, © Feccestnde le compracada® amiacnaas, qv de agus aos & Auptede Sain nv, cant MO, i7, SH Part'an tar dian erm ‘ibe pide rou ooo ‘dlerontes Capiaias do Brasil, com Iestoe finn Goran 93 re Cn ‘Dawe modo, olpodio quate Sera da ate Cotton, seen pes or sara dt porque havendo nelle hura grande. € serene, cardado fad, tecido sem Doras pavent nde bare oan sair da casa ‘evident, que quar mais se rua arfoveioes ataptaune — emoutos totalmente dileretes, como Navegacao, © do Comercio entre 06 Meus Loses Vassalios Habitanios ‘esos Reino © daquelles Domiioe, ‘que dovo animar,e sustertar em ‘commun beneficio de hans, ¢ outros, ‘emovendo na sua orgem ce ‘bstaculos, que Ihe sio prejudiciaes, © ‘ocivos: Em consideracao de tudo 0 Telerido: Hei por bem Ordenar, que todas as Fabricas, Manufactaras, 08 ‘Toares de Galces, de Tecidos ou de Bordados de Ouo, ¢ Prata: De Veluros, Brlhantes, Sens, Tafetas, ou le outra qualquer qualidade de Seda: De Belbutes, Chas, Bombazinas, Fistoes, ou de outra qualquer qualidade de Fazenda de Algodao, ou e Linho, banca, ou de cores: E de annos, Baetas, Droquetes,Sactas, ou de outra qualquer qualidade de Tecidos de La, ou os dios Tecidos s0jo fabricados de hum $6 dos Toleridos Generos, ou misurados, ¢ tecidos huns com os ovo fexceptuando tao somente aquelles dos fos Teares, e Marufacres,em que se ce, ou manufacarao Fazendas ‘rossas de Algodao, que server para Oo, « vestiario dos Negros. para fenfardar eniparctat Fazenda, © para outros Masieros semelantes fdas a mais sejao enact, sbolilas er ual quer parte onde se facharem nos Mew Domiuos do Brasil, ebatio da Pena do perdimento, em twesdabro, do valor de cada huma das das Mancfactras, 03 Teares, © das « Fazendas, qe nels, ou nels houver, que te acharem exisenieg dows fnede savor do Denuncann | ‘houver, ¢ a outra metade pelos en Citic. torr» Dele | bo favendo Denna, | das Relacoes do Rio de Janeiro e Bahia: Ouvdores, rovedores, ¢ outros ‘Minisros, Officiaes de futign, © Fazanda,e mais Pessoss do referido Bstado, cumprao,e guardem,@ fio lnveiraenie camper, e guardar ete ‘Meu Alvara como nelle se conten, ‘sem embargo de quaesquer Leis, ou Disposicocs om contrano, a8 quaes Hei por derogadas, para este effeto mente icando alias Sempre em get inclusive, em determinadas situagbes, te aproveiter de uma nova oports ridade:a moda do artosanato, (Oestudo datecelagem praticada no Tr angulo Mineiro veo, portant, de encon 110.0 objetivo basic do antigo Centro ‘Nacional deReferéncia Cutural realizar to relerenciamento da dinamica cukural brasileira de modo afavorecer aadocto de madeloe de desenvolvimento socio feconémicos adequados & nossa reali- dade — objetivo assumido pela Funda ‘cao Nacional Pro Memoria. ‘Rescolha do Triingulo Mineiro como zona de pesquisa decorreu de uma série ‘de motivos. Embora se possa encontrar ‘essa mesma atvidade em outas egioes do Brasil ais como o Estado de Goiss, sul, sudoestee noronste de Minas e, no Estado de So Paulo, em sua fonteiras ‘com Minas, a pritica da tecelager ma- | ‘al noTnngloMinezeencerai | Imentetodassroriertacdesmencions | ds reunindoaesmaconicoesrecer Ssrasparsccorarsnaraatindadeene: | lacaoaseupassado preserteeperspec: | thastinras Edadctancodeserves | rmemodo rdeaoNinee pede 2 | feraunaninrGounctveedamciee | ‘ena nentarxio Seumamdaded. rnésica como tecelagem se nosso, porcontasetdatsteveladoradas pelomenceaparertes sonradinsns cuedecorredofaodeaetecer amo rosdasanas Cnet, arbi, de redo decsvo paras ercoha do Trngulo Minero ‘omen de pesquisa, a presence ra reste, de una equpe empereda, or (8 a0 mpzo de Edna de Rrra mest havia aber. ssa tres ecelager Stabe rnb novia apes no retro de uma tecnologia radiional Sesto ierticada com acre do toda ma regio.” Ao sua om se0 coment eapecico, a pean se pro: Povaservr Go ubeiioparas adive das conciges om qu se esa a dhe, tendo em sta posi net ta pen o foment ch tculagem ma ‘al no Tingle Mine. Emboraastocederas io tna ainda ‘womb aime po de ince of. Cia supoe-s que fato de algunas dela produarem para abastecer omer cao de atesrat devern om bret i.e contbaeo par gra oor fmprgose foecer sna renes mie: wrRopucho mentar Nesse aspecto, a anaise do pro- cesso de transformagao da tecelagem, de wma atvidade essencialmente do- ‘mestica em uma producio destinada 20 mercado, permite avaliar 08 reais provetos dessa nova orientagao do te ‘er, assim como seu custo cultural Por out lado, a pesquisa consiste na analise da tajeiona de um fazer profin ‘amente exvaizado em nossa tradicao ‘cukural,conforme testemuno de ini eros autores, Poi, emboraexistam al .gunasdvergencias quano as reais ca Sas e consequencias do alvara de D. ‘Mana, de 173, proibindo atecelagem no Bras’, todos concordam em reco secer a longa radica dessa atvidade omesica ene nos A umporncia da tecelager manual fo, inclusive, com provada por documentos bem recen tes", apesar de se notar hoje em dia, nos habitantes da regia, um aparente desintoresso, e ate mesmo desconhec ‘mento do assunto, eles mesmos acaba sempre por se lembrar de ter vito sa mae ou ta, a¥6, ima, comadre. Com o objetivo de atender as fnaida es relerias, omou-se como ponte de partida o nivel em que, necessa mente, se resclvem — de mode concre to e coorome ~ as contadigoes apre sentadas no exerccio de uma aividade tecnica: plano tecnolegico. ‘Sepa earn bens po ce ay! Fos realizado ur levantamento exauc tivo de todas as tecnicas empregadas anualmente pease teceramaona Tah {ulo Mineo, inclusive daquelas em de sso e que ft possvelreconstinar Desse modo, @ parts de uma aborda gem tecrologica procurou-se — com base na evolucao do tecer manual no tempo e em suas diversas arientagbes tus, em fungao do espace, tant fisico ‘quanto social ~ rouru elementos para sanaisar os diferentes sigilicados de ‘quo possa se revest o lato de se cont ruar tecendo a mao, hoje, no Tango Minezo. Aoadota o pont de vista teenologico, 4 pesquisa procurou colocar-se no Centro dos problemas do tecer nor mal situando-se no mesmo angulo em Cet aici ‘que se apresentam paraas propria edeiras. Visio que, dada a naturera dde nossas preocupacoes, ¢ indispen sivel prvlegiat Binalmente, este trabalho se prope daunda a ser uma expeneneia de docu reniacao, Alem de se uizar diferentes recursos — tex, fotografia desert — para documenta a tecelagem manual 420 texlo elaborado se acrescentaram, fem parallo, otras "vooes"a de cronis tas, vaantes estudiosos, que descre- veram esse tipo de tecelager,e a das tecedeiras, que a praticar. Acreditou ‘se que, ao sobrepordierentesenfoques de um mesmo fenémeno, se possibi ‘aria uma letra muito mais ica aba. (gente, abrindo, inclusive, espaco para outas invenprotagoes | | MATERIAL TEXTIL ser também comprados om jas, j sob ‘forma de fio industrialzados, ou, ainda, ser recuperades, desmanchan” dose, por exempl, sacos de aniager. As tis sho compradas om Iojas como retalos industria, ou obtidas a partir de diversas pecas em desuso, como roupas velhas et 0s cordées se constiuem de for que, devido ao proprio funcionamento do CConforme sua origem, o material em- pregadomnattecelagem manual do Tin- ‘ule Mineiro pode ser: © fhras bras tradas do meio naturale findas & mio: Recebem butas as encontradas em estado na tural no meio ambiente e que so abt das a partir de plantio (algodio), de criacao deanimal (a)oude colbeita {46 vegetal (paina) Elas dever ser sub- ‘metidas ao processo defacto artes de seromtecidas, Eventualmente, as mea as resaltantes podem ser ainda tin sidas. “Pann? Far-s8e algodao com menos trabalho de que lise faz 0 de lnho € dol, porque debaixo de algodoeio © ‘pode a Gandeira estar colhendo e ‘Bando, nem fatam tints com que se tia 1oje cukivavam-no somente para ‘misurt-lo em uma eepécie de tcido lencorpadio esélido que os agricutores {abricam para o uso de sua fara © ‘que nto sal da regio.” ‘Ragu San ie, ‘Tagen te pre ans ¢ Rs Deve, p82 “*Asemente sinha © pretinha do ‘toulando passa no descarocador. ‘No ¢ como aquela do algodio basso que no eecarora" “Pica cada vor mais custoso encontrar algodio ganga, pois ‘ingém mais planta ele por ai” Flos, RAS CoRDOES ALCODAD CO algodao cutivade nos arredores das casas representa grande parte das ma teria tees empregadas na tecelagem, ‘manual do Trdngulo Mineiro. 6 algodao prover da materia fibrosa ‘consiuida por pélos que revester as Sementes encerradas nas capsulas do fruto do algodoeiro, planta da familia ‘das Malvaceas. “rhoroos ou arbustvos, os algodoeiros tem folhas alternadas e dao flores tmarelas ou vermelhas. A qualidade do Algodio, que determina o comprimento das fibras e o tamanho dos capulhos, varia conforme 0 tipo de algodoeiro de que procede. a parts de maio ou juno que se cathe algoddo. A medida que os rues ama- durecem, as capsulas secam e se fbrom deias podendo-serocolher ws ‘ou quatro capulhos ‘Quando se cultivam algodoeires nos proceso de tecelagem para separar melhor 08 fos quando for necessario Aviles em duas camadas, Para ai dar no processo, as duas varas tio is vezes imobilzadas com pesos (pedis, tomeiras, enfim, qualquer objeto dis pponivel adequado a essa finalidade), que ficam pendentes do lado externo o rolo de urdiment, Para separar 0 urdume em duas a. ‘madas, cada fo passado pelo otho de lum ligo, na ordem em que agora sio mantidos pelas duas varas, qu, para faciltar a execucio do trabalho, 380 colocadas junto as folhas de liga. Con forme a preferéncia da tecedeira, 5 folhas de licos podem ser descidas, quando gosta de wabalhar sertada no cchdo, ou suspensas no alto do tear, ‘quando prefere fear no banco do tea de frente para 0 rolo de tecdo. ‘Appassagem dos fis do urdume nos (08 s faz geralmente da diteta para a esquerda devido a maior comedidade za manipulagdo dos ligos e dos fos do lurdume. Conforme a ordem dos fos belecida pelas duas varas, una ‘mao procurao proximo fio passar, 0 introduz no olho do ligo eelecionado pelo polegar da outra mio, Como Geralmente @ mais facil realizar esta ‘operagdo com a mao direita, cost zma-se comecar a passa ourcume nos ligos & iret. No Tringulo Mineiro a passagem dos fos do urdume pelos olhos dos ligos apresenra uma difculdade adicional Como normalmente o nimero de igos numa fothaultapassa a quantidade ne ‘cesséria pastagem dos foe do dame ‘ecomo nde ¢ possi retrareslicos que ‘lo vai se utilsar, a tecedeira deve die tribuiros fos pelo igor de modo no fiearem tonto Por essa razio, as tecedeiras, devem proceder as seguintes operacies: 1) centrar 0 urdume nas folias, colo- ‘cando 0 pente escolhido na frente 20 contro delas, de modo a marcar 0 Ponto em que deve se iniciar a passa ‘gem do urdume nos igor 2) esabelecer a diferenca entre oni erode dentes do perte escolhido eo Monracem 10 uRDUMEIPACsAceN ‘petos ticos, as | “Malor 60 cordio de amarar as ‘pas, maior fica a distncia de uma ua a outa Exempliicande:supondo que se passe um fio de urdume entre cada dente de um pente n 82 (cor 384 [32x 12] (6 abotoava ao lado diets da ‘Conforme o tipo de material txt em: FATORES De ‘pregado ea maneira como se usam of DIVERSIFICACAO insrumentoe de tocer, varia 08 pro- ‘dutos da tocolager do Tridngulo Mi reir, A textra final desses produtos

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