Você está na página 1de 4

Sugestões de vídeo-aulas:

Campo de velocidade - https://www.youtube.com/watch?v=VeS1aVTNx5U


Derivada Material ou Substantiva- https://www.youtube.com/watch?v=QhrwPX-5Ayc

Campo de velocidade

O campo de velocidade de um fluido se refere à distribuição das velocidades em diferentes


pontos dentro do fluido. É uma representação gráfica ou matemática que descreve como a
velocidade do fluido varia em diferentes posições e momentos. Para compreender melhor o campo
de velocidade, é importante entender o conceito de vetor.

Um vetor é uma entidade matemática que possui magnitude (ou comprimento) e direção. Ele
é representado graficamente por uma seta, onde o comprimento da seta indica a magnitude e a
direção da seta aponta na direção do vetor. Por exemplo, no contexto do campo de velocidade de
um fluido, cada ponto no espaço pode ter associado a ele um vetor que representa a velocidade do
fluido nesse ponto específico.

Se considerarmos um fluido em movimento, em um determinado instante e localização, o


vetor de velocidade indicará não apenas a rapidez com que o fluido está se movendo, mas também a
direção na qual o movimento está ocorrendo. Por exemplo, em um campo de velocidade
bidimensional (como em um plano), o vetor de velocidade em um ponto específico teria uma
componente na direção x e outra componente na direção y.

Ao considerarmos um campo de velocidade tridimensional (em um espaço tridimensional),


cada ponto teria três componentes de velocidade: uma na direção x, outra na direção y e uma
terceira na direção z.

Para representar o campo de velocidade de um fluido, é necessário especificar as


velocidades em todos os pontos do espaço em consideração. Isso pode ser feito através de técnicas
matemáticas, como equações diferenciais parciais que descrevem o comportamento do fluido, ou
através de métodos experimentais, como a medição direta das velocidades em diferentes pontos.

Em resumo, o campo de velocidade de um fluido é uma representação da distribuição das


velocidades em diferentes pontos do fluido, e os vetores de velocidade em cada ponto descrevem a
magnitude e a direção do movimento do fluido nesse ponto específico.

Campo de aceleração
O campo de aceleração em um fluido descreve como as acelerações variam em diferentes
pontos do fluido e em diferentes momentos no tempo. Assim como o campo de velocidade, o
campo de aceleração também é uma representação gráfica ou matemática que fornece informações
cruciais sobre o comportamento do fluido
Aceleração Convectiva (ou Euleriana): Convectiva ou Euleriana: Especificar o campo de
aceleração em função da posição e do tempo e não da partícula isolada.
Aceleração Local (ou Lagrangeana): Representa como a velocidade de uma partícula
específica de fluido está mudando ao longo do tempo e do espaço.
O campo de aceleração é crucial na análise de fenômenos fluidodinâmicos. Ele é usado para
entender como as forças agem sobre os fluidos, influenciando seu movimento e comportamento.
Por exemplo, ao estudar o escoamento em torno de um objeto imerso em um fluido, o
campo de aceleração é essencial para determinar as forças de arrasto e sustentação que atuam sobre
o objeto.

Derivada Material:
A derivada material, também conhecida como derivada total ou derivada Lagrangeana,
descreve como uma propriedade de um fluido (como velocidade, densidade, temperatura, etc.)
muda para uma partícula específica de fluido ao longo do tempo. Ela é representada por

Derivada Substantiva:
A derivada substantiva, também conhecida como derivada euleriana ou derivada parcial,
mede como uma propriedade de um fluido muda em um ponto fixo no espaço ao longo do tempo.
Ela é representada por

Diferença entre os Conceitos:


A principal diferença entre a derivada material e a derivada substantiva é a referência ao
ponto de observação:
Derivada Material: Considera a mudança de uma propriedade conforme uma partícula
específica de fluido se move no tempo. É útil para acompanhar o comportamento de elementos
individuais do fluido.
Derivada Substantiva: Analisa como uma propriedade muda em um ponto fixo no espaço
conforme o tempo passa. É útil para entender como as propriedades variam em diferentes locais do
fluido ao longo do tempo.
Ambas as derivadas são cruciais na mecânica dos fluidos e são usadas em diferentes
contextos para analisar e descrever o comportamento dos fluidos em movimento. Elas fornecem
perspectivas valiosas e complementares para entender os fenômenos fluidodinâmicos.

Definição de corrente,emissão e trajetória


Na mecânica dos fluidos, os termos "corrente", "emissão" e "trajetória" têm significados
específicos:
● Corrente (ou Fluxo) : A corrente refere-se ao movimento de um fluido, como líquidos ou
gases, em uma direção específica. Pode ser expresso em termos de volume por unidade de
tempo (por exemplo, litros por segundo) ou massa por unidade de tempo (por exemplo,
quilogramas por segundo). A corrente pode ser laminar (fluxo suave e ordenado) ou
turbulenta (fluxo caótico e desordenado), dependendo das condições do fluido e da
geometria do sistema.
● Emissão : A emissão, em mecânica dos fluidos, geralmente se refere à liberação controlada
ou descontrolada de um fluido a partir de uma fonte. Isso pode estar relacionado a sistemas
de escape, como emissões de gases de escape de veículos, ou à liberação de um fluido em
um determinado processo industrial. As emissões podem ser reguladas em muitas aplicações
para minimizar o impacto ambiental.
● Trajetória : Uma trajetória em mecânica dos fluidos se refere à rotação seguida por uma
partícula ou ponto específico dentro de um fluido enquanto ele se move. A trajetória pode
ser influenciada por vários fatores, como a velocidade do fluido, as forças aplicadas (como
gravidade ou forças de arrasto) e a forma do objeto ou partícula que está se movendo no
fluido. O estudo das trajetórias é importante em muitos contextos, como na previsão de
trajetórias de partículas em um fluxo de água ou na análise de trajetórias de aeronaves.
Esses conceitos são fundamentais para a compreensão do comportamento dos fluidos em
diversos contextos, desde o design de sistemas de biomassa até a análise de poluição atmosférica e
aeronáutica.
Regime transitório
Um regime permanente transitório ocorre em sistemas dinâmicos quando as variáveis do
sistema estão evoluindo com o tempo, mas ainda não atingiram um estado de equilíbrio permanente.
Isso significa que o sistema não está em repouso, mas está passando por mudanças gradualmente, e
essas mudanças podem ser temporárias.
Aqui estão algumas características e o que pode acontecer em um regime permanente
transitório:
● Mudanças nas Variáveis: Durante um regime permanente transitório, as variáveis do sistema
estão mudando com o tempo. Isso pode incluir mudanças em temperaturas, pressões,
concentrações, velocidades, ou qualquer outra variável que caracterize o sistema.
● Tempo de Transição: O tempo necessário para que o sistema atinja o estado de regime
permanente a partir do estado inicial depende das características do sistema e das condições
iniciais. Em alguns casos, o regime transitório pode ser breve e, em outros, pode ser mais
prolongado.
● Estabilização: À medida que o tempo avança, o sistema tende a se estabilizar em direção ao
seu estado de equilíbrio permanente. Isso significa que as mudanças nas variáveis se
tornarão menos significativas e o sistema se aproximará de um estado de equilíbrio.
● Importância na Análise: Compreender o regime permanente transitório é essencial em
muitos campos da ciência e engenharia. Isso porque o conhecimento do comportamento do
sistema durante a transição pode ser crucial para tomar decisões informadas, otimizar o
desempenho do sistema e garantir a segurança e estabilidade em diversas aplicações.
● Modelagem e Simulação: Para analisar um sistema em regime permanente transitório,
frequentemente são utilizados modelos matemáticos e simulações computacionais que
descrevem as relações entre as variáveis do sistema e como elas evoluem ao longo do
tempo.
Em resumo, em um regime permanente transitório, as variáveis do sistema estão mudando
com o tempo, mas estão caminhando em direção a um estado de equilíbrio permanente. A
compreensão desse regime é fundamental para a análise e o controle de sistemas dinâmicos em uma
variedade de aplicações.
Efeito transitório vs Efeito convectivo

Os termos "efeitos transitórios" e "efeitos convectivos" referem-se a dois conceitos distintos


em mecânica dos fluidos e em fenômenos de transporte. Eles se relacionam com diferentes aspectos
do comportamento de fluidos, e aqui está a diferença entre eles:
● Efeitos Transitórios:
○ Efeitos transitórios referem-se a variações ou mudanças temporárias em um sistema
ou fenômeno. Essas variações ocorrem durante o período de transição entre um
estado inicial e um estado de equilíbrio ou permanente.
○ Os efeitos transitórios são caracterizados por variações temporárias nas propriedades
do sistema, como temperaturas, velocidades, concentrações, pressões, etc.
○ Eles ocorrem quando um sistema é submetido a uma mudança nas condições iniciais
ou nas condições de contorno, e o sistema ainda não atingiu um estado estável em
resposta a essa mudança.
○ Um exemplo de efeito transitório é a variação de temperatura em um sólido quando
ele é aquecido ou resfriado. Inicialmente, a temperatura varia, mas eventualmente,
ela se estabiliza em um valor constante.
● Efeitos Convectivos:
○ Efeitos convectivos estão relacionados ao transporte de propriedades (como calor,
massa ou momentum) por meio do movimento do fluido.
○ Esses efeitos ocorrem quando as partículas do fluido em movimento transportam
consigo as propriedades do fluido, criando gradientes ou variações nessas
propriedades no espaço.
○ Um exemplo comum de efeito convectivo é o transporte de calor em um fluido.
Quando você aquece um líquido em uma panela, o calor é transportado através do
fluido à medida que as partículas quentes se deslocam para áreas mais frias, criando
correntes de convecção.
Em resumo, a diferença principal entre efeitos transitórios e efeitos convectivos está no
tempo e na natureza das variações. Efeitos transitórios referem-se a variações temporárias em
resposta a mudanças nas condições, enquanto efeitos convectivos envolvem o transporte de
propriedades por meio do movimento do fluido. Ambos os conceitos são fundamentais na mecânica
dos fluidos e na compreensão de como os fluidos se comportam em várias situações.
O Teorema de Transporte de Reynolds é um importante resultado na mecânica dos fluidos
que descreve como uma propriedade extensiva (uma propriedade que pode ser medida em termos de
massa, energia, quantidade de movimento, etc.) varia em um volume de controle ao longo do
tempo. O teorema é frequentemente usado na análise de sistemas fluidos e ajuda a entender como as
propriedades são transportadas por um fluido em movimento.

O Teorema de Transporte de Reynolds afirma o seguinte:

A taxa de variação temporal da quantidade de uma propriedade extensiva em um volume de


controle é igual à taxa de entrada líquida dessa propriedade através da fronteira do volume de
controle, devido ao transporte convectivo e devido a qualquer taxa de geração ou depleção dessa
propriedade dentro do volume de controle.
Em termos mais simples, o teorema de transporte de Reynolds nos diz que a taxa de
mudança de uma propriedade extensiva dentro de um volume de controle é igual à taxa em que essa
propriedade entra ou sai do volume de controle devido ao transporte convectivo (movimento do
fluido) e às taxas de geração ou depleção dentro do volume.
Este teorema é fundamental na análise de sistemas fluidos e é amplamente utilizado na
mecânica dos fluidos e em outras áreas da engenharia, como transferência de calor e massa, para
entender como as propriedades são transportadas e como elas variam ao longo do tempo.

Você também pode gostar