Você está na página 1de 12
9 Wun 49,00 ran venwesiore way peA-ArULU goo 8 “MINISTERIO DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO DO TERRITORIO E DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL Gabinete do Secretirio de Estado do Ambiente Fax (Cépia dx DIA) Exmos. Senhores ENERNOVA — Novas Energias, SA Carta registada com aviso de recepeto (todos 0s A/C: Eng, Pereira da Silva documentos mencionados 1o texto) Largo Dr. Tito Fontes, 15 ~ 4° 4000-538 Porto FAX: 22 001 14 20 Srreferéncia Sieomunicasie de Nirafortocin Dat Proc.* 06.1/018 01-03-2006 126 Assunts: DECLARACAO DE IMPACTE AMBIENTAL RELATIVA AO PROJECTO “PARQUE EOLICO DE CABECO RAINHA II”. Encarrega-me Sua Exceléncie o Secretirio de Estado do Ambiente de enviar a V. Exa, cépia da Declarago de Impacte Ambiental relativa 20 projecto supra referido, bem como do Parecer da Comissiio de Avaliagdo.e do Relatério da Consulta Piblica, Mais se informa que foi dado conhecimento da presente DIA a respectiva Autoridade de AIA ¢ a entidade licenciadora, Com os melhores cumprimentos, © Chefe do Gabinete Carlos Brito de Sé ‘Anexo: O mencionado, Ronde O'Séeulo, 31 1200-435 Lisbon Telfoner:21 323 2500 Fax: 21323 1658 8 > . eee MONISTERIO DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO DO TERRITORIOE DO ey, My, ‘DESENVOLVIMENTO REGIONAL hp Gabinete do Secretdrie te Estado to Ambiente DECLARACAO DE IMPACTE AMBIENTAL ESTUDO PREVIO “PARQUE EOLICO DE CABECO RAINBA IL” “Tendo por base 0 parecer final da Comissifo de Avaliaglo e a proposta da Autotidade de ‘Avaliago de Impacte Ambiental relativo ao procedimento de AIA do projecto “Parque Eélico de Cabeco Rainha II”, em fase de Estudo Prévio, emito Declaragao de Impacte Ambiental favorsivel a altemativa CRIM 15 condicionada: 1, Ac cumprimento integral das condicionantes a0 projecto, das medidas de ‘minimizag&o, dos planos de acompanhameiito ambiental da obra ¢ de monitorizagio; 2, Ao cumprimento do Decreto-Lei n.” 93/90, de 16 de Margo, que aprova o regime da Reserva Ecolégica Necional (REN) na sua redacgfo actual; 3. © Plano de Acompanhamento Ambiental da Obra.e as medidas de minimizaglo deverdo ser inchuidas no cademo de encargos © nos.contratos de adjudicagio que ‘venham a ser produzidos pelo proponente, para efeitos da constraglo do Projecto; 4. A apreciagio da conformidade do Projecto de Execugo com esta Declaragio de Impacte Ambiental (DIA) deve ser efectuada pela Autoridade de AIA, nos termos do Astigo 28° do Decreto-Lei n.° 69/2000, de 3 de Maio na sua redaceSo actual, previamente emissio, pela entidade competente, da autorizacio do Projecto de Bxecugiio; ce eve be whee awr wap sea-aruiu go03 S MINISTERIO DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO DO TERRITORIO E DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL Gabinete do Secretério de Estado do Ambiente 5. Os relatérios de monitorizagZo devem dar cumprimento a legislagio em vigor, nomeadamente @ Portaria n.° 330/2001, de 2 de Abril © deverdo ser entregues & ‘Autoridade de ALA, bem como 0s relatérios do acompanhamento ambiental da obra. Lisboa, 24 de Fevereiro de 2006 0 Secretirio de Estado do Ambiente, QR (Humberto Delgado Ubach Chaves Rosa) (No wo da ela de compen, Dpachon* 161622005 2). ued to Dl ce Repth de 250772005) Anexo: Medidas de minimizagdo ¢ Planos de monitorizasio 0 WUA torus FAS U¥LzsINTE GAB SEA-APOIO S ‘MINISTERIO DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO DO TERRITORIO E DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL Gabinete do Secretério de Estado do Ambiente ANEXO A DECLARAGAO DE IMPACTE AMBIENTAL ESTUDO PREVIO “PARQUE EOLICO DE CABEGO RAINHA IT” I. CONDICIONANTES DO PROJECTO LocaLizacio DOS AEROGERADORES 1. Os asrogeradores ndo podem interferir com o alinhamento visual entre os marcos geodésicos. © aerogerador 1 deve ser deslocado para leste, para a zona mais plana ¢ cimeira da cumeada, aproximando-se do aerogerador 2, por forma a minimizar 0 impacte visual no aglomerado de Relvas. Os aerogeradores 2 ¢ 3 também deverio ser reajustados, garantindo 0 afastamento mfnimo necessério entre os aerogeradores. 3. © aerogerador 4 deve ser deslocado para o lado Sul da linha de cumesda, a cota ligeiramente inferior & da sua posigo actual, sem entrar na vertente, por forma a minimizar o impacte visual na povoagdo de Fernfo Porco. 4, Ajustar a posiggo dos acrogeradores 2 ¢ 3 de modo a nil afectar a ocorréncia patrimonial 19 (Trogo de Via da Castanbeira), 5. Ajustar e posicao do acrogerador 13 de modo a nio afectar 8 ocorréncia patrimonial 23 (Gravura das Lontreira 4). 6. Ajustar 0 acesso entre o aerogerador 4 € 11, de modo a nfo afectar a ocorréncia patrimonial 28 (Arte Rupestre). 7. Ajustar do acesso entre o acrogerador 9 e 11, de modo a nio afectar a ocorréncia patrimonial 30 (Trogo de Via Féssil). w TL CONSULTA Dk ENTIDADES * Consultar entidades, aquando da elaboracdo do projecto de execugo do Parque Eélico a que competem es matérias de servidées, nomeadamente ANA — Aeroportos de Portugal, SA, Forga Aérea Portuguesa, Autoridade Nacional de Comunicagdes, ¢ eatidades_gestoras dos meios afectos ao combate a incéndios florestais ¢ a Direcgo Geral de Recursos Florestais. MINISTERIO DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO DO TERRITORIO E DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL Gabinete do Secretério de Estado do Amblente [. MEDIDAS DE MINIMIZACAO Devem ser consideradas (quando aplicéveis) as medidas de minimizagao (excepto as medidas, relativas a acabamentos da obra) incluidas na publicagao do Instituto do Ambiente “A Energia Edlica ¢ o Ambiente” de Fevereiro de 2002, (excepto as medidas relativas a acabamentos da obra) disponfvel em www.iambiente pt, e as medidas a seguir discriminadas. FASE DE CONSTRUGAO Parque Eélico 1. Colocar balizagem aerondutica nos aerogeradores 1, 5, 6, 8, 10, 14 € 15 de acordo com 0 , disposto na “Circular de Informagio Aeronautica 10/03 de 6 de Maio”. ‘Se possivel, a coloragdo das balizagens deve ser obtida no proceso de fabrico, sendo incluida na pigmentacao do material de fundi¢ao. 3. Comunicar a ANA — Aeroportos de Portugal, SA, com quinze dias de antecedéncia, 0 inicio da fase de construgdo, incluindo as coordenadas geogréficas ¢ a altitude da base € do ponto mais elevado de cada aerogerador. “4. Comunicar a ANACOM — Autoridade Nacional de Comunicages 0 inicio dos trabalhos de instalagdo do Parque Bélico, de modo que possam ser realizados ensaios de controlo, antes do mesmo ser instalado. 5. A torre meteorolégica de controlo devera ser do tipo tubular e sem espias. > 6. Os aerogeradores colocados em zonas particularmente sensiveis para as aves deverio sex sinalizados. Dever ser demonstrado no RECAPE como ser implementada esta medida e a sua eficdcia, para que seja reavaliada pela CA. 7. Assegurar a regular manutengdo, conservagao e limpeza dos acessos ao Parque Bélico, de ‘modo a garantir uma barreira & propagagio de eventuais incéndios e a garantir 0 acesso € circulagdo a veiculos de combate a incéndios florestais. 8. Dado 0 provavel aumento de frequéncia de observadores, a zona do Parque Eélico, colocar sinalética disciplinadora e condicionante de comportamentos de risco, tais como fazer fogo ¢ depositar residuos ou lixo. 6, Informar @ populagio das localidades mais proximas aos locais das obras acerca das) acgdes de construcio, bem como da respectiva calendarizagio, devido & passagem dos veiculos de transporte das torres, acrogeradores e outros equipamentos de grandes dimensies. 10. Delimitar todas as dreas sensiveis (reas ecologicamente sensiveis ¢ afloramentos rochosos) identificadas na planta de condicionamentos ¢ proximos a érea de obra, com indicagao expressa de nfo afectasso. MINISTERIO DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO DO TERRITORIO E DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL Gabinete do Secretério de Estado do Ambiente Linha Eléctrica 11. O tragado final da linha eléctriea deverd contempiar as situagGes de sinalizago/balizagem previstas na “Circular de Informagdo Aeronautica 10/03 de 6 de Maio”, destacando.as situag®es em que o tragado da linha eléctrica cruze e/ou venham a situar-se em area “non edificanti” das auto-estradas, IP ¢ IC. 12. Aplicar medidas de protecgio e afastamento de aves nas linhas aéreas ¢ apoios, utilizando 2 tipologias constantes no documento técnico. elaborado pela equipa técnica da ED2,.. ) nomeadamente o maior afastamento poss{vel entre os condutores. 13, A desmatagio ¢ o corte de drvores deverio ser reduzidos ao minimo indispensével. 14, As movimestagées da maquiniaria devem ser limitadas ao estritamente necessério, preservando a vegetacao existente no local. Estaleiro 15, Localizar o estaleiro da obra, bem como as cventuais areas de depésito temporario de terras ¢ materiais: de modo a evitar a ocupacdo de linhas de Agua de zonas adjacentes sensiveis; por forma a ni ser necessirio o corte de vegetagio arbérea. 16. Providericiar 0 armazenamento dos residuos no estaleiro em locais diferenciados, em fango da sua tipologia, os quais devem ser delimitados ¢ identificados. Os dleos usados ¢ outros residuos perigosos nao podem ser misturados com residuos de natureza distinta, O local de armazenamento deve: ser impermeabilizado e coberto; = afastados de cursos de agua ou de zonas onde possam vir a provocar a degradagao da qualidade da agua; ser em locais de ficil acesso para trasfega de residuos. 17. A terra vegetal proveniente da decapagem dos solos deve ser armazenada na plataforma adjacente ao aerogerador ou em zonas planas e bem drenadas, para posterior utlizagdo na recuperagao paisagistica das zonas afectadas. 18, Efectuar-as operagdes de abastecimento de combustivel ¢ manutengao de equipamento em Sres impermeabilizada. Essa 4rea deve estar dotada de um sistema de recolba tratamento de efluentes. 19. No caso de ocorrer um derrame de éleos ou combustiveis (tanto nas operagses de manuseamento como de armazenagem ou transporte), deverd ser providenciada a limpeza imediata da zona. No caso do derrame de dleos, novos ou usados, deverd recorrer-se a produtos absorventes, 20. Instalar, caso seja necessério, um decantador para as gues resultantes da lavagem das betoneitas, devendo as lamas de betio serem posteriormente removidas e conduzidas a - destino final adequado, MINISTERIO DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO DO TERRITORIO E DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL Gabinete do Secretério de Estado do Ambiente 21. Implementar um Plano Integrado de Gesttio de Residuos, no qual se proceda & identificagdo e classificagio dos residuos, em conformidade com a Lista Europeia de Residuos, © onde se estabelegam objectives e afectem tarefas ¢ meios, tendo em consideragio a calendarizacgo e faseamento da obra, Acessos e Transporte de Materiais 22, Delimitar uma faixa fisica de protecgaio de aproximadamente 5 metros, a partir do cixo da via, para cada lado dos acessos, fora da qual ndo serd permitida qualquer intervengio incluindo a circulagdo de veiculos € pessoas. 23, Os novos acessos devem acompankar o mais aproximadamente as curves de nivel, 24, Utilizar unicamente os acessos previstos, os quais devem ser correctamente assinalados € com indicagées de redugo de velocidade. 25, Nao interromper o fluxo das linhas de égua. No caso de serem atravessadas pelos acessos, construir passagens hidréulicas de dimenso apropriada ao caudal do curso de agua, logo no inicio da execuso das obras. 26, Nao impermeabilizar os acessos nem-as plataformas dos acrogeradores. 27, Efectuar o transporte de terras e outros materiais susceptiveis de sofrer arrastamento pelo vento em camides de caixa fechada ou altemativamente transportados em transportes de caixa aberta, mas devidamente cobertos. 28. Construir elementos de drenagem das Sguas pluviais, para os acestos ¢ plataformes Gefinitivas, nomeadamente valetas e passagens hidrdulicas, Nos elementos de drenagem longitudinal 20 longo dos acessos devera evitar-se a aplicagio de betio, salvo em situagdes (pendentes elevades ou candais de escorréncia elevados) onde tecnicamente seja aconselhavel o seu uso para garantir a sua manutengio ¢ funcionalidade. Desmatacaio ¢ Movimentag&o de Terras 29. O projecto de execugio deverd procurar adequar os elementos (acessos e plataformas) & ‘topografia natural, reduzindo a necessidade de escavagdes e aterros. 30, Calendarizar_a fase inicial, em que predominam as _movimentagies de temas © 9 o solo desprovido de vegetagao, para o periodo s 31. O inicio do periodo de construgao deverd coincidir com a segunda metade da Primavera, por forma a causar menor perturbacdo no periodo de nidificacio das aves. 32, Evitar a destruigiio de afloramentos rochosos. 33. Reduzir ao indispensdvel o uso de explosives, 34. Concentrar no tempo os trabalhos de obra que causam maior perturbagio, nomeadamente © uso de explosivos no desmonte de rocha ¢ as betonagens das fundagoes. ve Mk Aveay rae vsneeouore aw SEA-APOLO ath ‘ene 1 Si oy MINISTERIO DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO DO TERRITORIO E DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL Gabinete do Secretdcio de Estado do Ambiente 35. No intervengio em Areas mais deciivosas (>25%), redugdo da area de intervengfo ac estritamente necessirio e controle dos movimentos de terra e dos locais de circulacio das maquinas. Final da Obra 36. Proceder A desactivacdo de todas as dreas de plataformas de trabalho ¢ montagem dos acrogeradores, permanecendo o cstritamente necessirio a operacdes de manuten¢io simples. 37. Reparar o pavimento danificado nas estradas utilizadas nos percursos de acesso ao Parque Eélico pela circulagiio de veiculos pesados durante a construcio. FASE DE EXPLORACAO. 38. Estabelecer um programa de monitorizacio ¢ de manutengdo da balizagem, devendo ser communicado a ANA — Acroportos de Portugal, SA, qualquet alteragio verificade, mesmo que apenas temporaria. 39, Revisdes peridédicas com vista 4 manutenc3o dos niveis sonoros de funcionamento dos aerogeradores. t FASE DE DESACTIVACAO, 40, Tendo em conta o horizonte de tempo de’ vida itil do Parque Eélico, ¢ a dificuldade de prever as condigdes ambientais locais ¢ instrumentos de gestio territorial ¢ legais entio em vigor, deve 0 promotor, no tiltimo ano de exploragao do Parque Eélico, apresentar a solugo futura de ocupagio da dra de implantacdo do Parque Eélico projectos complementares, Assim, no caso de reformulago ou alteragio do Parqie Eélico, sem prejutzo do quadro Tegal entio em vigor, deve ser apresentado cstudo das respectivas alteracies referindo especificamente as accdes a ter lugar, impactes previsiveis e medidas de minimizacio, bem como c destino e dar 2 todos os elementos a retirar do local, Se a alterativa passar pela desactivagdo, deve ser apresentado um plano de desactivacio pormenorizado contemplando nomeadamente: + Solugio final de requalificagio da érea de implantacio do Parque Eélico e projectos complementares, a qual’ deve ser compativel com o direito de propriedade, os instrumentos de gestdo territorial e com o quadro legal ento em vigor; ~ Acgdes de desmantelamento ¢ obra a ter lugar; Destino a dar a todos os elementos retirados; - Definigge das solugdes de acessos ou outros elementos a permanecer no terreno; yo wea Lgiaw ras veLszsiere GAB SEA-APo1o aooe ft wy 8 ‘on 0 fiw MINISTERIO DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO DO TERRITORIO E DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL Gabinete do Secretério de Estado do Amblente - Plano de recuperago final de todas as areas afectadas. De forma geral, todas as aogdes devem obedecer as directrizes ¢ condicdes identificadas no momento da aprovagio do Parque Eolico, sendo complementadas com o conhecimento e imperatives legais que forem aplicdveis no momento da sua elaboragio. MEDIDAS DO PATRIMONIO ARQUEOLOGICO _ 7 41, Efectuar prospecgdo arqueoldgica sistemitica, apés desmatagio, das areas de reduzida visibilidade do Parque E6lico € do corredor da linha eléctrica, de forma a colmatar as lacunas de conhecimento. 42. Bfectuar prospecgo arqueoldgica sistemitica das dreas de depésitos temporirios e empréstimos de inertes. 43, Em caso de nio ser possivel determinar a importancia cientifica e patimonial das ocorréncias entio identificadas deverdo ser efectuadas sondagens de diagnéstico. 44, Ajustar as infra-estruturas da obra (acessos, aerogeradores, subestagio, estaleiros e apoios de linha) de modo a compatibilizar-as mesmas com as ocorréncias patrimoniais identificadas. 45,, Sinalizar ¢ vedar todas as ocorréncias patrimoniais, 2 menos de 100 m da frente de obra de modo a evitar a passagem de maquinaria ¢ pessoal afecto & obra. 46. Limpeza da area, registo grifico ¢ fotogréfico e meméria descritiva das ocorréncias que se situem a menos de 100 m da frente de obra. i IV-PLANO DE ACOMPANHAMENTO AMBIENTAL DA OBRA 1. Efectuar o acompanhamento ambiental da obra do Parque Eélico. 2. Elaborar uma Planta de Condicionamento 4 escala de, pelo menas, 1:5 000, com todos os elementos do Projecto e as areas a proteger e salvaguardar, tais como, Areas sensiveis do ponto de vista ecolégico (nomeadamente habitats naturais, espécies de flora com interesse de conservagao, zonas sensiveis para a fauna), condicionantes terzitoriais serviddes, zonas de importincia geolégica, ocorréncias patrimoniais, entre outros aspectos , identificados no decorrer do processo de AIA. 3, Efectuar 0 acompanhamento arqueolégico integral de todas as operagdes que impliquem movimentagées de terras (desmatagdes, cscavagdes, terraplenagens, depésitos ¢ empréstimos de inertes), nfo apenas na fase de construgio, mas desde as suas fases Preparatérias, como a instalagéo de estaleiros, abertura de caminhos © desmatagéo. O acompanhamento deverd ser continuado ¢ efectivo pelo que se houver mais que uma frente de obra a decorrer em simultineo teré de se garantir o acompanhamento de todas as frentes. views, uo WA 4or4k PAL UZLUZI6TZ GAB SEA-aPoro sentons 8 “Bhd Roxy MINISTERIO DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO DO TERRITORIO E DO “te, DESENYOLVIMENTO REGIONAL Gabinete to Sesretirie te Estado do Ambiente Os resultados dos trabalhos efectuados em fase de PE esto sujeitos & proposta de medidas de cardcter geral ¢ especifico a implementar numa fase prévia 4 obra e/ou no decurso da mesma ¢ recomendacdo da sua insergdo no Cademo de Encargos (CE). E de satientar que a execugdo dos trabalhos arqueolégicos carece de autorizagio por parte do IPA, de acordo com o Decreto-Lei n°270/99 de 15 de Julho e em conformidade com a Lei n°107/2001 de.8 de Setembro, Elaborar um cronograma dos trabalhos a realizar na fase de construgdo do Projecto. Verificar 0 cumprimento das medidas de minimizaco e das normas aplicaveis. Realizar acgies de formagio ¢ sensibilizagéo para os funcionérios envolvidos na obra, Uma componente importante desta sensibilizacdo passa pela instalagio de painéis informativos nos estaleiros que assinalem os limites das areas sensiveis (que deverdo ser do conhecimento de todos os trabalhadores) e que indiquem a localizagiio dos contentores especificas para a colocago de residuos ou materiais excedentes da obra, de modo # que se proceda 4 sua remo¢io durante e/ou apés a concluséo’ dos trabalhos para locais designados para esse efeito, V - PLANO DE RECUPERACAO PAISAGISTICA | . Implementar um Plano de Recuperagio Paisagista de todos os locais a intervencionar, nomeadamente 03 taludes dos acessos, as plataformas de montagem dos aerogeradares, & zona do estaleiro, as zonas de construgéo das valas para instalagdo dos cabos eléctricos, bem como de outras areas que possam, eventualmente, vir a ser intervencionadas durante a construgao. Este Plano deve considerar, entre outros, os seguintes aspectos: iniciar a recuperago logo que terminem os trabalhos de constrig&o civil descompactar 0 soio nas areas afectadas pela obra; indicar os locais onde ¢ possivel uma recuperagio natural do local e os locais onde sera necessério recorrer & plantagio de espécies, sendo neste caso espécies autéctones. VI-PLANOS DE MONITORIZACAO Os planos de monitorizago devem ser desenvolvides no RECAPE tendo em consideragio as directrizes apresentades, MINISTERIO DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO DO TERRITORIO E DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL Gabinete do Secretério de Estado do Ambiente PLANO DE MONITORIZAGAO DA AVIFAUNA E MORCEGOS Antes de qualquer intervengdo, efectuar um estudo para a caracterizagdo efectiva da dea de implantagdo, direccionada para 0 recenseamento das espécies faunisticas mais susceptiveis efectivamente presentes, bem como para o tipo e frequéncia de utilizagao daquela érea. Em particular, devem ser identificadas as espécies nidificantes e as migratorias, entre as aves, € também os quirépteros. Em fungao dos resultados ¢ junto com um relatério, deve ser apresentado se necessirio uma proposta de plano de monitorizagio claro nos objectivos, dirigido as espécies-alvo ¢ com metodologias adequadas, tendo em conta a experiéncia existente © as propostas mais recentes sobre esta matéria, nomeadamente pela SPEA (I Encontro sobre “Energia Elica e Avifauna”)’e pelo Instituto da Conservagao da Natureza. ste plano deve ser integrado com os dos restantes Parques Eélicas a instalar por forma a aveliar eventuais impactes cumulativos. Esta monitorizagdo bem como o plano de monitorizagdo subsequente deverd ter em conta 03 seguintes aspectos: - Monitorizar e estudar os parametros ecolégicos das colénias de morcegos detectadas, antes ¢ apés a construgao do Parque Bélico, como forma de verificar o impacte da fase de construgao. Deverdo ser realizadas amostragens na época de reprodugéo (Marco-Agosto, inclusive) ¢ de hibemago (Dezembro-Fevereiro, inclusive). + Realizar peroursos com detector de ultra-sons, para avaliar a diversidade especifica de quirbpteros e identificar as espécies de morcegos nfo cavernicolas, de outra forma dificilmente detectaveis. + Determinar a utilizagdo ¢ abundancia (através de indices Quilométricos de Abundancia ou outros métodos utilizados em Omitologia) de aves na zona de edificagio dos acrogeradores, antes ¢ apds a construgéo do Parque Eélico como forma de verificar o impacte da fase de constru¢io. Monitorizar a mortalidade provocada pelos aerogeradores, em morcegos ¢ aves, durante a fase de exploragao. A pesquisa de cadaveres deverd ter uma metodologia adaptada as espécies alvo € ter em consideragio, entre outros aspectos, as taxas de remogio € deteceaio. PLANO DE MONITORIZACAO DA FLORA E VEGETACAO . , Apreciar o plano de recuperago paisagistico proposto. Controlar as actividades relativas a recuperacdo paisagistica que deve desenrolar-se em simultnco com o plano de acompanhamento de obra, prolongando-se para 0 inicio da fase de funcionamento do projecto. ‘Verificar a regeneragao do coberto vegetal nas dreas afectadas, 10 Wo) WUA 19:41 Fax o2zgza.e72 n Y e serge ne » Set 4, Ke MINISTERIO DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO DO TERRITORIO E DO bbe DESENVOLVIMENTO REGIONAL Gabinete do Sacretério de Estado do Ambiente PLANO DE MONITORIZACAO DO AMBIENTE SONORO. Efectuar campanhas de medicSo de rufdo junto dos principais receptores sensiveis, situados na envolvente da zona de implantagio do Parque Eélico, nomeadamente as povoagies de Femifio Porco e Reivas. ~ Este Plano deve seguir as orientagdes do Instituto do Ambiente no documento “Directrizes para a avaliagéo de Ruido de Actividades Permanentes (Fontes fixas)” datado de Abril de 2003, disponivel em www.iambiente.pt. wy

Você também pode gostar