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Autismo Na Crianca
Autismo Na Crianca
Docente:
Ph.D: Raphael Benny
Beira
2023
Índice
Introdução........................................................................................................................................3
Autismo............................................................................................................................................4
Descoberta do autismo.....................................................................................................................4
Família e Autismo............................................................................................................................5
Aloterapia........................................................................................................................................8
Musicoterapia..................................................................................................................................8
Medicamentos..................................................................................................................................9
Referências bibliográficas.............................................................................................................14
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Introdução
No trabalho em curso abordar-se-a sobre o autismo, suas causas e suas formas de tratamento. A
base desse projeto é a apresentação de diagnósticos do Transtorno do Espectro Autista TEA, e
também trabalhar com as possíveis formas de tratamentos disponíveis na atualidade, focando em
cada uma delas e explicitando suas práticas. Um assunto de grande valia, que possivelmente
abarca um grande público-alvo. O TEA é considerado um transtorno de neurodesenvolvimento e
várias são as formas tratáveis, além das formas de intervenções, cada uma com sua importância e
adequação individual para cada caso. Falar sobre cada tópico detalhado foi a prioridade desse
projeto.
OBECTIVOS
Objectivo geral
Objectivo especifico
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Transtorno do espectro
Sinais de alerta no neuro desenvolvimento da criança podem ser percebidos nos primeiros meses
de vida, sendo o diagnóstico estabelecido por volta dos 2 a 3 anos de idade. A prevalência é
maior no sexo masculino.
Ressalta-se que o tratamento oportuno com estimulação precoce deve ser preconizado em
qualquer caso de suspeita de TEA ou desenvolvimento atípico da criança, independentemente de
confirmação diagnóstica.
Etiologia
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Fatores de risco para um componente genético
Evidências indicam influência de alterações genéticas com forte herdabilidade, mas trata-se de
um distúrbio geneticamente heterogêneo que produz heterogeneidade fenotípica (características
físicas e comportamentais diferentes, tanto em manifestação como em gravidade). Apesar de
alguns genes e algumas alterações estarem sendo estudadas, vale ressaltar que não há nenhum
bio marcador específico para TEA.
Diagnóstico
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Sou Paciente, familiar ou cuidador
O TEA afeta o comportamento da criança. Os primeiros sinais podem ser notados em bebês nos
primeiros meses de vida. No geral, uma criança com transtorno do espectro autista pode
apresentar os seguintes sinais:
Se você acha que seu filho (ou a criança pela qual você é responsável) não está se
desenvolvendo conforme os marcos apresentados na caderneta da criança, procure um
profissional de saúde da Atenção Primária à Saúde (Posto ou Unidade Básica).
É neste local que deve ser feita a avaliação inicial e definição da necessidade de
encaminhamento para um especialista.
Embora ainda não tenha cura, o TEA pode ser tratado de inúmeras formas. Com o apoio de uma
equipe multidisciplinar (diferentes profissionais), a criança pode desenvolver formas de se
comunicar socialmente e de ter maior estabilidade emocional.
Nenhuma criança com TEA pode ser discriminada em função de suas dificuldades ou impedida
de frequentar qualquer lugar público.
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O que causa o autismo
Houve muita confusão quanto às causas do autismo nas primeiras duas décadas seguintes a sua
primeira descrição. A especulação começou na década de 1950, concentrando-se nos fatores
psicossociais. Entretanto, durante as décadas de 1960 e 1970, começaram a se acumular as
evidências mostrando que o transtorno era uma condição com base cerebral e fortemente
genética. Aspectos neurobiológicos do autismo Foram necessárias várias décadas para que se
tornasse claro que o autismo era um transtorno com forte base cerebral.
Essas observações, combinadas com a considerável confusão diagnóstica sobre a psicose infantil
e com a forte abordagem psicossocial que costumava ser utilizada na compreensão da doença
mental, levaram os primeiros profissionais a sugerir psicoterapia para “remediar” as dificuldades
no vínculo parental que presumivelmente causava autismo.
Com o passar do tempo, no entanto, tornou-se claro que havia fortes evidências de que o autismo
tinha base cerebral, devido ao frequente desenvolvimento de transtorno convulsivo durante a
infância um tema que discutiremos mais detalhadamente em capítulos posteriores. Os
pesquisadores começaram a olhar com convicção para a base cerebral do transtorno.
Esses estudos foram complementados por outras abordagens. Por exemplo, estudos de autópsias
são relativamente incomuns, mas os trabalhos disponíveis sugeriram diferenças na estrutura
cortical, sobretudo naquelas regiões do cérebro envolvidas no processamento socioafetivo de
modo específico, a amígdala, o hipocampo, o septo, o giro do cíngulo anterior e os corpos
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mamários; regiões fortemente interconectadas que compreendem o sistema límbico. A
interpretação das alterações comportamentais foi desafiadora. Além do mais, os aspectos
desenvolvimentais do autismo simplesmente não pareciam ser observados. Entretanto, com a
descoberta de transtornos de único gene, como a síndrome do X frágil e a síndrome de Rett,
agora é possível produzir modelos animais geneticamente modificados, e trabalhos estimulantes
sobre os mecanismos genéticos básicos estão em andamento e podem inclusive conduzir a
tratamentos. Fatores genéticos No primeiro estudo do autismo em gêmeos (Folstein & Rutter,
1977), ficou evidenciado o forte papel dos fatores genéticos na etiologia do transtorno. Estudos
posteriores com gêmeos confirmaram esses achados com
Psicoterapia
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Aloterapia
Musicoterapia
A Musicoterapia e uma modalidade terapêutica que utiliza a música, enquanto som e movimento,
para (re) estabelecer um canal de comunicação e, desta forma, possibilitar a prevenção,
tratamento e/ou reabilitação de problemas e necessidades físicas, mentais, emocionais, cognitivas
e sociais. A Música na Musicoterapia não é o objetivo final, mas sim o meio pelo qual paciente e
terapeuta se comunicam e interagem.
Não é necessário que o paciente tenha algum tipo de conhecimento musical teórico ou prático
prévio, pois o elemento essencial na Musicoterapia é a expressão musical do paciente.
Não há, portanto, restrição de idade, de condição (psíquica, motora, social, etc.) ou de
conhecimento musical. O processo terapêutico é construído pelo fazer musical do paciente e do
terapeuta, e engloba uma série de atividades tais como cantar, tocar um instrumento, improvisar,
compor, ouvir música e sons diversos, movimentar-se a partir de um estímulo sonoro-musical,
etc.
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Durante este processo, os problemas e as necessidades são acossados diretamente por meio da
atividade musical e/ou por meio da relação interpessoal que se desenvolve entre o
musicoterapeuta e o paciente durante a atividade musical.
Medicamentos
O grupo de transtornos neuropsiquiátricos, compreendendo os transtornos globais do
desenvolvimento, inclui o transtorno autístico. O autismo manifesta-se em tenra idade e persiste,
normalmente, durante a vida adulta. Caracteriza-se também pela anormalidade na comunicação e
no desenvolvimento social e pela restrição do repertório de atividades e interesses. O autista
apresenta comportamentos hiperativo, agressivo e injuriosos em relação a si e aos outros, assim
como pensamentos e comportamentos interferentes e repetitivos. Estima-se que 66% dos
afetados mantêm severos comprometimentos no seu desenvolvimento e jamais atingem uma
função social independente. Diversos são os fatores que podem desencadear o autismo, dentre os
quais se incluem o desequilíbrio nos sistemas neuro químicos e fatores genéticos. Devido aos
enormes custos psicossociais, clínicos e econômicos, é de se considerar essencial à administração
de medicamentos que possam contribuir para a redução do sintoma autísticos.
A prescrição desses medicamentos só pode ser realizada por médicos especialistas, tais como o
psiquiatra ou o neurologista e, por serem drogas que podem apresentar os mais diversos efeitos
colaterais, suas receitas médicas sempre ficam retidas nas farmácias.
É fundamental que o médico sempre acompanhe todos os efeitos que esses medicamentos
ocasionem, pois é pelo relato dos pais e pela observação direta do paciente que poderão ser feitos
os ajustes necessários à medicação.
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Medicamentos 21 Geralmente, as adaptações a essas medicações não ocorre rapidamente, e é
preciso ter paciência e dedicação até que estejam perfeitamente ajustadas, proporcionando o
aumento do nível de compreensão e redução da atividade motora do autista.
Muitas vezes, o profissional precisará, nesse período de adaptação, alterar não apenas a dosagem
da medicação mas também o próprio remédio na busca de melhor eficácia. Informe-se com o
médico sobre os horários que deverão ser administrados os remédios, se antes ou após as
refeições, e sempre que outro medicamento for introduzido por outro profissional, o
neurologista/psiquiatra deve ser informado, pois pode haver modificação do efeito dos remédios
psiquiátricos quando tomados com outras medicações. Pelo menos uma vez por ano, deve ser
realizado exame de sangue, a fim de verificar se está havendo impregnação dos medicamentos
no organismo. Sempre peça esclarecimentos ao profissional diante dos remédios que forem
prescritos. É sempre recomendável que os pais anotem todas as medicações que forem sendo
dadas aos autistas como forma de acompanhar o tratamento. A participação dos pais nas
consultas é importante não somente para que o médico esteja acompanhando o paciente, mas
também para dialogar com o profissional no que se refere a dúvidas, possibilidades e
expectativas da família diante do tratamento.
Pediatria/Clínica Geral Na maior parte dos casos, é o pediatra ou o clínico geral quem primeiro
recebe o autista. Devido às desgastantes exigências de avaliações até que se chegue ao
diagnóstico de autismo, e devido à necessidade de utilização de diversos instrumentos
terapêuticos ao longo da vida do autista, faz-se necessários que essas ações sejam coordenadas
por um profissional, dentre os quais o pediatra/clínico geral adquirem um perfil particularmente
adequado a esta função, por terem uma visão global do paciente.
O autista, por possuir meios de comunicação muito diferenciados do padrão normal, não
consegue se fazer entender em situações que requeiram intervenções de urgência, ou mesmo nas
várias situações incômodas, e pode se tornar extremamente violento ou apático, como formas de
expressar seu estado clínico.
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e seu ambiente doméstico, pois esta proximidade facilitará emergir um conhecimento mais
ampolo e, portanto, significativo.
Tratamento Médico 29 Odontologia É muito frequente entre os autistas o ranger dos dentes,
também chamado de bruxismo, que vai desgastando a dentição, podendo levar à eliminação de
vários dentes, o que comprometerá a mastigação e a dentição definitiva, tornando se necessária a
utilização de placa para impedir o contato direto das arcadas superior e inferior, que deverá ser
trocada periodicamente, conforme o reposicionamento da dentição.
A ida ao dentista não é uma atividade das mais prazerosas, mas para que não se tornem inviáveis
os tratamentos necessários, é preciso que as consultas sejam conduzidas com firmeza, tanto pelo
profissional, como pelos pais ou seus substitutos. Muitas vezes, são necessárias várias consultas
ao dentista para que o autista possa se familiarizar com os instrumentos e, assim, colaborar no
tratamento. Hoje, já existem dentistas que se especializam no atendimento a deficientes. Essa
especialização não é condição essencial para o êxito do tratamento.
São casos constatados de autistas em que marcantes sintomas, como a aparente impossibilidade
da visão, da audição, da fala e fortes deficiências psicomotoras, foram totalmente superadas.
Indivíduos que adquiriram plena autonomia, antes inexistente, para se alimentar, vestir-se e em
seus hábitos de higiene.
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Conclusão
No término do trabalho concluímos que o saber médico sempre considerou, por definição, o
autismo como uma disfunção de longa duração, no qual seus portadores podem apresentar
determinadas melhorias, mas nunca superar o autismo. Hoje, conta-se com um número
significativo de relatos de indivíduos que apresentam nítidos sintomas de recuperação do
autismo.
São casos constatados de autistas em que marcantes sintomas, como a aparente impossibilidade
da visão, da audição, da fala e fortes deficiências psicomotoras, foram totalmente superadas.
Indivíduos que adquiriram plena autonomia, antes inexistente, para se alimentar, vestir-se e em
seus hábitos de higiene.
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Referências bibliográficas
ARDORE, Marilena; REGEN, Mina; HOFFMANN, Vera Maria. Eu tenho um irmão deficiente.
São Paulo: APAE, Edições Paulinas, 1998.
CHATEAU, Jean. O jogo e a criança. São Paulo Summus Editorial, 1997. PAIVA, A.;
SPINELLI, M.; VIEIRA. S. Distúrbios de comunicação: estudos indisciplinares. São Paulo:
Cortez, 1981. (Coleção Educação Contemporânea. Série educação Especial).
SACKS, Oliver. Um antropólogo em marte. São Paulo: Cia das Letras, 1995. TELFORT,
Charles W.; SAWREY, mames M.:.O indivíduo excecional. 5. Edição. Rio de Janeiro: Zahar,
1984.
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Frances. Estados austísticos em crianças. Rio de Janeiro: Imago, 1984.
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