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Tipos de educação: como está dividida a educação atualmente

27 de Abril - 5 min de leitura

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Você sabia que a educação é dividida em 3 tipos? Conheça cada um deles e entenda como eles podem
se complementar.

Todos sabemos a importância que a educação tem na nossa formação como cidadãos. Por isso,
entender como o nosso sistema de ensino funciona é fundamental para encontrarmos os melhores
caminhos a serem seguidos. Enxergar a educação de forma holística é um deles.

A educação não pode ser vista apenas como o período obrigatório em que os alunos recebem
conhecimentos e avançam etapas. Essa ideia engloba apenas um tipo de educação, e perde-se a
oportunidade de estimular o aluno a desenvolver múltiplas potencialidades. Não existe apenas um
caminho na aprendizagem: o ideal é ver o que funciona para cada um.

Saiba como a educação é dividida atualmente e entenda como isso influenciou na formação de alguns
dos tipos de ensino e linhas pedagógicas que conhecemos.

1 → Os três tipos de educação

1.1 Educação formal


Quando falamos sobre educação, a imagem que normalmente nos é mais familiar é a da educação
formal. Ela é aplicada nas escolas tradicionais e universidades, e envolve teorias de aprendizagem, linhas
pedagógicas e métodos de ensino específicos.

O ensino é dividido em disciplinas, de forma que facilite a assimilação do conteúdo pelos alunos. O
modelo é sistemático e replicado em todas as instituições no que diz respeito a conteúdos, objetivos e
metodologias. A educação é dividida em níveis e os papéis e hierarquias também são bem definidos.

No Brasil, a educação formal compreende a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e Médio, a


Educação de Jovens e Adultos, o Ensino Técnico e Superior e os cursos de Pós-Graduação. Todos devem
seguir as diretrizes da LDB e podem ser tanto presenciais quanto virtuais. A educação à distância
começou a ganhar força nos últimos anos no Ensino Superior, mas se tornou a principal opção para
todas as etapas do ensino em decorrência da pandemia.

1.2 Educação informal

É o outro extremo da educação. Enquanto o ensino formal segue regras e um espaço definido para
acontecer, a educação informal compreende tudo o que aprendemos ao longo da vida. Não há uma
estruturação aqui, e esses conhecimentos são assimilados principalmente através da socialização.

A educação informal vem da nossa família, amigos, colegas de trabalho, e todos os outros vínculos que
formamos ao longo do tempo. Se tivéssemos que resumi-la em uma expressão, certamente seria “escola
da vida”.

1.3 Educação não formal

Por fim, a educação não formal é aquela que complementa a educação formal. Ela é muito mais flexível,
já que não precisa atender requisitos metodológicos, legais e administrativos, ainda que geralmente
sejam experiências organizadas e com algum tipo de estrutura.
O principal diferencial da educação não formal é ser um processo de ensino centralizado no aluno. Ela
também trabalha disciplinas que promovam o crescimento pessoal, emocional e profissional do aluno,
focando em suas necessidades e, diferentemente do ensino formal, não trabalha com notas ou etapas
que precisam ser avançadas.

A educação não formal geralmente acontece em ONGs, em cursos livres, treinamentos e capacitações,
programas de intercâmbios de desenvolvimento pessoal.

2 → Tipos de ensino

A partir dos três tipos de educação, os tipos de ensino são moldados. Além dos métodos tradicionais
mais buscados pela educação formal, também existem vários outros métodos alternativos que vem
chamando cada vez mais a atenção de famílias com crianças e jovens em idade escolar.

Alguns desses métodos se aproximam da educação informal, já que têm como foco o estímulo aos
talentos pessoais e o lado emocional dos alunos. Outros também priorizam a vivência de cada aluno
para promover o aprendizado, aproximando-se da educação não formal. Trabalhar esses tipos de
educação em conjunto permite vê-la de forma holística e enriquece o ensino, pois reúne e valoriza
aspectos importantes para a formação do indivíduo.

Conheça alguns tipos de ensino:

Escola Tradicional: modelo padrão da educação formal, tem foco na transmissão de conteúdos pelos
professores e no desempenho dos alunos, que são preparados para avaliações padronizadas e
vestibulares. Valoriza o conhecimento e o aprendizado, e se baseia nisso para ranquear os alunos.

Escola Construtivista: é o método alternativo de ensino mais difundido no Brasil, e foca no aprendizado
como construção. As crianças compreendem o mundo da sua maneira, e isso é a base para que elas
possam assimilar o novo. Não há currículos rígidos e as atividades são propostas a fim de ampliar o
conhecimento já existente. Aqui o aluno é o protagonista, enquanto o professor é o facilitador.

Escola Sócioconstrutivista: vertente da Escola Construtivista, baseia-se na teoria de que o conhecimento


surge das relações interpessoais. Ou seja, o aluno aprende quando interage com os outros alunos e
professores, que aqui também assumem o papel de mediadores. Também é estimulado o aprendizado a
partir das experiências.

Escola Progressista-humanista: também teve origem no Construtivismo, e foca na progressão do


conhecimento a partir da interação com o grupo. As diferenças e individualidades são valorizadas, assim
como a superação de desafios a partir dos conhecimentos que o aluno já tem.

Escola Democrática: aqui os alunos são o centro do processo educacional, e os professores novamente
assumem o papel de facilitadores. A democracia e a cidadania são empregadas sempre com foco no
estudante, e todos que estão envolvidos de alguma forma no processo educacional têm o direito de
participarem da instituição.

Escola Waldorf: prega que o desenvolvimento físico, social e individual da criança devem ser trabalhados
juntos. As divisões entre os alunos não é feita por séries, mas sim por faixas etárias, e os alunos não são
reprovados. As formações ética, estética e acadêmica têm a mesma importância.

Escola Montessori: foi uma das primeiras linhas a inserir questões afetivas na educação. Na proposta de
ensino ativo, a criança desenvolve o senso de responsabilidade a partir do seu próprio aprendizado.
Aqui é levado em conta o ritmo individual de aprendizagem, sem pressões ou cobranças, e as crianças
não aprendem apenas ouvindo, mas sim vivendo.

Leia também:

Conheça a teoria de Vygotsky, o teórico do ensino como processo social

Sistema educacional brasileiro: o que é e como funciona

O que é uma matriz de referência

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