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Trabalho vinculado ao PIBID/ Subprojeto do curso de Pedagogia campus de Cascavel. Financiado pela
CAPES.
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Acadêmicas do curso de Pedagogia da UNIOESTE campus de Cascavel e Bolsistas PIBID
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Docente do curso de Pedagogia da UNIOESTE campus de Cascavel e coordenadora do sub-projeto da
do PIBID/Pedagogia
independente". Em análise feita por John Passmore da citação anterior, o ato de ensinar
ou promover a aprendizagem não consiste necessariamente em conseguir alcançá-la, o
ensino é apenas uma tentativa de promoção da aprendizagem, sem garantia de realmente
conseguir efetivá-la, isto é, se o aluno não aprendeu, não significa que o seu professor
não o ensinou.
O autor define a palavra “Ensinar” como: ”Palavra que possui uma
multiplicidade de aplicações idiomáticas que não cabem numa definição capaz de nos
dar a "essência" ou o "verdadeiro significado" de ensinar. Qualquer tipo de definição
leva imediatamente a contra-exemplos. Passmore (1994) ressalta o cuidado que
devemos ter para não criarmos conceitos errados a respeito do ato de ensinar na
tentativa de defini-lo.
Partindo para uma visão psicanalítica, em artigo publicado a respeito do que é o
ensino, a autora Márcia Muller, afirma existir uma busca incansável de ensinar, ou de
ensinar a ensinar, priorizando sempre o conhecimento científico sem dar espaços para
outras abordagens pautadas no ensino como uma busca inalcançável. Segundo o
professor da rede municipal e estadual de ensino do estado de São Paulo e membro do
fórum de discussão multidisciplinar de ensino, João Matias Santos, quando questionado
a respeito do que é o ensino, afirma:
A escola não ensina os alunos a falarem, haja visto, que a linguagem falada
é incorporada pela criança na interação com sujeitos falantes. A escola
auxilia na reorganização do discurso oral e a sistematização da linguagem
escrita, a fim de cumprir com as exigências da norma culta.(COLOGNESE,
1996, p. 69)
Tendo em vista que a leitura é a condição essencial para que a pessoa possa
compreender o mundo, os outros, as próprias experiências e as necessidades de inserir-
se no mundo da escrita, torna imperativo que o aluno desenvolva habilidades
lingüísticas para que possa ir alem da simples decodificação de palavras. É preciso levá-
lo a captar porque o escritor esta dizendo o que o texto esta dizendo, ou seja, ler as entre
linhas. Pode-se fazer mais proporcionar ao aluno experiência de leitura que o leve não
só similar ao que o texto diz, mas também como e para quem diz.
Desta maneira conclui-se que o ensino, o aprendizado a alfabetização formão o
tripé de busca para a integralidade educacional, sendo assim o conceito pratico e teórico
na formulação de novas leis no que se refere à educação. Por outro lado temos que
considerar que o professor sujeito próprio de levar este ensino ao aluno cabe a ele o
papel de coadjuvante da historia da educação e o aluno, o espectador no palco onde se
vislumbra o alfabetizar, o ensinar e o aprender.
Neste contexto a historia da educação se desenha de maneira singular, ou seja, é
feita exclusivamente por ela não deixando de lado o que o novo processo impõe, assim
trabalha com uma nova roupagem entre a metodologia e a didática, pois tendem a levar
o conhecimento de maneira a intelectualizar a pessoa para as diversidades que a vida lhe
impõe, sendo assim uma sociedade se faz através da educação, pois nela são lhe
atribuídos papeis principais de alfabetizar, ensinar e aprender, tudo isto acontecendo no
contexto da linguagem e da escrita. Pois a linguagem é a forma mais primitiva da
educação e que permanece até hoje nos campos da vida cotidiana a escrita vem com
papel secundário, tendo em vista que primeiro falamos para depois aprendermos a
escrever esta fala.
Sendo assim podemos concluir que toda sociedade, toda classe social passa pelo
processo amplo da historia da educação, o aluno, o professor, a escola fazem parte de
uma realidade e cabe a eles de forma segura estabelecer parâmetros adequados para o
aprendizado levando em consideração a historia de cada um. Portanto ao falarmos em
alfabetização nos remetemos novamente ao papel principal no processo escolar, pois as
primeiras séries iniciais do ensino fundamental nos dão o direito de aprender e o
professor com o dever de ensinar.
A alfabetização e a linguagem estão diretamente associadas ao processo de
ensino, três eixos que se relacionam com a finalidade de fornecer ao aluno meios e
formas de estabelecer conexões com a realidade, através da sistematização e
contextualização de conhecimentos, o professor por sua vez deve conhecer o
desenvolvimento dos seus alunos e tentar buscar metodologias aperfeiçoando cada vez
mais sua prática pedagógica.
Com base nas reflexões da autora Antônia Edna Brito, que aborda a aquisição da
língua escrita como um processo sociocultural podemos reforçar os aspectos acima
mencionados, nas palavras da autora:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS