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Expressão da informação

bactérias do tipo R e vai agrupar em grupos

genética
Cápsula de polissacarídeos separados cada um destes componentes

 Bactéria R + estrato S bactérias R+S


 Bactérias R + estrato S + Protease
S R bactérias R+S
 Bactérias R + estrato S + RNAase
Patogénica  provoca
bactérias R+S
doenças
 Bactérias R + estrato S + DNAase
bactérias R
FREDERICK GRIFFITH – 1928
Variável independente – tipo de enzimas adicionado
Problema: Determinar como é que as bactérias ás moléculas de DNA
provocam pneumonia
Variável dependente – Transformação de bactérias
Processo R em S

 Em ratos saudáveis foram injetadas bactérias Variáveis controladas – meio de cultura, tipos de
S vivas  rato morre enzimas utilizadas, tipos de bactérias, DNA, bactérias
 Em ratos saudáveis foram injetadas bactérias tipo S
R vivas  rato sobrevive
Conclusão: o fator transformante é o ADN
 Em ratos saudáveis foram injetadas bactérias
S mortas pelo calor  rato sobrevive DNA
 Em ratos saudáveis foram injetadas uma
mistura de bactérias R vivas bactérias S Os organismos procariontes não possuem um núcleo
mortas pelo calor  rato morre no sangue definido. O material genético é constituído por uma
são encontradas bactérias S vivas única molécula de DNA de forma circular, com
extremidade unidas, pois se estiver em contacto com
Variável independente – Tipo de bactérias injetadas enzimas o DNA é destruído. Não está associado a
nos ratos (S e R) proteínas e encontra-se espalhado no hialoplasma
formando o nucleoide
Variável dependente – ratos vivem ou morrem
Nas células eucarióticas o DNA aparece no núcleo.
Variável controlada – tipo de bactérias utilizadas,
modo como foram administradas, tipo, qualidade e O gene é um segmento de uma molécula de DNA,
estado de saúde dos ratos responsável pelas características herdadas
geneticamente.
Conclusão: Griffith concluiu que existia um
composto nas bactérias S mortas que era responsável A maioria dos genes constitui os cromossomas
pela transformação das bactérias R em S – princípio
transformante O ADN enrola-se em torno de 8 histonas (proteínas)
formando os nucleossomas. Depois o DNA enrola-se
AVERY – 1944 em torno de si próprio formando um cromossoma

Problema: Determinar qual é o princípio DNA – composto por uma sequência de nucleótidos
transformante

Processo: varia número,


tamanho e
Vai matar as bactérias do tipo S por ação do calor e Interespecífica informação da
moléculas de
vai lhes retirar todas as componentes químicas que DNA
eles têm, ou seja, vai retirar os glícidos, os lípidos, o
RNA, as proteínas e o DNA. Depois vai pegar em Diversidade
Só varia a
informação que
as moléculas
Intraespecifica contêm, têm
Anticodão – sequência de nucleótidos
correspondente ao codão

RNAr – Faz parte da estrutura dos ribossomas e


participa no processo de tradução dos codões para a
Nucléolo – fabrica ribossomas construção de proteínas

Nucleoplasma – fluido que se encontra no núcleo REPLICAÇÃO DO DNA

Nucleósido – constituído por uma pentose e uma Processo de duplicação de uma molécula de DNA,
base azotada em que as moléculas replicadas são iguais à molécula
original, de modo a garantir a transmissão do
3’ 5’ material genético de forma igual entre as células-
filhas a quando da divisão celular
5’ 3’

 As cadeias são antiparalelas


 Adição de nucleótidos no sentido de 5’ para
3’
 Enrolamento do DNA para a direita

REGRA DE CHARGAFF

A=T
A +G
Replicação do DNA (hipóteses)

≈1
G=C T +C Semi-conservativa
uma adeia é conservada e outra é formada
A molécula de ADN tem uma estrutura helicoidal

Watson e Crick concluíram que: Dispersiva


fragmentos da molécula não são conserados e
A molécula de DNA é constituía por duas cadeias de outros são
nucleótidos antiparalelas, enroladas em hélice e unem
entre si por ligações de hidrogénio Conservativa
é formada uma molécula novo
RNA

 Ácido ribonucleico
 Cadeia simples Geração 0

RNAm – formado no núcleo – transporta a


“mensagem” para fora do núcleo, para a síntese das
proteínas
Híbridas
 Os ribossomas leem a informação do RNAm
 3 nucleótidos do RNAm  codão

ADN RNAm
A–T A
Codão de iniciação – inicia-se a construção de uma T–A U
proteína G–C G
C–G C
RNAt – presente no citoplasma, transporta os G-C G
aminoácidos para os ribossomas
complementares á cadeia inicial, realizado pela
enzima DNA polimerase, com função de formar o
polímero DNA
Replicação (características):



Semi-conservaiva
Bidirecional Síntese de proteínas
 Semi-descontinua
A informação contida no DNA é copiada pelo
SERES EUCARIONTES
RNAm, que depois é processado e sai do núcleo para
 DNA linear os ribossomas
 A replicação inicia-se em diferentes pontos
em simultâneo
transcrição tradução
 Bidirecional DNA RNAm proteínas
 Genoma grande (totalidade de ADN contido
numa célula)

SERES PROCARIONTES TRANSCRIÇÃO

 DNA circular
 A replicação inicia-se num único ponto
 Bidirecional
 Genoma pequeno

Forquilha de replicação – local onde se inicia a


replicação

Enzimas

 Girase – desenrola o DNA


 Helicase – catalisa o desenrolamento do
DNA quebrando pontes de hidrogénio
 Proteínas SSB
 DNA polimerase – adiciona nucleótidos
 Primase – promove a síntese de proteínas
 Ligase – une as duas novas cadeias de DNA

Primer – local onde começam a adicionar


nucleótidos
Filamento molde – O ADN desenrola-se, o RNA
ETAPAS polimerase adiciona as bases azotadas
complementares, sintetizando uma cadeia
1.Investimento de energia por parte da célula através
de ATP e a enzima helicase vai catalisar o PROCESSAMENTO
desenrolamento do DNA quebrando pontes de
hidrogénio. Para tornar possível fazer a leitura dos Intrões – regiões do ADN que não possuem genes e
nucleótidos desaparecem durante o processamento

2. formação de novas cadeias por complementaridade O processamento simplifica o RNAm, tornando-o


de bases. Vai haver junção de nucleótidos mais simples e mais pequeno
O RNAm migra para o citoplasma para depois se Ribossomas -divididos em duas subunidades (P e A)
fixar nos ribossomas
Codão de iniciação – é preciso para dar início á
construção da proteína e encontra-se no local

O ribossoma lê o codão, atrai o respetivo anticodão e


o RNAt traz o respetivo aminoácido
Processamento alternativo
A partir do mesmo RNA pré- Local A – encontra-se o segundo codão – realiza-se o
mensageiro podemos obter mesmo processo
diferentes RNAm finais a partir
de diferentes combinações de O primeiro RNAt solta-se e o segundo codão avança
Mutaçõe
exões para o local P e o processo repete-se até construir a
ao nível d
proteína

O processo acaba quando encontra um codão stop –


o ribossoma dissocia-se
Mutaçõe
CÓDIGO GENÉTICO noutra

 Vários codões codificam o mesmo


aminoácido
 A cada codão corresponde um só aminoácido
– não é ambíguo
 É universal e redundante

MUTAÇÕES GÉNICAS

Alteração na sequência de nucleótidos do gene do


DNA

alterações
genéticas

substituição inserção deleção


de RNAm a partir da cadeia principal, e depois o
DNA volta-se a enrolar, voltando á sua forma inicial

Codogéne – 3 nucleótidos no ADN substituir inserir mais retirar um


nucleótidos um nucleótido nucleótido

MUTAÇÕES POR SUBSTITUIÇÃO

Mutação silenciosa – o codão mutado codifica o


mesmo aminoácido e não tem efeito sobre o
indivíduo
TRADUÇÃO
Mutação com perda de sentido – o codão mutado SERES PROCARIONTES
implica a substituição de um aminoácido por outro
Nos seres unicelulares cada divisão celular
corresponde à reprodução, pois a partir de uma célula
Mutação com sentido – O codão mutado converte-
formam-se duas ou mais células independentes.
se num codão stop, ou o contrário, originando uma
proteína mais curta ou mais longa do que o normal Começamos a divisão com uma célula apenas com
uma molécula de DNA circular simples que se
encontra no citoplasma. Depois vai ocorrer a
duplicação dessa molécula de DNA, passando a
Mutações germinais haver duas moléculas. Seguidamente, a célula vai
hereditárias
separar-se e dividir-se e passamos a ter dois
procariontes.

CROMOSSOMAS
Mutações somáticas
Não hereditárias Nas células eucarióticas, as moléculas de DNA
estão no núcleo das células, associadas a proteínas,
constituindo os cromossomas, estes cromossomas
podem apresentar-se de forma distendida ou de forma
condensada.

Durante o ciclo celular os cromossomas podem:

 Ser formados por um cromatídeo (molécula


de DNA associada a proteínas);
 Ser constituídos por dois cromatídeos (duas
moléculas de DNA associadas a proteínas),
estes dois cromatídeos apresentam-se ligados
por um centrómero que mantém os
cromatídeos unidos

Ciclo celular - O ciclo celular é o conjunto de


transformações que ocorrem na célula desde que é
formada até que é dividida.

FASES DO CICLO CELULAR

No ciclo celular consideram-se duas grandes fases:

 Interfase: período entre o fim de uma divisão


celular e o início da seguinte, onde ocorre a
preparação para a divisão da célula.
 Fase mitótica: período da divisão celular,

Ciclo celular
onde ocorre a cariocinese, que é conjunto de
transformações durante as quais o núcleo se
divide e a citocinese que é onde ocorre a
IMPORTÂNCIA DA DIVISÃO CELULAR divisão do citoplasma
O facto de as células terem a capacidade de se
INTERFASE
dividirem influencia:

 no crescimento dos seres; Na interfase ocorrem três fases: a fase G1, S e G2.
 Na renovação de tecidos celulares
Na primeira fase, a fase G1, ocorre o crescimento da
 Regeneração celular - é quando tecidos
célula, pois ocorre uma intensa atividade
lesionados regeneram
biossintética, ou seja, a célula produz nomeadamente
 Reprodução assexuada – que ocorre nos seres proteínas estruturais, RNA e organitos celulares que
mais simples, unicelulares faz com que a célula aumente de volume.
A fase seguinte, fase S, é uma fase muito importante, célula, formando a placa equatorial ficando prontos
porque é onde ocorre a replicação do DNA, os para se dividirem.
cromossomas com um cromatídeo transformam.se
em cromossomas com dois cromatídeos ligados pelo
centrómero.

A seguir na fase G2, vamos ter os cromossomas com


dois cromatídeos e a célula vai continuar a aumentar,
pois vai haver outra vez atividade biossintética e vão
duplicar o número de centrossomas

Anáfase
MITOSE Os cromossomas que na
A mitose é a fase da divisão do núcleo também metáfase eram constituídos
designada por cariocinese. por dois cromatídeos, nesta
fase eles vão ser separados,
pois dá-se a clivagem dos
centrómeros dos
Prófase cromossomas, ou seja, (os
centrómeros partem) e cada
É a fase mais longa de todo o processo mitótico. um dos cromatídeos é
puxado pelos microtúbulos
No núcleo da célula, temos os cromossomas, já para polos opostos da célula
duplicados, constituídos por dois cromatídeos ligados tornando-se cromossomas independentes: ascensão
por um centrómero. dos cromossomas-filhos. Tendo a mesma
constituição de cromossomas e, portanto, de DNA de
Vai haver um aumento da condensação da cromatina um lado e doutro.
que constitui os cromatídeos, formando cromossomas
curtos e densos. Telófase
Os centríolos vão migrar para polos opostos da
Na fase final da mitose vai reaparecer os nucléolos e
célula, e quando migram criam entre eles feixes de
a membrana nuclear á volta dos cromossomas de
microtúbulos proteicos que vão dar origem ao fuso
cada célula-filha, formando dois núcleos.
acromático. Que vai ser importante para que a forma
da célula se mantenha uma vez que as células animais Desorganização do fuso acromático, uma vez que já
não têm parede celular e para que se possa dividir os temo o núcleo formado já não é preciso um fuso
cromossomas de igual forma. acromático para manter a estrutura da célula.
No final da prófase, ocorre a Descondensação da cromatina, os cromossomas vão-
desagregação da membrana se tornar mais finos e longos.
nuclear, ficando assim os
cromossomas soltos no No final desta fase
citoplasma e os nucléolos obtemos um citoplasma
desaparecem. com dois núcleos, ou
seja, as células ainda não
Metáfase são independentes. No
processo seguinte a
Os centríolos já se encontram célula vai ser sujeita a
nos polos e entre eles foi criado o fuso acromático. uma divisão do
citoplasma.
Os cromossomas atingem a
condensação máxima, CITOCINESE EM ANIMAIS
ligam-se a microtúbulos do
fuso acromático e dispõem- Divisão do citoplasma
se no plano equatorial da
As células animais são revestidas por uma membrana
plasmática que é fina e flexível.
A citocinese vai estar associada a um Os mecanismos de regulação do ciclo celular atuam
estrangulamento do citoplasma. fundamentalmente em três pontos: no final de G1,
no final de G2 e durante a mitose.
Na zona equatorial da célula, por desagregação do
fuso acromático vão se acumular proteínas que O ponto de controlo no final de G1, verifica se a
faziam parte do fuso, criando um anel de célula se encontra em condições para prosseguir para
microfilamentos que vai contrair a membrana a fase S. Se não estiver ela vai ser sujeita a um
plasmática até que a membrana celular de um e de período de repouso que é a fase G0, aqui a célula vai
outro lado se unam e assim separam-se as duas ser posta em descanso e só vai reiniciar a divisão se
células-filhas. receber estímulos para isso.
FASE MITÓTICA NAS CÉLULAS O ponto de controlo no final de G2, verifica-se se o
VEGETAIS DNA se duplicou de forma apropriada.

A fase mitótica das células vegetais segue o modelo No controlo M a mitose é interrompida se os
geral das células animais, mas existem algumas cromossomas não se alinharem de forma adequada ou
diferenças quer na mitose quer na citocinese. não se distribuírem de forma equitativa.

Em relação á mitose a única diferença é que como as  Se algum destes processos não forem
células animais não possuem centríolos o fuso cumpridos ocorre a apoptose celular – que é
acromático tem origem no citoesqueleto. quando a célula entra em autodestruição

No que diz respeito à citocinese, as células vegetais Estes mecanismos de regulação do ciclo celular são
como têm parede celular rígida não permitem a de grande importância, uma vez que, quando estes
divisão pro estrangulamento. mecanismos falham, pode ocorrer, por exemplo, um
cancro ou neoplasia maligna.
 Os complexos de golgi vão migrar para zona
equatorial da célula, onde vão libertar vesículas, DIFERENCIAÇÃO CELULAR
dentro das quais existem diversas substâncias
entre elas proteínas, que se vão alinhar na zona Num sere vivo multicelular todas as suas células têm
equatorial, fundindo-se e formando uma estrutura exatamente o mesmo material genético, por isso vão
plana. Esta estrutura vai-se unir ás paredes da ter exatamente o mesmo conjunto de genes.
célula-mãe dando origem a duas células filhas.
Dependendo do tecido a que essas células pertencem
VARIAÇÃO DA QUANTIDADE DE DNA vai haver uma regulação da sua expressão génica, ou
seja, vai haver uma seleção dos genes que vão ficar
Temos uma quantidade de DNA que depois quando ativos e daqueles que vão ficar silenciados. Portanto

Reprodução a
passa pela fase S, vai duplicar essa quantidade e em o que vai definir a função e as características de uma
G2 vai manter-se constante. Quando na mitose se célula são os conjuntos de genes que vão estar ativos
obtém dois núcleos com a mesma quantidade de e ser expressos nessa mesma célula.
DNA em cada, cada um desse núcleo vai ter a mesma
quantidade de DNA que a célula tinha em G1.

 Descendentes tem origem num único


progenitor
 Não há intervenção de gâmetas (células
reprodutivas)
REGULAÇÃO DO CICLO CELULAR
Baseia-se na divisão por mitose, por isso, os
descendentes são geneticamente iguais ao progenitor
O ciclo celular tem zonas de controlo, para ver se o
ciclo está a correr devidamente ou se há erros.
BIPARTIÇÃO (DIVISÃO BINÁRIA)
 Divisão de um individuo em dois Processo de desenvolvimento de um indivíduo
 Seres unicelulares exclusivamente a partir do desenvolvimento de
gâmetas femininos (oócito não fecundado)

Estratégia usada por algumas espécies, quando o


número de macho na população é muito reduzido

Exemplo: abelhas, anfíbios e repteis

ESPORULAÇÃO

Formação de esporo por mitose

GEMULAÇÃO (GEMIPARIDADE) Os esporos são libertados e germinam apenas quando


as condições são favoráveis
A gemulação ocorre quando, na superfície da célula
ou do indivíduo, se forma uma dilatação denominada Exemplo: fungos e algas
gomo ou gema.

A gemulação ocorre em seres unicelulares, como as Vantagens


leveduras, e em seres pluricelulares, como a esponja Maior número e descendentes
ou a hidra. Linhagens homogéneas
Rapidez na obtenção de descendentes
Vantajoso para sere de baixa mobilidade –
sem gasto de energia

FRAGMENTAÇÃO

Separação de fragmentos do corpo, originando cada


fragmento um novo indivíduo por regeneração

Desvantagens
Falta de variabilidade genética

MULTIPLICAÇÃO VEGETATIVA
NATURAL

Semelhante á fragmentação

processo de reprodução exclusivo das plantas


DIVISÃO MULTIPLA
Formação de novos seres a partir do desenvolvimento
O núcleo da célula-mãe divide-se em vários núcleos. de certas estruturas vegetativas, como raízes, caules,
folhas.
Cada núcleo rodeia-se de uma porção de citoplasma e
de uma membrana, dando origem às células-filhas, Estolhos (morangueiros)
que são libertadas quando a membrana da célula-mãe
Prolongamentos/caules que saem da planta mãe e vão
se rompe.
ficar sobre a terra, encontrando condições ideais, vão
PARTENOGÉNESE enraizar

Bolbos (cebola)
caules subterrâneos possuem um gomo terminal
rodeado por camadas de folhas carnudas, ricas em
substâncias de reserva.

Tubérculos (batata)

Os tubérculos são caules subterrâneos volumosos e Fecundação externa (meio aquático) – necessária
ricos em substâncias de reserva, possuem gomos com grande quantidade de gâmetas para garantir que há
capacidade germinativa, os quais dão origem a novas fecundação
plantas. Fecundação interna – no interior da fêmea e ocorre
na generalidade das plantas e animais terrestres

Reprodução sexuada
 Uma das fases mais exigentes do ciclo de vida A maioria dos indivíduos que produzem
simultaneamente gâmetas femininos e masculinos
dependem de muita energia para acasalarem
não têm capacidade de se autofecundar, tendo de
 União de duas células sexuais (gametas)
ocorrer fecundação cruzada
através de fecundação
 Fecundação e meiose
CROMOSSOMAS HOMÓLOGOS
FECUNDAÇÃO Cromossomas da mesma espécie
União dos núcleos (cariogamia) que leva à formação
do ovo ou zigoto
Cromossomas
Na fecundação ocorre a fusão de dois gametas homólogos
Cromossoma materno
Cromossoma paterno
Folhas

Desenvolvem pequenos propágulos nas margens das


folhas. Cada um deles é uma plântula em miniatura,
Gâmeta feminino
que cai ao solo, dando origem a uma planta adulta.

MULTIPLICAÇÃO VEGETATIVA n
ARTIFICIAL + fecundação

Estacaria
2n
Gâmeta masculino
Consiste na introdução de fragmentos da planta no
solo (estacas), a partir dos quais surgem raízes e n
gomos que dão origem a uma nova planta.
Células haploides – possuem um só cromossoma por
Mergulhia cada par de homólogo (n) – gâmetas
Arrastar um dos caules da planta e enterra-lo no solo Células diploides – possuem dois pares de
cromossomas por cada par de homólogos (2n) – ovo
Esperar que o caule crie raízes

Enxertia

A enxertia consiste na junção das superfícies cortadas


2n
de duas partes de plantas diferentes. Meiose
Fecundação
Duplicação Redução cromossómica
cromossómica
n
Antes de iniciar a 2º divisão da meiose, pode ocorrer
uma breve interfase, sem que, contudo, ocorra
duplicação do DNA

n FONTES DE VARIABILIDADE

Crossing-over - responsável pelo surgimento de


cromossomas diferentes da célula mãe e,
MEIOSE
consequentemente, de novas características.
Divisão nuclear qual se formam quatro núcleos
Disposição aleatória dos cromossomas
haploides a partir de um núcleo diploide

MUTAÇÕES CROMOSSÓMICAS
2n
mutações cromossómicas

n n
numéricas estruturais
n n n n

modificação do alterações no
número de arranjo dos
cromossomas genes nos
cromossomas

ALTERAÇÕES CROMOSSÓMICAS
ESTRUTURAIS

É sobretudo a rutura da estrutura linear dos


cromossomas durante o crossing-over

Deleção – perda de material cromossómico e


associadas a grandes incapacidades

Duplicação – muito importantes sob o ponto de vista


de evolução porque fornecem informações genéticas
complementares, potencialmente capaz de assumir
novas funções

Translocação – as alterações podem alterar


Antes de a célula entrar em meiose ocorre a interfase,
drasticamente o tamanho dos cromossomas assim
semelhante à que acontece na mitose, com replicação
como a posição do centrómero
do DNA na fase S.

Durante o emparelhamento, surgem pontos de Ciclos de vida


cruzamento entre os cromatídeos de cromossomas Meiose e fecundação pode dar-se em tempos
homólogos – pontos de quiasma diferentes e daqui resultam tipos de ciclo de vida
Nestes locais podem ocorrer quebras, havendo trocas diferenciados
recíprocas de segmentos de cromatídeos entre Zigoto – célula inicial – sempre diploide
cromossomas homólogos – crossing-over
Fase diploide – resulta da fecundação

Fase haploide – resulta da meiose

CICLO DIPLONTE

 Meiose pré-espórica
 Plantas, algumas algas e fungos

 Algas e a maior parte dos mamíferos


Evolução bi
 Meiose pré-gamética – como consequência FIXISMO
da meiose vamos obter gâmetas únicas
células haploides
Teoria criacionista
CICLO HAPLONTE

Teoria da geração espontânea

Teoria catastrofista

Os seres nasciam e ficavam sempre da mesma forma

As três correntes fixistas, explicativas da


biodiversidade, têm em comum o facto de não
aceitarem alterações nos seres vivos, estes são
considerados imutáveis

 Meiose pós-zigótica – única estrutura


diploide do ciclo
 Esta meiose não produz gametas, mas sim
células haploides, que se dividem por mitose Vantagens
para dar origem a um organismo multicelular Maior diversidade nos seus descendentes
haplonte A diversidade genética permite uma melhor
 Maior parte dos fungos, protistas e algas adaptação a novos ambientes ou a ambientes
em rápida mudança
CICLO HAPLODIPLONTE

Desvantagens
Reprodução lenta
e progridem, transformando-se mais complexos e
mais perfeitos.

Adaptação – os seres vivos transformam-se por ação


do maio ambiente, o facto de necessitarem de se
adaptar ao meio ambiente vai criar essa modificação

Lamarckismo baseia-se em duas leis:

Lei do uso e do desuso


O uso de um órgão desenvolve-o e o desuso
atrofia-o ou fá-lo desaparecer

Lei da herança das características


adquiridas
Geração espontânea – a vida terá se originado a Os indivíduos transmitem as características
partir de coisas inertes e de forma espontânea adquiridas por uso e desuso aos seus
descendentes
Criacionismo – Defende que tudo é criado por uma
entidade divina perfeita
Os organismos complexos originam-se,
Catastrofismo – atribui a biodiversidade à progressivamente, a partir de outras mais simples
ocorrência de catástrofes que eliminaram os seres
vivos e os substituíram por outros diferentes Críticas
As espécies…
A lei d uso e desuso, embora válida para algumas
 Não sofrem transformações estruturas e determinados órgãos, não explicava
 Permanecem imutáveis ao longo dos tempos todas as modificações
e perfeitas
 Originadas tal e qual como são na atualidade,
A lei da transmissão das características
não sofrem evolução adquiridas não é válida. A atrofia ou a hipertrofia
d uma estrutura adquirida durante avida do ser
O estudo dos fósseis mostrava que algumas das vivo não é transmitida à descendência
espécies encontradas não tinham correspondência
com as espécies atuis, o que contraria a ideia ARGUMENTOS A FAVOR
fundamental do fixismo e o catastrofismo foi uma
tentativa de conciliar o fixismo com os fósseis  Anatomia comparada

Revela a existência de órgãos homólogos (órgãos


EVOLUCIONISMO
anatómicos e fisiologicamente idênticos)
As espécies sofrem modificações ao longo do tempo
A sua existência evidencia evolução a partir de um

Lamarckismo ancestral comum – evolução divergente

Séries filogenéticas regressivas – evolução ocorre


Lamarck foi o primeiro a propor uma teoria sintética de um órgão mais complexo para um órgão mias
da evolução simples
Defendia que as formas de vida mais simples surgem Órgãos análogos – são anatomicamente diferentes e
a partir da matéria inanimada por geração espontânea com origem embrionária distinta
Evolução convergente – partimos de coisas
diferentes para obtermos em termos evolutivos Surgimento de alterações ambientais
formas idênticas (ocorre m espécies distintas sem
nenhum grau de parentesco)

 Biogeográficos (analisa a distribuição Necessidade de adaptação dos seres vivos


geográfica dos seres vivos)

As espécies tendem a ser tanto mais semelhantes


quanto maior é a sua proximidade física Uso ou desuso d determinados orgãos ou
estruturas
 Paleontológicos

Baseiam-se no estudo de fósseis


Desenvolvimento ou atrofia de orgãos ou
Os fósseis ao revelarem espécies inexistentes estruturas
atualmente contrariam a ideia de imutabilidade

Fósseis de transição - apresentam características


intermédias de grupos diferentes dos organismos melhor adaptação ao meio
atuais

Árvores filogenéticas – representações gráficas do


percurso evolutivo de um determinado gruo, partindo Modificações transmitidas á descendência
do seu ancestral ate as sua formas atuais

 Embriológicos
 Citológicos

Todos os organismos são formados por células, sendo


a célula a sua unidade estrutural e funcional, o que
revela a existência e um padrão comum em todos os
seres vivos
DARWINISMO
 Bioquímicos
Fundamentos geológicos
Darwin apoiou-se na teoria:

Os acontecimentos do passado devem ser explicados


a partir do que se observa no presente

A maior parte das mudanças geológicas são lentas e


graduais

Fundamentos biogeográficos
Apesar da enorme diversidade d seres vivos, alguns
apresentam características muito semelhantes, que
levam a crer na sua origem comum

Seleção artificial
Darwin tinha verificado por experiência própria, que
a seleção artificial, recorrendo a cruzamentos
controlados, permitia a seleção de determinadas
características ao selecionar progenitores com as
características pretendidas
Darwin não conseguiu explica a existência de
Dados demográficos variações entre os indivíduos de uma determinada
espécie e como eram transmitidas as características
População aos descendentes
alimento
Quantidade
Existência de variabilidade de caracteristicas
fenotípicas entre os seres vivos de uma população

Tempo Surgimento de alterações ambientais

Na diversidade de carcteristicas existentes na


Esta relação produz uma competição pelos recursos população umas revelam-se vantajosas outras
disponíveis desvantajosas

Seleção natural preserva os individuos de


carcteristicas vantajosas e elimina os que possuem
Darwin baseia-se em quatro ideias: desvantajosas

Variabilidade intraespecífica
Em cada população, os indivíduos (da mesma
Reprodução entre os individuos que sobrevivem
espécie) apresentaram algumas características
diferentes

Aumento do número de individuos com


Superprodução de descendentes caracteristicas vantajosas devido á continua seleção
As populações têm tendência a crescer mais natural
do que os recursos disponíveis permitem

NEODARWINISMO

O desenvolvimento da genética vai colmatar as


Seleção natural lacunas da teoria de Darwin
Na luta pela sobrevivência, os indivíduos com
características mais vantajosas sobrevivem ais A descoberta das mutações permitiu explicar o
tempo que os menos aptos surgimento de variações nos indivíduos de uma
espécie

A teoria da hereditariedade, desenvolvida por


Reprodução diferencial Mendel, explicava a transmissão das características
Os indivíduos mais aptos reproduzem-se mais, de geração em geração
havendo mais descendentes com as suas
características na geração seguinte
As mutações dão origem á variabilidade genética de  Podem ser de entrada imigração)
indivíduos de uma população sobre a qual atua, a  Conduzem a alterações do fundo genético
seleção natural porque são responsáveis por um fluxo de
genes entre populações
Recombinação dos genes através de meiose e
 Pode ser saída de indivíduos da população
fecundação dando origem a variabilidade genética
(emigração)
A unidade evolutiva é a população
Cruzamentos
O conjunto de genes de uma população é o seu fundo
genético Nas populações naturais os cruzamentos podem
efetuar-se ao acaso, o que permite a manutenção do
Em cada fundo genético, a frequência dos genes fluxo genético
pode variar, havendo genes mais frequentes do que
outros Caso ocorram cruzamento preferenciais a frequência
de certos genes aumenta provocando alteração do
Seleção natural fundo genético

A população vai sofrer seleção natural e vão Novas combinações genéticas resultantes de crossing-
prevalecer os indivíduos com características mais over e mutações conduzem à existência de
vantajosas variabilidade de caacteristicas fenotípicas entre seres
vivos de uma população
Pode determinar a manutenção de um fundo genético
de uma população ou a alteração da sua composição

Mutações génicas – permitem o aparecimento de Surgimento de alterações ambientais


novos genes na população

Mutações cromossómicas – grupos de genes podem Na diversidade de caracteristicas existentes na


ser suprimidos, duplicados ou modificados população umas revelam-se vatajosas outras
desvantajosas
Deriva genética
Consiste na variação do fundo genético das Seleção natural preserva os individuos de
populações como resultado do acaso e ocorre regra caracteristicas vantajosas e elimina os que possuem
desvantajosas
geral em populações pequenas

 Efeito fundador – ocorre quando um


número restrito de indivíduos, de uma determinada
Reprodução entre os individuos que sobrevivem
população, se desloca para uma nova área,
transportando uma parte restrita do fundo genético da
população original
 Efeito gargalo – quando uma dada
população passa por um período em que, devido a Transmissão dessas caracteristicas às gerações segintes
através de fecundação
fatores ambientais apenas um pequeno número de
indivíduos sobrevive
ORIGEM DAS CÉLULAS EUCARIOTICAS
Fluxo genético
Modelo autogénico
Migrações:
Resultou de invaginações sucessivas da membrana
 Correspondem a deslocações de uma celular de células procarióticas ancestrais.
população para outra
desses conjuntos, fazendo com que as células
simbiontes evoluíssem para organelos

Argumentos a favor do modelo endossimbiótico

 As mitocôndrias e os cloroplastos
assemelham-se a bactérias
Críticas  As mitocôndrias e os cloroplastos têm o seu
próprio genoma e dividem-se
O modelo não explica a forma como decorreram os independentemente das células a que
fenómenos nem a causa que os desencadeou pertencem
 Os ribossomas dos cloroplastos e
O material genético existente no núcleo e nos
mitocôndrias são semelhante s e tamanho e
organelos das células eucariótica não têm uma
em características bioquímicas aos dos
estrutura idêntica
procariontes atuais
Modelo endossimbiótico  Existem associações simbióticas entre
bactérias e alguns eucariontes
Células procarióticas sem parede celular terão
engolido, por fagócitos, outras células procarióticas
de menor dimensão

As células englobadas persistiram na célula e


passaram a estabelecer com ela relações de simbiose

A vantagem adaptativa resultante da associação


determinou o sucesso evolutivo

sistemas racionais

verticais ou
horizontais filogénicos

Classificação biológica
Não têm em consideração Têm em conta as
a evolução os orgaismos relações evolutivas
Baseiam-se na semelhnça entre os seres vivos,
estrutural dos seres vivos dando relevância aos
critérios bioquímicos
e genéticos

Naturais Artificiais
Sistemas de classificação Têm em conta um Têm em conta
elevado número um reduzido
de caracteristicas número de
caracteristicas

SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO FENÉTICO


Racionais Práticos
Agrupm os seres Agrupam os seres
vivos de acordo com vivos de acordo com
as suas carcteristicas o interesse ou
morfológicas e ou utilidade para o ser
Para evitar erros na classificação é necessária
especial atenção a vários fatores.

 Aos grupos com grande diversidade


morfológica
 Aos seres que apresentam metamorfoses
 À presença de órgãos análogos e homólogos

Simetria corporal

A existência ou não de simetria e o número de planos


Baseia-se nas características morfológicas que permitem dividir o organismo em partes
simétricas
Não considera o tempo nem o grau de parentesco
evolutivo entre os organismos Tipo de nutrição

SISTEMA DE CLASIFICAÇÃO Reprodução


FILOGENÉTICO
A estratégia reprodutora dos seres vivos pode ser
muito diferente

 Vivíparos – gato, Kuala


 Ovíparos -galinha
 Ovovíparos – cobra

TAXONOMIA

Consiste em classificar cada uma das espécies de


seres vivos com um nome único e exclusivo

Reflete a relação evolutiva dos organismos


Reino género espécie
Valoriza dados paleontológicos, genéticos,
bioquímicos, embriológicos e citológicos

Considera o fator tempo filo Familia

LIMITAÇÕES

Os resultados das classificações são diferentes classe Ordem


consoante os critérios utilizados ou o estado de
desenvolvimento dos organismos considerados

Não é considerada a evolução nem eventuais efeitos


da divergência ou da convergência evolutiva
NOMENCLATURA

O nome científico das espécies é binominal

Uma subespécie tem uma nomenclatura trinominal


CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO

Morfológicos
Sistema de class
whittak
DOMINIOS

Domínio Archaea Domínio Eukaria


Domínio Domínio
Inclui o reino Inclui o reino Aohonbionta
bactéria
Archaeubactéria que Plantae, animália,
Inclui o reino inclui os procariontes fungi e protista, ou Composto
Eubactéria que não recaem na seja, todos os exclusivamente por
classificação anterioi eucariontes vírus

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