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BIODIVERSIDADE
O conjunto de seres vivos de um ecossistema
Biodiversidade e as relações que estabelecem entre si
Diversidade ou variedade de seres constituem uma comunidade biótica.
vivos que existem na Terra e as suas
Interações intraespecíficas – ocorrem entre
interações
indivíduos da mesma espécie
Tecidos
Componentes Componentes
abióticos bióticos Células
Organelos
Luz Seres vivos
Temperatura Moléculas
Solo
Consumidores
INTERESPECIFICAS Seres vivos incapazes de produzir
Predação – o predador alimenta-se de outro compostos orgânicos a partir de
se de uma espécie diferente(presa) compostos inorgânicos – seres
conduzindo à morte da presa. heterotróficos (animais e fungos) – e
por isso, alimentam-se direta ou
Comensalismo – um dos indivíduos é indiretamente da matéria elaborada
beneficiado e o outro não é beneficiado pelos produtores
nem prejudicado
Células e biomoléculas
TEORIA CELULAR
CÉLULAS
todos os seres vivos são constituídos
por células e a célula é a unidade Nas formas de vida mais simples as células
estrutural básica da vida. também são mais simples – é o caso das
todas as células se formam de células bactérias cujas células são procarióticas
preexistentes Nas formas mais complexas as células
a célula é a unidade de reprodução, também são mais complexas – células
de desenvolvimento e de eucarióticas
hereditariedade dos seres vivos
TIPOS DE CÉLULAS moléculas e elementos químicos reutilizáveis
por outros seres vivos.
Resultam da evolução de
células procarióticas.
Constituintes dos protozoários,
algas, fungos, plantas e animais
Têm núcleo organizado.
eucarióticas
Possuem estruturas
endomembranares
citoplasma é constituído pelo
citosol, organelos e núcleo
A maior parte dos organelos
(exceto centríolos e ribossomas)
são componentes funcionais
rodeados por membrana,
designando-se por organelos
membranares.
Molécula polar
Celulose
É o meio onde ocorrem a maioria
Componente estrutural da parede
das reações metabólicas
celular dos vegetais
Modera a temperatura dos seres
Função estrutural
vivos
Intervém nas reações de hidrólise
Faz a manutenção do equilíbrio Amido
osmótico nas células Constitui um importante material de
reserva nas plantas
BIOMOLÉCULAS Função energética
Triglicerídeos
Formados por ácidos gordos e glicerol,
ligados por uma ligação éster, têm funções
de reserva
Ceras e esteroides
Podem ser:
PRÓTIDOS (PROTEÍNAS)
Saturados – ligações
simples Compostos quaternários: C, H, O, N
Insaturados – Ligações
Monómeros: aminoácidos
duplas e triplas
Polímeros: Proteínas (peptídeos)
Bases complementares:
DIGESTÃO EXTRACELULAR
Extracorporal
No caso dos cogumelos, estes, através das
suas hifas, libertam enzimas digestivas sobre
o substrato no qual ocorre a digestão de
moléculas complexas, seguida de absorção
de substâncias mais simples, através da
membrana das hifas
Intracorporal
Ocorre em tubos digestivos, mais ou menos
complexos, apresentando diferentes órgãos
especializados.
Combinação da molécula ou
substância a transportar com a
permease, na face externa da
membrana TRANSPORTE ATIVO
Alteração da conformação da
permease, na face externa da Gasto de energia
membrana Utilização de proteínas
Retoma da forma inicial da permease Contra o gradiente de concentração
Neurónios – células responsáveis pela Essa saída faz com que a membrana volte
transmissão de informação no sistema ao seu estado de repouso e volte a realizar
nervoso a bomba de sódio e potássio
Luz
6𝐶𝑂 + 6𝐻 𝑂 𝐶 𝐻 𝑂 + 6𝑂 + 6𝐻 𝑂 Seres
seres
fotoautotróficos(foto
Pigmentos fotossintéticos ssintese) quimioautotróficos
cianobactéria, algas, (quimiossintese)
bactérias
plantas
A planta vai pegar em matéria inorgânica MECANISMO GERAL
para transformar em matéria orgânica. Para
isso vai utilizar água, que a planta absorve
pela raiz, que vai ascender até as folhas
através de um tecido vascular que faz pare
da constituição da planta. Depois utilizar a
luz e o dióxido de carbono e vai produzir O2
e compostos orgânicos (glicose), a maior
parte glícidos, que são armazenados na
maior parte das vezes sobre a forma de
alimento.
Pigmentos fotossintéticos
Clorofilas – pigmento de
Á transporte de duas substâncias da fase 1
cor verde, fundamental
para a fase 2 (ADP e um transportador de
para a captação de
energia luminosa eletrões)
Depende da luz
Conversão de energia
luminosa em energia
química
Fase
fotoquímica Utilização da molécula de
água
Ocorre nas membranas
dos tilacoides
Não depende da luz
Incorporação do dióxido
NADH E ATP de carbono
Fase
química Formação de compostos
Redução orgânicos
𝑁𝐴𝐷𝐻 + 2𝑒 + 𝐻 𝑁𝐴𝐷𝑃𝐻 Ocorre no estroma do
Oxidação cloroplasto
FASE FOTOQUÍMICA
Fosforilação Fotossistema – unidade estrutural da
𝐴𝐷𝑃 + 𝑃𝑖 + 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝐴𝑇𝑃 + 𝐻 𝑂
membrana dos tilacoides
Hidrólise
Existem dois fotossistemas (I e II) onde o
NADH é o transportador de eletrões fotossistema II é energeticamente mais
elevado que o fotossistema I.
O fotossistema II recebe o fotão pelos H 2O + 2e- + 2H+
pigmentos fotossintéticos. A clorofila vai Fotólise
Fotão + 1/2 O2
entrar em excitação e vai ser perdido um
eletrão, que depois vai ser aceite por uma Como o fotossistema II tem falta de eletrões
cadeia transportadora de eletrões que ao e o fotossistema I tem falta de protões, os
passar por alguns elementos da cadeia vai eletrões vão repor os eletrões que tinham
perdendo energia. Essa energia vai ser saído do fotossistema I e os hidrogénios
acumulada nos ATP (ADP ao qual se junta produzidos pela fotólise vão ser recebidos
um grupo fosfato ao qual se junta energia pelo NADP+, que recebe o eletrão da
libertada) no final da cadeia o eletrão é cadeia e os protões da água que depois
cedido ao fotossistema I, que recebe um dão origem ao NADPH
fotão e o processo repete-se, entra em
excitação, o eletrão sai, passa por uma O oxigénio produzido é libertado
cadeia transportadora de eletrões e vai ser diretamente para a atmosfera
aceite no final pelo NADP+
FASE QUÍMICA
Fixação de CO2
Vai ter de ser fixdo a um composto
para depois poder reagir e dar
Etapas
Redução e produção
de açucares
Regeneração da
ribose bifosfato
Etapa I Depois dá-se a oxidação do NADPH
transformando o composto em 12G3P que
A ribose bifosfato através de uma enzima vai dar origem por associação a uma
rubisco fixa o CO2. O composto produzido é molécula de glicose
muito instável e então vai-se dividir e dar
origem a um composto com 3 carbonos. Etapa III
A absorção de água na raiz ocorre por Via transmembranar: com entrada e saída
de cada célula, atravessando a membrana
osmose.
plasmática.
raiz tem de se apresentar hipertónica em
relação ao meio que a envolve.
TRANSPORTE NO XILEMA
Movimento de água e
solutos no xilema
Hipóteses
explicativas
Nos tecidos, a hemolinfa abandona os vasos As trocas realizam-se entre o sangue dos
capilares e a linfa que envolve as células -
Passa para um sistema de cavidades
linfa intersticial.
(lacunas/hemocélio)
Vantagem dos sistemas circulatórios
fechados.
Desvantagens
Sistemas
circulatórios
fechados
Completa Incompleta
Não há mistura de Ocorre mistura parcial Depois de passar pelo coração, o sangue
sangue arterial e do sangue venoso com
venoso (aves e o sangue arterial venoso vai por uma artéria até ás branquias
mamiferos (anfibios)
Venoso Arterial
Pressão de O2 mais maior pressão de
baixa do que CO2 O2 Metabolismo baixo
Circulação pulmonar (pequena circulação) circuitos do sistema circulatório
– o sangue passa pelos pulmões onde se dá
a hematose pulmonar, o oxigénio passa No entanto, as duas aurículas não contraem
para o sangue e o CO2 passa para os ao mesmo tempo e consequentemente, o
pulmões – o sangue passa de venoso a ventrículo bombeia os dois tipos de sangue
arterial separadamente, assim a mistura de sangues
é apenas parcial
Circulação sistémica (grande circulação) –
Assegura a distribuição de nutrientes e de O2 SISTEMA DAS AVES E DOS MAMIFEROS
por todos as células do corpo e receber os
O fluxo de sangue é condicionado pela
produtos e excreção – o sangue passa de
pressão gerada pelo coração, cuja
arterial a venoso
comunicação é controlada por válvulas
SISTEMA DOS ANFÍBIOS As válvulas determinam o sentido do fluxo
O sangue venoso, proveniente dos tecidos sanguíneo
corporais, entra pela aurícula direita, passa
A metade direita do coração é atravessada
para o ventrículo, onde é bombeado para
unicamente por sangue venoso, enquanto
os pulmões e para a pele pela artéria
que a metade esquerda é atravessada
pulmonar
somente por sangue arterial.
O sangue arterial regressa ao coração
O facto de, nas aves e nos mamíferos, não
entrando pela aurícula esquerda, sendo
haver mistura de sangue venoso com
depois bombeado para todo o organismo
sangue arterial, permite-lhes uma elevada
pelo ventrículo, passando pela aorta
eficácia de oxigenação dos tecidos e, por
O sangue venoso e o sangue arterial isso, uma maior capacidade energética.
misturam-se no ventrículo, uma vez que este
constitui o ponto de encontro dos dois
FLUIDOS CIRCULANTES
Obtenção e energia
METABOLISMO CELULAR
Quando a célula tem energia em excesso
O conjunto de todas as reações celulares ela vai pegar num acumulador de energia
constitui o metabolismo celular. (ADP) e vai transformá-lo em ATP,
associando um grupo fosfato e energia-
Metabolismo celular
Quando a célula precisa de energia vai
pegar no ATP e vai partir a ligação do grupo
fosfato libertando energia.
Catabolismo Anabolismo
Respiração aeróbica
Fase de ativação – é fornecida energia da
o acetador final é o
hidrólise de duas moléculas de ATP à glicose,
oxigénio para que se torne quimicamente ativa e se
dê início à sua degradação.
Respiração
anaeróbica Fase de separação – há a separação em
Os aceitadores finais duas moléculas de (G3P), uma triose (C3).
Vias são outros compstos
catabólicas inorgânicos Fase de rendimento – as trioses sofrem
fosforilação (ligação a um grupo fosfato) e
Fermentação oxidação (perdem eletrões para o NAD+,
O aceitador final de que passa a NADH). Algumas destas
eletrões é um reações são exoenergéticas, permitindo
composto orgânico
(piruvato) formar quatro moléculas de ATP por cada
molécula de glicose inicial. O produto final
Anaeróbicos facultativos (leveduras) – na são duas moléculas de piruvato (C3).
ausência de oxigénio, alguns seres podem
usar a fermentação como via energética
alternativa
RESPIRAÇÃO AERÓBICA
Glicólise
(citoplasma)
Formação de
acetil-CoA
Ciclo de krebs
(matriz mitocondrial)
Fosforilação oxidativa
(Mitocôndria)
Uma molécula de glicose sofre oxidação Por cada molécula de glicose degradada,
no citosol. Formam-se: formam-se no ciclo de Krebs:
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ATP ATP
32
ATP
FERMENTAÇÃO O rendimento energético da fermentação é
muito inferior ao da respiração aeróbica,
Alguns organismos vivem frequentemente apenas 2 ATP
em ambientes sem oxigénio, como é o caso
de muitos fungos e bactérias, possuem uma Fermentação láctica: O ácido pirúvico é
via metabólica alternativa para a produção reduzido, com hidrogénio proveniente da
de energia a partir da glicose glicólise, originando ácido lático