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Aula 8-Materi6is I
Aula 8-Materi6is I
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Cristalina e geometria dos cristais
Sequencia de empilhamento
• Como vimos na aula anterior, tanto a estrutura cristalinacubica de faces
centradas quanto a estrutura cristalina hexagonal compacta possuem um
fator de empacotamento atomico de 0,74, que e o empacotamento mais
eficiente de esferas ou atomos com o mesmo tamanho.
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Cristalina e geometria dos cristais
Sequencia de empilhamento
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Cristalina e geometria dos cristais
Sequencia de empilhamento
Sequencia de empilhamento
Ilustração da sequencia de
empilhamento AB
Um segundo plano compacto pode ser posicionado com os centros dos seus atomos
tanto sobre os sitios marcados com a letra B quanto sobre os sitios marcados com a
letra C; ate esse ponto, ambos são equivalentes. Suponha que as posições B sejam
escolhidas arbitrariamente; essa sequência de empilhamento é denominada AB
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Cristalina e geometria dos cristais
Sequencia de empilhamento
A verdadeira distinção entre as estruturas
CFC e HC está no local onde a terceira camada
compacta está posicionada. Na estrutura HC, os
centros dessa terceira camada estão alinhados
diretamente sobre as posições A originais. Essa
sequência de empilhamento, ABABAB…, se repete
uma camada após a outra. Obviamente, um arranjo
Sequência de empilhamento de
ACACA seria equivalente. Esses planos compactos
planos compactos para a
para a estrutura HC são planos do tipo (0001) estrutura hexagonal compacta
(HC)
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Cristalina e geometria dos cristais
Sequencia de empilhamento
Na estrutura cristalina cúbica de faces centradas, os
centros do terceiro plano estão localizados sobre os
sítios C do primeiro plano.
Isso produz uma sequência de empilhamento
ABCABCAB; isto é, o alinhamento atômico se
repete a cada três planos. É mais difícil
correlacionar o empilhamento de planos compactos
Sequencia de empilhamento de
com a célula unitária CFC.
planos compactos para a
estrutura cristalina cúbica de
faces centradas (CFC).
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Cristalina e geometria dos cristais
Alotropia
• Alguns metais, assim como alguns ametais, podem ter mais de uma
estrutura cristalina, um fenomeno conhecido como polimorfismo. Quando
encontrada em solidos elementares, essa condicao e frequentemente
denominada alotropia.
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Cristalina e geometria dos cristais
Alotropia
• Ainda, o ferro puro possui uma estrutura cristalina CCC a temperatura
ambiente, que muda para CFC a 912°C (1674°F). Na maioria das vezes,
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Cristalina e geometria dos cristais
Posições, direções e planos em cristais
• Frequentemente, é necessário identificar posições, direções e planos em
um cristal, ito é, particularmente importante mo caso de metais e suas ligas,
que apresentam propriedades que variam com a orientacao cristalografica.
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Cristalina e geometria dos cristais
Posições de cristais
• Algumas vezes e necessario especificar uma posicao na rede cristalina dentro
de uma celula unitaria.
• Isso e possivel usando tres indices de coordenadas de pontos: q, r e s. Esses
indices sao multiplos fracionariosdos comprimentos da aresta da celula unitaria
a, b e c, isto e, q e algum comprimento fracionario de a ao longo do eixo x, r e
algum comprimento fracionario de b ao longo do eixo y e, de maneira
semelhante, para s; ou:
qa = posicao na rede cristalina em referencia ao eixo x
rb = posicao na rede cristalina em referencia ao eixo y
sc = posicao na rede cristalina em referencia ao eixo z
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Cristalina e geometria dos cristais
Posições de cristais
• Algumas vezes e necessario especificar uma posicao na rede cristalina dentro
de uma celula unitaria.
• Isso e possivel usando tres indices de coordenadas de pontos: q, r e s. Esses
indices sao multiplos fracionariosdos comprimentos da aresta da celula unitaria
a, b e c, isto e, q e algum comprimento fracionario de a ao longo do eixo x, r e
algum comprimento fracionario de b ao longo do eixo y e, de maneira
semelhante, para s; ou:
qa = posicao na rede cristalina em referencia ao eixo x
rb = posicao na rede cristalina em referencia ao eixo y
sc = posicao na rede cristalina em referencia ao eixo z
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Cristalina e geometria dos cristais
Posições de cristais
• Para ilustrar, considere a celula unitaria na Figura abaixo, o sistema
coordenado x-y-z com sua origem localizada em um vertice da celula
unitaria, e o local da rede cristalina localizado no ponto P. Observe como a
posicao de P esta relacionada com os produtos entre seus indices
coordenados q, r e s e os comprimentos das arestas das celulas unitarias.
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Cristalina e geometria dos cristais
Posições de cristais
Posições de cristais
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Cristalina e geometria dos cristais
Direções de cristais
• Uma direção cristalográfica e definida como uma linha direcionada entre
dois pontos, ou um vetor. As seguintes etapas sao usadas para determinar
os tres indices direcionais:
1. Em primeiro lugar, constroi-se um sistema de coordenadas x-y-z para a
direita. Por questao de conveniencia, a sua origem e posicionada em um
vertice da celula unitaria.
2. São determinadas as coordenadas de dois pontos que estão sobre o
mesmo vetor direção (em referência ao sistema de coordenadas). Por
exemplo, para a parte traseira do vetor, o ponto 1: x1, y1 e z1; enquanto
para a parte dianteira do vetor, o ponto 2: x2, y2 e z2.
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Cristalina e geometria dos cristais
Direções de cristais
3. As coordenadas do ponto traseiro são subtraídas dos componentes do
ponto dianteiro, isto é, x2 – x1, y2 – y1 e z2 – z1.
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Cristalina e geometria dos cristais
Direções de cristais
6. Os três índices resultantes, sem separação por vírgulas, são colocados entre
colchetes: [uvw]. Os inteiros u, v e w correspondem às diferenças de coordenadas
normalizadas com referência aos eixos x, y e z, respectivamente.
Em resumo, os índices u, v e w podem ser determinados usando as seguintes
equações:
𝑥2 − 𝑥1
𝑢=𝑛
𝑎
𝑦2 − 𝑦1
𝑣=𝑛
𝑏
𝑧2 − 𝑧1
𝑤=𝑛
𝑐
Nessas expressões, n é o fator que pode ser exigido para reduzir u, v e w a
números inteiros.
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Cristalina e geometria dos cristais
Direções de cristais
• Para cada um dos três eixos haverá tanto coordenadas positivas quanto
coordenadas negativas.
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Cristalina e geometria dos cristais
Direções de cristais
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Cristalina e geometria dos cristais
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Cristalina e geometria dos cristais
2
𝑢 = (2𝑈 − 𝑉)
3
2
𝑣 = (2𝑉 − 𝑈)
3
𝑡=− 𝑢+𝑣
𝑤=𝑊
Aqui, os indices escritos em letras maiusculas U, V e W estao associados
ao sistema com tres indices (em lugar de u, v e w, conforme
anteriormente), enquanto os indices em letras minusculas u, v, t e w estao
associados
20/05/2023 ao novo sistema com quatro indices de Miller-Bravais. 24
Cristalina e geometria dos cristais
Planos de cristais
• As orientacoes dos planos em uma estrutura cristalina sao representadas
de uma maneira semelhante.
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Cristalina e geometria dos cristais
Planos de cristais
• O procedimento utilizado para determinar os valores dos indices h, k e l e o seguinte:
1. Se o plano passa pela origem que foi selecionada, um outro plano paralelo deve ser
construido no interior da celula unitaria mediante uma translacao apropriada, ou uma nova
origem deve ser estabelecida no vertice de outra celula unitaria.
2. Desse modo, ou o plano cristalografico intercepta ou e paralelo a cada um dos tres eixos.
A coordenada para a intersecao do plano cristalografico com cada um dos eixos e
determinada (em referencia a origem do sistema de coordenadas). Essas intersecoes para
os eixos x, y e z serao designadas por A, B e C, respectivamente.
3. E preciso obter os valores inversos desses numeros. Para um plano paralelo a um eixo,
deve-seconsiderar como tendo uma intersecao no infinito resultando, portanto, em um
indice igual azero.
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Cristalina e geometria dos cristais
Planos de cristais
• O procedimento utilizado para determinar os valores dos indices h, k e l e o
seguinte:
4. Os inversos das intersecoes sao entao normalizados em termos (isto e,
multiplicados por) de seus respectivos parametros da rede cristalina a, b e c.
Ou seja,
𝑎𝑏𝑐
𝐴𝐵𝐶
5. Se necessario, esses tres numeros sao mudados para o conjunto de
menores numeros inteiros pela multiplicacao ou divisao por um fator comum.
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Cristalina e geometria dos cristais
Planos de cristais
• O procedimento utilizado para determinar os valores dos indices h, k e l e o seguinte:
6. Finalmente, os indices inteiros, nao separados por virgulas, sao colocados entre
parenteses: (hkl). Os inteiros h, k e l correspondem aos inversos normalizados das
intersecoes, com referencia aos eixos x, y e z, respectivamente.
𝑛𝑎
ℎ=
𝐴
𝑛𝑏
𝑘=
𝐵
𝑛𝑐
𝑙=
𝐶
Nessas expressoes, n e o fator que pode ser exigido para reduzir h, k e l a numeros inteiros.
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Cristalina e geometria dos cristais
Planos de cristais
• Uma intersecao no lado negativo da origem e indicada por uma barra ou
um sinal de menos posicionado sobre o indice apropriado. Alem disso, a
inversao das direcoes de todos os indices especifica outro plano, que e
paralelo e esta do lado oposto e de maneira equidistante da origem.
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Cristalina e geometria dos cristais
Planos de cristais
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Cristalina e geometria dos cristais
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Cristalina e geometria dos cristais
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Cristalina e geometria dos cristais
2 Á𝑇𝑂𝑀𝑂𝑆 1
𝐷𝐿110 = =
4𝑅 2𝑅
a)
b)
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Cristalina e geometria dos cristais
a)
b)
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Cristalina e geometria dos cristais
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Cristalina e geometria dos cristais
2 𝑎𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 1
𝐷𝑃110 = =
8𝑅2 2 8𝑅2 2
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Cristalina e geometria dos cristais
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