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Dados Importantes Nova Lei Criação de Freguesias
Dados Importantes Nova Lei Criação de Freguesias
Esta Lei, entrará em vigor 180 dias após a sua publicação, ou seja, em dezembro deste
ano. Assim, e infelizmente, apenas entrará em vigor, após o próximo ato eleitoral
autárquico. Será assim, com os novos membros desta Assembleia de Freguesia, que se
dará inicio ao processo de desagregação desta União de Freguesias, tal como refere o
Artº 25º através de um procedimento especial, simplificado e transitório para as
freguesias que foram agregadas em 2013 e caso seja essa a vontade das populações e
dos elementos que compõem a assembleia de freguesia, assembleia Municipal e restante
assembleia da república.
Frustrante, porque apesar da luta ter sido longa, apesar das promessas eleitorais, já em
2015 para as Eleições Legislativas, do Partido Socialista, do Bloco de Esquerda e do
Partido Comunista Português, chegados ao poder e conciliados na conhecida
“geringonça”, rapidamente colocaram esta promessa eleitoral na gaveta, através da
conhecida “amnésia eleitoral”. Frustrante, porque o governo do Partido Socialista, após
muita insistência pelos seus quadros de que aquela promessa eleitoral tinha sido
esquecida, lança em Abril de 2020, uma proposta de lei para a mesa, meses depois de
ter sido trabalhada em bastidores, que seria a futura lei de criação de freguesias com
uma ressalva legal de um regime especial para as freguesias que tinha sido agregadas
em 2013, contra a vontade das populações, o que permitiria não reverter todas, mas uma
grande parte, a maioria. Frustrante, porque esta proposta, apenas chegaria ao parlamento
em 29 de Dezembro de 2020, impossibilitando assim que nas próximas eleições
autárquicas de Setembro/Outubro de 2021, estas freguesias já existissem de novo e que
os atos eleitorais nelas se reflectissem.
Motivador, porque como se costuma dizer, mais vale tarde do que nunca. É sempre
motivador, lutar pelos nossos sonhos, lutar pelo nosso futuro, lutar pelos nossos e pela
nossa terra. Isto é politica, fazer politica, estar na politica, exercer politica. Lutar porque
achamos que merecemos sempre muito mais. Esta foi a razão que me fez voltar
novamente a fazer politica, a estar na politica e a exercer um cargo politico público.
Porque também sonho e porque quero para esta terra muito mais.
Não posso deixar de enaltecer um outro cidadão desta nossa união de freguesias, que
também esteve neste processo desde 2012 até ao fecho desta nova lei. O deputado
Cancela Moura de Crestuma, eleito em 2019 para Assembleia da República pelo Partido
Social Democrata. Foi um dos fundadores do Ultimatum Crestumense, que lutou e
ajudou outros movimentos contra a reorganização administrativa de 2013. Redigiu e
apresentou uma moção ao congresso do PSD em Janeiro de 2019 uma moção sobre a
identidade das populações e reversão da lei de 2012 que pôs fim às nossas freguesias.
Que foi o único no distrito do Porto, enquanto candidato a deputado nas Eleições
Legislativas de 2019, que se apresentou com um dos motivos da sua candidatura,
apresentada em brochura própria o seu empenho na luta pela lei que repusesse as
freguesias que tinham sido agregadas contra a vontade das suas populações. O seu
trabalho dentro do Partido Social Democrata, no seio dos seus colegas deputados e
mesmo no seio de colegas deputados de outros partidos, na colaboração estreita que nos
deu no seio da Plataforma Nacional de Recuperar Freguesias foi hercúleo, leonino e
vencedor. O meu muito obrigado.
Estão realizados assim os alicerces que nos possibilitarão recuperar de novo as nossas
freguesias. Independentemente de quem for Executivo e membro da próxima União de
Freguesias de Sandim, Olival, Lever e Crestuma, Executivo e membro da Assembleia
Municipal de Vila Nova de Gaia, terão árduas tarefas no cumprimento das suas
obrigações, no planeamento das suas missões e no executar dos nossos sonhos de
lutarmos pelo nosso lugar e querermos as nossas freguesias de volta.
Por Sandim
Por Olival
Por Lever
Por Crestuma
c) Inventário dos bens móveis e imóveis, universalidades, direitos e obrigações das freguesias
de origem a transferir para a nova freguesia;
Artigo 17.º
Comissão instaladora
Artigo 25.º
Artigo 26.º
Aos presidentes de junta das freguesias que sejam objeto de agregação ou desagregação
ao abrigo da presente lei aplica-se a limitação estabelecida na Lei n.º 46/2005, de 29 de
agosto, que estabelece limites à renovação sucessiva de mandatos dos presidentes dos
órgãos executivos das autarquias locais, só podendo ser eleitos para a presidência de
junta de freguesia resultante dessa agregação ou desagregação se não tiverem já
cumprido ou estiverem a cumprir o terceiro mandato consecutivo na freguesia agregada
ou desagregada.
Artigo 30.º
Entrada em vigor