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Personalidade
Personalidade
Personalidade
Personalidade
Objectivos..................................................................................................................................1
Objectivo Geral......................................................................................................................1
Objectivos Específicos...........................................................................................................1
Personalidade.............................................................................................................................2
Teorias da personalidade............................................................................................................3
Psíquicos e socioculturais.......................................................................................................6
Conclusão.................................................................................................................................10
Referências bibliográficas........................................................................................................11
Introdução
Em cada fase do desenvolvimento uma zona é especificamente influente. As pessoas derivam
o prazer predominante daquela zona e buscam objectos ou actividades correspondentes, ao
mesmo tempo surgem conflitos.
Objectivos
Objectivo Geral
Apresentar a personalidade
Objectivos Específicos
Apresentar os factores que influenciam no desenvolvimento da personalidade.
Caracterizar as teorias da personalidade;
Descrever as fases do desenvolvimento psicossexual;
Ilustrar propriedades individuais da personalidade;
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Personalidade
O estudo da personalidade constitui um domínio particularmente interessante nas áreas
sociais e humanas. Desde os primórdios, a noção de personalidade tem sofrido significantes
mudanças, o que desde já nos deixa a reflectir acerca do quão complexo é esta temática, bem
como todas as componentes intimamente relacionadas.
Personalidade é o conjunto integrado de traços psíquicos, consistindo no total das
características individuais, em sua relação com o meio, incluindo todos os factores físicos,
biológicos, psíquicos e socioculturais de sua formação, julgando tendências inatas e
experiências adquiridas no curso de sua existência
Face a uma papoila de definições, segundo CARVER et Scheier citado por BATISTA da
forma mais sintética possível destacam- se alguns pontos:
A personalidade não corresponde a uma justaposição de peças mais sim representa
uma organização;
A personalidade não se encontra num local específico. Ela é activa e representa um
processo dinâmico no interior do individuo;
A personalidade corresponde a um conceito psicológico cujas bases são as
fisiológicas;
A personalidade é uma forca que determina como o individuo se comporta;
A personalidade é constituída por padrões de respostas coerentes e consistentes;
A personalidade não se reflecte apenas numa direcção mas sim, em varias à
semelhança dos sentimentos, pensamentos e comportamentos.
É também relativa importância salientar muito superficialmente as noções de temperamentos,
de caracter e de traços da personalidade, sendo assim define-se temperamento como “traços
inatos” da personalidade, cuja origem é eminentemente genética, sublinhando-se também o
facto de os temperamentos poderem ser modificados pela experiencia, independentemente da
base hereditária.
Teorias da personalidade
Perspectiva psicanalítica
A Perspectiva psicanalítica é única, cujo seu autor é Freud. Os elementos mais importantes
desta teoria são: personalidade é um conjunto dinâmico constituído por componentes em
conflito, dominados por forcas inconscientes e a sexualidade tem um papel crucial nesta
teoria.
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Segundo FREUD(1964 cit in Hansene, 2003) citado por BATISTA existem 5 fases do
desenvolvimento da personalidade, sendo estas a oral, anal, a fálica, o período de latência e a
fase genital.
Perspectiva Neo-analítica
Jung rejeita a teoria da sexualidade e realiza uma interpretação dos sonhos de uma forma
deferente. Um dos pontos essenciais da teoria de Jung é o de inconsciente ser dividido em
duas partes: o inconsciente pessoal, e o inconsciente colectivo, sendo este último constituído
por arquétipos.
Segundo Jung considerou duas atitudes distintas a introversão e a extroversão e paralelamente
a isto definiu 4 funções psicológicas: o pensamento, as impressões, as sensações e as
intuições, fomentaram também que o desenvolvimento da personalidade é encarado segundo
4 fases: a infância, a juventude, a middle age e a fase de old age.
Segundo ADLER (1927 cit in Hansene, 2003), considerava o individuo como uma pessoa
inteira, cuja vida passa da imaturidade para maturidade. O autor refere que os indivíduos
decidem o rumo que as suas vidas vai tomar e que independentemente da direcção tomada
procuram a perfeição dentro do que eles próprios estabelecem.
Para SULLIVAN (1953 cit in Hansene, 2003), a personalidade é constituída pela
configuração douradora das situações interpessoais recorrentes que caracterizam uma vida
humana. O conjunto destas relações a “dois” começa com a relação com a mãe e termina com
a escolha do parceiro.
Relata também que existe dois tipos de tensões provenientes da experiencias que vivemos: as
necessidades físicas e as ansiedades interpessoal.
SULLIVAN considera que a personalidade se desenvolvia segundo seis estados de
desenvolvimento da infância a adolescência, encontra-se cada um centrado numa relação
interpessoal única.
ERIKSON (1968 cit in Hansene, 2003), criou a ideia de desenvolvimento da personalidade
segundo 8 estádios psicossociais (relação existente entre o desenvolvimento psicológico do
individuo e o contexto social). As referidas etapas compreende quatro fases na infância, um
na adolescência e três no decorrer da vida adulta.
Perspectiva humanista
De acordo com ROGERS (1961 cit in Hansene, 2003), considerava o sujeito na sua totalidade
atribuído grande importância à criatividade, intencionalidade, livre-arbítrio e espontaneidade.
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ROGERS concede um lugar importante a noção de “Si” e define o modo como as
experienciais são vividas e a forma como se aprende o mundo. Tendo isso como base, criou
um teste titulando-se Q-short, e segundo o autor, a personalidade desenvolve-se no ambiente
constar 3 factores primordiais: a empatia, a visão positiva e as relações congruentes.
Perspectiva de aprendizagem
SKINNER considera que o ambiente determina a maior parte das nossas respostas e que em
função das suas consequências, as mesmas serão ou reproduzidas ou eliminadas. Refere ainda
que os componentes respondem a lei: é possível controla-los através de manipulações do
ambiente.
Dentre esses factores os mais importantes são sociais e cognitivos. Insistindo no facto de que
a maioria dos esforços são de natureza social, como a atenção, a aprovação, os sorrisos, o
interesse, e a aceitação. A teoria de ROTTER ( 1966, cit in Hansene, 2003) considerava que
o ambiente podia controlar os comportamentos, sendo um dos aspectos fundamentais na sua
teoria a ideia de expectativa, ou seja, uma situação idêntica pode não ser considerada pela
mesma maneira por 2 indivíduos. Com isto o autor demostrou que os individuo manifestam 2
tipos de expectativas gerais que se podem qualificar com duas formas de representar a relação
entre comportamento e esforço trata-se de locus of control.
Perspectiva cognitiva
KELLY (1955 cit in Hansene, 2003) considerava que os processos cognitivos representam a
característica dominante da personalidade. Para tal o individuo formula expectativas as quais
chamou de constructos pessoais. Mischel rejeitou desde logo a noção de traço de
personalidade. Com isso o autor sugeriu que uma teoria adequada da personalidade deveria
ter em conta 5 categorias de variáveis cognitivas: as competências, as estratégias de
codificação, as expectativas, os valores subjectivos e os sistemas de auto-regulação.
Perspectiva psicobiológica
De acordo com GRAY (1982 cit in Hansene, 2003), a sua teoria surge a partir de observações
de comportamentos de animais, colocados em condições particulares de recompensa e de
punição. Assim sendo essa teoria fomenta-se em 3 factores: a ansiedade, a impulsividade, e o
sistema fight/fight.
Factores de que Influenciam no Desenvolvimento da Personalidade.
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De acordo com a definição podemos concluir que não nascemos com a personalidade, e sim,
que esta se constrói com o tempo. Desta forma, teremos como elementos de constituição da
personalidade os factores físicos, biológicos, psíquicos e socioculturais. É importante que
tenhamos uma ideia de como estes factores interferem na formação da nossa personalidade.
Pode ser que você se identifique com algo que será dito aqui.
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Personalidade com uma tendência a reagir de forma calma e tranquila enquanto outras
nascem com tendências a reagir de forma explosiva. São estas tendências que funcionam
como um filtro dos estímulos que chegam que chamamos de temperamento.
Sendo assim, os pais podem dar a mesma informação aos filhos, mas, cada um sofrerá a
influência do seu temperamento na hora de processar a informação recebida. Pegando o
exemplo do gordinho, um que tenha o temperamento mais calmo poderá reagir de uma forma
mais tranquila diante de um brincadeira que outro de temperamento mais agressivo.
Psíquicos e socioculturais
Quando falamos de factores socioculturais estamos falando de todas as influências que
recebemos do meio na construção do nosso ser. Você já sabe, que o meio pode interferir até
na genética, acelerando ou impedindo a manifestação de uma disposição genética.
Aqui encontraremos a transmissão da cultura por meio da observação, da educação ou do
convívio diário com outros membros da sociedade. Estas informações poderão interferir de
forma grandiosa na sua forma de ser, isto é fácil de entender. Primeiro, tudo o que você
considera certo ou errado parte de um conhecimento que lhe foi transmitido, e que varia de
acordo com a época e a localidade.
Segundo que boa parte dos parâmetros que dizem quem a pessoa é são sociais, quer ver um
exemplo? Somos tratados de acordo com as roupas que usamos, ou pelo trabalho que temos,
ou pela cor da pele, ou pelo grau de instrução.
As pessoas que são rejeitadas socialmente podem tomar isto como uma característica sua e se
sentirem inferiorizadas.
Ao observarmos todas estas características citadas poderemos nos aproximar das influências
psíquicas. Aqui falaremos da forma como a pessoa se define, o que ela acha dela, da
manifestação da sua auto-estima, de como entende o mundo ao seu redor. Não podemos
deixar de citar que tanto a sua constituição corpora, temperamento e factores socioculturais
servirão de parâmetro para a forma como a pessoa se define. O resultado desta definição
produzirá sentimentos e emoções que se manifestarão nas suas relações com os outros e
consigo.
Até o momento sabemos que a personalidade é a forma de ser da pessoa, que é construída e
que a diferencia dos demais. Na definição vimos que ela é relativamente estável durante a
vida, mas que pode sofrer modificações.
O autor quer dizer com isso, que ao contrário do que muitos pensam a personalidade não é
algo imutável e as possíveis mudanças não descaracterizam a pessoa. À medida que vamos
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crescendo, analisando o funcionamento do mundo, vamos firmando nossas características e
construindo o nosso carácter. Com o tempo, este carácter vai se fortalecendo e a impressão
que temos é de que a personalidade se torna sólido e imutável, daí certas expressões do tipo
“pau que nasce torto nunca se endireita.”
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Freud foi incapaz de explicar adequadamente porquê a filha deveria reprimir o amor pelo pai,
identificar-se com a mãe, assumir o comportamento típico do sexo feminino e adoptar o
superego da mãe.
V. Fase genital
Os interesses sexuais são despertados novamente no início da puberdade. Durante a fase
genital, que se estende por toda adolescência e fase adulta, as pessoas orientam-se para os
outros e formam relacionamentos sexuais satisfatórios.
Freud via um vínculo heterossexual maduro como a marca da maturidade. Se a energia está
ligada a estágios de desenvolvimento interiores (em virtude de gratificação ou frustração
excessiva), os adolescentes não podem enfrentar este desafio.
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Conclusão
Em síntese, ficou evidente que o desenvolvimento da personalidade engloba a construção e
desconstrução dinâmicas de características integrativas que destingem um indivíduo em
termos de traços comportamentais interpessoais, o desenvolvimento da personalidade está em
constante mudança e sujeito a factores contextuais que alteram o modo de vida.
A cada fase a pessoa deve aprender a resolver certos problemas específicos, originados do
próprio crescimento físico e da interacção com o meio.
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Referências bibliográficas
DAVIDOFF, Linda L (2001). Introdução à Psicologia. Traducao Lenke Peres; revisão
técnica Joses Fernando Bittencourt Lomaco, 3a ed., São Paulo: Pearson Makron Books.
Bock, Ana; Furtado, Odair; Teixeira, Maria de Lourdes (2009). Psicologias - Uma
Introdução ao Estudo de Psicologia, 14 ed., São Paulo.
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