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NÚMERO: MF-SEG-38

REVISÃO: A
TRABALHO EM ALTURA DATA: 14/05/16
PÁGINA: 1 de 14

Nº FIBRIA: 3024-00-00-G-11624

PROJETO: HORIZONTE 2

FORNECEDOR: MÁFER ENGENHARIA LTDA

UNIDADE: Três Lagoas – MS

A 14/05/16 Alteração da logomarca Adriano Jose Jorge De


Marchesi Rodrigues Giusti
0 26/01/16 Adriano Rolf Jorge De
Marchesi Hanninger Giusti

Rev. Data Descrição da Revisão Executado Verificado Aprovado


NÚMERO: MF-SEG-38
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1. OBJETIVO

Estabelecer requisitos de saúde e segurança, visando eliminar, controlar e minimizar o


risco de acidentes com quedas durante a execução de trabalhos em altura nas obras do
PROJETO HORIZONTE 2.

2. REFERÊNCIAS

 Portaria 3.214/78 MTE

 Política de SSMA da FIBRIA

3. DEFINIÇÕES

 Absorvedor de energia: Dispositivo que no momento da retenção de uma queda


garante que a força de frenagem aplicada ao empregado não ultrapasse a 600 kgf;

 Acesso: Movimento com a intenção de se chegar a um posto de trabalho elevado;

 Altura de Queda: É a distância vertical entre o ponto de apoio dos pés ou plataforma
de trabalho, até o piso de referência;

 Ancoradouro: Ponto para ancoragem de EPIs com resistência mínima de 1500 Kgf
para cada empregado ancorado

 Ancoragem Independente: É o ponto de fixação seguro e independente da estrutura,


que não faz parte da superfície de trabalho;

 Ancoragem: É o ponto de fixação seguro que propicia segurança e estabilidade, usado


para prender linhas de vida, talabartes, cabos de espia, trava-quedas, entre outros;

 Andaime: São estruturas necessárias para execução de trabalhos em lugares


elevados, onde não possam ser realizados em condições de segurança ao nível do
piso (solo);

 Anel "D" / Anel Triângulo: Ponto de fixação no cinto para o talabarte ou espia (corda);

 APR: Análise Preliminar de Risco;

 LAIA: Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais;


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 Cinto de Segurança Tipo Paraquedista: Dispositivo de segurança de uso individual,


dotado de correias que são instaladas no tronco, cintura e nas coxas, permitindo
distribuir as forças de retenção no impacto da queda;

 Distância de Desaceleração: É a distância vertical entre o início de atuação do


dispositivo de proteção, até a parada total da pessoa;

 Distância de Queda Livre: É a distância vertical entre o ponto de fixação de


ancoragem até o momento em que o dispositivo de proteção começa a atuar;

 EPI: Equipamento de Proteção Individual;

 Espia: Cabo sintético ou metálico usado entre o cinto e o ponto de ancoragem;

 Estaiamento: É a utilização de cabos de aço (tirantes) ou tubos rígidos, sobre


determinados ângulos para fixar os montantes do andaime;

 Ferragens: Gancho, anel "D" / triangular e fivelas, que são utilizados para a adaptação
de todos os dispositivos de fixação;

 Linha de Vida de Segurança (cabo guia): É um cabo ou barra metálica, ancorado no


mínimo em dois pontos, que é usado para a fixação de trava-quedas retrátil, espia ou
talabartes do cinto de segurança. Permite ao usuário do cinto de segurança se deslocar
horizontal ou verticalmente, através de toda a extensão de um determinado local, com
o talabarte a ele fixado; deve ser dimensionado por profissional habilitado;

 Mosquetão de Trava Dupla: mosquetão cuja trava de segurança, depende de duas


forças para abrir, uma força para desativar a trava e uma segunda força para abrir a
trava, que deve fechar automaticamente quando liberada. Usado para minimizar o risco
de abertura acidental;

 Mosquetão: Gancho de trava rosqueável ou automática;

 Plataforma de Trabalho: É todo local onde as pessoas se apóiam ou transitam para a


realização de uma atividade;

 PT: Permissão para Trabalho;

 Sistema de Proteção Contra Quedas: Todos os componentes necessários, que foram


projetados e testados, para funcionar em conjunto na prevenção de quedas, ou para
minimizar o potencial para lesão;
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 SSMA: Sistema de Gestão em Segurança, Saúde e Meio Ambiente;

 Talabarte: É uma cinta de poliéster flexível fixada ao anel "D" / triangular do cinto de
segurança que é empregada para ser fixada em uma estrutura;

 Trabalho em Altura: É qualquer tarefa executada acima de 2,00m do nível do piso


anterior;

 Trabalhos Sobrepostos: São tarefas realizadas em níveis diferentes em situações


elevadas e posicionadas acima de equipamentos, pessoas e outros objetos gerais na
obra de construção;

 Transitórias: São aquelas utilizadas por tempo previamente determinado;

 Trava Queda de Pressão: Dispositivo de segurança destinado a garantir a locomoção


vertical do empregado preso a um cabo de aço ou corda de poliéster. No caso de
quedas é acionado um mecanismo que trava através de pressão;

 Trava Queda Retrátil: Dispositivo de segurança, cujo cabo de aço ou fita, se estende
completamente quando o empregado desce do posto de trabalho e se enrola
novamente quando sobe, travando imediatamente quando há movimento brusco.

4. RESPONSABILIDADE

4.1. CONTRATADA

 Cumprir este procedimento e comunicar qualquer situação adversa à MÁFER;

 Garantir que todos os equipamentos e acessórios necessários à obra estejam


disponíveis e em perfeitas condições de uso.

 Assegurar que todo o pessoal envolvido tenha sido treinado e esteja capacitado para
executar as tarefas em altura;

 Sinalizar as áreas ao redor dos trabalhos em altura;

 Garantir a elaboração da APR para a atividade a ser executada;

 Liberar a PT sempre antes do início das atividades;

 Assegurar que todos os empregados que trabalharão em altura possuam liberação


formal de SSMA;
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 Interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeita de condição de risco


grave e iminente.

 Garantir, através de ART, a capacidade do cabo vida por profissional habilitado, e


também os pontos de ancoragem.

 Realizar monitoramento de Pressão Arterial dos empregados que executam trabalhos


em altura;

 Para todas atividades em altura serão necessárias as elaborações dos procedimentos


onde deverá conter, no mínimo: a) as diretrizes e requisitos da tarefa; b) as orientações
administrativas; c) o detalhamento da tarefa; d) as medidas de controle dos riscos
características à rotina; e) as condições impeditivas; f) os sistemas de proteção coletiva
e individual necessários; g) as competências e responsabilidades, além da PT e APR.

4.2. GERENCIADORA DE OBRA

 Monitorar e requisitar junto a CONTRATADA o atendimento aos itens pré-operacionais,


tais como acessos, utilização de materiais adequados conforme especificações de
SSMA, sinalizações, isolamentos, interferências, interfaces com outras atividades,
necessidade de bloqueios em máquinas/equipamentos, requisitos para atividades
noturnas enfim, todas as ações que devem ser implantadas antes do início das
atividades;

 Monitorar e requisitar junto a CONTRATADA infra-estrutura de apoio às atividades


(banheiros, água potável, tenda, local de guarda de ferramentas em utilização e
ferramentas segregadas, sinaleiros, rádios de comunicação, permissões para acesso
às áreas restritas, áreas de destinação de resíduos, áreas de estocagem de materiais,
produtos químicos, enfim, toda a infra-estrutura necessária para a execução das
atividades);

4.3. MÁFER

 Orientar, monitorar, fiscalizar e avaliar o cumprimento da aplicação das ferramentas de


gestão nos trabalhos em altura;
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 Realizar inspeções diárias nas áreas de trabalho e solicitar adequações quanto às


condições de riscos detectadas nas frentes de serviço;

5. DESCRIÇÃO DO PROCESSO

5.1. REQUISITOS PARA PESSOAS

5.1.1. Treinamentos

Os empregados devem passar por treinamento de capacitação de trabalho em altura a


ser ministrado pela CONTRATADA e avaliado pela MÁFER, devem ainda participar dos
demais treinamentos estabelecidos no MF-G-23 – TREINAMENTOS.

5.1.2. Avaliação médica

Os envolvidos com trabalho em altura devem passar por exames ocupacionais


específicos conforme definição do PCMSO e obter liberação médica para o exercício de
suas atividades.

Empregados com variação de pressão arterial, considerados dentro de um grupo de


risco, devem ser monitorados pelo serviço médico e devem aferir a pressão arterial em dois
períodos antes dos trabalhos em altura, pela manhã antes do início das atividades e a tarde
após o almoço. Constatando-se pressão arterial alterada, o empregado deve ser proibido de
trabalhar em altura na data referente.

A CONTRATADA deve assegurar que todos os envolvidos com trabalhos em altura


estejam em perfeitas condições físicas e psicológicas para o trabalho.

5.2. REQUISITOS PARA AS ATIVIDADES

As seguintes práticas são proibidas no PROJETO:

 Transportar pessoas por equipamento de guindar que não tenha sido projetado para
esse fim;

 Usar gaiolas para o içamento de pessoas;

 Usar qualquer tipo de cinto de segurança como sustentação para realização de


trabalhos;
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 Trabalhar individualmente (sempre deve estar acompanhado por ajudante, vigia ou


outro profissional);

 Trabalhar em altura sob condições climáticas adversas, ventos fortes, tempestades


com descargas atmosféricas, sob chuva, em estrutura, andaimes ou área molhada.
Cabe ao supervisor em conjunto com a MÁFER e do SESMT da CONTRATADA,
avaliar as condições e decidir se o local está seguro para efetuar o trabalho.

5.2.1. Liberação dos trabalhos

A atividade somente poderá ser iniciada quando todas as medidas preventivas tenham
sido implementadas. São requisitos para o início dos trabalhos em altura:

 Emitir a Permissão para Trabalho (PT) conforme MF-G-14 – PERMISSÃO PARA


TRABALHO;

 Elaborar, disponibilizar e divulgar a Análise Preliminar de Riscos (APR) conforme MF-


G-01 – ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO;

 Assegurar que todos os empregados envolvidos nos trabalhos em altura sejam


treinados conforme item 5.1.1;

 A necessidade de interdição de área de trabalho, cuja interferência possa causar riscos


de acidentes ou problemas operacionais, deve ser avaliada junto à GERENCIADORA
DE OBRA;

 Assegurar que os empregados disponham dos equipamentos necessários para


execução das atividades onde houver o risco de queda e que estes estejam em
perfeitas condições de uso;

 Assegurar que os EPIs sejam inspecionados conforme item 6.4.1 e;

 Assegurar que os EPCs atendam aos requisitos do item 6.4.2;

5.2.2. Acesso

Os meios de acesso para as áreas de trabalho elevadas devem ser previamente


verificados e aprovados pelo SESMT da CONTRATADA.
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Devem ser construídos de forma sólida, apropriada para a finalidade e usados de forma
segura, estar limpos e livres de obstruções, peças, ferramentas ou tábuas.

Devem permitir a transferência segura dos empregados para o local de trabalho.

Os meios de acesso devem permanecer disponíveis durante todo o tempo enquanto


durar o trabalho e, as pessoas permanecerem na posição elevada, permitindo assim o fácil
abandono do local.

O empregado não deve acessar o local de trabalho carregando ferramentas ou peças


de forma precária. As mesmas devem ser transportadas bem acondicionadas e de forma
segura. Nos locais onde há risco de quedas de ferramentas deve-se amarrá-las ou prendê-
las.

Nos acessos às estruturas elevadas devem ser colocados avisos visíveis informando
que, a partir daquele ponto, é obrigatório utilizar o cinto de segurança. Nos casos em que
houver andaimes acoplados à estrutura, o aviso deve ser mantido, mesmo que as
passarelas e pisos metálicos estejam terminados, pois existe a possibilidade de pessoas
acessarem os andaimes em níveis superiores sem usar o cinto.

5.2.3. Proteção coletiva

Deve ser priorizada utilização de sistemas de proteção coletiva – EPC - que


neutralizem riscos e queda de empregados antes da adoção do EPI (redes de proteção,
guardas corpos afastados de periferia de laje etc.).

A área abaixo de onde o trabalho é executado deve ser isolada e sinalizada. Pessoas
que possam ser atingidas no solo ou níveis inferiores devem ser afastadas do local.

É proibida a fixação do cinto de segurança em andaimes que não apresentem


condições adequadas de travamento e estaiamento com estabilidade assegurada. Para a
realização de trabalho em andaimes é obrigatória a existência de pontos que permitam ao
empregado atracar o talabarte enquanto permanecer no andaime. Estes pontos devem
atender aos mesmos critérios estabelecidos neste procedimento para os demais pontos de
fixação de talabarte e cinto de segurança.
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5.2.3.1. Cabo guia e linha de vida

Onde não existirem pontos de ancoragem para o talabarte do cinto de segurança, deve
ser instalado um cabo guia ou linha de vida com a finalidade prover segurança aos trabalhos
com movimentação horizontal ou vertical. Estes sistemas podem ser dotados de cabo de
aço ou trilho de aço inoxidável e devem atender os seguintes requisitos:

 Possuir capacidade de suportar no mínimo uma carga de 1.500 kg por pessoa e estar
posicionada em altura superior a 1,50m;

 O ponto de ancoragem do sistema deve estar localizado em ponto externo à estrutura


de trabalho;

 Possuir projeto elaborado por profissional habilitado contendo layout, memorial de


cálculo e atestado de responsabilidade técnica - ART, conforme legislação local;

 Possuir identificação com capacidade de carga do sistema (quantidade de pessoas


admissível);

 Ser inspecionados mensalmente por profissional habilitado, que deve manter um


registro do histórico das inspeções realizadas arquivando as evidências em prontuário
específico. Cabe a este profissional interditar o cabo e solicitar seu reparo caso
identifique avarias que ponham em risco a segurança de empregados;

Além dos requisitos anteriores, devem-se observar os seguintes requisitos específicos:

 Para acesso a escada marinheiro, as linhas de vida devem ser fabricadas em cabo de
aço de no mínimo 10 mm de diâmetro;

 Para as atividades como carregamento e descarregamento de caminhões,


enlonamento, descarga, manutenção em oficinas, a CONTRATADA deve prover pórtico
com cabo guia e meio de acesso seguro à carroceria.
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5.2.3.2. Guarda corpo e rodapé (GCR)

O guarda corpo deve ser utilizado como proteção contra queda de altura, fixado e
instalado em andaimes, escadas, plataformas, escadarias, passarelas, ao redor de aberturas
em pisos ou paredes, e devem atender os seguintes requisitos:

 Parapeito superior a 1,20m acima das áreas de trabalho ou circulação, com resistência
mínima a esforços concentrados de 150 kgf/m no centro (meio) da estrutura;

 Travessa (parapeito intermediário) de 0,70m acima das áreas de trabalho ou


circulação;

 Rodapé de altura mínima de 20cm;

 Proteção entre o parapeito e rodapé.

5.2.4. Proteção individual

Cabe à CONTRATADA avaliar a necessidade de adoção de equipamentos e sistemas


de proteção individual contra quedas durante o planejamento do serviço. Inspecionar e
manter adequadamente os equipamentos de proteção conforme MF-G-11 - INSPEÇÃO
POR CORES. É obrigatório o uso do cinto de segurança, tipo pára-quedista, com duplo
talabarte, amortecimento de impacto e capacete com jugular em todos os trabalhos em
altura, os EPIs utilizados devem atender aos requisitos estabelecidos adiante e no Manual
de SSMA para Contratadas. Em trabalhos nos postes de transmissão de energia é permitido
o uso do cinto para eletricista (tipo abdominal) desde que em conjunto com cinto tipo pára-
quedista. Não é permitido o uso de cinto de segurança do tipo alpinista em conjunto com
esporas.

5.2.4.1. Cinto de segurança tipo pára-quedista

Equipamento de proteção individual, ajustável, fixado ao corpo do empregado, através


de regulagem total, de forma a distribuir as forças de sustentação e de parada sobre as
coxas, cintura, peito e ombros. Utilizado para realizar quaisquer serviços acima de 1,50m de
altura, com risco de queda, desde que atenda os seguintes requisitos:
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 Ser confeccionado em material sintético, com linhas e costuras em material sintético


com cores contrastantes ao material básico, para facilitar a inspeção;

 Possuir anéis de ancoragem no dorso para trabalhos em geral, anel de ancoragem


frontal, anéis laterais com proteção lombar para trabalhos de posicionamento (quando
necessário) e ponto de ancoragem no ombro para trabalhos de espaço confinado e
resgate;

 Em caso de atividades envolvendo altas temperaturas e soldagens, ser confeccionado


em fibra para-aramida;

 Possuir carga estática mínima de ruptura de 2.268Kg;

5.2.4.2. Talabarte

Equipamento componente de conexão do sistema de segurança contra quedas, retém


ou limita a queda. Permite que o usuário permaneça 100% do tempo de subida ou descida
conectado a ponto de ancoragem, ou linha de vida, deve atender os seguintes requisitos:

 Fabricado em fibra sintética;

 Capacidade mínima de suportar carga de 2.268 kg;

 Comprimento máximo de 2,00m;

 Duplo em “Y” com absorvedor de energia;

 Mosquetão com abertura mínima de 53 mm e trava dupla;

 Em caso de atividades envolvendo altas temperaturas e soldagens, ser confeccionado


em fibra para-aramida.

5.2.4.3. Trava queda móvel

Dispositivo que efetua o travamento imediato em movimentação em linhas verticais,


indicado para uso com balancim, plataformas suspensas, passarelas de telhado, taludes,
perneiras, chutes e britadores. Deve atender os seguintes requisitos:
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 Possuir dupla trava de segurança e travamento simultâneo em dois pontos da linha de


segurança;

 Possuir força de frenagem inferior a 6 KN;

5.2.4.4. Trava queda retrátil

Dispositivo que efetua o travamento simultâneo quando o trabalho é em ponto fixo,


como inspeção, carregamento e descarregamento de caminhões e vagões. Deve atender os
seguintes requisitos:

 Ser instalado sempre, no mínimo, a uma distância de 70 cm acima da cabeça do


empregado;

 Ancorar em ponto fixo com capacidade superior a 1.500 kg;

 Força de frenagem inferior a 6KN;

 Possuir indicador de stress que indique que o equipamento foi acionado;

 Mosquetão giratório 360º para que o cabo não possa torcer;

 Possuir mola de proteção antitravamento.

5.2.5. Trabalhos sobrepostos e interferências em elevações

Quando um trabalho inviabilizar outro trabalho em nível inferior por qualquer motivo,
inclusive segurança, a prioridade dever ser estabelecida pela GERENCIADORA DE OBRA,
que é a autoridade para esta finalidade. Em nenhuma hipótese o serviço de segurança do
trabalho será responsabilizado pela eventual interrupção do trabalho. Indenizações ou
pagamento por trabalhos não realizados não serão pleiteados em função dessa condição.

A CONTRATADA deve utilizar os meios necessários para evitar ou conter quedas tanto
de pessoas quanto de peças, objetos, ferramentas ou equipamentos durante a realização de
trabalhos onde exista sobreposição ou interferência entre elevações, tais como:

 Isolamento de área;

 Fechamento de aberturas no piso;


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 Construção de assoalho provisório, marquises, e proteções de periferia;

 Alarme sonoro de equipamentos de movimentação de materiais tipo elevadores, gruas,


guinchos, entre outros.

A CONTRATADA deve providenciar aos seus empregados formas apropriadas e


adequadas para o transporte de ferramentas quando da realização de trabalhos
sobrepostos.

5.2.6. Trabalhos em telhado

Nos locais onde se desenvolvem trabalhos em telhados, devem existir sinalização e


isolamento de forma a evitar que os empregados que estejam localizados no piso inferior
sejam atingidos por eventual queda de materiais e equipamentos.

É proibido o trabalho em telhados sobre fornos ou qualquer outro equipamento do qual


haja emanação de gases provenientes de processos industriais, devendo os equipamentos
ser previamente desligados para a realização desses serviços.

Para trabalhos em telhado como manutenção de cobertura, calhas, chaminés, entre


outros, deve ser utilizada passarelas que atendam os seguintes requisitos:

 Fabricada em duralumínio antiderrapante, ou similar, com ou sem degraus;

 Possuir dispositivos de interligação / travamento entre os elementos;

 Instalar pontos de ancoragens e linha de vida conforme item 5.2.3.1 acompanhando a


extensão da passarela.

5.3. RESGATE E OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIA

Em toda situação onde o sistema de contenção da queda for usado, um plano de


resgate deve existir e estar descriminado dentro do Plano de Atendimento a Emergência da
CONTRATADA, para o acionamento das equipes de emergência devem ser disponibilizados
meios adequados de comunicação (rádios e telefone celular).
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Sistema de Resgate

Nos trabalhos em altura a partir de 5 metros, a critério da Fibria/Máfer, em conjunto


com SESMT da contratada, deverá instalado sistema de resgate a ser confeccionado em
andaime tubular, montado por profissional habilitado, dotado de cordas, sistema de roldanas,
mosquetão, etc. previamente aprovadas pela equipe de Bombeiros da Máfer;

A utilização do sistema de resgate só ser usado após aprovação prévia da equipe de


bombeiros Máfer.

O sistema de resgate deverá ser sinalizado e seu uso é exclusivo apenas a atender
emergências. Ficando terminantemente proibido seu uso para outro fim, bem como remover
qualquer item do mesmo.

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