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sociologia Página 1 de 6

EEEP Raimundo Saraiva Coelho Nota


Professor: edilvan moraes
Disciplina: sociologia
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
a b c d e

Prova: 1110657.0

Q.1 (1.00) - (Enem 2020) Um dos resquícios france- e) ( ) rejeição de hábitos elitistas.
ses na dança são os comandos proferidos pelo marca-
Q.2 (1.00) - (Enem 2017) Art. 231. São reconheci-
dor da quadrilha. Seu papel é anunciar os próximos
dos aos índios sua organização social, costumes, lín-
passos da coreografia. O abrasileiramento de termos
guas, crenças e tradições, e os direitos originários so-
franceses deu origem, por exemplo, ao sarué (soirée
bre as terras que tradicionalmente ocupam, compe-
– reunião social noturna, ordem para todos se junta-
tindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar
rem no centro do salão), anarriê (en arrière – para
todos os seus bens. BRASIL. Constituição da Repú-
trás) e anavã (en avant – para frente). Disponível
blica Federativa do Brasil de 1988. Disponível em:
em: www.ebc.com.br. Acesso em: 06 jul. 2015.
www.planalto.gov. br. Acesso em: 27 abr. 2017.
A característica apresentada dessa manifesta-
A persistência das reivindicações relativas à apli-
ção popular resulta do seguinte processo sócio-
cação desse preceito normativo tem em vista a vin-
histórico:
culação histórica fundamental entre:
a) ( ) massificação da arte erudita. a) ( ) etnia e miscigenação racial.
b) ( ) apropriação de práticas estrangeiras b) ( ) sociedade e igualdade jurídica.
c) ( ) restauração dos costumes antigos. c) ( ) espaço e sobrevivência cultural.
d) ( ) laicização dos rituais religiosos. d) ( ) progresso e educação ambiental.

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e) ( ) bem-estar e modernização econômica. Assinale a alternativa correta


Q.3 (1.00) - A hibridez descreve a cultura de pes- a) ( ) Somente a afirmativa I está correta.
soas que mantêm suas conexões com a terra de seus b) ( ) Somente as afirmativas II e III estão corre-
antepassados, relacionando-se com a cultura do local tas.
que habitam. Eles não anseiam retornar à sua “pá- c) ( ) Somente as afirmativas I e IV estão corretas.
tria” ou recuperar qualquer identidade étnica “pura” d) ( ) Todas as afirmativas estão corretas.
ou absoluta; ainda assim, preservam traços de outras e) ( ) Somente as afirmativas II e IV estão corre-
culturas, tradições e histórias e resistem à assimila- tas.
ção. Q.5 (1.00) - Considere as afirmativas abaixo sobre a
CASHMORE, E. Dicionário de relações étnicas e noção de cultura. I) A inevitabilidade do choque cul-
raciais. São Paulo: Selo Negro, 2000 (adaptado). tural é um fato, pois as culturas naturalmente pos-
Contrapondo o fenômeno da hibridez à ideia de suem bases e estruturas diferentes, dando significa-
“pureza” cultural, observa-se que ele se manifesta ção à vida de formas distintas. Prova disso estaria
quando no papel social assumido pelas mulheres, que cer-
a) ( ) elementos culturais autênticos são descarac- tamente não possuem os mesmos direitos enquanto
terizados e reintroduzidos com valores mais pessoa humana em sociedades ocidentais e orientais.
altos em seus lugares de origem. II) Tomar conhecimento do outro sem aceitar sua
b) ( ) intercâmbios entre diferentes povos e cam- lógica de pensamento e de seus hábitos acaba por ge-
pos de produção cultural passam a gerar no- rar uma visão etnocêntrica e preconceituosa, o que
vos produtos e manifestações. pode até mesmo se desdobrar em conflitos diretos. O
c) ( ) populações demonstram menosprezo por seu etnocentrismo está, certamente, entre as principais
patrimônio artístico, apropriando-se de pro- causas da intolerância internacional e da xenofobia
dutos culturais estrangeiros. (preconceito contra estrangeiros ou pessoas oriundas
d) ( ) civilizações se fecham a ponto de retomarem de outras origens).
os seus próprios modelos culturais do pas- III) Se a cultura no que tange aos valores e vi-
sado, antes abandonados. sões de mundo é fundamental para nossa constitui-
e) ( ) criações originais deixam de existir entre os ção enquanto indivíduos (servindo-nos como parâ-
grupos de artistas, que passam a copiar as metro para nosso comportamento moral, por exem-
essências das obras uns dos outros. plo), limitar-se a ela, desconhecendo ou depreciando
as demais culturas de povos ou grupos dos quais não
Q.4 (1.00) - “As considerações sobre cultura nos fazemos parte, pode nos levar a uma visão estreita
levam a uma importante conclusão: a existência de das dimensões da vida humana.
uma imensa diversidade cultural – tanto nos níveis Está correto o contido em:
regionais e nacionais como na sociedade global – im-
plica a existência de diferenças, mas não de desigual- a) ( ) I apenas
dades. Em outras palavras, a Antropologia nos en- b) ( ) II apenas
sina hoje que sociedades e grupos sociais cujos valo- c) ( ) III apenas
res, práticas e conhecimentos não são iguais aos nos- d) ( ) I e III apenas
sos não são primitivos ou inferiores: são diferentes. e) ( ) I, II e III
As diferenças só passam a ser sinônimo de desigual- Q.6 (1.00) - (Enem 2002) Michel Eyquem de Mon-
dade quando estão inseridas em relações de domina- taigne (1533-1592) compara, nos trechos, as guerras
ção e exploração.” (SANTOS, Rafael José. Antro- das sociedades Tupinambá com as chamadas “guer-
pologia para quem não vai ser antropologo. Porto ras de religião” dos franceses que, na segunda me-
Alegre: Tomo Editorial, 2005. p. 32-33) tade do século XVI, opunham católicos e protestan-
Considerando a ideia de diversidade cultural tes. “(...) não vejo nada de bárbaro ou selvagem no
apresentada no texto acima, avalie as seguintes afir- que dizem daqueles povos; e, na verdade, cada qual
mativas: considera bárbaro o que não se pratica em sua terra.
I. A diversidade cultural existe porque as diferen- (...) Não me parece excessivo julgar bárbaros tais
tes sociedades encontram-se em estágios diferentes de atos de crueldade [o canibalismo], mas que o fato de
evolução social. condenar tais defeitos não nos leve à cegueira acerca
II. O estudo e reconhecimento da diversidade cul- dos nossos. Estimo que é mais bárbaro comer um ho-
tural não permite a classificação de sociedades em mem vivo do que o comer depois de morto; e é pior
primitivas e evoluídas. esquartejar um homem entre suplícios e tormentos
III. As diferenças biológicas entre os seres huma- e o queimar aos poucos, ou entregá-lo a cães e por-
nos determinam as diferenças de hábitos e costumes cos, a pretexto de devoção e fé, como não somente o
culturais. lemos mas vimos ocorrer entre vizinhos nossos con-
IV. As diferenças culturais são transformadas em terrâneos; e isso em verdade é bem mais grave do
desigualdades culturais quando duas ou mais cultu- que assar e comer um homem previamente execu-
ras são colocadas em contato por relações de força tado. (...) Podemos portanto qualificar esses povos

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como bárbaros em dando apenas ouvidos à inteligên- (MG), na primeira metade do século XVIII, mais de
cia, mas nunca se compararmos a nós mesmos, que cinco mil escravos trabalhavam na mineração aurí-
os excedemos em toda sorte de barbaridades.” fera. Construíram sua capela, dedicada a Nossa Se-
(MONTAIGNE, Michel Eyquem de.Ensaios. São nhora do Rosário. Na fachada, colocaram um orató-
Paulo: Nova Cultural, 1984.) rio com a imagem de São Benedito. A comunidade
De acordo com o texto, pode-se afirmar que, para do século XVIII era organizada mediante a cor, por
Montaigne, isso cada grupo tinha sua irmandade: a dos bran-
cos, dos crioulos, dos mulatos, dos pardos. Em cada
a) ( ) a diferença de costumes não constitui um cri- localidade se construía uma igreja dedicada a Nossa
tério válido para julgar as diferentes socieda- Senhora do Rosário. Com a decadência da minera-
des. ção, a população negra foi levada para arraiais com
b) ( ) a ideia de relativismo cultural baseia-se na atividades lucrativas diversas. Eles se foram e ficou
hipótese da origem única do gênero humano a igreja. Mas, hoje, está sendo resgatada a festa do
e da sua religião. Rosário e o Terno de Congado.CRUZ, L. Fé e iden-
c) ( ) os indígenas são mais bárbaros do que os eu- tidade cultural. Disponível em: www.revistadehisto
ropeus, pois não conhecem a virtude cristã ria.com.br. Acesso em: 4 jul. 2012. Na lógica ana-
da piedade. lisada, as duas festividades retomadas recentemente,
d) ( ) a barbárie é um comportamento social que na cidade mineira de Tiradentes, têm como propó-
pressupõe a ausência de uma cultura civili- sito
zada e racional.
e) ( ) a ingenuidade dos indígenas equivale à raci- a) ( ) valorizar a cultura afrodescendente e suas
onalidade dos europeus, o que explica que os tradições religiosas.
seus costumes são similares. b) ( ) retomar a veneração católica aos valores do
passado colonial.
Q.7 (1.00) - (Ufg 2014) Leia a receita apresentada c) ( ) reunir os elementos constitutivos da história
a seguir. TACACÁ econômica regional.
2 litros de tucupi temperado d) ( ) combater o preconceito contra os adeptos do
4 dentes de alho catolicismo popular.
4 pimentas de cheiro e) ( ) produzir eventos turísticos voltados a reli-
4 maços de jambu giões de origem africana.
1/2 kg de camarão
Q.9 (1.00) - Enem 2017) Na segunda metade do
1/2 xícara de goma de mandioca
século XIX, a capoeira era uma marca da tradição
Sal a gosto
rebelde da população trabalhadora urbana na maior
Modo de servir: muito quente, em cuias, tempe-
cidade do Império do Brasil, que reunia escravos e
rado com pimenta.
livres, brasileiros e imigrantes, jovens e adultos, ne-
Disponível em: <www.receitastipicas.com/receita/tacaca.html>.
gros e brancos. O que mais os unia era pertencer
Acesso em: 9 set. 2013.
aos porões da sociedade, e na última escala do piso
Comer é um ato social, histórico, geográfico, re-
social estavam os escravos africanos.SOARES, C. E.
ligioso, econômico e cultural. O preparo dos alimen-
L. Capoeira mata um. In: FIGUEIREDO, L. Histó-
tos, a escolha dos ingredientes e a maneira de servir
ria do Brasil para ocupados. Rio de Janeiro: Casa
identificam um grupo social e ajudam a estabelecer
da Palavra, 2013. De acordo com o texto, um fator
uma identidade cultural. Essa receita, “Tacacá”, co-
que contribuiu para a construção da tradição menci-
mida muito apreciada na culinária paraense, demons-
onada foi a:
tra
a) ( ) elitização de ritos católicos.
a) ( ) um modo de preparo espontâneo, associado b) ( ) desorganização da vida rural.
aos padrões culinários da colônia. c) ( ) redução da desigualdade racial.
b) ( ) uma interação cultural, com a incorporação d) ( ) mercantilização da cultura popular.
de ingredientes advindos de tradições culi- e) ( ) diversificação dos grupos participantes.
nárias distintas.
c) ( ) um modelo ritualista de servir, vinculado ao Q.10 (1.00) - (Enem PPL 2017) Na antiga Vila
formalismo religioso africano. de São José del Rei, a atual cidade de Tiradentes
d) ( ) um modo de utilizar os ingredientes prove- (MG), na primeira metade do século XVIII, mais de
nientes do extrativismo, associado ao noma- cinco mil escravos trabalhavam na mineração aurí-
dismo dos quilombos. fera. Construíram sua capela, dedicada a Nossa Se-
e) ( ) uma imposição de identidade cultural, pelo nhora do Rosário. Na fachada, colocaram um orató-
uso de produtos cultivados em áreas serta- rio com a imagem de São Benedito. A comunidade
nejas. do século XVIII era organizada mediante a cor, por
isso cada grupo tinha sua irmandade: a dos bran-
Q.8 (1.00) - (Enem PPL 2017) Na antiga Vila cos, dos crioulos, dos mulatos, dos pardos. Em cada
de São José del Rei, a atual cidade de Tiradentes localidade se construía uma igreja dedicada a Nossa

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Senhora do Rosário. Com a decadência da minera- Cultural Imaterial “as práticas, representações, ex-
ção, a população negra foi levada para arraiais com pressões, conhecimentos e técnicas ― junto com os
atividades lucrativas diversas. Eles se foram e ficou instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais
a igreja. Mas, hoje, está sendo resgatada a festa do que lhes são associados ― que as comunidades, os
Rosário e o Terno de Congado.CRUZ, L. Fé e iden- grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem
tidade cultural. Disponível em: www.revistadehisto como parte integrante de seu patrimônio cultural.”
ria.com.br. Acesso em: 4 jul. 2012. Na lógica ana- São exemplos de bens registrados como Patrimônio
lisada, as duas festividades retomadas recentemente, Imaterial no Brasil: o Círio de Nazaré no Pará, o
na cidade mineira de Tiradentes, têm como propó- Samba de Roda do Recôncavo Baiano, o Ofício das
sito Baianas de Acarajé, o Jongo no Sudeste, entre ou-
tros. (Disponível em: http://www.portal.iphan.gov.
a) ( ) valorizar a cultura afrodescendente e suas br. Acesso em: 29 jul. 2010 - adaptado) É bastante
tradições religiosas. recente no Brasil o registro de determinadas manifes-
b) ( ) retomar a veneração católica aos valores do tações culturais como integrantes de seu Patrimônio
passado colonial. Cultural Imaterial. O objetivo de se realizar e divul-
c) ( ) reunir os elementos constitutivos da história gar este tipo de registro é:
econômica regional.
d) ( ) combater o preconceito contra os adeptos do a) ( ) recuperar as características originais das ma-
catolicismo popular. nifestações culturais dos povos nativos do
e) ( ) produzir eventos turísticos voltados a reli- Brasil.
giões de origem africana. b) ( ) promover o respeito à diversidade cultural
por meio da valorização das manifestações
Q.11 (1.00) - (Unesp 2012) Cada cultura tem suas populares.
virtudes, seus vícios, seus conhecimentos, seus mo- c) ( ) reconhecer o valor da cultura popular para
dos de vida, seus erros, suas ilusões. Na nossa atual torná-la equivalente à cultura erudita.
era planetária, o mais importante é cada nação aspi- d) ( ) possibilitar a absorção das manifestações
rar a integrar aquilo que as outras têm de melhor, e culturais populares pela cultura nacional
a buscar a simbiose do melhor de todas as culturas. brasileira.
A França deve ser considerada em sua história não e) ( ) inserir as manifestações populares no mer-
somente segundo os ideais de Liberdade-Igualdade- cado, proporcionando retorno financeiro a
Fraternidade promulgados por sua Revolução, mas seus produtores.
também segundo o comportamento de uma potência
Q.13 (1.00) - Seguiam-se vinte criados custosa-
que, como seus vizinhos europeus, praticou durante
mente vestidos e montados em soberbos cavalos;
séculos a escravidão em massa, e em sua colonização
depois destes, marchava o Embaixador do Rei do
oprimiu povos e negou suas aspirações à emancipa-
Congo magnificamente ornado de seda azul para
ção. Há uma barbárie europeia cuja cultura produziu
anunciar ao Senado que a vinda do Rei estava desti-
o colonialismo e os totalitarismos fascistas, nazistas,
nada para o dia dezesseis. Em resposta obteve repe-
comunistas. Devemos considerar uma cultura não
tidas vivas do povo que concorreu alegre e admirado
somente segundo seus nobres ideais, mas também
de tanta grandeza. (Coroação do Rei do Congo em
segundo sua maneira de camuflar sua barbárie sob
Santo Amaro, Bahia Um olhar sobre as festas po-
esses ideais. (Edgard Morin. Le Monde, 08.02.2012.
pulares brasileiras. São Paulo: Brasiliense, 1994 -
Adaptado.)
adaptado) Originária dos tempos coloniais, as festas
No texto citado, o pensador contemporâneo Ed-
da Coroação do Rei do Congo evidencia um processo
gard Morin desenvolve
de:
a) ( ) reflexões elogiosas acerca das consequências a) ( ) exclusão social.
do etnocentrismo ocidental sobre outras cul- b) ( ) imposição religiosa.
turas. c) ( ) acomodação política.
b) ( ) um ponto de vista idealista sobre a expansão d) ( ) supressão simbólica.
dos ideais da Revolução Francesa na histó- e) ( ) ressignificação cultural.
ria.
c) ( ) uma reflexão crítica acerca do contato en- Q.14 (1.00) - (Enem 2017) Muitos países se carac-
tre a cultura ocidental e outras culturas na terizam por terem populações multiétnicas. Com
história. frequência, evoluíram desse modo ao longo de sé-
d) ( ) argumentos que defendem o isolamento culos. Outras sociedades se tornaram multiétnicas
como forma de proteção dos valores cultu- mais rapidamente, como resultado de políticas in-
rais. centivando a migração, ou por conta de legados co-
e) ( ) uma defesa do caráter absoluto dos valores loniais e imperiais. (GIDDENS. A. Sociologia. Porto
culturais da Revolução Francesa. Alegre: Penso, 2012). Do ponto de vista do funcio-
namento das democracias contemporâneas, o modelo
Q.12 (1.00) - A Unesco define como Patrimônio de sociedade descrito demanda, simultaneamente,

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a) ( ) defesa do patriotismo e rejeição ao hibri- e) ( ) expressa as vivências contemporâneas e os


dismo. anseios futuros desses grupos.
b) ( ) universalização de direitos e respeito à diver-
sidade. Q.16 (1.00) - (ENEM) O índio do Xingu, que ainda
c) ( ) segregação do território e estímulo ao auto- acredita em Tupã, assiste pela televisão a uma par-
governo. tida de futebol que acontece em Barcelona ou a um
d) ( ) políticas de compensação e homogeneização show dos Rolling Stones na praia de Copacabana.
do idioma. Não obstante, não há que se iludir: o índio não vive
e) ( ) padronização da cultura e repressão aos par- na mesma realidade em que um morador do Harlem
ticularismos. ou de Hong Kong, uma vez que são distintas as re-
lações dessas diferentes pessoas com a realidade do
Q.15 (1.00) - O antropólogo americano Marius Bar- mundo moderno; isso porque o homem é um ser cul-
beau escreveu o seguinte: sempre que se cante a uma tural, que se apoia nos valores da sua comunidade,
criança uma cantiga de ninar; sempre que se use uma que, de fato, são os seus. (GULLAR, F. Folha de
canção, uma adivinha, uma parlenda, uma rima de S. Paulo. São Paulo: 19 out. 2008 - adaptado) Ao
contar, no quarto das crianças ou na escola; sempre comparar essas diferentes sociedades em seu contexto
que ditos e provérbios, fábulas, histórias bobas e con- histórico, verifica-se que:
tos populares sejam representados; aí veremos o fol-
clore em seu próprio domínio, sempre em ação, vivo a) ( ) pessoas de diferentes lugares, por fazerem
e mutável, sempre pronto a agarrar e assimilar no- uso de tecnologias de vanguarda, desfrutam
vos elementos em seu caminho. (UTLEY, F. L. Uma da mesma realidade cultural.
definição de folclore. In: BRANDÃO, C. R. O que b) ( ) o índio assiste ao futebol e ao show, mas não
é folclore. São Paulo: Brasiliense, 1984 - adaptado) é capaz de entendê-Ios, porque não perten-
O texto tem como objeto a construção da identidade cem à sua cultura.
cultural, reconhecendo que o folclore, mesmo sendo c) ( ) pessoas com culturas, valores e relações di-
uma manifestação associada à preservação das raízes versas têm, hoje em dia, acesso às mesmas
e da memória dos grupos sociais, informações.
d) ( ) os moradores do Harlem e de Hong Kong,
a) ( ) está sujeito a mudanças e reinterpretações. devido à riqueza de sua História, têm uma
b) ( ) deve ser apresentado de forma escrita. visão mais aprimorada da realidade.
c) ( ) segue os padrões de produção da moderna e) ( ) a crença em Tupã revela um povo atrasado,
indústria cultural. enquanto os moradores do Harlem e de Hong
d) ( ) tende a ser materializado em peças e obras Kong, mais ricos, vivem de acordo com o pre-
de arte eruditas. sente.

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