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sociologia Página 1 de 2

EEEP Raimundo Saraiva Coelho Nota


Professor: edilvan moraes
Disciplina: sociologia
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
a b c d e

Prova: 1101057.0

Q.1 (1.00) - A introdução da organização científica cupações fundamentais era conceber meios para que
taylorista do trabalho e sua fusão com o fordismo a capacidade produtiva dos homens e das máquinas
acabaram por representar a forma mais avançada da atingisse seu patamar máximo. Para tanto, ele acre-
racionalização capitalista do processo de trabalho ao ditava que estudos científicos minuciosos deveriam
longo de várias décadas do século XX. (ANTUNES, combater os problemas que impediam o incremento
R. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação da produção. (Taylorismo e Fordismo. Disponível
e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2009 em: www.brasilescola.com. Acesso em: 28 fev. 2012)
- adaptado) O Taylorismo apresentou-se como um importante
O objetivo desse modelo de organização do tra- modelo produtivo ainda no início do século XX, pro-
balho é o alcance da eficiência máxima no processo duzindo transformações na organização da produção
produtivo industrial que, para tanto, e, também, na organização da vida social. A inova-
ção técnica trazida pelo seu método foi a:
a) ( ) adota estruturas de produção horizontaliza-
das, privilegiando as terceirizações. a) ( ) polivalência dos trabalhadores que passa-
b) ( ) requer trabalhadores qualificados, polivalen- ram a realizar funções diversificadas numa
tes e aptos para as oscilações da demanda. mesma jornada.
c) ( ) procede à produção em pequena escala, man- b) ( ) cronometragem e controle rigoroso do traba-
tendo os estoques baixos e a demanda cres- lho para evitar desperdícios.
cente. c) ( ) utilização de estoques mínimos em plantas
d) ( ) decompõe a produção em tarefas fragmenta- industriais de pequeno porte.
das e repetitivas, complementares na cons- d) ( ) produção orientada pela demanda enxuta
trução do produto. atendendo a específicos nichos de mercado.
e) ( ) outorga aos trabalhadores a extensão da jor- e) ( ) flexibilização da hierarquia no interior da fá-
nada de trabalho para que eles definam o brica para estreitar a relação entre os empre-
ritmo de execução de suas tarefas. gados.

Q.2 (1.00) - Outro importante método de raciona- Q.3 (1.00) - O impulso para o ganho, a perseguição
lização do trabalho industrial foi concebido graças do lucro, do dinheiro, da maior quantidade possível
aos estudos desenvolvidos pelo engenheiro norteame- de dinheiro não tem, em si mesma, nada que ver com
ricano Frederick Winslow Taylor. Uma de suas preo- o capitalismo. Tal impulso existe e sempre existiu.

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Pode-se dizer que tem sido comum a toda sorte e que querem é reduzir o número de agências, fazendo
condição humanas em todos os tempos e em todos com que os clientes usem as maquinas automáticas
os países, sempre que se tenha apresentada a possi- em todo tipo de transações. Em suma, eles querem
bilidade objetiva para tanto. O capitalismo, porém, se livrar de seus funcionários. (HOBSBAWM, E. O
identifica-se com a busca do lucro, do lucro sempre novo século. São Paulo: Companhia das Letras, 2000
renovado por meio da empresa permanente, capita- - adaptado)
lista e racional. Pois assim deve ser: numa ordem O exemplo mencionado permite identificar um as-
completamente capitalista da sociedade, uma em- pecto da adoção de novas tecnologias na economia
presa individual que não tirasse vantagem das opor- capitalista contemporânea.
tunidades de obter lucros estaria condenada à extin-
ção. a) ( ) qualidade total e estabilidade no trabalho.
(WEBER, M. A ética protestante e o espírito do b) ( ) pleno emprego e enfraquecimento dos sindi-
capitalismo. São Paulo: Martin Claret, 2001 - adap- catos.
tado) c) ( ) diminuição dos custos e insegurança no em-
O capitalismo moderno, segundo Max Weber, prego.
apresenta como característica fundamental a: d) ( ) responsabilidade social e redução do desem-
prego.
a) ( ) competitividade decorrente da acumulação e) ( ) maximização dos lucros e aparecimento de
de capital. empregos.
b) ( ) implementação da flexibilidade produtiva e
comercial. Q.6 (1.00) - As relações sociais, produzidas a partir
c) ( ) ação calculada e planejada para obter renta- da expansão do mercado capitalista ― e o sistema
bilidade. de fábrica é seu “estágio superior” ―, tornaram pos-
d) ( ) socialização das condições de produção sível o desenvolvimento de uma determinada tecno-
e) ( ) mercantilização da força de trabalho. logia, isto é, aquela que supõe a priori a expropriação
dos saberes daqueles que participam do processo de
Q.4 (1.00) - Homens da Inglaterra, por que arar trabalho. Nesse sentido, foi no sistema de fábrica
para os senhores que vos mantem na miséria? Por que uma dada tecnologia pôde se impor, não apenas
que tecer com esforços e cuidado as ricas roupas que como instrumento para incrementar a produtividade
vossos tiranos vestem? Por que alimentar, vestir e do trabalho, mas, muito principalmente, como ins-
poupar do berço até o túmulo esses parasitas ingra- trumento para controlar, disciplinar e hierarquizar
tos que exploram vosso suor — ah, que bebem vosso esse processo de trabalho. (DECCA, E. S. O Nasci-
sangue? (SHELLEY. Os homens da Inglaterra. His- mento das Fábricas. São Paulo: Brasiliense, 1986 -
tória da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: Zahar, fragmento)
1982) Mais do que trocar ferramentas pela utilização
A análise do trecho permite identificar que o de máquinas, o capitalismo, por meio do “sistema
poeta romântico Shelley (1792-1822) registrou uma de fábrica”, expropriou o trabalhador do seu “saber
contradição nas condições socioeconômicas da nas- fazer”, provocando, assim,
cente classe trabalhadora inglesa durante a Revolu-
ção Industrial. Tal contradição esta identificada: a) ( ) a divisão e a hierarquização do processo la-
boral, que ocasionaram o distanciamento do
a) ( ) na pobreza dos empregados, que estava dis-
trabalhador do seu produto final.
sociada da riqueza dos patrões.
b) ( ) o movimento dos trabalhadores das áreas ur-
b) ( ) no salário dos operários, que era proporcio-
banas em direção às rurais, devido à escassez
nal aos seus esforços nas indústrias.
de postos de trabalho nas fábricas.
c) ( ) na burguesia, que tinha seus negócios finan-
c) ( ) a associação da figura do trabalhador à do
ciados pelo proletariado.
assalariado, fato que favorecia a valorização
d) ( ) no trabalho, que era considerado uma garan-
do seu trabalho e a inserção no processo fa-
tia de liberdade.
bril.
e) ( ) na riqueza, que não era usufruída por aque-
d) ( ) a organização de grupos familiares em gal-
les que a produziam.
pões para elaboração e execução de manufa-
Q.5 (1.00) - Um banco inglês decidiu cobrar de seus turas que seriam comercializadas.
clientes cinco libras toda vez que recorressem aos fun- e) ( ) a desestruturação de atividades lucrativas
cionários de suas agências. E o motivo disso é que, praticadas pelos artesãos ingleses desde a
na verdade, não querem clientes em suas agências; o Baixa Idade Média.

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