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Perguntas e Respostas - Debate AB1
Perguntas e Respostas - Debate AB1
INSTITUTO DE PSICOLOGIA
PERGUNTAS DISPARADORAS
• Pergunta 1
Texto 1
“Assim, na psicologia comunitária trata-se não apenas de um ser ativo e não meramente reativo,
mas também de alguém que constrói a realidade e que é protagonista da vida cotidiana.”
(MONTERO, 2004, p. 43).
Texto 2
“Segundo Kant, em seus Princípios metafísicos da ciência da natureza (1989 [1786]: 32-33), a
psicologia empírica para se provar como ciência propriamente dita deveria: [...] 2. facultar a
esse elemento um estudo objetivo, em que sujeito e objeto não se misturem como na
introspecção;” (FERREIRA, 2014, p. 85).
Pergunta: Como a superação do veto kantiano sobre o sujeito e objeto permitiu que a
metodologia da psicologia comunitária fosse legitimada como científica?
Texto 1
"As narrativas canônicas do contratualismo dos séculos XVII e XVIII contam que os seres
humanos partiriam de um hipotético estado de natureza, em que não havia hierarquia e todos
eram livres e iguais. No entanto, tal estado era ruim, impedindo que houvesse segurança e
progresso (para Hobbes, Locke e Kant), ou instável, caminhando rumo à própria dissolução
(para Rousseau). Assim, as pessoas no estado de natureza percebem que é necessário que elas
se associem, formando uma comunidade e, dentro dela, estabelecendo formas de exercício da
autoridade, de uma maneira que varia de pensador para pensador." (MIGUEL, 2017, р. 6).
Texto 2
"De acordo com Locke, o conhecimento é fundamentalmente derivado da experiência sensível.
Não há princípios e nem idéias inatas. As idéias vêm da sensação e da reflexão das coisas
exteriores ou da experiência do funcionamento do espírito." (NODARI, 1998, p. 14-15).
Resposta: A principal diferença é que, segundo Pateman, no que diz respeito ao indivíduo
vivendo em comunidade, ele é fortemente influenciado pela sociedade e também exerce
influência sobre ela. Já para Locke, é como se o homem estivesse isolado e, dessa forma, a
construção do conhecimento depende dele, de seus sentidos e, em seguida, de seus julgamentos.