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Albert Einstein Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa

Pós-graduação em Bases da Saúde Integrativa e Bem-estar Turma IX


Michelle de Brito Pereira
Trabalho de Metodologia Científica

Evidências de que exercícios respiratórios podem


ser considerados terapêuticos para a hipertensão

INTRODUÇÃO

A hipertensão arterial é um assunto de interesse global, uma vez que


afeta mais de um quarto da população mundial adulta (1), representando um
problema de saúde preocupante por ser a principal causa de doenças
cardiovasculares como o acidente vascular cerebral e o infarto agudo do
miocárdio. É considerada uma patologia influenciada por múltiplos fatores (tais
como: personalidade, estilo de vida, fatores ambientais, psicológicos e
genéticos) e envolve desequilíbrios de mecanismos fisiopatológicos diversos(2).
Os principais fatores de risco incluem: idade, sexo, etnia, fatores
socioeconômicos, tipo de dieta, obesidade, sedentarismo, tabagismo e etilismo.
Portanto, intervenções eficientes e diversificadas são uma demanda crescente
para otimizar o tratamento e a prevenção desse problema de saúde.
Levando em consideração que quase todos os pacientes do meu
consultório, onde me intitulo médica generalista de abordagem integrativa, e
muitos dos pacientes que atendo em pronto-atendimentos não gostam de ter a
necessidade de tomar um remédio todos os dias e que a maioria deles é
hipertensa, sinto-me instigada em apurar os reais efeitos que técnicas
respiratórias podem ter sobre a melhora dos níveis pressóricos em indivíduos
hipertensos. Além disso, medidas não farmacológicas de mudança de estilo de
vida, tais como redução na ingesta de sal refinado, melhora na qualidade do
sono e exercícios físicos, são de fundamental importância para a prevenção e
controle da hipertensão, sendo que, muitas vezes, o tratamento farmacológico
por si só atua apenas de forma sintomática, não atingindo as causas dos
desequilíbrios que levam a um aumento sustentado da pressão arterial e não
proporcionando níveis pressóricos adequados para muitos pacientes, mesmo
que estes sigam o tratamento proposto de forma regular. Sendo assim,
fundamentar evidências de que exercícios de respiração possam ajudar
efetivamente na qualidade de vida e no controle dos níveis de pressão arterial
da população demonstra ser de extrema importância para o desenvolvimento e
para o uso dessa ferramenta simples e acessível a ser usada isoladamente ou
em conjunto com outras intervenções já bem estabelecidas.
Os efeitos físicos, mentais e emocionais que a prática dos pranayamas
(exercícios respiratórios do yoga) me proporciona são palpáveis,
surpreendentes e maravilhosos. O bem-estar que eu vivencio durante e após
as práticas é tamanho, que me leva a querer que todos também pudessem
experimentá-lo. Ainda mais levando em conta que esses exercícios possibilitam
um maior nível de saúde e de controle de patologias pré-existentes.

OBJETIVO

Esse trabalho busca compreender se exercícios respiratórios são


efetivos como tratamento único ou complementar de diferentes níveis de
hipertensão arterial primária, bem como quais as técnicas mais adequadas e
como estas devem ser realizadas no intuito de se atingir um controle pressórico
satisfatório em pacientes hipertensos e, também, se essas mesmas técnicas
são seguras ao serem praticadas por paciente normotensos.

METODOLOGIA

Os artigos avaliados para realização do presente trabalho foram


buscados através dos seguintes descritores: breathing exercises, pranayma,
breathing therapy, hypertension, blood pressure, cardiovascular diseases,
complementary therapy e baroreflex sensitivity. As bases de dados usadas
foram as do PubMed, do Clinical Key e do Scielo. Foram selecionados estudos
que avaliassem efeitos de exercícios respiratórios nos níveis de pressão
arterial de indivíduos normotensos e/ou hipertensos primários que fossem
familiarizados ou não com esses tipos de técnicas respiratórias. Foram
excluídos artigos que avaliassem os efeitos hipotensores dos respiratórios em
portadores de hipertensão secundária ou de hipertensão do jaleco branco.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Medidas não farmacológicas para o controle da pressão arterial são de


fundamental importância no tratamento e na prevenção de doenças
cardiovasculares, tendo a grande vantagem de causarem raríssimos efeitos
indesejáveis. Pacientes considerados pré-hipertensos ou hipertensos em
estágio 1, muitas vezes conseguem adiar ou até mesmo evitar tratamentos
farmacológicos adotando mudanças nos hábitos de vida. Além disso, a
prevalência da hipertensão resistente vem aumentando, o que demanda outras
ferramentas em adição aos medicamentos para um ótimo controle pressórico(1).
É sabido que a respiração lenta e profunda realizada em práticas de
relaxamento, na meditação e no yoga tem efeitos favoráveis na pressão arterial
(PA), detectáveis imediatamente após a prática e possivelmente em longo
prazo quando executada regularmente. Esses efeitos decorrem da melhora na
sensibilidade de barorreceptores e de um maior equilíbrio entre as atividades
simpáticas e parassimpáticas do sistema nervoso autonômico, mecanismos
inerentemente prejudicados em paciente com hipertensão (3). Muitos estudos
estão sendo desenvolvidos a fim de compreender qual melhor tipo de exercício
de respiração para o controle da PA e como deve ser executado, incluindo
frequência e duração dos exercícios, avaliando sua aplicabilidade e efetividade
a longo e curto prazos. A avaliação dos resultados desses trabalhos é bastante
complexa, haja visto a variedade entre as técnicas empregadas, as qualidades
de metodologias, bem como entre as populações estudadas, todavia os
resultados encontrados são animadores.
Em uma revisão sistemática do efeito hipotensor de diferentes tipos de
pranayamas(4), foi constatado que técnicas de respiração lenta e técnicas
respiratórias que usam alternância de narinas durante o processo,
especialmente quando se respira pela narina esquerda, são capazes de baixar
a PA de forma significativa tanto em pessoas hipertensas quanto em pessoas
normotensas. Nos estudos que avaliaram os efeitos agudos dos pranayamas
em hipertensos, houve redução imediata da PA sistólica de forma significativa
(de 2 a 10 mmHg), mas redução da PA diastólica foi constatada em apenas um
deles. Já nos estudos avaliando os efeitos crônicos dos exercícios
respiratórios, novamente a PA sistólica reduziu em todos eles (12-21 mmHg), e
em apenas um deles houve redução significativa na PA diastólica. Alguns
estudos com paciente normotensos não constataram alteração significativa da
PA com as mesmas práticas. Avaliar os efeitos hipotensores desses exercícios
em pessoas normotensas mostra-se necessário ao se pensar em medidas
preventivas da hipertensão, a fim de evitar efeitos adversos como queda
excessiva da PA nesses indivíduos. Foi observado em diversos estudos
experimentais que os efeitos hipotensores dessas técnicas são mais
expressivos quanto maior for o grau de hipertensão do praticante. Nessa
revisão foi destacado, também, que os trabalhos que usaram pessoas com
experiência prévia em pranayamas tiveram resultados mais efetivos, levando à
conclusão de que a familiarização com as técnicas leva a uma execução mais
eficiente e confortável, gerando, assim, maiores efeitos em mecanismos
fisiológicos de manutenção da PA quando praticadas.
É preciso levar em consideração a disciplina de autocuidado e a
compreensão das técnicas indicadas, bem como dos limites do próprio
organismo, que a execução regular de exercícios respiratórios requer para que
seja terapêutica. A fim de auxiliar o paciente nessa rotina de práticas
respiratórias para o controle da PA, a American Heart Association (AHA)
recomenda o uso do RESPeRATE(1), um dispositivo eletrônico que contem uma
cinta com sensores e um fone de ouvido conectados a uma caixa com um
microprocessador que avalia o ritmo respiratório do paciente e o guia na
realização da respiração lenta e profunda através de uma melodia em dois tons
diferentes (uma para a inspiração e outro para a expiração), mantendo a
frequência respiratória inferior a 10 movimentos respiratórios por minuto e
fazendo com que a expiração seja mais prolongada que a inspiração de forma
gradual e confortável(5-7). Esse dispositivo, embora tenha sido muito atacado
por outros estudos que negam sua efetividade e argumentam sobre o conflito
de interesses por trás dos artigos com resultados positivos patrocinados pela
empresa que o fabrica, afirmando que os trabalhos que não foram patrocinados
tiveram resultados não significativos(8) foi considerado Classe II A e Nível de
Evidência B pela AHA, com sugestão de uso por 15 min ao menos 3 vezes por
semana. A AHA reavaliou o nível de recomendação após as críticas e
publicações de outros estudos cujos resultados não foram significativos, porém
manteve a classe e o nível de recomendação do dispositivo como terapia
coadjuvante da hipertensão. Um estudo experimental, prospectivo e
randomizado com 31 idosos hipertensos que foram divididos em dois grupos
(controle e intervenção) realizado em uma instituição de longa permanência
para idosos situada em Varginha-MG, endossa essa recomendação concluindo
que o uso do RESPeRATE conforme orientado reduziu a PA dos indivíduos do
grupo intervenção de maneira significativa, além de ter melhorado a saúde
mental e o nível de intimidade deles, quesitos avaliados pelos questionários
SF-36 e WHOQOL-OLD respectivamente(9).
Outros estudos bastante interessantes demonstraram os efeitos
hipotensores da respiração alternada, com oclusão de uma das narinas
conforme orientação(10-13). Em um desses estudos o efeito hipotensor ocorreu
quando a respiração foi realizada somente pela narina esquerda e, também,
quando houve alternância entre as narinas, com redução da PA provavelmente
relacionada a efeitos fisiológicos humorais, diminuição do débito cardíaco e da
resistência vascular periférica. Por outro lado foi constatado aumento da PA
quando a respiração é realizada apenas pela narina direita, o que sugere que
essa técnica aumente a ação do sistema nervoso autônomo simpático
(SNAS)(10). Em outro artigo foi relatado que a respiração alternada reduz
significativamente e de forma imediata tanto a PA sistólica quanto a PA
diastólica, melhorando o nível de foco mental (testado através do purdue
pegboard test) sem ativar o SNAS, enquanto a respiração consciente e livre
quando praticada pelo mesmo tempo (por 10 min no estudo a que me refiro)
reduz significativamente apenas a PA sistólica e não demonstra melhora no
foco após sua prática(11). Em um terceiro artigo a redução da PA após 25 min
de execução de respiração alternada usando as duas narinas aconteceu
apenas na pressão sistólica, sugerindo maior domínio do sistema nervoso
autônomo parassimpático (SNAPS) decorrente da prática, enquanto que na
respiração consciente realizada pelo mesmo tempo a frequência respiratória
reduziu, mas não houve diferenças significativas na PA(12). Em outro estudo
que avalia os efeitos da respiração alternada associa esta prática a outros tipos
de pranayamas, sendo difícil a avaliação de qual exercício que causou o
benefício. Este estudo comparou um grupo controle em uso de tratamento
medicamentoso com o grupo intervenção que além de receber a medicação,
praticou 4 tipos de pranayamas por 6 semanas, concluindo que o grupo
intervenção teve maior controle dos níveis pressóricos, sugerindo que a
sensação de relaxamento que os exercícios promovem resultam em aumento
da sensibilidade barorreflexa e, ao mesmo tempo, atenuação das atividades do
SNAS e do sistema renina-angiotensina. Apesar de acreditar nos efeitos
hipotensores dos exercícios respiratórios e que o resultado desse estudo seja
fidedigno, julgo sua metodologia falha por não detalharem acerca do nível de
hipertensão dos participantes e nem mesmo sobre o tratamento
medicamentoso que foi administrado durante as intervenções(13).
O desequilíbrio entre o SNAS e o SNAPS na fisiopatologia da
hipertensão arterial está relacionado a uma redução da sensibilidade
barorreflexa em paciente hipertensos. Um estudo demonstrou que a respiração
lenta, com frequência de 6 movimentos respiratórios por minuto, tem a
capacidade de aumentar a sensibilidade dos barorreceptores de forma aguda,
melhorando os níveis pressóricos do praticante instantaneamente, sendo
necessárias mais averiguações para a compreensão de efeitos hipotensores
dessa técnica a longo prazo(3).
Em um trabalho de revisão foram avaliados diversos estudos
experimentais que compararam os efeitos hipotensores de diferentes técnicas
de meditação, dentre elas foi citada a respiração lenta e profunda em
comparação com o relaxamento mental pelo mesmo período de tempo.
Concluiu-se que a prática da respiração lenta e profunda foi mais eficiente que
o relaxamento mental na redução da PA, porém além de não ter sido
mencionada a frequência respiratória proposta no exercício de respiração lenta,
as mesmas intervenções foram realizadas de maneira seguida (primeiro o
relaxamento mental e depois a respiração lenta) nos mesmos indivíduos
portadores de hipertensão arterial limítrofe, fato que provavelmente favoreceu
com que a respiração lenta tivesse resultados mais expressivos, já que o efeito
da prática foi somado ao efeito do relaxamento realizado logo antes(14).
Um estudo experimental utilizou marcadores biológicos a fim de avaliar
alterações na via L-arginina-óxido nítrico, já que em casos de hipertensão o
transporte de L-arginina se mostra reduzido através do sistema y+L e em casos
de estresse emocional esse transporte fica reduzido pelo sistema y+. Foram
avaliadas 44 mulheres hipertensas e 25 mulheres normotensas e se aplicou o
treino de controle de stress (12 sessões de atividade em grupo com orientação
nutricional anti-stress, orientação sobre atividade física, treino de técnicas de
relaxamento e respiração profunda e intervenção frente a aspectos
psicológicosque podem se constituir em fontes internas de stress) em 14
hipertensas caracterizadas como estressadas pelo Inventário de Sintomas de
Stress para Adultos de Lipp. Observou-se que a redução do estresse após o
treino restaurou o transporte de L-arginina pelo sistema y+ em níveis
semelhantes aos de pacientes hipertensas não estressadas. A metodologia
utilizada por esse trabalho e sua conclusão foram muito interessantes e
inspiradoras, considerando a proposta de avaliar a resposta da via da L-
arginina-NO, que afeta diretamente a fisiopatologia da hipertensão, ao treino de
controle de stress, que melhora os hábitos de vida das pessoas e se mostra
efetivo como tratamento coadjuvante da hipertensão. Porém, por terem sido
utilizadas várias técnicas junto da respiração profunda e por não avaliar
alterações nos níveis pressóricos de maneira objetiva, não contribui para a
compreensão do objetivo deste trabalho(2).
Para complementar a pesquisa, incluí um estudo experimental que
avaliou se o treino de respiração profunda realizado por hipertensos por 8
semanas modula a resposta da PA a exercício físico isométrico, utilizando um
dispositivo que exercita os músculos da mão, comparando os resultados com
os de hipertensos que não haviam praticado a respiração profunda. E da
mesma forma que a prática da respiração profunda diminui a PA de repouso,
ela também diminui a resposta da PA a esse tipo de exercício físico, bem como
agiliza a recuperação da PA sistólica e da frequência cardíaca após o
esforço(15). Reforçando mais uma vez a efetividade da modulação da
respiração no controle de níveis pressóricos, desta vez, em situação de
estresse físico.
CONCLUSÃO

A busca de medidas não medicamentosas no tratamento da hipertensão


decorre da necessidade de se obter maior controle dos níveis pressóricos em
paciente resistentes e/ou intolerantes a medicações, da tentativa de agir
diretamente sobre os desequilíbrios dos mecanismos fisiopatológicos que
acarretam a doença, bem como da possibilidade em diminuir custos de
tratamento, uma vez que os pacientes precisariam de menos remédios e
precisariam de menos internações e procedimentos devido a complicações. A
prática de exercícios respiratórios é relativamente simples de se executar, com
raros e leves efeitos colaterais, além de ser extremamente econômica. Sendo
assim, por mais que ainda sejam necessárias realizações de mais estudos bem
estruturados e com metodologias eficazes para fundamentar e classificar esses
exercícios no âmbito terapêutico, considero válido usar as técnicas já testadas
que demonstraram resultados positivos na prática clínica, instruindo,
conscientizando e educando os pacientes a exercerem ações de autocuidado
específicas para seu tipo de patologia com regularidade afim de obter uma
qualidade de vida cada vez melhor com a mudança de hábitos na rotina de
forma gradual e constante.

REFERÊNCIAS

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