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e-book

Guia Prático
DA TIREÓIDE

Phelipe Halfeld
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Sumário
Introdução...................................................................................................3
Limpe seu fígado.......................................................................................4
Microbiótica...............................................................................................8
Cosméticos...............................................................................................10
Baixa acidez.............................................................................................14
L-carnitina.................................................................................................17
Fodmap......................................................................................................21
Carboidratos...........................................................................................26
LDN............................................................................................................31
Sibo.............................................................................................................34
Iodo............................................................................................................38
Queda de cabelo....................................................................................42
Questões emocionais..........................................................................46
Planta Adaptogênicas.................................................................................50
Jejum...........................................................................................................53
Ganho de peso.......................................................................................57
Compulsão...............................................................................................62
Perguntas e Respostas........................................................................64
Cereja do Bolo........................................................................................70
Conclusão.................................................................................................72
Referências..............................................................................................83

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Super
TIREÓIDE
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Introdução
O
lá minha querida (o), que bom ter você aqui. Satisfação poder compartilhar esses
novos conhecimentos adquiridos, fruto de novos estudos e pesquisas.Se você
já leu o volume 1 desta obra, estará dando continuidade ao conteúdo anterior,
agregando todas as informações disponíveis sobre o tema. Mas se este é o primeiro
contato com esta Coleção, seja bem-vindo ao universo que move você em direção à
remissão.

Primeiramente, quero parabenizá-la (o) pela aquisição deste livro. Sem dúvida trata-se
de um grande investimento, se considerarmos que você agora tem em mãos uma série
de informações muito valiosas, capazes de promover um amplo conhecimento sobre
prevenção e tratamento de doenças tireóideanas, que são as maiores patologias em
acometimentos nos últimos tempos.

Portanto, essas dicas e estratégias preciosas lhe darão a possibilidade de tomar as


melhores decisões necessárias para o seu tratamento, ou seja, é uma oportunidade única
para você e seus familiares.

É importante deixar claro que este livro é consequência de uma experiência pessoal,
autobiográfica e de autoconhecimento, fruto de estudos, pesquisas, acertos e erros.
Este projeto não tem o interesse de substituir uma consulta médica ou nutricional. É
fundamental que todos os acometidos de alguma patologia busquem acompanhamento
médico e nunca inicie ou suspenda um tratamento por conta própria.

Espero que você aproveite cada conhecimento aqui disponível, pois não há nada melhor
do que manter-se saudável pelo maior tempo possível. Boa leitura!

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#1
Limpe seu Fígado
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O
fígado é um órgão muito importante e é responsável por
inúmeras funções: filtra o sangue, armazena glicose para
gerar energia, produz e secreta bile para digestão de gordura
e é necessário para converter T4 em hormônio T3 ativo. É também o
nosso principal órgão de desintoxicação.

E para dar boas condições de detox ao fígado, ele precisa receber


vitaminas e nutrientes importantes, além de evitarmos os gatilhos
tóxicos. Os alimentos que podem intoxicar são:

•Glúten
•Laticínios
•Açúcar
•Soja
•Álcool
•Cafeína

Além disso, fique longe dos itens externos como mercúrio, flúor,
cloro, bromo, bisfenol (alimentos embalados em plásticos), alumínio
(panelas), agrotóxicos, poluição.

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E os nutrientes importantes, são:

1 2 3 4
Água morna Beterraba Vegetais Coentro
com limão crucíferos

5 6 7 8
Fibras Sucos verdes Alimentos Açafrão
e clorofila fermentados

Suplementos que podem ajudar:


•Glutationa
•Magnésio
•Aloe Vera
•Cúrcuma

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À medida que os gatilhos são removidos e as deficiências nutricionais são tratadas,


o fígado é capaz de eliminar toxinas e processar hormônios com mais eficiência.
Portanto, aqueles com doença da tireóide também começarão a se sentir melhor
porque, à medida que mais enzimas hepáticas são liberadas para trabalhar com
hormônios, em vez de toxinas, o corpo terá mais acesso ao T3.

Como o corpo produz o hormônio T3 ativo por meio de um processo de conversão


do T4 produzido no corpo, ou do T4 que é tomado através do medicamento, ter um
fígado saudável significa que nosso corpo pode utilizar nossos próprios hormônios
da tireóide, bem como nossos medicamento para tireóide, com muito mais
eficiência! Isso significa mais energia, melhor crescimento do cabelo e até perda
de peso sem esforço para alguns!

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#2
Microbiota Intestinal
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A
microbiota intestinal tem a função de manter a integridade de praticamente
todos sistemas do nosso corpo, em especial do digestivo e consequentemente
do imunológico, que quando desequilibrado pode afetar e desencadear diversas
patologias.

Isso ocorre pois cerca de 70% das células presente em no intestino são de origem
imunológicas, desta forma para blindarmos nossa saúde precisamos ter uma microbiota
equilibrada, que tratrá os seguintes benefícios:

•Controle da proliferação de bactérias patogênicas presentes no trato intestinal


•Estímulo do sistema imunológico
•Regulação da absorção de nutrientes
•Participação na produção de vitaminas e enzimas, como vitamina K e biotina
•Produção de componentes necessários para a renovação celular

E o desequilíbrio da microbiota ocorre devido aos maus hábitos, especialmente


alimentares (industrializados) e até mesmo uso de medicamentos como os antiácidos,
prazóis, antiinflamatórios e antibióticos principalmente. Desta forma, só use esses
medicamentos em casos de real necessidade.

Para ajudar nessa questão, o uso de probióticos podem ajudar. Utilize semanalmente
variedades de alimentos desta natureza como kefir de água, kombuchá, missô e até
mesmo um suplemento com o maior número de cepas possível.

Vale lembrar que a nossa alimentação diária é mais influente sobre a microbiota quando
comparada aos fatores genéticos (57% vs. 12%). Portanto, cuidar do que comemos não é
apenas uma prática que deve ser adotada quando se deseja perder peso. Ela é fundamental
para a saúde da sua microbiota, que representa, minimizar sintomas e prevenir doenças.

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#3
Cosméticos
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S
omos bombardeados diariamente por diversos produtos, especialmente de beleza,
para que possamos nos sentir limpos, atraentes e perfumados. No entanto, é preciso
dosar esse uso pois muitos desses produtos contêm ingredientes nocivos à saúde
humana, como alumínio, parabenos, triclosan etc.

As mulheres, em média, usam 12 produtos de higiene pessoal e cosméticos por dia, o


que equivale a 168 ingredientes químicos diferentes! Já os homens usam cerca de seis
produtos, com uma média de 85 produtos químicos diferentes, diariamente. É muita
coisa!

Para que você entenda como a intoxicação ocorre, saiba que a pele é o nosso maior órgão
e sua natureza porosa permite que a maior parte do que entra em contato com ela seja
absorvida. Um estudo publicado no American Journal of Public Health relatou que 64%
dos produtos químicos encontrados na água potável foram absorvidos pela pele quando
em contato com a água. Algumas áreas do corpo, como axilas e genitália, demonstraram
ter uma taxa de absorção de 100%, o que significa que todos os produtos químicos que
são colocados nessas áreas são diretamente absorvidos pelo corpo!

Desta forma, especialmente aquelas pessoas com alguma disfunção metabólica, precisam
ter ainda mais cautela com esses tipos de substâncias químicas, pela nossa dificuldade
de nos desintoxicar naturalmente, devido a uma condição hepática razoavelmente
comprometida. Explico melhor no capítulo Limpe seu Fígado.

O problema dessas substâncias é que elas possuem a capacidade de alterar nossas


condições endócrinas, por isso são conhecidos por desruptores endócrinos, portanto
podem agravar sintomas das doenças metabólicas, sendo mais um item que estará
contribuindo para seu adoecimento.

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Um dos produtos mais intoxicantes e comuns no mercado são os xenoestrogênios que


são substâncias químicas que imitam os efeitos do hormônio estrogênio. O uso e acúmulo
contínuos dessas substâncias podem levar à predominância de estrogênio e podem ter um
impacto profundo no sistema imunológico, na saúde adrenal e na função da tireóide. Eles
também podem causar defeitos de nascimento, infertilidade e câncer.

Seguem os xenoestrogênios mais comuns no mercado:


•Os ftalatos estão presentes em cosméticos, plásticos, hidratantes, sabonetes e perfumes.
Implicados em cânceres, distúrbios endócrinos, diabetes e obesidade, os ftalatos podem
ser listados nas embalagens dos produtos (por exemplo, como dietilftalato) ou podem
estar disfarçados com a palavra “fragrância”.

•O triclosan é comumente encontrado em sabonetes, desodorantes, sprays de cabelo,


cremes dentais e qualquer coisa rotulada como “antibacteriana”. Sua estrutura química se
assemelha à dos hormônios da tireóide e tem sido associada a níveis alterados da tireóide
em testes com animais.

•Os parabenos são usados como agentes antimicrobianos e são encontrados em sabonetes,
xampus e loções. Eles estão associados ao câncer de mama e a reações na pele.

Além disso, a maioria dos perfumes, que geralmente aplicamos próximos do pescoço,
possui produtos químicos que causam desregulação endócrina. Uma estratégia seria usar
óleos essenciais, são menos agressivos nesse sentido.

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Outros ingredientes a serem observados em seus produtos de beleza e cuidados com


a pele incluem triclocarban, palmitato de retinil, retinol, PEG, ceteareth, polietileno,
hidantoína DMDM, formaldeído, formalina, tolueno, ftalato de dibutil e oxibenzona.

Mas atenção, não há necessidade de


virarmos bicho das cavernas, sem asseio
ou cuidados pessoais, mas escolher os
produtos certos e usar com parcimônia
pode fazer toda a diferença. Existem
várias marcas nacionais e importadas
que utilizam desses critérios que isentam
esses químicos de seus produtos, vale a
pena pesquisar.

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Baixa Acidez
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A
lguns estudos demonstraram que pacientes com disfunções da tireóide e doenças
autoimunes geralmente apresentam baixa acidez estomacal ou até mesmo
ausência total em casos extremos. Esse desequilíbrio digestivo pode trazer várias
complicações ao organismo, acompanhe:

•O ácido do estômago nos ajuda a desinfetar nossos alimentos, eliminando possíveis


patógenos infectantes como parasitas, por exemplo;

•As proteínas que não são digeridas adequadamente têm maior probabilidade de gerar
uma sensibilidade alimentar, afetando de alguma forma o sistema imunológico;

•As bactérias do intestino delgado podem crescer e promover a SIBO, pois sabe- que cerca
de 54% das pessoas com disfunções da tireóide apresentaram essa síndrome;

•É comum este quadro gerar deficiência de alguns nutrientes importantes como ferro,
cálcio, ferritina e vitamina B12.

E como a nutrição pode nos ajudar?


A Betaína Hcl e a Pepsina formam um suplemento (composto) que ajuda a combater a
deficiência de ácido clorídrico e regula os níveis de suco gástrico, promovendo na maioria
dos casos uma grande melhora desse quadro.

Esse composto é capaz de quebrar as ligações proteicas dos alimentos, auxiliando a


digestão, reduzindo a inflamação intestinal e até mesmo amenizando as dores, devido à
quebra da homocisteina gerada pela betaina.

Veja o que este suplemento costuma proporcionar:

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1.O corpo pode não precisar tanto de gastar energia na digestão, e como esse processo
exige um dos maiores gastos energéticos do organismo, geralmente começamos a ter
um excedente de energia;

2.Os aminoácidos encontrados nas proteínas tornam-se biodisponíveis, auxiliando na


produção de neurotransmissores e de combustível para o nosso corpo;

3.A quebra das partículas dos alimentos em aminoácidos individuais facilita a digestão,
tornando o paciente menos propenso a reagir aos alimentos;

4.Sensação de bem-estar e saciedade após as refeições.


No entanto, é importante informar que algumas pessoas não devem utilizar esse
suplemento, em especial aqueles com problemas gástricos como úlcera, gastrite etc.
Procure sempre orientação médica para melhor adequação ao seu caso.

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L-carnitina
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E
ssa incrível substância foi descoberta em 1905 por cientistas russos, denomidada de
Carnitina por derivar do Latim “carnis” (carne). Observou-se que ela era essencial para
o funcionamento adequado das células musculares e, desde então, após inúmeros
estudos, em 1932 foi estabelecida sua estrutura química da L-carnitina.

Trata-se de uma molécula produzida pelo organismo, especificamente no fígado e rins, e


estocada nos músculos, onde sua função principal é auxiliar na transformação de gordura
em energia. Atualmente, já é possível obter seus benefícios através da suplementação,
no entanto, a melhor forma de consumi-la é através dos alimentos, em especial a carne
vermelha.

Trabalhos científicos mostraram que a carnitina ajuda na redução do cansaço em pacientes


com hipotireoidismo, além de melhorar a fraqueza muscular tanto em pacientes hipo
quanto hiper.

A carnitina fornece esses benefícios, fortalecendo a


saúde das mitocôndrias (poderosas usinas de energia),
de várias maneiras:
•Transportando ácidos graxos de cadeia longa até as mitocôndrias, onde são queimados
para produzir energia (na forma de adenosina trifosfato - ATP);

•Transportando subprodutos tóxicos (resultantes do processo de criação de energia) para


fora das células. A degradação das mitocôndrias ocorre em função do acúmulo dessas
toxinas, também conhecidas como radicais livres, afetando a quantidade e a qualidade da

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energia produzida. Também pode causar metabolismo muscular inadequado e outros


efeitos nocivos à saúde;

•Como um poderoso antioxidante, dificulta o acúmulo de radicais livres (estresse


oxidativo). Nossas mitocôndrias também podem ser afetadas por diversas outras
causas, como estresse crônico, toxinas ambientais (como metais pesados) ou falta
de antioxidantes protetores, como a vitamina C. A carnitina ajuda a minimizar esse
desequilíbrio, eliminando os radicais livres e mantendo os níveis de importantes
enzimas antioxidantes, como a glutationa peroxidase;

•As deficiências de carnitina são associadas a desequilíbrios da tireóide. Foram


encontradas deficiências de carnitina em pessoas com hipertireoidismo e
hipotireoidismo.

•A Carnitina também combate a constipação, a infertilidade, a geração de bebês


prematuros, além de favorecer a manutenção do peso adequado (saudável).

Principais Fontes
A Carnitina é produzida pelo organismo em pequenas quantidades, que pode ser
armazenada pelo organismo em grande parte do tecido muscular. Através de uma dieta
balanceada é absorvida entre 50 e 100mg diárias. As fontes mais ricas em carnitina
são as carnes vermelhas, especialmente a carne de carneiro e veado e, em menor grau,
a outras carnes e laticínios. Nas dietas vegetarianas são encontradas (em pequenas
quantidades) em fungos, nozes, trigo e arroz.

Em uma dieta de carnes e produtos lácteos consome-se diariamente cerca de 50 a


100mg de carnitina, com uma absorção de 60%, enquanto os suplementos vitamínicos,

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em comprimidos de 250mg ou 500mg, apenas 20%. Também existe na forma injetável


de 200mg e xarope de 100mg/ml.

O que fazer?
Alimentação.
A maneira mais eficiente de garantir bons níveis de carnitina no corpo é através da
alimentação, ingerindo com frequência carnes orgânicas de qualidade, livres de
hormônios e antibióticos. Vale lembrar que duas vezes por semana já é o suficiente.
Regularizar a acidez estomacal
A baixa acidez estomacal é um problema comum em pacientes com disfunções na
tireóide e doenças autoimunes, e pode afetar a absorção de muitos nutrientes vitais
ao organismo, como . carnitina, ferro, zinco e vitaminas do complexo B.

Baixos níveis de ferro.


A carnitina precisa de ferro, portanto baixos níveis desse mineral podem provocar
fadiga e outros sintomas, como perda de cabelo por exemplo. Desta forma, caso seus
níveis de ferritina estejam em baixa, suplemente (sob orientação profissional) ou
consuma alimentos ricos deste nutriente, em especial a carne vermelha. Dica: o ferro
é melhor absorvido quando ingerido juntamente com vitamina C.

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#5 Fodmap
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T
rata-se de uma dieta muito eficiente mas pouco conhecida por boa parte das pessoas.
Traduzindo ao pé da letra, esta sigla significa: Oligossacarídeos, Dissacarídeos,
Monossacarídeos e Polióis fermentáveis, ou seja, uma dieta onde os alimentos
presentes, geralmente carboidratos, são pouco fermentáveis.

Esses carboidratos têm o poder de atrair água para si mesmos, aumentando o grau osmótico
e provocando formação de gases e desconfortos abdominais como:

• Inchaço (abdominal)
•Flatulência
•Diarreia ou constipação

Esses sintomas são comuns em pessoas que sofrem de problemas gastrointestinais ou


que são diagnosticadas com a Síndrome do Intestino Irritável (SII). Para boa parte dessas
pessoas, os sintomas são leves e podem ser tratados com ajustes na dieta e no estilo de
vida. Outras experimentam sintomas mais graves e podem necessitar de medicamentos.
É um distúrbio relativamente comum, com uma estimativa de 10% a 20% da população
mundial, o que demonstra a pouca atenção dedicada aos alimentos.

Cerca de 30% dos pacientes com disfunções na tireóide apresentam melhoras quando
seguem a dieta FODMAP. Pacientes com Hashimoto têm um supercrescimento bacteriano
do intestino delgado (SIBO), que geralmente apresenta-se como um gatilho para a SII e
pode ser melhorado adotando-se uma dieta com alimentos pouco fermentáveis.

SIBO é uma sigla em inglês para Small intestinal bacterial overgrowth, supercrescimento
bacteriano do intestino delgado em português. Tal fenômeno ocorre quando bactérias que
geralmente crescem em uma parte do trato digestivo, como o cólon, aparecem no intestino
delgado. As bactérias comem o que você come, fermentando os alimentos na local errado,

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causando gases, inchaço e, eventualmente, a síndrome do intestino permeável, que está


ligada a vários problemas crônicos da tireóide e autoimunes.
E como resolver tudo isso? Eliminando os alimentos ricos em açúcares, que são
fermentáveis. Adotando a dieta FODMAP você elimina do cardápio o combustível que
alimenta as bactérias ruins, que podem estar crescendo sem controle nos intestinos.

Quais são os alimentos permitidos?


•Vegetais: cenoura, aipo, endívias, gengibre, feijão verde, alface, azeitona, pastinaga,
batata, abóbora, pimentão vermelho, espinafre, abóbora, batata doce, tomate, nabo e
abobrinha, além da maioria das ervas;

•Frutas: banana, mirtilo, amora, cranberry, uva, melão, kiwi, limão, laranja, framboesa e
morango;

•Cereais e grãos sem glúten são tolerados, como arroz, aveia, quinoa, tapioca e araruta;

•Laticínios não são permitidos, exceto os sem lactose;

•Carnes e ovos estão liberados.

A FODMAP deve ser praticada durante 2 a 6 semanas, dependendo da melhora dos


sintomas.

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Carboidratos
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C
erca de 50% dos pacientes acometidos de problemas na tireóide, desenvolvem
algum grau de resistência insulínica. Isso significa que, quando uma refeição rica
em carboidratos é ingerida, os níveis de açúcar no sangue aumentam e diminuem
rapidamente, numa espécie de “gangorra metabólica”. Com essa alternância induzida
pelos carboidratos, gera-se uma avalanche de sintomas desconfortáveis como palpitações,
névoa mental, tontura e fadiga.

Os níveis de açúcar no sangue e a tireóide estão intimamente conectados. Um estudo


destacou que pacientes com diabetes têm três vezes mais chances de desenvolver uma
doença na tireóide.

Isso ocorre devido ao aumento do estresse metabólico gerado por esses picos glicêmicos,
e que acabam gerando danos à tireóide. Quando os níveis de açúcar no sangue estão
constantemente “gangorrando”, o corpo interpreta isso como estresse crônico. Quando as
glândulas suprarrenais (as glândulas responsáveis pela liberação de hormônios do estresse)
são sobrecarregadas, elas liberam um excesso do hormônio cortisol, que também pode
levar a um aumento da produção de proteínas inflamatórias associadas a uma resposta
imune aumentada. Esse padrão acarreta uma liberação alterada de cortisol que, por sua
vez, pode levar a vários outros sintomas, incluindo fadiga crônica, alterações de humor
e aumento de anticorpos da tireóide. (As suprarrenais enfraquecidas também podem
enfraquecer a tireóide!)

Portanto, a estabilização do açúcar no sangue é uma parte importante na proteção das


suprarrenais e na remissão das disfunções da tireóide. Melhorias no humor, energia,
função cerebral e peso são efeitos colaterais positivos do equilíbrio adequado de açúcar
no sangue.

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Dicas para equilibrar o açúcar no sangue com dieta

1 .Inclua gordura e proteína em todas as refeições - boas fontes incluem ovos, nozes,
sementes, peixe e carne.

2. Não coma doces a menos de três horas antes de dormir para evitar oscilações de
açúcar no sangue que podem elevar os hormônios do estresse e impedir o sono.

3. Evite suco de frutas industrializado, pois a maioria são carregados de açúcar.

4. Limite a ingestão de cafeína, pois ela estimula as suprarrenais, que por sua vez
produzem mais hormônios do estresse e aumentam o teor de açúcar no sangue, o
que, consequentemente, cria um ciclo de desequilíbrio.

5. Limite os grãos e evite todo o glúten, laticínios, soja, milho e fermento, pois esses
alimentos geralmente têm alto teor de carboidratos e podem gerar sensibilidades
alimentares.

6. Nunca evite o café da manhã. Tome o desjejum matinal dentro de uma hora após
acordar - mas não antes de 30 minutos após tomar os medicamentos para a tireóide.

7.Nunca exceda uma proporção de 2: 1 de carboidratos e proteínas. Em outras


palavras, coma mais proteina e menos carboidrato.

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Além disso, existem outras estratégias nutricionais


que você pode considerar:
•Canela: embora exista um estudo indicando a canela como prejudicial à tireóide, vários
outros demonstraram que ela pode reduzir os níveis de açúcar no sangue em até 29%.

•Magnésio: as deficiências nutricionais contribuem para o desequilíbrio do açúcar no


sangue, e a falta de magnésio tem sido associada a um maior risco de desenvolver diabetes.
Um estudo sugeriu que aqueles com níveis mais altos de magnésio tinham um risco 47%
menor de se tornar diabético.

•Cromo: este mineral está envolvido no metabolismo de carboidratos e gorduras e


também ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue. A falta de cromo pode tornar
a pessoa mais intolerante aos carboidratos, por isso é importante aumentar a ingestão
de alimentos ricos deste mineral. Esses alimentos incluem gemas, nozes, feijão verde,
brócolis e carne.

•Tiamina: A tiamina é mais conhecida como B1. Sua principal missão é transformar
carboidratos em energia e também ajuda na digestão de proteínas e gorduras. As fontes
alimentares de tiamina incluem grãos fortificados, fígado bovino e porco, ovos, legumes,
ervilhas, nozes e sementes.

•Probióticos: Novas pesquisas destacaram a importância da saúde intestinal para o


equilíbrio do açúcar no sangue, e algumas bactérias intestinais estão mais intimamente
ligadas ao diabetes. Fortalecer o intestino e tomar probióticos de alta qualidade podem
ajudar a estabilizar os níveis de açúcar no sangue.

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•Glutamina: além de ajudar na cicatrização intestinal, esse aminoácido também é usado


para tratar a diabetes e reduzir o desejo de doces, ajudando a diminuir os níveis de
insulina e a estabilizar a glicose no sangue. Existe um vínculo conhecido entre Hashimoto
e diabetes tipo 2, com até 30% desenvolvendo a doença. Curiosamente, a pesquisa
mostrou que esse aminoácido é eficaz na reativação da resposta à insulina em diabéticos,
demonstrando que a suplementação de glutamina pode ser útil no tratamento de
problemas de açúcar no sangue em pacientes com Hashimoto. Você pode encontrar
glutamina na forma de L-glutamina no Caldo de Ossos.

•Mio-inositol: Os pesquisadores descobriram que essa importante forma de inositol


(um tipo de álcool açucarado natural), produzido em nossos corpos, pode reduzir a
resistência à insulina, frequentemente associada à síndrome dos ovários policísticos
(SOP). Curiosamente, a SOP ocorre com frequência associada ao hipotireoidismo - talvez
devido a condições que compartilham desequilíbrios de açúcar no sangue e deficiências
no mio-inositol como causas principais. Um estudo de 2013 mostrou que a suplementação
com mio-inositol e D-quiro-inositol levou a uma significativa melhora na sensibilidade à
insulina naquelas pessoas com SOP.

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Super
TIREÓIDE
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#7 LDN
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A
Naltrexona é um medicamento utilizado de maneira eficaz e segura desde 1984,
para tratamento de pacientes com histórico de dependência química. Porém, no
ano seguinte, um médico americano chamado Dr. Bernard Bihari descobriu que esse
mesmo medicamento, se aplicado em baixas doses, tinha a capacidade de reforçar o sistema
imunológico e por consequência podia ser utilizado no tratamento de doenças autoimunes
como Hashimoto, Lúpus, Diabete do tipo 1, e até mesmo auxiliar no tratamento da AIDS
e de alguns tipos de câncer, assim como em doenças neurodegenerativas e que afetem o
Sistema Nervoso Central, como a Esclerose Múltipla, Mal de Alzheimer, Mal de Parkinson,
Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). Até casos de autismo e portadores da doença de Crohn
têm se beneficiado do uso desta terapia com baixa dosagem de Naltrexona, de acordo com
estudos realizados.

LDN é a abreviação de “Low Dose Naltrexone”, que em português significa “Baixa Dose de
Naltrexona”, ou seja, LDN e Naltrexona são a mesma coisa, o que muda é a dosagem. Este
detalhe é um fator decisivo no tratamento de determinadas doenças como, por exemplo,
doses de 300mg são utilizadas tratamento de alcoolismo, enquanto doses de 1,5 a 4,5mg
são utilizadas para doenças auto-imunes.

O tratamento provoca uma melhora imensa no sistema imunológico, aumentando as defesas


naturais do organismo, tendo sido apontado como a grande revolução no tratamento de
diversas doenças.

Consumido em doses de 1,5 até 4,5 mg ao dia regula o sistema imunológico, potencializando
as defesas do organismo, além de estimular a produção de endorfinas.

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Como a Naltrexona ou LDN atua no organismo?


O LDN nada mais é do que um medicamento do tipo opióide, porém em doses baixíssimas.
Nas doses convencionais, ou seja, de 50 a 300mg por dia, ela bloqueia os neurotransmissores
que dão a sensação de prazer, como as endorfinas. Por este motivo, ela é muito utilizada no
tratamento de dependentes químicos (principalmente entre usuários de heroína e álcool).
Desta forma, é um medicamento consagrado e de uso seguro.

Porém, ao usar esta mesma droga em doses baixíssimas (método ou terapia que ganhou
o nome de LDN), o efeito é justamente o oposto. A ingestão da naltrexona em dosagens
baixas estimula a produção de endorfinas e promove a regulação do sistema imunológico,
que passa a funcionar de maneira ordenada. Em consequência, todas as doenças que são
causadas pela desordem do sistema de defesa do corpo humano (quer dizer, as doenças
autoimunes) tendem a regredir. Em alguns casos, houve uma interrupção na progressão
da doença.

Após a ingestão do medicamento, o efeito permanece ativo por aproximadamente 18


horas no organismo humano.

O uso deste produto, seja em baixa ou alta dosagem, não causa nenhuma alteração na
maneira como o paciente se sente, ou seja, não há efeitos psicológicos. Os pacientes relatam
que é como se não estivessem usando medicamento nenhum, porque não há efeitos
colaterais. Este medicamento não causa dependência, sendo seu uso completamente
seguro se utilizado corretamente.

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#8 SIBO
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A
síndrome do supercrescimento bacteriano no intestino delgado, também conhecida
pela sigla SBID, ou em inglês SIBO, é uma condição na qual existe o desenvolvimento
excessivo de bactérias no intestino delgado, chegando a valores semelhantes à
quantidade de bactérias presente no intestino grosso.

A SIBO pode desencadear diversos sintomas e patologias como inchaço abdominal,


gases, má absorção de nutrientes, digestão debilitada, constipação, diarreia, assim como
permeabilidade intestinal e deficiência de vitamina B12 e ferro.

A SIBO pode ser causada por problemas como baixa acidez estomacal, uso de antibióticos,
uso de medicamentos supressores de ácidos (“prazóis”), trânsito intestinal lento e
intoxicação alimentar, entre outros. Todos esses fatores podem afetar a qualidade da
digestão e retardar a passagem dos alimentos pelo trato intestinal, dando tempo às
bactérias para “se estabelecerem” e colonizar o intestino delgado.
O hipotireoidismo por si só pode contribuir para a SIBO devido à diminuição do metabolismo
e da peristalse (mobilidade intestinal).

Alimentos que ajudam a combater a SIBO:


• Óleo de orégano
•Berberina
•Casca de romã
•Dente de alho
• Tomilho

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A dieta FODMAP é uma excelente estratégia para combater a SIBO pois ao


remover alimentos fermentáveis você matará de fome a flora que se encontra em
desequilíbrio e otimizará aquela que ajuda na absorção de nutrientes. Tudo isso
ficou demonstrado em um estudo de 2012 onde 75% dos pacientes que sofriam de
SIBO perceberam melhora ao seguir a FODMAP. No capítulo específico eu mostro
mais detalhes.

PROBLEMAS BUCAIS
Sabe-se que a origem das doenças metabólicas, inclusive disfunções da tireóide e
doenças autoimunes, começam no intestino, pois com a perda da primeira proteção
intestinal, devido a má alimentação, geramos uma cascata de sintomas e inflamações.
Mas poucas pessoas se lembram que o processo digestivo começa pela boca.

Desta forma, alguns gatilhos para essas doenças podem ser originados também
na cavidade oral, em especial dentes e gengiva. Vou citar alguns detalhes que você
deve observar:

Flúor
O flúor é uma substância muito utilizada em tratamentos odontológicos, mas o
que muitos não sabem é que esse produto é extremamente tóxico para a função da
tireóide e algumas doenças autoimunes. De fato, o flúor costumava ser prescrito
para tratar o hipertireoidismo até a década de 1950 por causa de sua atividade
supressora da tireóide.
A maioria dos adultos está ingerindo cerca de 1,6 e 6,6 mg de flúor por dia da água
filtrada de torneira, o que é mais do que suficiente para deprimir a função da tireóide.

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O flúor pode atuar como um gatilho de inflamação das células dessa glândula e levar ao
desenvolvimento de tireoidite de Hashimoto. Portanto, sugiro o uso de cremes dentais
com baixo teor (ou nenhum) flúor e, sempre que possível, dê preferência à água mineral.

Amálgama
Elas possuem 50% de mercúrio além de pequenas quantidades de prata, estanho,
cobre e zinco. Os amálgamas são uma importante fonte de exposição ao mercúrio na
população em geral, representando dois terços da exposição humana a esse metal
pesado, sendo a tireóide o endereço mais comum no organismo humano.

Periodontite
Um estudo mostrou que patógenos que causam periodontite podem contribuir para
algumas doenças autoimunes, ativando uma resposta inflamatória.
A periodontite geralmente provoca o recuo das gengivas e até à perda de dentes,
podendo ser agravada pelo flúor - a mesma substância adicionada à nossa água e pastas
de dente, como prevenção às cáries.

Infecções
Se você ingere regularmente alimentos que contém farinha, açúcar e gorduras vegetais
processados, há uma grande propensão para desenvolver cáries dentárias, que por sua
vez são ricas em bactérias que promovem infecções e promovem doenças autoimunes.
Portanto, repense sua alimentação com carinho, realize diariamente uma higienização
bucal adequada e visite regularmente seu dentista.

Raio X
Sabe-se que a exposição à radiação pode ser um gatilho importante para a tireóide e
doenças autoimunes, até mesmo em pequenas quantidades. Portanto, exponha-se a
um exame de raio-x apenas em situações realmente necessárias e utilize sempre uma
proteção contra a radiação (colete), inclusive na região da tireóide, isso irá minimizar

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os efeitos danosos.
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#9 IODO
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E
ste Este é um tema polêmico entre os pacientes de disfunções da tireóide, pois
existem muitos depoimentos sobre o tema, especialmente na internet, incentivando
o uso de suplementos ricos em iodo, no entanto, esse importante mineral nem sempre
é a melhor solução. Por outro lado, a boa notícia é que a ciência pode nos ajudar a definir o
caminho mais adequado.

Uma pessoa pode se sentir mais energizada ao iniciar o uso de um suplemento de iodo, mas
testes de laboratório revelam que essa “nova energia” surge da destruição do tecido da
tireóide, que despeja o hormônio tireoidiano na circulação. Neste caso os exames mostram
um TSH e anticorpos elevados e, em alguns casos, baixos níveis de hormônios tireoidianos
ativos (T3). É por isso que geralmente não recomendo suplementos de iodo para pessoas
com Hashimoto. Não acredito que compense destruir o tecido da tiroide para obter um
ganho artificial de energia!

Sabe-se que o iodo é de extrema importância para o metabolismo humano, especialmente


para glândula tireóide, mas nem sempre há indicação de uso, pois como o próprio nome diz,
serve para “suplementar”, compensando alguma deficiência da alimentação.

Portanto, outro ponto importante é que mesmo nos casos com real indicação, quando há
carência deste mineral, é fundamental que esses pacientes busquem fontes naturais de
iodo, como algas marinhas (considere a “Kelp” uma ótima opção), pois a biodisponibilidade
e a absorção dos nutrientes serão de maior qualidade.

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Anos atrás, com o objetivo de reduzir o hipotireoidismo, as autoridades de saúde pública


na Europa começaram a adicionar iodo no sal, no entanto, esse esforço saiu pela culatra.
Enquanto a deficiência de iodo criava hipotireoidismo devido à falta de matéria-prima
para o hormônio tireoidiano, o excesso também criava uma deterioração da tireóide, mas
por meio de um mecanismo diferente. Hoje, o excesso de iodo é reconhecido como um
fator de risco para o desenvolvimento de doenças autoimunes da tireóide (Hashimoto).

A conclusão tem a ver com a maneira como esse elemento é elaborado no corpo. O
iodo dos alimentos e suplementos são processados pela glândula tireóide, para que o
corpo possa usá-lo adequadamente. Durante esse processo, é liberado o peróxido de
hidrogênio, um radical livre. Nos casos em que o corpo possui níveis adequados de
selênio e é usado adequadamente, o selênio neutraliza o peróxido de hidrogênio. No
entanto, em casos de excesso de iodo, o excesso de peróxido de hidrogênio pode causar
danos oxidativos à glândula tireóide.

A American Thyroid Association adverte contra o uso de doses de iodo superiores a


500 mcg por dia no público em geral e observou que doses acima de 1100 mcg podem
causar disfunção tireoidiana. Esses avisos são para a população em geral, no entanto, em
estudos mais específicos descobriram que pessoas com Hashimoto podem ser sensíveis
a doses ainda menores.

Por outro lado, embora grande parte dos estudos mostrem que a suplementação
desse mineral possa ser danosa na maioria dos casos, uma pesquisa demonstrou que
suplementar selênio ajudou 63% dos pacientes a se sentir melhor, 34% não viram
diferença, enquanto 3,5% se sentiu pior. Nessa mesma pesquisa, curiosamente avaliaram
outro item importante que gosto de enfatizar: ficar sem glúten ajudou 88% das pessoas
a se sentirem melhor, 11,16% não viram diferença e 0,73% se sentiram piores.

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PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS
Muitas pessoas com disfunções na tireóide tem diversas deficiências nutricionais. Isso
geralmente ocorre devido a alguns fatores, como por exemplo: ingestão de alimentos
ricos em calorias, mas pobres em nutrientes; inflamação; infecções; sensibilidades
alimentares ou desequilíbrio das bactérias intestinais.

Outros fatores devem ser considerados como a baixa acidez estomacal, a má absorção
de gordura e de enzimas digestivas, que comprometem a assimilação dos nutrientes. É
importante ressaltar que a própria deficiência de hormônios da tireóide também pode
contribuir para uma absorção deficiente dos alimentos.

Tudo isso contribui para o desenvolvimento das doenças metabólicas, assim como de
seus sintomas. Portanto, estabelecer uma alimentação de qualidade a partir de produtos
ricos em nutrientes, adotar uma suplementação adequada e fortalecer a digestão
(mastigando bem os alimentos) são estratégias eficientes para restaurar a saúde.

As deficiências nutricionais mais comuns são de selênio, vitamina D, B12, ferritina,


tiamina, zinco e magnésio, que podem ser suplementadas se houver necessidade, mas
preferencialmente devem ser reabastecidas por nutrientes “in natura”, isto é, através da
alimentação natural.

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#10
Queda de Cabelo
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H
á várias causas para a queda de cabelo, desde a condição genética, algumas patologias
e até mesmo problemas emocionais. Vou me ater à condição patológica para que
possamos focar na parte prática do nosso conteúdo e, a partir daí, trabalhar com
esse quadro de sintomas desconfortáveis.

Existe um termo técnico, chamado fisiologia adaptativa, que sugere que nosso corpo
desenvolve sintomas como medida protetora, para economizar energia quando os recursos
são escassos. Um exemplo seria um organismo que não obtém a nutrição necessária, seja
por um trato digestivo comprometido ou pela ingestão restrita de calorias ou nutrientes,
fazendo com que a glândula tireóide ou o sistema imunológico perceba o perigo e adapte o
metabolismo do corpo para economizar recursos.

Desta forma, o cansaço, a queda de cabelo, o aumento de peso entre outros sintomas,
surgem como manifestações clínicas mas, ao mesmo tempo, são formas que nosso corpo
utiliza para sinalizar que algo não vai bem. A seguir, enumero algumas possibilidades de
contornar esse quadro:

Ajuste o hormônio da tireóide


Em relação à queda de cabelo, especificamente, a primeira providência será checar os
hormônios tireóideanos, que podem estar numa condição de baixa produtividade. Quando
isso acontece e o ajuste é feito de forma eficiente, há uma melhora em 40% dos casos.

Ajuste os nutrientes
Outro ponto importante é a situação de alguns nutrientes especiais, pois a deficiência
deles pode desencadear sintomas como a queda de cabelo principalmente, refletindo o
mau funcionamento da glândula.
A deficiência de ferro é a principal causa de perda de cabelo em mulheres, mesmo para
aquelas que tomam medicamentos para a tireóide (T4). No entanto, além de medir os níveis
de ferro, é necessário verificar também os níveis de ferritina, uma proteína responsável

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pelo estoque de ferro, além de ser responsável pelo transporte do hormônio T3 da


tireóide.

Vale lembrar que para interromper a queda de cabelo você precisa ter pelo menos 40
ng / ml de ferritina no sangue, e cerca de 70 ng / ml para iniciar o crescimento de novos
fios. O nível ideal de ferritina para a função tireoidiana está entre 90-110 ng / ml.

Para equalizar os níveis de ferro e ferritina através dos


alimentos, você deve:
•Comer fígado cozido duas vezes por semana
•Comer carne algumas vezes por semana

PS. Dê preferência a carnes frescas, de gado criado solto, sem ração, antibióticos e
hormônios.

Além da menstruação, a má absorção de ferro pode ocorrer devido a certos


medicamentos como os antiácidos (“prazóis”), além do SIBO, doença celíaca e
sensibilidade alimentar. Portanto, a Dieta da Tireóide vai poder lhe ajudar a resolver
seus níveis de ferro, entre outros benefícios.

Outras possíveis deficiências: Biotina, Zinco e Colágeno.

Além de tudo, o estresse pode também ser um fator importante a ser considerado no
quadro da queda de cabelo. Portanto, sendo este o seu caso, você precisa encontrar
uma forma de gerenciar melhor essa questão. Sugiro que você reserve um tempo para
si mesmo, todos os dias, para fazer coisas que mais gosta: pratique uma atividade física
regular, yoga, tai chi chuan, meditação, acupuntura, alongamentos ou um hobby manual
como pintura ou línguas por exemplo.

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Segue uma fórmula manipulável que vem me ajudando


muito contra a queda:

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#11
Questões Emocionais
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G
eralmente não damos muita importância ao impacto do estresse crônico em
nossa saúde como um todo, mas a relação entre estresse e tireóide é algo a ser
considerado quando estamos diante de uma situação estressante, a primeira
reação (automática) do organismo é a liberação de adrenalina, forçando o corpo a
entrar no modo de “luta ou fuga”, à medida que aumentam a frequência cardíaca e a
pressão arterial. Em seguida, o cortisol (hormônio do estresse) aumenta os níveis de
glicose na corrente sanguínea, produzindo assim energia para o “combate”.

Esse hormônio acaba alterando não só a função da glândula tireóide, a ponto de


acelerar seu funcionamento, mas afeta também as glândulas suprarrenais.
Normalmente, o T4 se converte em T3, enquanto uma pequena parte é convertida
em T3 reverso, para manter o sistema equilibrado, mas um aumento eventual no
nível do estresse estimula uma conversão exagerada de T3 em T3 reverso. Por sua
vez, essa sobrecarga induz a uma diminuição do metabolismo, para poupar energia,
provocando uma sensação de cansaço comum em casos como este.

Embora situações como gravidez, alterações na hipófise, doenças autoimunes e o


déficit (ou excesso) de iodo sejam as causas mais comuns para o desenvolvimento de
hipo ou hipertiroidismo, muitos transtornos metabólicos associados à tireóide são
desencadeados pelo estresse.

É preciso considerar também que apenas o estresse pontual, em algum momento


específico, não tem efeito direto na tireóide mas, refiro-me ao estresse crônico,
aquele que infelizmente nos acostumamos com sua presença no cotidiano. Esse sim,
vai pouco a pouco minando a nossa resistência e finalmente escapa do nosso controle,
estendendo-se por um longo tempo.

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Desta forma, seguem algumas sugestões para contornarmos esse quadro crônico:

•É fundamental que enfrentemos diariamente cada preocupação, cada emoção


complexa, cada problema em nossa mente. Não devemos deixar para amanhã uma
“sombra” no pensamento que está incomodando hoje;

•Devemos nos presentear com mais tempo para nós mesmos. Ao longo do dia,
devemos dedicar, pelo menos, duas horas aos nossos interesses;

•Atividades físicas como caminhadas, musculação, meditação e yoga, por exemplo,


são muito eficientes no combate ao estresse;

•É recomendável cuidar da alimentação e melhorar os hábitos de vida, especialmente


sono reparador e relações sociais positivas e de boa qualidade.

Estudos demonstraram que, quando os níveis de cortisol estão elevados, a inalação


de óleos essenciais pode acalmar a mente e relaxar o corpo, levando a níveis mais
baixos de estresse e à produção de hormônios mais equilibrados. Muitos desses óleos
favorecem o relaxamento e estimulam a manutenção das condições necessárias para
a cura de si mesmo. São eles:

Lavanda
•Óleo essencial mais amplamente estudado
•Acalma a mente, acalma o sistema nervoso e alivia a tensão / ansiedade
•Suporta sono reparador

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Incenso
•Promove sentimentos de calma e relaxamento
•Suporta os sistemas imunológico, nervoso e digestivo

Bergamota
•Dissolve sentimentos de ansiedade enquanto eleva as emoções
•Limpa e purifica a mente e o corpo

Madeira de cedro
•Acalma a mente e o corpo para promover vitalidade e relaxamento
•Ajuda no equilíbrio emocional e no bem-estar geral
•Permite que o corpo encontre uma calma natural e aumenta a confiança

Clary Sage
•Proporciona calma e relaxamento à mente e ao corpo
•Alivia a tensão muscular e cãimbras
•Suporta uma noite de sono repousante, acalmando a conversa mental

Laranja selvagem
•Eleva e energiza a mente e o corpo
•Alivia o desconforto digestivo
•Purifica e estimula o sistema do corpo, especialmente o sistema imunológico

Para finalizar, sabendo que estresse e disfunções da tireóide têm esta forte relação,
sejamos mais conscientes, pois cuidar das nossas emoções também é investir em
saúde.

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#12
Plantas Adaptogênicas
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O
s adaptógenos ou substâncias adaptogênicas, são compostos, ervas, plantas
ou mesmo práticas que, farmacologicamente, resultam na diminuição da
sensibilidade celular ao estresse. São substâncias naturais encontradas em
algumas plantas e ervas raras, que possuem nutrientes especiais e que nos ajudam a
conseguir um melhor desempenho (físico e mental) do nosso organismo.

Em 1998, a Food and Drug Administration (FDA) definiu um adaptógeno como


um novo tipo de regulador metabólico que comprovadamente ajuda na adaptação
ambiental e evita danos externos.
Sabe-se que as ervas adaptógenas tendem a normalizar o eixo hipotálamo-hipófise-
adrenal (HPA), que pode suprimir o hipotálamo e a glândula pituitária, bem como a
função da tireóide, interrompendo a conversão de T4 em T3, quando se apresenta
fadiga adrenal.

Quando estamos estressados, o hipotálamo sinaliza à hipófise para priorizar o


combate ao agente estressor. A hipófise sinaliza às glândulas suprarrenais para
liberar mais cortisol. O cortisol ajuda nosso corpo a lidar com o estresse (dando-
nos mais energia ou conservando-a, interrompendo a produção de hormônios
reprodutivos e de digestão que não são necessários durante o período de estresse
etc.). Se o estresse persistir, o mecanismo de feedback no HPA continua dizendo
às glândulas que precisa de mais e mais cortisol até que finalmente as glândulas se
esgotam e simplesmente passam a ignorar os sinais. É quando os sintomas aparecem:
a imunidade se desorganiza, os intestinos se descontrolam e a os hormônios se
desequilibram, especialmente os hormônios da tireóide.

Esse quadro de desarmonia transforma nosso organismo num ambiente ácido, sujeito
a inflamações e, portanto, mais propenso a desenvolver sintomas e adoecimentos.

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Seguem algumas sugestões de ervas adaptogênicas:

1 2 3
Ginseng Ashwagandha Aloe vera

4 5
Astrágalo Tulsi Entre outras

Algumas dessas ervas, por mais naturais que sejam, podem não ser indicadas a
algumas pessoas, como por exemplo grávidas, usuários de imunossupressores ou
sedativos. Desta forma, nunca deixe de consultar seu médico.

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#13 Jejum
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E
studos demonstram que o jejum – estratégia milenar que consiste em não se alimentar
durante um determinado período de tempo – pode trazer algumas vantagens para
o corpo e para a saúde. A forma mais comum desta interrupção alimentar é o jejum
alternado, onde o indivíduo pula uma refeição importante, como o jantar por exemplo, e
volta a se alimentar no café da manhã, aproveitando todo o período de sono. Trata-se de
um “descanso” de 12 a 16 horas para o sistema digestivo e, consequentemente para todo
o organismo.

No entanto, há várias opções, como o jejum de 18h, 24h ou até mesmo 48h, embora
para patologias metabólicas como autoimunes e especialmente disfunções da tireóide,
eu não recomendaria interrupções tão prolongadas. Em um estudo europeu de 2001,
constataram que a produção dos hormônios tireoidianos pode ser dificultada em alguns
casos, durante um jejum mais extenso. Portanto, utilize esta estratégia nutricional com
atenção e parcimônia.

Conheça os principais benefícios que o jejum pode proporcionar na maioria dos casos:

Queima de gordura
Quando estamos em jejum, não existem alimentos para produzir energia, por isso o corpo
utiliza a energia presente na gordura. Para potencializar o jejum movimente-se, faça
algum exercício leve, com moderação. Sem glicose e glicogênio, o seu corpo será forçado
a queimar ainda mais energia da única fonte disponível – a gordura das células.

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Acelera o metabolismo
Restringir os alimentos durante um curto período de tempo pode melhorar a sua saúde
metabólica. Está comprovado que o jejum intermitente é mais eficaz que a restrição
de calorias a longo prazo. Ajuda o seu corpo a eliminar resíduos e toxinas acumulados,
purificando os órgãos internos e estimulando um metabolismo mais sincronizado. O
jejum é particularmente benéfico para pacientes com digestão lenta: proporciona uma
pausa para o estômago e os intestinos, tornando-os mais concentrados.

Melhora os hábitos alimentares


Para muita gente, a distinção entre “o que é fome e o que é vontade de comer” apresenta
alguma dificuldade, desta forma, o jejum poderá ajudar, dando ao indivíduo uma
oportunidade para perceber a real necessidade fisiológica (reposição de nutrientes),
em contraste com o desejo de compensar uma necessidade emocional, por exemplo.

Reforça o sistema imunitário


Um estudo realizado nos Estados Unidos, reuniu um grupo de participantes, com
o objetivo de, inicialmente, realizar um jejum de 2 a 4 dias ao longo de um período
de 6 meses. Durante esse tempo, foi constatado que os voluntários apresentaram
diminuição significativa na produção da enzima PKA, hormônio que tem sido associado
a um risco aumentado de câncer e crescimento tumoral. Além disso, o sistema
imunológico dos participantes pareceu ter sido completamente regenerado.

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#14
Ganho de Peso
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E
mbora no hipertireoidismo ocorra uma perda de peso, o aumento do peso corporal
é um dos sintomas mais comuns em pacientes com disfunções da tireóide,
principalmente no hipotireoidismo e na tireoidite de Hashimoto. E quando
engordamos, temos a sensação de que acumulamos gordura no corpo mas, na verdade,
o que ocorre é uma retenção de líquido que, como consequência, resulta no aumento de
peso.

É importante lembrar que este aumento, relacionado a problemas na tireóide, não passa
de 10% do peso corporal como um todo, portanto, um ganho maior do que este pode
significar um descuido com a saúde.

Infelizmente parte desses pacientes são mal orientados em relação à alimentação


adequada, pois seguir uma dieta hipocalórica não é o mais indicado, quando geralmente
são pobres em nutrientes.

Então, qual seria a dieta mais indicada? A alimentação isenta de produtos inflamatórios,
sugerida no Volume 1 do Guia Prático da Tireóide, é a opção que traz melhores resultados
de um modo geral, para cerca de 80% das pessoas. No entanto, como todo ser humano é
único, singular, é necessário orientação profissional, atenção e sensibilidade.

Caso você não observe nenhuma melhora, mesmo após suspender por 90 dias
ininterruptos os principais alimentos indicados, sugiro a repetição do teste com outros
alimentos. Inclua-os de forma gradual, um alimento de cada vez, observando por até
72 horas alguma reação como dor de cabeça, acne, tontura, constipação, diarreia, mal-
estar, agitação, nevoa mental etc. E só teste um outro alimento após este prazo, para não
interferir no resultado.

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Em algum momento você encontrará aquele alimento que está impedindo sua
recuperação. Ao eliminá-lo você perceberá uma diminuição dos sintomas, sendo um
deles a redução do peso.

Outro ponto a ser verificado são as taxas da tireóide, pois elas podem estar fora da
curva ideal. Observe a tabela abaixo e compare com seus exames:

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O hormônio T4, muitas vezes ingerido sinteticamente, deve ser convertido em T3


(hormônio ativo), no entanto, isso pode não ocorrer da forma adequada. Conheça os
fatores mais comuns que impedem essa conversão:

Estresse Medicamentos Envelhecimento Cirurgia Deficiência de nutrientes


Jejum Quimioterapia Diabetes Soja Deficiência de Hormônio do Crescimento
Obesidade Metais pesados Radiação pesticidas Progesterona baixa
Excesso de iodo Cigarros Álcool Doença renal e hepática
Desta forma, nos casos em que a conversão desejada não acontece, os níveis de T3
Reverso são aumentados, destacando a importância de se medir esse marcador. A
solução seria suplementar com T3 - sob prescrição médica.

Outra estratégia nutricional para reverter o quadro de acúmulo de líquidos, é


suplementar com probióticos, considerando que pessoas cujo peso está acima de
seu ideal, possuem um desarranjo na flora intestinal e acabam promovendo uma
absorção inadequada de nutrientes e maior retenção de líquidos – além da formação
de cepas de bactérias específicas para captação de mais calorias. Gosto muito de
kefir de água, missô e kambucha, alimentos fermentados que promovem um suporte
nesses casos.

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Se você faz uso de ansiolíticos e antidepressivos, sugiro conversar com seu médico
a respeito, pois essa classe de medicamentos também provoca a retenção líquida
como efeito colateral, além de gerar dependência e não tratar a origem emocional do
problema (este sim, na minha opinião, seria o ponto central da questão).

E para fechar o raciocínio, não poderia deixar de falar sobre atividade física, pois os
exercícios aceleram o metabolismo. Eleja um esporte de sua preferência (aeróbico) e
pratique-o pelo menos três vezes por semana. Mas atenção, evite exageros, observe
com atenção os limites do seu corpo e da sua condição física atual, pois o excesso
sobrecarrega o organismo e prejudica as articulações.

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#15 Compulsão
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A
bordei esse tema porque considero importante o cuidado com a saúde a partir de
uma visão global do organismo, pois somos um conjunto de sistemas interligados,
que só funcionam bem quando estão em harmonia. Portanto, para gozarmos de
saúde plena, é necessário cuidarmos também da nossa vida emocional.

A compulsão alimentar é considerada um distúrbio caracterizado pela ingestão exagerada


de alimentos. Isso ocorre mesmo sem a presença de fome ou necessidade física de nutrição.
Em geral, a pessoa compulsiva não tem controle do que consome, ignorando a qualidade e
a quantidade dos alimentos.

Além do ganho de peso, o exagero provoca uma intoxicação intensa de todo o organismo,
obviamente prejudicando também o bom funcionando da glândula tireóide e demais
sistemas (digestivo, circulatório, endócrino, imunológico).

Quase sempre esse exagero está ligado diretamente a problemas emocionais e a melhor
forma de tratá-los é investigando a origem do problema. Ao conseguir desatar o nó
emocional, a compensação tende a desaparecer.

Sendo assim, procure refletir sobre eventuais episódios que possam estar mal resolvidos
em sua vida. Caso não consiga um bom resultado por si mesma (o), procure ajuda de um
profissional. Pacificar esse ponto em sua mente com certeza influenciará positivamente
sua saúde de um modo geral.

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#16
Perguntas & Respostas
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N esse tópico decidi tratar das principais perguntas que recebo, quase que diariamente
no Instagram, na certeza de que estarei respondendo às dúvidas de muitas pessoas.

Por que continuo com sintomas mesmo tomando o


remédio (T4)?
Infelizmente essa queixa é muito comum, pois cerca de 80% das pessoas com problemas na
tireóide e que estão em tratamento convencional, permanecem sofrendo com os sintomas.
Esse percentual elevado é assustador e reflete a realidade: essa forma de tratar não vem
trazendo bons resultados e muito menos bem-estar às pessoas. E isso ocorre devido ao
fato do tratamento tradicional estar incompleto, ou seja, o ajuste na alimentação também
é muito importante, ao eliminar principalmente os alimentos artificiais, que inflamam o
organismo. Dessa forma, o tratamento nutricional atingirá em cheio a inflamação sistêmica
e o medicamento cuidará da reposição hormonal. Sem abordar os dois lados da questão,
dificilmente o paciente obtém um resultado 100% satisfatório.

Como sei que tenho problemas na tireóide?


Primeiramente, se você não se sente bem ou não tem ainda o diagnóstico, vai precisar
de uma consulta médica. Ele irá solicitar alguns exames específicos como Tsh, anti-TPO,
T3 e T4 livre, além de um ultrassom para avaliar a existência de nódulos. Estes exames,
embora complementares à avaliação clínica, são determinantes no seu diagnóstico. E os
principais sintomas a considerar são: fraqueza, queda de cabelo, ganho de peso, unhas
fracas, constipação, falha na memória, névoa mental, tontura etc.

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Qual a forma correta de tomar a levotiroxina


sódica?
Primeiramente é fundamental que a levotiroxina seja tomada todos os dias,
preferencialmente no mesmo horário, evitando grandes atrasos ou esquecimentos.
Além disso, é muito importante que este medicamento seja tomado em jejum, pois
sua melhor absorção depende da acidez do estômago. Outro ponto importante é
que alguns alimentos podem prejudicar esta absorção, como por exemplo o café, os
laticínios e alimentos ricos em fibras. E por último, mas não menos importante, após
tomar o remédio aguarde de 30 a 60 minutos para se alimentar.

Depressão tem relação com a Tireóide?


Os sintomas da depressão são muito semelhantes aos problemas da tireóide,
podendo gerar muita confusão até mesmo para um especialista. Por isso é muito
importante uma detalhada anamnese com um profissional experiente, para garantir
um diagnóstico correto. No entanto, muitas vezes essas duas patologias andam juntas.
Sabe-se que cerca de 30% dos pacientes com depressão apresentam hipotireoidismo
e, em contrapartida, 50% dos pacientes com hipotireoidismo são depressivos. Mas
há tratamento para ambas as patologias e, quando bem administradas, os sintomas
tendem a sumir.

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Preciso cuidar da minha alimentação mesmo tendo


realizado a retirada da glândula?
Partindo do princípio de que é através da alimentação que suprimos o nosso organismo
de nutrientes, fica fácil entender a importância desse processo na manutenção da
saúde como um todo. Portanto, um paciente que realiza tireóidectomia precisa ter
um cuidado especial com a alimentação, para diminuir os sintomas e prevenir outras
patologias que os maus hábitos costumam gerar.

Qual é a relação da menopausa e os problemas na


tireóide?
Devido à “gangorra hormonal” que ocorre nessa fase da vida das mulheres, é comum
que problemas da tireóide apareçam ou se intensifiquem nesse momento. Há um
declínio natural na produção de estrógeno e a deficiência desse hormônio durante
a menopausa, contribui para o desgaste ósseo, sintoma presente também no
hipertireoidismo. Desta forma, se faz necessário uma consulta médica, para definir
o diagnóstico e o tratamento adequado, pois os sintomas são inespecíficos e estão
presentes nas duas patologias, o que torna a anamnese e os exames essenciais.

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Existe alguma relação dos ossos com a tireóide?


A estrutura dos ossos vive em constante renovação. Ganhamos massa óssea até
os 20 anos de idade e perdemos com maior velocidade depois dos 40. Desta forma,
a osteoporose (degeneração óssea) pode também estar relacionada a problemas na
tireóide, mais precisamente ao hipertireoidismo. O excesso dos hormônios tireóideanos
vai aumentar o metabolismo do corpo de um modo geral, gerando uma perda de cálcio
principalmente nos ossos. Então, o excesso de T3 e T4 pode levar a uma descalcificação
acentuada, criando alguns sintomas relacionados.

Quais são os sintomas na garganta? Muitas vezes


sinto que tem um “nó”?
Este relato é comum em pessoas com nódulos na tireóide, geralmente maiores de
1cm. Devido à constituição anatômica da região, por ser uma área mais estreita,
qualquer protuberância pode esbarrar em estruturas vizinhas, como cordas vocais por
exemplo, gerando rouquidão, falha na voz ou desconforto. Desta forma, é fundamental
a avaliação de um especialista, pois nódulos devem ser investigados e monitorados
sempre, especialmente os maiores de 1cm.

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Se eu parar de tomar a levotiroxina sódica, o


que acontece?
Devido a ingestão deste medicamento ser uma reposição hormonal, tem como
objetivo principal diminuir quimicamente seu TSH. Desta forma, é imprescindível
que você o tome regularmente, sem interrupção, preferencialmente na mesma
hora e em jejum. O não cumprimento dessa indicação pode gerar prejuízos à sua
glândula e à sua saúde em geral, podendo, na pior das hipóteses, levar a óbito.
Preste muita atenção, qualquer dúvida em relação ao medicamento, consulte
seu médico.

O que é hipotireoidismo ou hipertireoidismo


subclínico?
São condições metabólicas onde a tireóide já apresenta alguma disfunção, seja
por aumento da produção dos hormônios (hiper) ou por uma diminuição deles
(hipo) mas, geralmente, os sintomas não são percebidos, a não ser através de
exames. De qualquer forma, logo após a conclusão do diagnóstico, a melhor
opção é iniciar a mudança de hábitos, especialmente alimentares, para tentar
evitar maiores danos aos tecidos tireóideanos.

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#17Cereja do Bolo
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Q
uando excluímos o glúten de nossa dieta tendemos a ficar deficientes em polifenóis e
prébióticos, desta forma vou lhe dar uma doce dica: coma um pouco de chocolate amargo
todos os dias para aumentar sua ingestão de polifenóis e prébioticos.

Pegue um quadrado do melhor chocolate (mínimo de 70% de cacau) que você conseguir e o coloque
embaixo da língua. Deixe-o ali sem mastigar até que dissolva lentamente. Dessa maneira você
satura as papilas gustativas para enviar a mensagem que chegou chocolate para seu cérebro. O
chocolate estimula a produção de endorfinas e encefalinas que são duzentas vezes mais poderosas
que a morfina na maneira que estimulam o prazer no cérebro. Se você comer um quadrado por
dia é provável que você se sinta satisfeito. Desta maneira, você poderá ingerir diariamente essa
quantidade sem gerar prejuízos metabólicos ao seu organismo.

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#18 Conclusão
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E
m algum momento da vida, devido a maus hábitos alimentares, o sistema imunológico
pode ficar desregulado e começa a atacar seus próprios tecidos. Pode ser a tireóide, o
intestino, a pele, o cérebro, o pâncreas ou qualquer outro órgão.

Não importa qual parte do seu corpo seja afetado, o problema está dentro dos sistemas
imunológico e endócrino. Isso significa que, para tratar, prevenir e reverter sua doença,
seja autoimune, tireóide, diabetes etc., você precisará recuperar a funcionalidade desses
sistemas, e não apenas tratar os sintomas.
Para fazer isso, você deve abordar sua saúde intestinal. Seu intestino é a base da saúde
de todo o seu corpo, porque é exatamente lá que está 80% do seu sistema imunológico.
Sem um intestino saudável, você não pode ter um sistema imunológico saudável e estará
aberto a infecções, inflamações e doenças.

Portanto, minha intenção neste livro é te ajudar a entender que alimentação


verdadeiramente saudável não é um projeto de curto prazo. Quando você compreende
que os alimentos que você ingere pode lhe trazer saúde ou doença, percebe que estas
orientações mencionadas aqui, são para uma vida inteira.

Lembre-se, são os esforços repetidos hoje (seguidas vezes), que trarão a consistência do
bem-estar amanhã.

Para complementar seu conhecimento em relação à Tireóide, lhe convido para participar
do Programa Online, onde você fará parte da Comunidade Tireóide, onde tenho a
oportunidade de lhe mostrar o passo a passo completo e transformador através de vídeos
aulas. Saiba mais clicando aqui.

O volume 1 do Guia Prático da Tireóide você encontra clicando aqui.

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Bônus 1
SHOTS ANTIOXIDANTES

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P
ara evitar dores e demais sintomas comuns às doenças autoimunes e problemas
na tireóide, o ideal é recorrer ao potencial dos antioxidantes e anti-inflamatórios
que já existem no nosso corpo. Para isso, basta maximizar sua atividade por meio
de estímulos que, geralmente, são ativados durante o sono. Por isso, é recomendado
consumir antioxidantes logo ao acordar.
Considerando que essas sugestões são destinadas à grande maioria e que alguns
ingredientes, eventualmente, podem causar sensibilidade em algumas pessoas, é
necessário respeitar sempre a individualidade de cada um.

Mas o que são antioxidantes?


Os antioxidantes são moléculas que funcionam como um sistema de defesa contra os
radicais livres e podem ser produzidos pelo organismo, mas a dieta também pode estimular
o corpo a produzir uma quantidade maior deles. Esses compostos têm sido associados à
proteção de células contra danos nas articulações e nos músculos, evitando doenças e
aumentando a longevidade.

Os shots antioxidantes devem ser tomados em pequenas doses e podem ser incluídos na
sua rotina de alimentação semanal. Desta forma, esta opção torna-se uma das estratégias
mais simples para fazer modulação de genes envolvidos com a inflamação, evitando o
ganho de gordura corporal e dores.

Seguem abaixo algumas sugestões de shots antioxidantes que preferencialmente devem


ser utilizados pela manhã, antes mesmo do café:

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1 2
Vinagre, cúrcuma e
Suco verde, limão,
gengibre
gengibre e folhas verdes
Ingredientes
1 colher (sopa) de vinagre de maçã + 1/2
colher (café) de cúrcuma ou moringa + 1 Ingredientes
colher (café) de gengibre ralado. Suco verde simples, com limão + gengibre +
couve + hortelã
Preparo: misture todos ingredientes em um
copo e beba. Preparo: misture todos ingredientes em um
copo e beba.

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4
Maçã e salsão

3
Esse shot pode auxiliar na modulação de
enzimas que facilitam o ganho de peso.

Ingredientes
1 talo de salsão picado
Limão e própolis 1 maçã verde picada
1 limão inteiro sem semente e sem casca
Ingredientes 1 colher (chá) de gengibre ralado
Um limão + 2 dedos de água + 20 gotas de 1 pitada de pimenta caiena salpicada por
própolis. cima
O própolis é considerado um dos antioxidantes
mais potentes que existem e possui grande Preparo: Bata todos os ingredientes no
poder anti-inflamatório. liquidificador, sem a pimenta

Preparo: misture todos ingredientes em um Peneire a mistura e salpique a pimenta por


copo e beba. cima antes de server.

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5
Carvão ativado e limão 6
Pitaya e gengibre
Esse shot tem um forte poder detox, mas
não deve ser usado continuamente, sendo
recomendado apenas para os eventuais dias
de exageros. Ingredientes
1/2 pitaya
O carvão ativado tem uma propriedade 1/2 colher (chá) de gengibre ralado
quelante, ou seja, que se liga a outras coisas, 1/2 colher (chá) de cúrcuma em pó
como se fosse uma esponja. Eu brinco que Suco de 1 limão
esse é o shot “da ressaca” ou shot de “quando
eu fiz alguma coisa que não devia”. Preparo
Bata todos os ingredientes no liquidificador
Coe a mistura antes de servir.

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7
Cubos Verdes
8
Use folhas de couve, salsão, funcho, hortelã e
Shot da Imunidade
gengibre. Bata tudo no liquidificador com um
Ingredientes
pouco de água (quantidade suficiente para
50 ml de polpa de maracujá
bater) e coloque em formas de gelo. Tire do
½ colher (chá) de cúrcuma
congelador na noite anterior, coloque em um
1 colher (chá) de pólen
copo na geladeira e, pela manhã, o gelo estará
derretido. Misture com o suco de 1 limão +
Preparo
1/2 colher (café) de moringa em pó! Às vezes
Em um copo, misture todos os ingredientes até
acrescento umas 10 gotas de própolis ou de
que a cúrcuma e o pólen estejam dissolvidos
geléia real ou de cúrcuma.
parcialmente.

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9
Spirulina Azul e Cúrcuma
Ingredientes
½ colher (chá) de cúrcuma
½ colher (chá) de spirulina azul
1 limão

Preparo
Misture a cúrcuma e a spirulina azul com o suco de 1
limão em um pouco de água gelada.

Você pode variar os shots com própolis verde, canela,


gengibre em pó, carvão ativado, wheat grass etc.

Utilizando esses shots você estará utilizando uma


das diversas estratégias sugeridas no Curso, e desta
forma, você poderá minimizar os sintomas das doenças
autoimunes e problemas na tireóide.

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Te espero lá!

Grande abraço!

Phelipe Halfeld

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Guia Prático
DA TIREÓIDE

Revisor: Fernando Halfeld

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