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Pós laboral – AP Nome: Benigna Alfeu Chichango

RESUMO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Dos santos, Theotonio. A teoria da dependência: balanço e perspectivas. Rio de Janeiro:
civilização brasileira. 2000

APRESENTAÇÃO DO AUTOR
Theotonio dos santos, nascido em 27 de Julho 1936 em brasil, e falecido em 27 de
Março de 2018, no rio de Janeiro. foi um economista, sociólogo e activista político
brasileiro, Ele foi um dos principais teóricos da teoria da dependência, que defende que
os países subdesenvolvidos dependem dos países desenvolvidos para o seu crescimento
e desenvolvimento económico.

PRESPECTIVA TÉORICA DA OBRA


Theotonio dos Santos traz uma perspectiva crítica, apresenta uma análise detalhada das
origens e das críticas à teoria da dependência, bem como das políticas económicas
adotadas pelo governo de Fernando Henrique Cardoso, destacando tanto seus aspectos
positivos quanto negativos. Além disso, o autor enfatiza a importância da questão social
e da inclusão social durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, o que sugere
uma perspectiva crítica em relação às desigualdades sociais e económicas no Brasil.

BREVE SÍNTESE DA OBRA


Neste livro, A teoria da dependência: balanço e perspectivas, nos capítulos 1 e 2, da
segunda parte, aborda a evolução do pensamento social latino-americano sobre o
desenvolvimento e a dependência ao longo dos séculos XIX e XX. destacando como
esse pensamento surgiu como uma contestação ao pensamento social dos países centrais
e se tornou universal, influenciando outros esforços teóricos libertários em todo o
mundo. também analisa a percepção derrotista da elite criolla no século XIX, que
começou a ser revista entre as décadas de 20 e 30 do século XX, quando se consolida a
perspectiva de industrialização da região. Aborda a temática do desenvolvimento e da
dependência no pensamento social latino-americano. O capítulo começa com uma
reflexão sobre a evolução desse pensamento, desde sua origem como uma contestação
ao pensamento social dos países centrais até ganhar uma universalidade e influenciar
outros esforços teóricos libertários em todo o mundo. O autor destaca que a temática do
desenvolvimento, em suas várias formas e apresentações, tem sido uma constante no
pensamento social latino-americano desde o século XIX. Naquela época, o debate sobre
civilização e barbárie dominava o pensamento, e a elite “criolla” via seus países cada
vez mais retardarem-se dentro de um mundo em evolução muito rápida, no qual
prevaleciam os valores culturais da Europa ocidental.

Na segunda metade do século XIX, a visão dicotômica de moderno e arcaico, urbano e


rural, progresso e atraso começou a ser revista, e a perspectiva de industrialização da
região se consolidou nas décadas de 20 e 30. Nas décadas de 40 e 50, desenvolveu-se o
pensamento da CEPAL, que deu um fundamento de análise econômica e um,
embasamento empírico, assim como um apoio institucional, à busca de bases autônomas
de desenvolvimento. O capítulo explorando a relação entre desenvolvimento e
dependência na América Latina, destacando como as ideias de progresso e modernidade
se tornaram fundamentais no pensamento das classes médias latino-americanas,
influenciadas pelo positivismo. No entanto, essa visão dicotômica de moderno e arcaico,
urbano e rural, progresso e atraso começou a ser revista na primeira metade do século
XX, com a consolidação da perspectiva de industrialização na região. também discute o
pensamento da CEPAL na segunda metade do século XX, que deu um fundamento de
análise econômica e um embasamento empírico, assim como um apoio institucional, à
busca de bases autônomas de desenvolvimento. Através da afirmação da
industrialização como elemento aglutinador e articulador do desenvolvimento, do
progresso, da modernidade, da civilização e da democracia política, a CEPAL buscou
promover uma transformação estrutural da economia latino-americana.

REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE OBRA E IMPLICAÇÕES


O livro discute o surgimento da Teoria da Dependência na segunda metade de 60 que
pretendia compreender as limitações do desenvolvimento num período histórico em que
a economia global era dominada por grupos económicos poderosos e forças
imperialistas, na segunda parte, o autor revisa a visão dicotômica de moderno e arcaico,
urbano e rural, progresso e atraso, que começou a ser revista com a consolidação da
perspectiva de industrialização na região. também enfatiza o pensamento da CEPAL na
segunda metade do século XX, que buscou promover uma transformação estrutural da
economia latino-americana

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