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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

ALUNO: ANDRÉ MELO MORAIS – 05020004501

BELEM-PA

NOVEMBRO/2012
ÍNDICE

1 – Apresentação 04

2 – Objetivos 04

3 – Apresentação da empresa 05

4 – Atividades realizadas 07

5 – Conclusões 16

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Relatório de Estágio Supervisionado II

________________________________________
Antônio Victor Monteiro de Araújo
Orientador do Estágio

________________________________
André Melo de Morais
Estagiário

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1 – APRESENTAÇÃO:

Nome do estagiário: André Melo de Morais


Matrícula da UFPA: 05020004501
Empresa onde foi realizado o estágio: EMBRATEL S/A
Orientador/Supervisor do estágio: Antônio Victor Monteiro de Araújo
Período do estágio: 01/03/2012 a 31/08/2012
Carga horária semanal: 30 horas
Carga horária total: 780 horas

2 – OBJETIVOS:
Este relatório de estágio supervisionado tem por objetivo descrever as principais atividades
realizadas pelo estagiário, André Melo de Morais, durante o período de estágio na EMBRATEL S/A.

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3 – APRESENTAÇÃO DA EMPRESA:
A Embratel, uma das maiores empresas de telecomunicações do País, oferece soluções
completas de telefonia local, longa distância nacional e internacional, transmissão de dados,
televisão e Internet, além de assegurar atendimento em qualquer ponto do território nacional
através de soluções via satélite. Há 45 anos no mercado, a Empresa é pioneira em
telecomunicações no Brasil e está sempre presente nos principais acontecimentos do País,
levando informação, comunicação, entretenimento e aproximando pessoas.

Dona da maior rede de telecomunicações do Brasil, reunindo fibras ópticas, cabos submarinos
e satélites, além de profissionais altamente qualificados, a tecnologia da Embratel possibilita
grandes avanços que impulsionam o crescimento das empresas e contribuem para o
desenvolvimento do País. Apoiada no seu histórico de qualidade, credibilidade e liderança, oferece
o mais completo portfólio de serviços para atender às necessidades específicas das grandes
empresas.

Destaque em premiações do setor, a Embratel é uma das marcas mais lembradas pelos
brasileiros. Desde a sua fundação, em 1965, a empresa destaca-se por sua competitividade e
inovação. Recursos tecnológicos de última geração e conhecimento nas mais diversas áreas
posicionam a Embratel como uma das melhores empresas de telecomunicações da América
Latina. A empresa conta com o seu Centro de Referência Tecnológico, localizado na Ilha do
Fundão, no Rio de Janeiro, criado com o objetivo de garantir eficiência e qualidade dos seus
serviços e produtos.

A revolução digital, desencadeada pela aplicação da tecnologia dos satélites Embratel,


facilitou também a vida do cidadão. As redes e sistemas da empresa asseguram aos brasileiros as
facilidades de comunicação que fazem parte do nosso cotidiano: o uso dos caixas eletrônicos,
reservas de passagens, as ligações telefônicas interurbanas e internacionais, entre outras. Os
satélites Embratel são capazes de receber e transmitir sinais de televisão, rádio, telefone, Internet
e dados para aplicações de entretenimento, telemedicina, teleducação e negócios, essenciais para
as comunidades mais distantes e indispensável para o Brasil, visto que trata-se de um país de
dimensão continental.

Um bom exemplo do exposto acima, é o C3 que substituirá em breve o satélite Brasilsat B3,
ampliando a capacidade de cobertura satelital da Embratel sobre o Brasil e a América do Sul. Será
equipado com 28 transponders (canais de comunicação) em Banda C e 16 na Banda Ku, o que

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possibilitará as mais variadas aplicações e ofertas de serviços. Seu lançamento será feito da base
de Kouru, na Guiana Francesa, pelo foguete francês Ariane 5.

Sua cobertura em Banda C abrangerá Miami e toda a América do Sul, incluindo os países da
Região Andina (Bolívia, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela), além do mar territorial brasileiro
até a região do pré-sal, disponibilizando com isso maior capacidade de comunicação para a
indústria petrolífera. O C3 faz parte da terceira geração de satélites da Embratel.

A banda C garante a transmissão de dados e de TV analógica e digital, enquanto que a KU


oferece dados, voz e TV digital (DTH), possibilitando o uso de antenas menores.

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4 – ATIVIDADES REALIZADAS NA EMBRATEL:

O estágio, conforme acertado com o orientador, contemplou três partes. Tais partes
foram as áreas que o estagiário esteve atuando, com a finalidade de atingir os objetivos do plano
de estágio listado no resumo de atividades entregue na matrícula.

4.1. ÁREA DE PROJETOS


Esta área é responsável por:
 Atender a demanda de expansão da rede, no que tange a criação de novos sítios e
acessos, aumento da capacidade de sítios já em operação, entre outros;
 Implementar novas tecnologias, estas voltadas a atender o portfólio de serviços da
empresa, que por sua vez tem como missão estar sempre observando o mercado para
atender com eficiência e qualidade as novas necessidades do mundo corporativo;
 Gerenciar a planta já existente, afim de que a EMBRATEL possa operar de forma
automática seus processos de ativação e recuperação de serviços.
Dentro desta área, o estagiário pode acompanhar a elaboração de projetos que visavam
o atendimento de clientes, onde a capilaridade da rede óptica e/ou metálica ainda não se faziam
presentes e, portanto, caberia um estudo de caso para determinar a melhor forma de atender ao
cliente respeitando sempre a máxima custo/benefício. Neste contexto, a EMBRATEL, teve um forte
crescimento na criação de anéis ópticos de clientes, pois com o aumento da capacidade de PPEs
(PONTO DE PRESENÇA EMBRATEL) bem como também a criação de novos sítios (PPEs), isso
possibilitou à empresa atender seus clientes com tecnologia de redes SDH (Synchronous Digital
Hierarchy) já que, conforme mencionado, o acesso de última milha já é um enlace óptico.
Atualmente, a EMBRATEL conta com a tecnologia de várias empresas que fabricam
equipamentos de comunicação óptica, dente elas vale ressaltar: Lucent, Marconi, Alcatel-Lucent,
Alcatel, Tellabs, Datacom e Asga. A forma de utilização destes equipamentos, informando a devida
hierarquia de transmissão aplicada, será detalhada adiante. Pode-se observar, que os
equipamentos da Datacom e Tellabs, possuem forte aplicação quando o assunto é anel óptico de
cliente, devido a alta modularidade destes equipamentos, ou seja, podem ser equipadas com
placas de diversos padrões de interface (G.703, V.35, Ethernet, Fastethernet e Gigabitethernet) e
além do mais ainda apresentam facilidade de operação, durabilidade, fácil gerenciamento, este
último, feito através de SOFTWARES customizados, voltados para atender as necessidades da
empresa. Assim, a EMBRATEL pode viabilizar acessos de alta capacidade e confiabilidade. Alta

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capacidade, pois permite ao cliente adquirir serviços de alta velocidade e confiabilidade devido os
equipamentos estarem interligados a um sistema de gerenciamento nacional, de onde é possível
realizar remotamente, testes, trabalhar em predição de falhas, implementação de novos serviços
com agilidade e eficiência, sem contar com o recurso da dupla abordagem que oferece ao cliente a
um serviço ainda mais disponível.
Uma vez realizada a descrição dos equipamentos a serem utilizados na construção dos
enlaces, outra parte importante do projeto, diz respeito ao lançamento do cabo óptico, onde é
feito um estudo de percurso, afim de que se possa atender ao maior número de clientes
(respeitando-se sempre a capacidade do anel) e além disso ser viável tecnicamente, em outras
palavras, isso significa dizer que o lançamento deve respeitar uma distância de segurança, em
virtude da tecnologia de fibra óptica apresentar longo alcance, desde que possua regeneradores
do sinal óptico, toda via sempre é importante admitir no projeto margem de segurança, pois tanto
fibras instaladas de forma área (aluguel de postes da concessionária local de energia elétrica)
como as subterrâneas (em dutos ópticos criados em calçadas e/ou no acostamento de vias
públicas) são passíveis de rompimento e outros intempéries, que implicam no surgimento de
emendas e estas por sua vez implicam em degradação do sinal óptico, pois sabe-se que para cada
emenda realizada de acordo com os padrões de qualidade, admiti-se uma degradação de pelo
menos 3 dB na totalidade da potência do sinal óptico. Ainda neste contexto, foi apresentada ao
estágio a importância de observar, se existe um percurso viável para atender ao cliente, ou seja,
verificar se, nas proximidades do cliente, existe postes de energia comercial de baixa tensão ou
existam dutos ópticos subterrâneos, este último caso, ainda tem baixa empregabilidade na nossa
região, se comparado ao primeiro. Por fim, de forma resumida, é realizado o cálculo da
quantidade de cabo a serem utilizadas, quantas fibras irá compor este cabo e o tipo de fibra a ser
utilizada para esta aplicação, lembrando sempre que todos esses requisitos devem sempre
salvaguardar ao projeto o máximo de escalabilidade e confiabilidade. Ao final de todas essas
etapas, o projeto fica pronto para execução.
De uma forma geral, a EMBRATEL dispõe de algumas empresas parceiras que atuam na
construção dos seus anéis e enlaces ópticos. Estas empresas, por sua vez, devem obedecer a
normas de qualidade técnica, o que contempla uso de pessoal especializado e instrumentos de
trabalho que irão servir de base na construção dos enlaces. Outro quesito importante é o prazo,
que sempre deverá ser seguido à risca.

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Finalizada a construção do enlace óptico por parte da equipe parceira, a equipe de
projeto entra novamente em cena para realizar a aceitação do serviço, é nesta parte do projeto
que o sistema testado é criado e, se passado de forma satisfatório por uma espécie de CHECKLIST,
o meio de transmissão fica pronto para receber a ativação do serviço contratado pelo cliente.
Há casos em que o cliente não poderá contar com acessos ópticos e nem metálicos,
devido este ficar muito distante dos PPEs. Para essas situações a EMBRATEL adotou outras formas
de abordagem para estes clientes. Dentre elas, vale ressaltar a criação de links rádio ponto a
ponto, enlace satélite e, em último caso se faz a utilização da rede de serviços de outras
prestadoras de telecomunicações. Os dois primeiros casos, também requerem estudo minucioso
para implementação, no caso do de links rádio acesso, é importante observar as condições de
visada e possibilidade de construção de torres para acomodar o sistema irradiante. De uma forma
geral, clientes atendidos via rádio são aqueles que estão próximos, considerando a distância radial,
a uma determinada estação (PPE). Já no caso de enlaces satélites, o estudo é ainda bem mais
complexo, onde vale ressaltar a verificação da EIRP (Potência Efetiva Isotropicamente Irradiada)
dado a localização do sítio (latitude e longitude), banda de transmissão requerida para a aplicação
do cliente (banda C ou KU, por exemplo), velocidade de transmissão, estudo, inloco, das condições
de visada, ou seja, se não há qualquer barreira (árvores, prédios, muros, etc.) para irradiação livre
das ondas eletromagnéticas. Ao final desse estudo, o projeto já poderá fazer aquisição dos
equipamentos e recursos para que seja construído o enlace satélite, como o tipo/tamanho da
antena, modelo do modem, potência do transmissor, utilização de LNB/LNA (amplificadores de
baixo ruído), entre outros.
No que diz respeito à criação e/ou ampliação de novos sítios (PPEs), o estagiário também
pode vivenciar a execução de projetos, como um bom exemplo vale citar o PPE de Paragominas
que passou por uma forte reestruturação para atender as novas demandas do município, mercado
local, que está apresentando grande expansão, impulsionado principalmente pela forte presença
de empresas do setor mineral, à citar VALE e HIDRO e também a expansão do agronegócio no
entorno da região. Assim, como já citado a estação sofreu profundas alterações, o que novamente
precisou ser feita de forma atenciosa e cautelosa, visto que sua implantação dar-se-á de forma
menos impactante possível à operacionalidade da estação vigente, conforme estabelece os
padrões de qualidade da empresa. Assim, o estagiário acompanhou todo o processo de instalação
elétrica da estação, dimensionamento de banco de baterias, climatização da sala e dos

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equipamentos que lá serão instalados, organização dos bastidores, estruturação de todo o
cabeamento de telecomunicações, seja ele óptico, metálico ou guia de onda, entre outros.
Ainda nesta área, o estagiário acompanhou o aumento da capacidade do BACKBONE IP
(Internet Protocol) da EMBRATEL. Atividade esta executada na estação central da empresa em
Belém, envolveu novamente projeto elétrico completo, organização de bastidores de
equipamentos, climatização, cabeamento óptico e de rede ambos estruturados de forma a
atender todas as normas vigentes. Neste cenário o estagiário pode ter contato com diversos
equipamentos da camada de rede da empresa CISCO SYSTEM, os quais fazem parte do CORE da
BACKBONE IP, vale ressaltar que tais equipamentos são roteadores e switches de alta capacidade
que trabalham com interfaces que operam na ordem 10 Gbps.

4.2. ÁREA DE TRANSMISSÃO


Exercendo atividades nesta área o estagiário pode observar o funcionamento da toda
rede de transmissão da EMBRATEL, especialmente com maior detalhamento todas as vias de saída
da Região Norte. Em suma, a rede Transmissão da EMBRATEL nada mais é do que o meio utilizado
para interligar todos os seus clientes as suas diversas plataformas de comunicação, seja elas dados
ou voz. Atualmente, devido as enormes distâncias, as dificuldades geográficas e também a
demanda local, grande parte do tráfego de dados da região, utiliza o enlace satélite para transmitir
e receber dados, bem como realizar a interligação do BACKBONE LOCAL ao BACKBONE NACIONAL.
Neste contexto vale ressaltar que Estados como o Amapá, Roraima, Acre e também alguns
municípios estratégicos do Pará, Amapá e Amazonas, possuem estações terrenas de satélite. Nos
últimos anos, graças ao advento de um enlace SDH que contempla enlaces com trechos em rádio e
em sua maior parte fibra óptica, a EMBRATEL conseguiu atender a Capital do Amazonas, Manaus,
através da criação da rota Manaus – Porto Velho. Sendo pioneira, a EMBRATEL pode explorar o
mercado local, ganhar a credibilidade de seus clientes e aumentar ainda mais seu leque de
serviços para a região que também apresenta grande ascensão econômica, fazendo crescer, mais
uma vez, o seu conceito no Mercado Nacional e até Internacional, visto que na localidade existem
muitas empresas estrangeiras devido a Zona Franca.
Outro ponto de grande importância, agora na interligação do Estado do Pará, foi a
utilização da tecnologia OPGW (...), onde a EMBRATEL, através das torres de energia
administradas pela ELETRONORTE chega com sinal óptico para atender clientes nas localidades de

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Marabá, Santarém, Tucuruí, Itaituba e Altamira. Todos estes municípios estratégicos conectam-se
com a Capital, Belém, a partir da qual tem interligação com o BACKBONE NACIONAL.
Atualmente, a interconexão com a ELETRONORTE é feita através de um anel óptico SDH
(STM-64), com saída da estação central, Quintino Bocaiúva, e chegada na Eletronorte situada na
Perimetral da Ciência. Dois Multiplexadores ópticos de alta capacidade adquiridos junto a
Datacom, são os responsáveis por fazer a estruturação do quadro (STM-64) alocando os diversos
circuitos e links que possuem como destino final estas cidades. Neste cenário o estagiário teve,
por diversas vezes a oportunidade de executar a criação de novos circuitos e também em outros
momentos, participou de atividades de manutenção e testes nesta rota, adquirindo assim uma
maior vivência com os equipamentos, conhecendo detalhes de operação que a vivência prática
operações podem propiciar. Tudo isso trabalhando remotamente, pois como já foi dito
anteriormente, todo o BACKBONE de TRANSMISSÃO apresenta gerenciamento e portanto, operar
essas gerências também aparece como um grande ganho de experiência curricular para o
graduando.
Como já salientado anteriormente, a EMBRATEL utiliza em seu parque de transmissão
equipamentos de diversos fabricantes, dentre eles vale ressaltar os multiplexadores ópticos da
Lucent, que são responsáveis por interligar (formar anéis) a maioria dos PPEs com enlaces STM-16,
e também os equipamentos da Alcatel-Lucent, que utilizam a tecnologia DWDM (...) para assim
comportar todo o tráfego de saída do Pará e interligá-lo a REDE MALHA. Este último pode ser
entendido como um conjunto de acessos e equipamentos que podem apresentar duas ou mais
entradas e saídas. Esta rede possui mecanismo de comutação de circuitos completamente
automatizados, onde através da configuração de custo para cada circuito, a rede tem “autonomia”
para tomar decisões, em caso de falhas, buscando novas rotas para alocar os circuitos com
maiores custos, assim as falhas, que caracterizam-se como um processo estocástico, pela sua
aleatoriedade, podem ter seus efeitos minimizados aos olhos dos usuários finais.
No âmbito local de atendimento a clientes, a rede de transmissão da EMBRATEL
caracteriza-se como uma REDE em ANEL, tendo sempre dupla abordagem. Na grande maioria dos
casos utiliza-se dos equipamentos dos fabricantes TELLABS e DATACOM e operam com redes SDH
com capacidades que variam do STM-1 ao STM-16. Lembrando sempre que o fator primordial para
a escolha da capacidade é sempre em função da necessidade do cliente.
Ainda no setor de transmissão o estagiário teve contato e pode aprender um pouco mais
sobre os sistemas redundantes de energia, no que tange a alimentação elétrica nas estações. Pode

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verificar, por exemplo, que em estações de grande porte, além do sistema de banco de baterias e
NO-BRAKS, existem também grupos geradores, que tem por função principal salvaguardar o
funcionamento do essencial para o funcionamento da estação, mesmo quando houver falha na
transmissão de energia por parte concessionária de energia elétrica por várias horas ou até dias.
Outro recurso bem interessante são os sistemas de monitoração dos alarmes das estações, onde
através de alguns sensores, interligados a um equipamento de aquisição de dados, com interface
RS232 e funcionamento assíncrono à velocidade de 1200 bps, este último interligado (através da
rede dados) a um concentrador na estação central, é possível saber o status online de qualquer
estação no que diz respeito ao:
 Tipo de energia que está sendo utilizada, pois um sensor instalado no banco de baterias
observa se o banco está em descarga. Caso esteja, imediatamente é acionada a
concessionária de energia para verificar o motivo da falha de AC bem como também a
equipe especializada em energia e refrigeração, para realizar a instalação de um gerador
móvel para suprir as necessidades da estação até que a falha de AC seja solucionada;
 Temperatura da Sala, por meio de outro sensor verifica se há pane em algum dos sistemas
de refrigeração;
 Presença de indivíduos não identificados na estação.
 Níveis de Pressurização em GUIA DE ONDAS, no caso de estação terrenas de satélite e ou
repetidoras de rádio.
 Entre outros.
Por fim vale ressaltar que atualmente, a entrada de dados na plataforma de dados IP,
por exemplo, já é realizada por meio da comunicação entre roteadores e multiplexadores ópticos.
A aquisição de roteadores de alta capacidade de processamento, neste contexto vale citar a
família 12000 da CISCO SYSTEM, que possibilita ser equipado com placas que trabalham com o
padrão STM-1. Assim, em apenas uma porta pode-se alocar até 63 circuitos que trafegam á
velocidade de 2048Kbps ou até mais circuitos de velocidade menor se admitirmos também a
possibilidade estruturação do quadro E1 (Padrão G.704) .

4.3. ÁREA DE RECUPERAÇÃO


Na referida área o estagiário, assim como na área de transmissão, se defrontou com o
mundo das atividades emergências, onde a máxima utilizada é sempre oferecer ao cliente um
serviço altamente disponível e de qualidade. Seguindo essa lógica, primeiro foi dado ao estagiário

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uma visão geral das topologias de atendimento aos clientes, tipos de plataforma e serviços, etc. A
área de recuperação da EMBRATEL cuida da última milha do cliente, ou seja, cuida da parte do
acesso que saí das estações e chegam até o cliente, sendo eles enlace modem terrestre,
multiplexadores ópticos, enlace rádio ponto a ponto ou enlace satélite. A este contexto também
somam-se todos os multiplexadores, sejam eles PDH (REDE E1) ou SDH, roteadores, switches, etc.
Sabe-se, no entanto, que muitos são os fatores que contribuem para que um circuito não
opere sempre atendendo a todos os padrões de qualidades pré-estabelecidos em contrato. Tendo
como exemplo a Cidade de Belém e região metropolitana, observou-se que alguns clientes
apresentam mais falhas que outros e procurou-se fazer uma investigação minuciosa do acesso
buscando eliminar todas as possibilidades de falha. Nesse cenário, o estagiário teve a
oportunidade de acompanhar, inúmeras vezes, o trabalho da equipe de qualidade. Vale citar
algumas atuações de sucesso que implicaram na melhoria do serviço de diversos clientes,
contando com um trabalho de esforço mútuo entre EMBRATEL e CLIENTE, são eles:
 Anéis ópticos de clientes foram contemplados com by-pass óptico, desta forma, quando
há uma interrupção no fornecimento de energia elétrica, por qualquer motivo que seja, o
referido dispositivo realiza automaticamente o by-pass do sinal óptico, e assim o
equipamento desalimentado deixará de receber o sinal óptico, já que não será capaz de
retransmiti-lo;
 Outro questão bem repetitiva diz respeito à infra estrutura elétrica do cliente, onde
diversas falhas são encontradas. Vale citar ausência ou ineficiência de sistema de proteção
e aterramento, inversão entre fase e neutro, ausência de NO-BREAKS, etc. Todos esses
pontos listados acima, contribuem para falha constantes, queima de equipamentos
devidos descargas elétricas muito presente em nossa região, ou até mesmo variação
bruscas de tensão na rede de distribuição de energia;
 Ainda referente à infra estrutura do sítio do cliente, é comum encontramos refrigeração
ineficiente ou até mesmo ausente, mais um ofensor, pois é de nosso conhecimento que os
equipamento possuem inúmeros componentes que são sensíveis a altas temperaturas de
operação e por isso passam a funcionar em estado crítico, adicionando erros ao sistema
ou então quedas constantes.
 Outro quesito, este a ser observado e corrigido pela EMBRATEL, diz respeito a
vulnerabilidade da rede metálica e óptica, seja ela a furtos ou rompimentos por
caminhões. Com relação ao primeiro caso, informar sempre a ocorrência deste eventos ao

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setor de segurança pública, cobrando atuação e investigação dos pontos com maiores
frequências, afim de que se possa chegar até os praticantes do ato ilícito e, em última
instância para os casos mais absurdos contratação de segurança privada para fazer rondas
frequentes nas áreas de alto risco. Já para o segundo caso, ações como mudança nas rotas
dos cabos bem como também evitar passar cabos atravessados em via pública de alta
circulação de veículos, são ações de grande valia na minimização destes incidentes.
 Por último, a utilização prática do conceito manutenção preditiva, quer seja em sítios, rede
óptica e metálica, ambiente do cliente, vem se mostrando como uma grande arma para
reduzir o número de ocorrências de falhas e de quebra conquistar cada vez mais o cliente
através da certeza de ter sempre um serviço com disponibilidade máxima e qualidade,
para que possa preocupar-se somente com suas atividades afim.
Outra atividade que o estagiário também pode acompanhar foi o suporte em geral a
equipe externa assim como também atuou em soluções de falhas média e/ou de grande
complexidade, onde operando Estações de Trabalho avançadas e também contando com
equipamentos de testes, foi possível realizar triagem/análise cuidadosa de circuitos e desta forma
chegando direto ao ponto ofensor.
Ainda é importante enfatizar, que em todas as áreas que o estagiário se fez presente, o
mesmo pode contar com inúmeras ferramentas computacionais para auxiliar-lhe na execução de
tarefas e/ou até mesmo poder conhecer melhor seu ambiente de trabalho.

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5 – CONCLUSÕES:
Durante o estágio desenvolvido na EMBRATEL, o estagiário teve oportunidade de utilizar
muitos dos conhecimentos adquiridos na UFPA. O estágio foi de grande importância para uma
melhor formação profissional, uma vez que coloca o graduando em contato direto com
profissionais experientes, possibilitando assim, uma ratificação de conceitos até então vistos
apenas em teoria. Além disso, é importante salientar que o estágio permitiu uma visão geral das
atividades realizadas por um engenheiro de telecomunicações e a obtenção de experiência no
mercado de trabalho.
A adaptação ao ambiente de trabalho de uma empresa também foi de fundamental
importância, pois ensina ao estagiário respeitar horários de trabalho, datas de entrega, a ter
postura, e principalmente a saber se relacionar com os funcionários e superiores.

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