Meu planeta, minha casa por Shirley Souza
Blá é uma militante ecológica que vive
tentando conscientizar os colegas de que
a salvação da natureza depende de todos.
Cadu é um defensor do progresso e da
tecnologia, e para ele o mundo precisa
evoluir sempre. Os dois se envolvem em
uma acalorada discussão que se espalha
por toda a escola. O alvo é a fábrica Cheiro
de Mel, que trouxe empregos, saneamento
básico e valorização para a região mas
também gerou problemas, como o rio e ar
poluídos, o uso de animais como cobaias e
as más condições de trabalho de seus
funcionários. Será que os benefícios
gerados pela indústria são maiores que
seu impacto ambiental
“É chegado o momento de dar um basta
nesse progresso predatório desenfreado
mascarado de desenvolvimento”
“O que adianta eu participar de abaixo-
assinados, manifestos e outras coisas na
internet, defendendo o mundo longe de
mim, se não faço nada para defender o
lugar em que vivo, minha casa, minha
cidade?”
Quadro do aluno:
Aluno: Paulo Henrique Cavalcante
7º ano – Colégio Cristão
O livro foi lançado há duas décadas, porém
seu tema ainda é extremamente atual, pois
ainda se tem um debate muito profundo
sobre isso, sobre o que é progresso, quais
são os limites do desenvolvimento e ate
onde a nossa casa, que chamamos de
terra, vai aguentar todo essa exploração
predatória. Blá, por mais que Cadu
discorde, está certa em suas
preocupações por mais que isso possa
prejudicar sua família e a parte da cidade,
já que até mesmo seu pai trabalha na
empresa. Porém, Cadu também tem seus
motivos, a cidade inteira se desenvolveu
bastante depois da fábrica, porém, como a
própria Blá falou, o desenvolvimento
causou problemas no ar, rio e solo.
Blá: Dedicada, forte e extremamente
convicta em seus ideais. Um aluna nota 10,
participativa em todos os projetos sociais
e ecológicos
Cadu: Extremamente parecido com a Blá,
porém, enxerga o mundo de outra
perspectiva, de uma forma mais
progressista.
Juba: O ponto neutro entre Blá e Cadu.
Disposto a ajudar tudo e todos a
defenderem seus ideais.