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Símbolos religiosos/ sagrados

O candelabro é um dos mais antigos símbolos da religião judaica. O candelabro ou menorah em hebraico, é
um castiçal com uma coluna do centro da qual saem seis hastes, totalizando sete braços (Êxodo 25:31-32).
Segundo os judeus, o candelabro remete aos olhos de Deus que sondam toda a terra. Na interpretação cristã
o castiçal de ouro aponta para Cristo e sua igreja que é a luz do mundo (Mateus 5:14-16).
O peixe é um símbolo cristão que representa a vida e cuja palavra em grego Ichthys representa a frase “Jesus
Cristo, Filho de Deus, Salvador”. Sua representação mais comum é o da sobreposição de dois arcos (ou duas
luas crescentes) que se assemelham ao seu perfil. Antes de ser utilizado no cristianismo, o peixe era usado
como um amuleto da fertilidade e, ainda hoje é usado na América do Norte como um amuleto de proteção.
A cruz cristã é o mais conhecido símbolo religioso do cristianismo. É a representação do instrumento da
crucificação de Jesus Cristo, e está relacionada ao crucifixo (cruz que inclui uma representação do corpo de
Jesus) e à família mais ampla dos símbolos em forma de cruzes. A cruz representou em diversas sociedades
a interseção do plano material e do transcendental em seus eixos perpendiculares.[1] Por exemplo, era
insígnia de Serápis no Egito.[1] Ao ser apropriado pelo cristianismo, este símbolo enriqueceu e sintetizou a
história da salvação e paixão de Jesus, significando também a possibilidade de ressurreição.[1]
O conjunto formado pelas imagens da lua crescente e da estrela são o principal símbolo do Islamismo,
portanto, o mesmo está presente nas insígnias nacionais de países que professam a crença do profeta
Maomé. Além de representar soberania e dignidade, o símbolo é uma referência à renovação da vida e da
natureza.
O “Ramo da Videira”, “da Parreira” ou “da Cepa”, pode representar o Espiritismo. Isto porque este
Símbolo foi reproduzido por Allan Kardec, o Criador da Doutrina Espírita, conforme orientação recebida
por ele dos Espíritos que o tinham desenhado. Assim, de acordo com a Obra, cada parte da Videira
representa algo:
O Ramo representa o Corpo;
A Seiva representa o Espírito;
O Bago da Uva, o Cacho, representa a Alma.
Pentagrama é um símbolo formado por cinco letras ou sinais, originando uma figura similar a uma estrela
de cinco pontas, a qual se atribuem interpretações mágicas e místicas. O pentagrama possui diversas
representações e significados. A representação de uma estrela de cinco pontas, formada por uma linha
contínua e entrelaçada, sempre foi considerada pela humanidade como um sinal de força e energia. Os
primeiros cristãos tinham o pentagrama como o símbolo das cinco chagas de Cristo.
O Om, ou Aum, é o mais significativo mantra da tradição indiana. Ele aparece no início e no fim de cada
oração pronunciada no Hinduísmo, tal como de forma semelhante os cristãos dizem a palavra hebraica
Amen no fim das preces litúrgicas. Muitas crenças acreditam que o fato de o expressar torna as pessoas
divinas. Além de ser o primeiro mantra - sílaba ou frase sagrada que tem poderes divinos - é o som mais
poderoso, uma vez que representa o sopro criador presente na criação do universo. Nele está contido todos
os outros sons, palavras e mantras.
Suástica é um símbolo místico que originalmente representa a busca pela felicidade, salvação e boa sorte. A
suástica é formada por uma cruz com as suas extremidades curvadas e posicionada em torno de um centro
estático. Em algumas culturas a suástica representa o conceito do movimento cíclico e de regeneração da
vida. O símbolo também é conhecido como cruz suástica ou cruz gamada, e está presente na história de
diferentes culturas antigas. Há registros de que o símbolo já era usado no Período Neolítico, sendo também
encontrado na história de inúmeras civilizações, como os Astecas, os Celtas, os Budistas, os Gregos, os
Hindus, no Egito, entre outros.
Estrela de Davi (do hebraico Magen David, que significa escudo de Davi) é um símbolo usado por seguidores
do Judaísmo. Possui diversas interpretações e está presente em várias manifestações culturais e religiosas. A Estrela de
Davi está ligada à realeza; antigamente, vários guerreiros do povo de Israel usavam-na nos escudos durante as
batalhas.
A Menorá (no hebraico: ‫ מנורה‬- menorah - "lâmpada, lâmpada candelabro"), é um candelabro de sete braços, e um dos
principais e mais difundidos símbolos do Judaísmo. Originalmente era um objeto constituído de ouro batido, maciço
puro, feito por Moisés para ser colocado dentro do Santo Lugar - átrio intermediário entre o Átrio Exterior do
Santuário e o Santo dos Santos - juntamente com Altar de Incenso e a Mesa dos Pães da Proposição. Diz-se que
simboliza os arbustos em chamas que Moisés viu no Monte Sinai.
A Roda do Dharma é um dos símbolos mais antigos e mais populares do Budismo. Em sânscrito seu nome é
Dharmacakra. É muito comum encontrar esse símbolo nas portas de um templo budista, nos altares, em telhados de
casas e até mesmo, nas bandeiras nacionais de alguns países como a Índia. a roda, em si mesma, é um símbolo usado
por várias religiões e ideologias, pois significa algo que não tem começo, nem fim e não é encontrada na natureza. A
roda foi criada pelo ser humano e dá ideia de estar em constante movimentos.
No Taoismo, o Yin Yang simboliza o princípio gerador de todas as coisas do universo, a partir da união de duas
energias opostas e complementares entre si, o positivo e o negativo. O símbolo do Yin e Yang, conhecido como
diagrama do Tai-chi ou Tei-Ji, é representado por um círculo dividido por uma linha sinuosa, nas cores preto e branco,
onde Yin é a metade preta, enquanto o Yang é a metade branca. Nesse jogo harmonioso, ambos possuem uma outra
esfera pequena em seu interior, porém de cor oposta, simbolizando o germe do outro, a união e o equilíbrio das forças
opostas, complementares e inseparáveis de tudo o que existe.

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