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Capa: Paulo Gaia Revistlo: Rogéria Carvalho Sales Ribeiro ial: Adalmir Caparrés Fagé ‘vista - 2007 ~2* Reimpressto -2009 —3* Reimpressio - 2010 4 a Ed se Sumario &. 33 gq 3h logagdo na Publicagdo (CIP) a5 (Camara Brasileira do Livro, SP, Brasil) 23 pestered ee Pasagah ae tea Observagiies a its pclae te = 25 Bees — desenvolvimento Ales Leotiv...[c a 2Fim “Taduglo de Rubens Eduardo Fras. eesti 9 223 ss ‘Sho Paulo; Centaur, 2005 22:3 , ech speech Aprendizagem e Desenvolvimento Intelectual na e = pels a Idade Escolar ~L. S. Vygotsky 25 f2eae Dibliograia Ce GRE 5 1 rAlgepsa Reson Alguns Aspectos da Relagio Reciproca entre ga 5 e 3. Psicologia do desenvolvimento Educagio e Desenvolvimento da Personalidade — Seas Cine dene GS. Kostiuk 4“ Indices para catilogo sists 1 Psicologia adage: Eduagdo + D.N, Bogoyavlensky — N. A. Menchinskaya Os Prineipios do Desenvolvimento Mental eo Problema do Atraso Mental ~ 4. N. Leontiev Travessa Roberto Santa Rosa, 30 - 02804-010~ Sio Paulo - SP Tel, 11 ~ 3976-2399 ~ Tel/Fax 11 ~ 3975-2203 E-mail: editoracentauro@terra.com.br ‘www.centauroeditora.com.br Opel da LinguagentYna Formagio de Conexdes ‘Temporais € a Regulago do Comportamento em Criangas Normais e Oligofrénicas — 4. R. Luria | «| | | f ‘ou seja, de que este processo de desenvolvi i “k eae biocess _ derados pelos eruditos como processos autnomos Aprendizagem ¢ Desenvolvimento Intelectual na Idade Escolar LS. Vygotsky As teorias mais importantes referentes A relagao entre desen- yolvimento e apren ‘na crianga podem agrupar-se esque- ‘maticamente entirés categorias separadamente para definir claramente os seus conceitos biisicos. O primeira tipo de solugSes propostas, parte do suposto da indepenclénciado-processo de desenvolvimento e do proceso dé eprendizagem. Segundo estas teorias, a aprendizagem € um pro- ‘Tasso pUramenfe exterior, paralelo em certa medida ao processo de estuda_o desenvolvimento do pensamento da crianga deforma completamente independente do process de aprendizagem. + Um fato surpreendente, e até hoje desprezado, é que as inves- tigagBes sobre 0 desenvolvimento do pensamento no estudante costumam partir justamente do principio fundament daquele que a crianga aprende realmente na escola. “Weraciocinio ea inteligéncia da crianga, as 4 rodeia, as suas interpretagdes das causas fisicas, das formas logicas do pensamento e da ldgica abst influenciados de modo algum pela aprendizagem escolar. _PSICOLOGIA E PEDAGOGIA as experiéncias ou conhecimentos prec a de obrigar o espirito da crianga a trabalhar sobre problemas comple- | tamente novos ¢ inacessiveis, para poder estudar as tendéncias do seit pensamento-de-uma-forma pura, absolutainente jndependente “os seus conhecimentos, da sua expefiéncia ¢ da sua cultura ~~ claro que esta teoria implica uma completa independéncia de desenvolvimento e do de aprendizagem, e chega lar uma nitida separagdio de ambos os processos no tempo. O desenvolvimento deve atingir uma determinada etapa, com a conseqiiente maturacao de determinadas fungSes, antes Ge-a zagem. 4 _aprendizagem segue sempre _o_ desenvolvimento. SEMeINAIE Concepeo nio permite sequer cologar o problema do’ papel que podem desempenhar no desenvolvimento a aprendiza- gem € a maturaedo das fungdes ativadas no curso da aprendiza desenvolvimento e a maturagiio estas fungdes A segunda-eategoria de solugdes propostas para o problema es entre aprendizagem ¢ desenvolvimento afirma, pelo contrério, que a aprendizagem é deseavolvimenta, Trata-se, como 26 UFS0 do desenvolvimento precede sempre o da a) | delas part PSICOLOGIA B PEDAGOGIA inteiramente oposta & anterior. Esta frmula ia deste grupo de teorias, apesar de cada uma A primeira vista, esta teoria pode parecer mais avancada do ‘que a precedente (bascada na nitida separago dos dois processos), ja que atribui a aprendizagem um valor de primeiro plano no de- ‘senvolvimento da crianga, Mas um exame mais segundo grupo de solugdes demonstra que, apesar das suas aparen- tes contradigdes, os dois pontos de vista tém em comum muitos conceitos fundamentais e na realidade assemelham-se muito. Segundo James, “a educagdo pode ser definida como a or- ganizagao de habitos de comportamento ¢ de inclinagdes para a ago”. Também o desenvolvimento se vé reduzido a uma simples acumulagdo de reagbes. Toda a reagio adquirida ~ diz. James ~ € quase sempre uma forma mais completa da reacio inata que de- 8 entre esta teoria © a pre- diz tespeito as relagdes jira teoria afirmam que 0 curso ie da aprendizagem, que a mati- rago precede a aprendizagem, que 0 processo educative pode-ape- tas limitar-se_a seguir a formacao_ mental. A’ Bonsidera, em contrapartida, que existe um desenvolvimento parale- lo dos dois processos, de modo que Corresponda uma etapa do desenvolvimento. _O desenvolvimento ‘etapa da aprendizagemn 27 PSICOLOGIA BE PEDAGOGIA f FSICOLOGIA E PEDAGOGIA e sabe, ex. a importinci vimento mental geral da crianga, € que as diversas ‘em no valor que representam para este desem ita este ponto de vista, Ivimento mental da crianga ida que conexos, siio de n: ftureza diferente condicionam-se reciprocamente. Por um lado ‘std a maturagdo, que depende diretamente do desenvolvimento do sistema nervoso, e por outro a aprendizagem que, segundo Koftka, em si mesma o processo de desenvolvimento A novidade desta teoria pode resumir-se em trés pontos. tes de tudo, como dissemos, coneiliam-se nela dois ponto: anteriormente considerados contraditérios; os dois pontos no se excluem mutuamente, mas tém muito gundo lugar, considera-se a questio da interdependéncia, dizer, a tese segundo a qual 0 desenvolvimento é produto da neces para o desenvolvimento das aptidées meni facasso da teoria da disciplina formal fo! de iersas investigagdes que revelaram que a aprendizagem em de inado campo tem uma influéncia minima sobre tuma boa compreensio de linhas breves, mas que ‘sso aumente a sua capacidade de avaliagtio quando maiores. Outros adultos, que aprendem a definir com area de determinada figura geomtica, enganamn-ce dde dois tergos das vezes quando muda a figura geomé: Fracker ¢ Martin demonstraram que aprender a rea, 28 29 PSICOLOGIA E PEDAGOGIA complexas e simples; portanto a crianga teve uma pré- aritmética, ¢ o psicdlogo que ignorasse este fato estaria ir certa estrutura, independentemente da variagio da matéria com que trabalha e independentemente dos diferentes elementos que ‘constituem essa esirutura, Esta teoria considera, portanto, um moment aprendizagem da aprendizagem escolar ni as duas etapas do desenv 0 curso da aprendi da crianga nao gio direta do desenvolvimento pré-escolar em todos os curso da aprendizagem pré-escolar pode ser desviad nade-maneira, € @ aprendizagem escolar pode também diregdo contraria. Mas tanto se a escola continua a ose a impugna, nao podemos negar que a aprendizagem escolar 4 nunca comega no vicuo, mas & precedida sempre de f perfeitamente definida de desenvolvimento, alcangado antes de entrar para a escola, Os argumentos de investizadores como Stumpf ¢ K pretendem eliminar o salto entre a aprendizagem na aprendizagem na idade pré-escolar, parecem-nos extn convincentes. Pode demonstrar-se facilmente que a apre io comega na idade de aprendizagem inf _Psicointelectual da cri duas figuras geométricas que estejam uma sobre a outra, para Kofika 0 desenvolvimento continua referindo-se a um dmbito mais amplo do que a aprendizagem. A relagdo entre ambos os PSICOLOGIA E PEDAGOGIA Por exemplo, a crianga comeca a estudar aritmética, ma: it antes de ir & escola adquiriu determinada experiéncia rei quantidade, encontrou ja varias operagdes de divistio | © ~~ © zagem e o maior, o do desenvolvimento, que se a aprendizagem. A crianga aprende a realizar uma operag&o de determinado género, mas ao mesmo tempo apodera-se de um principio estrutu- ral cuja esfera de ampliagdo é maior do que a da operagio de par- da pré-escolar. Mas ainda que sal - Ihanca entre aprendizagem escolar e pré-escolar, iio __ identificar as diferengas que examinamos interpretam de neira tho diferente as relagdes entre aprendizagem e desen mento, deixemo-las de lado ¢ procuremos uma nova em: solugto para o problema. Tomemos como ponto de partida de que a aprendizagem da crianca comega muito antes da apren- dizagem escolar. A aprendizagem escolar munca parte do zero. Toda a aprendizagem da crianga na escola tem uma pré-histéria. iferenga entre os dois, iio é sistemitico, en- quanto 0 segundo é uma aprendiza; temitica por parte da erianca. Nao ¢ apenas uma questo de sistematicidade; a aprendi- 32 33 a PSICOLOGIA & PEDAGOGIA PSICOLOGIA E PEDAGOGIA Perante determinado tipo de sinal influi pouguissimo sobre a capa- cidade de reagir rapidamente perante outro tipo de sinal estudos deste tipo conduziram a resultados id frando que a aprendizagem de uma Jum andlogo desenvolvimento das outras. Um exame mais profun- do demonstra ~ afirma — que a especializacdo das capacidades & maior do que parece a primeira vista. Por exemplo, se entre uma centena de individuos se escolherem dez especialmente habeis em © grau em que determinada reagao, demonstrada todos los estudantes, desenvolve as st preciso andlogas, quando se trata de encontrar os contrarios de determinada série de vocdbulos, Estes estudos demonstr a reunitio de detetminad vagiio, atengdo, memé ‘capacidades diferent g n base da teo- © © espirito ¢ um conjunto de capacidades ~ capacidade de atengdo, meméria, raciocinio etc, - e que cada melho- lades significa 0 melhoramento ia uma das quais, em certa medida, © portanto tem de ser desenvolvida inde- mte um exercicio adequado. A tarefa do do- ccente consiste em desenvolver nao uma nica capacidade de pensar, mas muitas capacidades particulares de pensar em campos nossa capacidade geral de prestar iferentes faculdades de concentrar a am segundi , que as mudangas persistem quando aplicam a outros campos, e que portanto, se um fazer bem determinada coisa, em virtude de uma misteriosa cone- | xfo, conseguird fazer bem outras coisas que’tarecem de todo 0 | exo c imeira. As faculdades intelectuais atuariam inde- cada capacidade depende do material sobre o qual essa capacidade sae sobre a qual operam ¢ © desenvolvi. aperfeigoamento de uma fung%o ou de uma atividade ‘mento ft ildades Ievaria necessariamente a0 do intelecto influi sobre o desenvolvimento das outras ‘Como jé dissemos, 0 terceito grupo de teorias examinadas opde-se a esta concepeio~ As teorias baseadas na psicologia estmi- Tural hoje dominante ~ que afirma que o processo de aprendiza- gem. aluat_apenas_para formar habitos, mas que cOmpreende uma atividade de natureza intelectual que permite a do material especifico sobre o qual se desenvolve a atividade. O desenvolvimento de uma faculdade particular raramente origina 30 { 31 PSICOLOGIA E PEDAGOGIA PSICOLOGIA E PEDAGOGIA transferéneia de prinefpios estruturais implicitos na execueio de uma tarefa para une série de tarefas di Por exemplo, a crianga comega a estudar aritmética, iS 's_—_afirmam que a influéncia da aprendizagem munca é espec antes de ir & escola adquiriu determinada experiéncia re ica, Ao aprender qual- uer operagao particular, o aluno adquire a capacidade de constitu- ir certa estrutura, independentemente da variacdo da matéria com que trabalha ¢ independentemente dos diferentes elementos que ‘constituem essa estrutura, Esta teoria considera, portanto, um momento novo e essenci- al, um novo modo de enftentar o problema da disciplina formal. | Koffka adota a velha fOrmula segundo a qual aprendizagem é desenvolvimento, mas ao mesmo tempo nio considera a aprendi- zagem como um puro e simples proceso de aquisigio dé capaci- ades.e habitos especificos © nfo considera-que aprendizagem ¢ desenvolvimento sejam processos idEnticos; postula, pelo contri- “fio, uma interag0 mais completa. Se, para Thorndike, aprendiza- gem € desenvolvimento se sobrepoem permanentemente, como © curso da aprendizagem escolar da crianga nflo sf0 direta do desenvolvimento pré-escolar em todos 0s ca: curso da aprendizagem pré-escolar pode ser desviado, nadir maneira, © a aprendizagem escolar pode também dires0 contraia, Mas tanto se a escola continua a pré mo se a impugna, nio podemos negar que a aprendi munca comera no vacuo, mas & precedida sempre de Perfeitamente definida de desenvolvimento, alcangado pela crian. antes de entrar para a escola, Os argumentos de investigadores como Stumpf e Kofike, que duas figuras geométricas que estejam uma sobre a outra, para Koffka o desenvolvimento continua referindo-se a um Ambito mais amplo do que a aprendizagem. A relagdo enire ambos os Processos pode representar-se esquematicamente por meio de dois circulos concéntricos; 0 menor representa 0 processo de aprendi- zagem ¢ o maior, o do desenvolvimento, que se estende para além da aprendizagem. A crianga aprende a realizar uma operagdo de determinado _género, mas ao mesmo tempo apodera-se de um prine{pio estrutu- ral cuja esfera de ampliagao é maior do que a da operacao de par- tida. Por conseguinte, ao dar-um-passo-em-frente no campo da aprendizagem, a crianga dé dois no campo do desenvolviment Por isso aprendizagem ¢ desenvolvimento nfo sao coinci ‘Dado que as trés teorias que examinamos interpret neira to diferente as relagSes entre aprendizagem ¢ desenvolvi- mento, deixemo-las de lado e procuremos uma nova e melhor Solugo para o problema. Tomemos como ponto de partida o fato de que a aprendizagem da crianga comega muito antes da apren- dicagem escolar. A aprendizagem escolar nunea_parte do zef0/ ‘Toda aprendizagem da crianga na escola tem uma a pré-historia. Pretendem climinar © salto entre a aprendizagem na escola ¢ a aprendizagem na idade pré-escolar, parecem-nos ex convincentes. Pode demonstrar-se facilmente que a aprendizagem nio comega na idade escolar. Koftka, ao explicar a0 doe i _ de aprendizagem infantil e a sua relagiio com o desenvi | Peicointelectual da crianga, concentra toda a sua atengao 10s pro- __ ¢8s0s mais simples e primitivos de aprendizagem que aparecem | Precisamente na idade pré-escolar, Mas ainda que saliente a ‘seme. iga entre aprendizagem escolar ¢ pré-escolar, no | Mentificar a5 diferengas existentes nem distinguir 0 que - almente novo na aprendizagem escolar; tem tendéncia, na seqia __sia de Stumnpf, para considerar que a tnica diferenga entre os doje __ ocess0s reside no fato de que o primeiro nao é sistemético, en. quanto o segundo é uma aprendizagem sistemédtica por parte da Grianga. Nao é apenas uma questio de sistematicidade; a aprendi- 32 33 st APs BONO Ad sie y di GIA PSICOLOGIA FE PEDAGOGIA Zagem escolar di algo de completamente novo a0 curso do desen pode comecar a ensinar a gramétice, que s6 em determinada idade volvimento da crianga, Mas estes autores tém razio quando cha- F 9 aluno ¢ capaz de aprender algebra. Portanto, podemos tomar mam a atengdo para 0 fato, até agora desprezado, de ques F trangitilamente como ponto de partida o fato fundamental e incon- ‘sprendizagem se produz antes da idade escolar. Acaso a crianga 1¢ existe uma relagio entre determinado nivel de 310 aprende a Tingua dos adultos? Ao Tazer petguntas ¢ receher nento e a capacidade potencial de aprendizagem, adquire um conjunto de nogdes ¢ informagdes dadas Todavia, recentemente a atengiio concentrou-se no fato de os? través do adestramento que recebe dos adultos, que quando se pretende definir a efetiva relagio entre processo de sua condusio ages, a propria crianga adquire icidade potencial de aprendizagem, nao co nivel de desenvolvimento, Tem- is nvolvimento de uma crianga, jd que, sendo, nao se conseguir encontrar a relapio entre desenvolvimento ¢ capacidade potencial de aprendizagem em cada caso especifico. Ao primeiro destes niveis chamamos fetivo da crianga, Entendemos por isso rT Ivimento efetivo. Mas um simples controle demonstra que este nivel de desenvolvimento efetivo nao indica completamente o estado de desenvolvimento da crianga. Suponhamos que submetemos a um teste duas criangas, € que estabelecemos para ambas uma idade mental de sete anos. Mas quando submetemos as criangas a provas Posteriores, sobressaem diferengas substanciais entre elas. Com 0 lemas separados. Antes de relacdo entre aprendi ica e quepermitiran ento de uma nova teoria, fundamental para a sofucao >blemas examinados: a teoria da area de desenvol. [mento efetivo. Neste mor entram diretamente em jog Provasko empirica, freqlentemente verificada ef _conceitos fundamentais neces Greta ec , que a aprendizagem deve ser senvolvimento potencial. Isto, por sua vez, esté ligado @ uma rea- rento da crianga, Nao é necessario, em absoluto, pro- valiagéo do problema da it coder a provas para demonstrar qué s6 em det terminada idade se * Zona blicaisnego razvitiya ® PSICOLOGIA E PEDAGOGIA 86 agora estiio amadurecendo e desenvolvendo-se. ‘O que a crianga pode fazer hoje com o auxil 4 fazé-lo amanhil por si s6. A firea de desen insustentivel. Experiéncias realizadas com animais mostraram que ‘iim animal pode imitar fencial permite-nos, pois, determinar os futuros pas: capacidade potencial. Isto si a dinimica do seu desenvolvimento, e examinar nao 360 que 0 ‘apenas agdes que, de uma maneira ou de outra, se Ihe tornam desenvolvimento jé produziu, mas também © qu siveis; de modo que, como demonstraram as investiga Kéhler, a capacidade potencial de imitago do animal ‘exemplo demonstram uma idade mental equivalente a desenvolvimento jé realizado, mas a dindmica do seu olvie { mal é capaz, de imitar uma agfo intel mento é inteiramente diferente. Portanto, o estado do desenvolvi> ' determinadas condigdes, ¢ capaz de mento mental da 6 pode ser determinado referi 4 sua atividade independente, Por isso, pelo menos a dois niveis: ¢ nivel de desenvolvimento cfetivo ¢ | | te ligada 4 capacidade de compreensiio e s6 é possivel no aml ‘irea de desenvolvimento potencial, | das agdes acessiveis a compreensio do animal, A diferenga substancial no caso da crianga & que esta pode imitar um grande niimero de ages — sendio um niimero ilimitado — que superam os limites da sua capacidade atual, Com o auxilio da imitagao na atividade coletiva guiada pelos adultos, a erianga pode fazer muito mais do que com a sua capa modo independente. A diferenga entre 0 veis com 0 auxilio dos adultos e 0 nivel das tarefas que desenvolver-se com uma atividade independente define a area desenvolvimento potencial da cri tem na realidade enorme importincia ¢ pée em di teorias sobre a relagdo entre processos de apret volvimento na crianga/ Em especial, altera a trac da orientagao pedagégica di senvolvimento. Até ag guinte modo: com o auxil nivel de desenvolvimento vel, uma vez diagn - questo tinha se apresentado do se- A parte negativa deste ponto de vista foi reconhecida na prii- tica muito antes de se Ter compreendido claramente na tcoria; pode emonstrar-se em relagio ao ensino ministrado as PSICOLOGIA E PEDAGOGIA | desenvolvimento potencial. Isto significa que com 0 ai | método podemos medir nao s6 0 processo de desem é | 49 momento presente ¢ os processos de maturagiio

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