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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP EDUCACIONAL

POLO DE LUCÉLIA
PEDAGOGIA

NOEMI CARDOSO GUIMARÃES- RA: 23405478

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I- EDUCAÇÃO
INFANTIL

Lucélia- SP
2020
NOEMI CARDOSO GUIMARÃES- RA: 23405478

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I- EDUCAÇÃO
INFANTIL

Relatório apresentado à Anhanguera, como


requisito parcial para o aproveitamento da
disciplina de Estágio Curricular Obrigatório I-
Educação Infantil do curso de Pedagogia.

Lucélia- SP
2020
SUMÁRIO

1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS..............................................................................5
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP).....................................................8
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA
BNCC................................................................................................................10
4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE
ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA...............................................................12
5 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS
DIGITAIS...........................................................................................................13
6 PLANOS DE AULA...........................................................................................14
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................16
REFERÊNCIAS.......................................................................................................17
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INTRODUÇÃO

O estágio é o momento de consolidar os conteúdos das disciplinas


pedagógicas trabalhadas no curso. Dessa forma, é uma oportunidade de vivenciar
situações do cotidiano educacional.
As etapas desenvolvidas, desde as leituras, elaboração dos planos de aula,
entre outros serviram de base para amplificação do estágio e realidade que será
vivida posteriormente.
O Estágio Supervisionado foi realizado no 1º semestre de 2020 e teve o
objetivo de possibilitar ao aluno a vivência das atividades profissionais da Educação
Infantil, complementando os conhecimentos.
Neste relatório são apresentadas todas as atividades realizadas e assim
esperamos ter um novo olhar para a docência.
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1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS

O texto aborda os resultados obtidos na pesquisa e suas principais


conclusões, tendo como foco a discussão sobre o papel do educador e do ensino na
perspectiva de Vigotski, Leontiev e Elkonin.
Através as discussões que há na literatura atual tratando sobre a educação
da criança pequena e mostrando também a concepção da psicologia histórico-
cultural sobre o desenvolvimento infantil, as características desse processo na faixa
etária de 0 a 6 anos e as conclusões alcançadas a respeito do ensino e do papel do
professor que atua junto a essa faixa etária a autora visa investigar e analisar as
relações entre desenvolvimento infantil e ensino.
De acordo com Pasqualini (2010), a literatura a partir da década de 1990
busca construir uma identidade própria para a Educação Infantil e um caráter
específico que antes “foi historicamente atrelado a finalidades extrínsecas, ora
compreendido como equipamento de caráter assistencial-custodial (especialmente
no caso das creches), ora como estratégia de prevenção do fracasso escolar,
preparação para o Ensino Fundamental ou mesmo sua antecipação” (PASQUALINI,
2010, p. 162).
A autora nos mostra como a ideia de Educação Infantil sempre traz debates,
uma vez que as crianças de 0 a 6 anos possuem especificidades que devem ser
levadas em conta e que esse segmento de ensino não pode pensar apenas no
aspecto cognitivo, quando se fala em ensino, mas deve pensar no desenvolvimento
integral da criança.
Porém, o desenvolvimento da criança sofre influência do meio e os estudos
de Vigotski, Leontiev e Elkonin deixam isso bem claro:
Diante do exposto, concordamos com Arce (2004) quando afirma que, em
contraposição a uma visão idealizada da infância, Vigotski, Leontiev e
Elkonin evidenciaram a estreita relação entre o desenvolvimento da criança
e a sociedade na qual ela se insere, compreendendo as condições objetivas
disponibilizadas à criança como um fator determinante de seu
desenvolvimento (PASQUALINI, 2010, p. 167).
.
Pasqualini (2010) faz uma análise dos autores que tratam do desenvolvimento
psicológico mostrando que esse desenvolvimento deve ser levado em conta no
trabalho pedagógico, pois esse último deve estar de acordo com o nível de
desenvolvimento da criança.
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[...] Na medida em que se conclui que as funções psíquicas superiores têm


gênese fundamentalmente cultural e não biológica, torna-se evidente que o
ensino não deve basear-se na expectativa da maturação espontânea
dessas funções (nem tomar tal maturação como condição prévia para as
aprendizagens), mas, ao contrário, é responsável por promover seu
desenvolvimento. Torna-se evidente também que o desenvolvimento dessas
funções não está garantido pelo aparato biológico e pode não acontecer em
plenitude se não forem proporcionadas as condições educativas adequadas
para esse desenvolvimento. Se não forem garantidos processos educativos
que tenham por finalidade promover a apropriação de formas superiores de
conduta, a criança não incorporará tais funções em seu psiquismo
(PASQUALINI, 2010, p. 172).

Sendo assim, é possível afirmar que o ensino e a aprendizagem servem para


o desenvolvimento do sujeito, mas isso não quer dizer que cada fase de
aprendizagem seja uma fase de desenvolvimento, pois tudo depende do meio
cultural e social em que o sujeito está inserido, uma vez que: “no momento da
assimilação de alguma operação aritmética, de algum conceito científico, o
desenvolvimento dessa operação e desse conceito não termina, mas apenas
começa” (Vigotski, 2001a, p.324).
Porém, vale lembrar que o desenvolvimento não ocorre sem a aprendizagem
e para que a criança possa se desenvolver, o ensino deve vir antes do
desenvolvimento, agindo sobre o que ainda não está formado na criança e segundo
Vigotski (2001a, p.333): “o ensino deve fazer o desenvolvimento avançar”.
Para isso, o professor deve atuar na zona de desenvolvimento potencial
(ZDP), ou seja, não pode atuar apenas sobre o que a criança já sabe, mas sim no
que a criança consegue realizar com ajuda para depois se tornar desenvolvimento
real.
Assim, fica claro que, para Vigotski (2001a, p.334): “o ensino seria totalmente
desnecessário se pudesse utilizar apenas o que já está maduro no desenvolvimento,
se ele mesmo não fosse fonte de desenvolvimento e surgimento do novo”
A criança tende a imitar o adulto e assim, o professor serve como um modelo
para a criança que aprende por meio dessa influência, ou seja, a criança se
desenvolve através da atuação de outras pessoas sobre ela.
Analisando Leontiev a autora afirma que a criança se desenvolve
psicologicamente através da atividade e que depende de processos concretos.
Fica evidente que as funções psicológicas devem ser “cultivadas” na criança
pelo educador e que isso não significa submeter a criança a um treinamento
mecânico. Ao contrário, se o trabalho educativo se resumir a esse
treinamento mecânico, o desenvolvimento dessas funções não se efetivará
plenamente, em suas máximas possibilidades. É preciso, outrossim, que
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tais funções integrem processos dirigidos por um alvo, ou seja, é preciso


que seu desenvolvimento se coloque como condição para a realização da
atividade pela criança (PASQUALNI, 2010, p. 177).

Dessa forma, o professor deve organizar as atividades de maneira que a


criança veja sentido na mesma, ou seja, que a criança queira atingir um objetivo e
Elkonin afirma que é preciso que a ação pedagógica esteja de acordo com as
especificidades de cada idade ou fase de desenvolvimento.
Sendo assim, é possível afirmar que:
A educação da criança de 0 a 6 anos tem como uma de suas tarefas
fundamentais “ensinar a pensar”. Tal proposição sustenta-se na
compreensão de que o pensamento não se desenvolve natural ou
espontaneamente na criança, como resultado da maturação orgânica, mas
como resultado do processo educativo. Fica evidente, ainda, que uma
educação meramente e exclusivamente calcada no prazer, que não exija da
criança pequena “esforços mentais”, não apenas desconsidera as futuras
exigências que se colocarão para ela na escola como pode retardar as
aprendizagens escolares, por não ter garantido suas premissas. Outra
importante conclusão refere-se à vinculação mais estreita que deveria existir
entre a Educação Infantil e a séries iniciais do Ensino Fundamental
(PASQUALINI, 2010, p. 187).

Por isso, a Educação Infantil deve fazer intervenções intencionais para que a criança
possa se desenvolver integralmente e isso ocorre através do ensino em que a criança tenha
contato com a realidade social e não apenas “brinque por brincar” e cabe à escola de
Educação Infantil organizar e ampliar ao máximo o contato da criança com a realidade social.
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2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

Analisando o texto Projeto Político Pedagógico foi possível responder as


seguintes questões:
1. O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente
escolar?
O Projeto Político Pedagógico é um documento que se forma na identidade
da escola e também mostra essa identidade, pois nele estão apresentados todos os
objetivos e ações que possibilitarão a formação do tipo de sujeito e de sociedade
que a escola pretende. Representa o planejamento de todas as ações desenvolvidas
pela entidade escolar.
No Projeto Político Pedagógico e através dele a escola estabelece suas
metodologias, sua história e suas concepções de ensino e de aprendizagem.

2. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que


define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar
na educação básica. Sendo assim, todas as escolas devem organizar seu
currículo a partir desse documento. Com base na leitura que você realizou,
como as competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o
PPP?
A Base Nacional Comum Curricular foi estruturada em competências (gerais e
específicas), que segundo o documento são elas que mobilizam os conhecimentos,
atitudes, valores e habilidades para resolver problemas cotidianos, e para exercer a
cidadania, ou seja, por meio dessas competências os alunos desenvolvem
habilidades e aprendem o que é essencial, de acordo com o que é estabelecido pela
BNCC, sendo que ao todo há dez competências gerais para a Educação Básica
(BRASIL, 2017).
A adoção desse enfoque vem reafirmar o compromisso da BNCC com a
garantia de que os direitos de aprendizagem sejam assegurados a todos os
alunos. Com efeito, a explicitação de competências – a indicação clara do
que os alunos devem saber, e, sobretudo, do que devem saber fazer como
resultado de sua aprendizagem – oferece referências para o fortalecimento
de ações que assegurem esses direitos. (BRASIL, 2017, p.16)

A Base também tem como objetivo formar alunos com habilidades,


conhecimentos e competências essenciais para o século XXI e para tal pretende
incentivar a modernização dos recursos e das práticas pedagógicas e promover a
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atualização do corpo docente das escolas (BRASIL, 2017).


Assim, a BNCC definiu três grupos de competências gerais que se inter-
relacionam e envolvem todos os componentes curriculares ao longo da Educação
Básica, interligando-se e sobrepondo-se no desenvolvimento de habilidades e na
construção de conhecimentos, de acordo com o que rege a lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional. Por exemplo, na educação Infantil, os cinco campos de
experiência (O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores
e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação; Espaços, tempos, quantidades,
relações e transformações)
Essas competências gerais devem estar no Projeto Político Pedagógico da
escola englobando todos os componentes curriculares.

3. A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de ensino


e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos
pontos que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura que você realizou
do PPP, de que modo a escola apresenta o processo de avaliação?

De acordo com o PPP analisado a avaliação deve estar de acordo com a


faixa etária do aluno e deve ser contínua, na qual a criança é sempre acompanhada
e orientada visando seu desenvolvimento. Para isso serão feitos registros e haverá a
comunicação quanto ao desenvolvimento do processo educativo levando em conta o
desempenho, a capacidade em solucionar problemas e também mostrando as
dificuldades e avanços na aprendizagem.
De acordo com o PPP (P. 31-32) analisado:
Não haverá avaliação quantitativa para efeitos de promoção ou reprovação,
nem para ingresso no Ensino Fundamental. A Coordenação Pedagógica e a
Orientação Educacional, juntamente com os professores, definirão os
instrumentos de acompanhamento e de registro da aprendizagem do(a)
aluno(a), com base nos aspectos cognitivo e psicossocial. Cada criança da
Educação Infantil ao 1º Ano do Ensino Fundamental- Anos Iniciais terá ao
final de cada Etapa Letiva uma Ficha de Avaliação e do Direito de
Aprendizagem e Desenvolvimento, na qual contarão Conceitos/Habilidades
referentes aos Campos de Experiência e Componentes Curriculares
propostos pela BNCC (Base Nacional Comum Curricular).

Portanto, é de suma importância conhecer o PPP da escola para poder


organizar as aulas.
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3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA


BNCC

1. Como podemos entender o termo Transversalidade?

A transversalidade traz a ideia de que é preciso superar a fragmentação do


processo de ensino-aprendizagem, tornando-o significativo e contextualizado,
através da interação entre as disciplinas.
Sendo assim, a transversalidade mostra que os diferentes componentes
curriculares se relacionam e se conectam com situações vividas pelos alunos,
contribuindo assim, para que o conhecimento seja trazido para o contexto
contemporâneo.
2. Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola?

É essencial trabalhar com os TCTs, pois dessa forma estaremos garantindo


aos alunos o acesso aos conhecimentos que segundo o Guia Prático (2019),
possibilitem a “ formação para o trabalho, para a cidadania e para a democracia e
que sejam respeitadas as características regionais e locais, da cultura, da economia
e da população que frequentam a escola”.

3. Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no


seu curso de graduação?
Acredito que podem ser trabalhados: Ciência e Tecnologia que envolve as mídias
digitais e a tecnologia que está presente em nosso cotidiano e que precisa ser
trabalhada em nossa formação; Meio Ambiente que é um tema amplamente
discutido em todos os setores e é preciso ter os saberes a respeito do assunto para
poder inserir em nossa prática; Saúde, pois esse é um tema essencial para ser
abordado desde a Educação Infantil e, portanto, dá para ser trabalhado na
graduação em algumas disciplinas, como Didática, por exemplo; Cidadania e
Civismo, pois com as mudanças sociais é cada vez mais necessário que nós futuros
professores possam ter os conhecimentos aprofundados nas disciplinas do curso de
Pedagogia. Apenas o tema Economia acredito ser menos viável para ser abordado
no nosso curso, pois envolve conhecimentos específicos, a não ser que seja
abordado quando se trabalhar a Disciplina de Matemática que consta em nosso
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currículo.

4. O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos


TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente sua
perspectiva sobre essa metodologia.
Os pilares são: Problematização da realidade e das situações de
aprendizagem; Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma
visão sistêmica; Integração das habilidades e competências curriculares à resolução
de problemas e Promoção de um Processo educativo continuado e do conhecimento
como uma construção coletiva.
Essa metodologia propõe se “organize situações de aprendizagem que
estimulem o interesse e a curiosidade dos alunos a partir de questões desafiadoras
para que assim eles possam definir problemas, levantar, analisar e representar
resultados; comunicar conclusões e propor intervenções” (BNCC p.320); que se
supere a fragmentação do saber, pois como a sociedade hoje é global e está em
constante mudança é preciso que os alunos relacionem os conhecimentos com as
diversas áreas e para isso é preciso que os conteúdos não podem ser apresentados
prontos, mas sim em forma de problemas para que assim os alunos possam buscar
soluções sempre com a mediação do professor. Isso porque o conhecimento
não é único , mas sim uma construção coletiva e é preciso que os alunos participem
dessa construção.
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4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE


ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

As perguntas e respostas a seguir forma realizadas com base no vídeo


assistido.
1) Considerando os conhecimentos abordados sobre a docência na educação
infantil, aponte três atividades que fazem parte da rotina de trabalho do
professor e explique como essas atividades devem ocorrer.

O professor da Educação Infantil deve ter sua rotina embasada no


planejamento das atividades, na execução das mesmas e na avaliação, tanto do
desempenho dos alunos na execução das atividades, quanto a sua própria atuação,
sempre tendo em vista o desenvolvimento integral da criança.

2) Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o


professor tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e
da Proposta Curricular.
As ações pedagógicas devem intervir visando a construção de uma prática
cuja meta seja responder as necessidades educacionais da escola e conduzir a
melhoria do processo de ensino do professor e da aprendizagem dos alunos. Têm
como desafio garantir a implementação efetiva do Currículo, esclarecer seus
fundamentos e princípios, conduzir à reflexão da comunidade escolar e
desenvolvimento do planejamento da escola com base no Projeto Político
Pedagógico da Unidade Escolar.

3) No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a


importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade
dos processos educativos no contexto escolar.

A equipe administrativa é reconhecida, hoje, como um dos elementos que vai


determinar o desempenho de uma escola. Sendo assim, o diretor de uma escola,
quem tem o pedagógico democrático como seu foco central, deve ter todas as suas
decisões orientadas por critérios pedagógicos e esses critérios devem propor
melhorias para o processo ensino-aprendizagem.
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5 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS


DIGITAIS

De acordo com a situação-problema a escola está com alto índice de evasão


e os alunos apresentam baixo rendimento em relação aos índices estaduais. Além
disso, a pedagoga da escola informou que a escola conta com poucos recursos
financeiros e tecnológicos e por isso não era atraente para os alunos. Outro fator do
baixo rendimento seria o uso ilimitado dos aparelhos celulares em sala de aula, que
acabavam distraindo os alunos ao longo das aulas.
Dessa forma, como meu estágio é na Educação Infantil, acredito que o ideal é
a APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETO – ABP, pois está mais de acordo com
a faixa etária das crianças e como a escola é carente em recursos tecnológicos isso
seria mais pertinente.
Como a APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETO – ABP tem sete passos
que são: pergunta motivadora; desafio proposto; pesquisa e conteúdo; cumprindo o
desafio; reflexão e feedback; responda a pergunta inicial e avaliação do
aprendizado, começarei com uma pergunta simples: “Por que chove?” e então as
crianças serão instigadas a trazer respostas orais. Depois disso, as crianças
deverão entrevistar familiares para poder trazer as respostas e expor as respostas
em roda de conversa e será feita novamente a pergunta motivadora. A avaliação
ocorrerá no decorrer das atividades, especialmente durante as explicações orais das
crianças.
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6 PLANOS DE AULA

Plano de Aula
Disciplina Relações e transformações
Identificação Série Jardim
Turma II
Período Matutino
Conteúdo Música da “Dona Aranha”
Objetivos Objetivo Geral:
- Saber que as árvores são importantes para o
meio ambiente e que passa por transformações.
Objetivos específicos:
- Conhecer as partes da árvore: caule, raiz,
folhas/flores e frutos.
- Compreender a importância de se preservar as
plantas.

Metodologia 1) Roda de conversa sobre a importância de


cuidarmos das plantas.
2) Será mostrado um cartaz com uma imagem
impressa de uma árvore e suas divisões e
explicar como ela é dividida.
3) será colocada a música “Dona Árvore” de Bia
Bedran ( baixada no celular) para que as crianças
ouçam.
4) Será feito um passeio pela escola para que as
crianças observem as árvores e escolham uma
folha de árvore caída no chão para levar para a
sala de aula.
5) Para finalizar as crianças pegarão as folhas
recolhidas, colocarão no meio de uma folha de
sulfite e será sobreposta outra folha de sulfite
para que as crianças passem giz de cera deitado
sobre as duas folhas de sulfite e para que
observem o que acontece.

Recursos Cartaz com árvore e suas partes, celular, folhas


de sulfite, giz de cera, folhas de árvore e
oralidade.

Avaliação A avaliação ocorrerá durante a realização da


atividade observando a participação das crianças.
Referências BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto.
Base Nacional Comum Curricular. Secretaria
de Educação Básica e Conselho Nacional de
Educação. Brasília: SEE/ CNE, 2017. Disponível
em: www.portal.mec.gov.br. Acesso em 04 jun.
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2020.

______. Ministério da Educação. Referenciais


Curriculares para a Educação Infantil. Vol. 3, 3
ed. Brasília: Secretaria da Educação Básica,
2001.

Plano de Aula
Disciplina Música
Identificação Série Jardim
Turma II
Período Matutino
Conteúdo Música da “Dona Aranha”
Objetivos Objetivo Geral:
- Perceber e expressar sensações e sentimentos
através da música.

Objetivos específicos:
- Ampliar o repertório musical.
- Desenvolver a atenção e a memória

Metodologia 1) As crianças ouvirão a música baixada no


celular.
2) A música será cantada pela professora sem
gestos e depois com gestos.
3) Para finalizar, as crianças cantarão a música
acompanhada de gestos.
Recursos Celular e oralidade.

Avaliação A avaliação ocorrerá durante a realização da


atividade observando a apreciação das crianças
e a participação na hora de cantar e de fazer os
gestos.
Referências BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto.
Base Nacional Comum Curricular. Secretaria
de Educação Básica e Conselho Nacional de
Educação. Brasília: SEE/ CNE, 2017. Disponível
em: www.portal.mec.gov.br. Acesso em 04 jun.
2020.

______. Ministério da Educação. Referenciais


Curriculares para a Educação Infantil. Vol. 3, 3
ed. Brasília: Secretaria da Educação Básica,
2001.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A elaboração desse relatório foi muito importante, pois permitiu que houvesse
uma melhor compreensão de como é o trabalho com a Educação Infantil.
As leituras realizadas e a elaboração dos planos de aula ampliaram os
conhecimentos adquiridos ao longo do semestre, mostrando que a Educação Infantil
tem muitas especificidades que devem ser observadas para que as crianças se
desenvolvam plenamente.
Portanto, realizar esse estágio foi essencial para a formação de uma futura
pedagoga, pois ele é fundamental para se conhecer todas as dimensões do ensino e
da aprendizagem.
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REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Base Nacional Comum


Curricular. Secretaria de Educação Básica e Conselho Nacional de Educação.
Brasília: SEE/ CNE, 2017. Disponível em: www.portal.mec.gov.br. Acesso em 04 jun.
2020.

______. Ministério da Educação. Referenciais Curriculares para a Educação


Infantil. Vol. 3, 3 ed. Brasília: Secretaria da Educação Básica, 2001.

______. Temas Contemporâneos Transversais na BNCC: Propostas de Práticas


de Implementação, 2019 (Guia Prático).

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Orientações: Professor


PDE e Orientador EaD. 2019.

PASQUALINI, Juliana Campregher. O papel do professor e do ensino na


educação infantil: a perspectiva de Vigotski, Leontiev e Elkonin. IN: MARTINS, LM.,
and DUARTE, N., orgs. Formação de professores: limites contemporâneos e
alternativas necessárias [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura
Acadêmica, 2010. 191 p. ISBN 978-85-7983-103-4. Available from SciELO Books .
disponível em: http://books.scielo.org/. Acesso em 04 jun. 2020.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Documento é uma adaptação, para fins


didáticos, de um Projeto Político Pedagógico de uma escola. Disponível em:
https://arquidiocesano.com/proposta-pedagogica/sintese-do-ppp/ . Acesso em 04
jun. 2020.

VIGOTSKI, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo:


Martins Fontes, 2001a.

VIGOTSKI, L. S . Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar.


In: VIGOTSKI, L. S., LEONTIEV, A. N.; LURIA, A. R. Linguagem, desenvolvimento e
aprendizagem. São Paulo: Ícone, 2001b.

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