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A punição da mulher

A direita tem um programa de exclusão e perseguição, sendo a mulher a mais afetada por estas
atrocidades. Isso acontece por sua fragilidade e isolamento, ao mesmo tempo junta a sanha
covarde dos direitistas que estão dispostos a atacar os mais frágeis com a maior virulência
possível.

Segundo a direita, a mulher não deve reclamar, deve ser submissa e sobretudo punida. Assim,
a gravidez não é vista como parte do processo da vida de uma mulher, mas como a perversão
de sua pureza, a prova de sua idiotice e egoísmo. Pensam que é um problema pessoal da
mulher, mesmo que a nossa cultura seja a do abandono das mães a própria sorte, e punem
aquelas que pensam em sair da sua própria desgraça.

Perante tal postura, apenas a reprovação e denúncia, sendo isso importante pelo fato de que o
aborto é uma realidade. Prender, que é o mesmo que criminalizar, não acaba e nunca acabou
com o problema. Cria, ao contrário, mais um problema que é a prisão e morte da parcela mais
pobre das mulheres que precisa usar tal expediente para evitar cair na total marginalização e
opressão que a situação de mãe a coloca.

A situação da mulher é tão degradante que existe inclusive a violência obstétrica, que é a face
mais visível do menosprezo que a sociedade tem com a gravidez. Caso seja difícil imaginar o
que seja o fenômeno, imagine-se sofrendo assédio e tentando denunciar algo sendo que a
vítima é uma menina que engravidou acidentalmente. Quem levaria esta jovem a sério?!

... Mas, quem se preocupa com a morte e prisão das mulheres pobres, além dos
revolucionários?!

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