Correia trapezoidal – “V” Polia trapezoidal – “V” (Canais múltiplos)

(Sistema de transmissão)

Princípio de funcionamento

Elementos básicos
da Correia
trapezoidal – “V”

Premissas para um bom funcionamento

Contaminação

Rachaduras Calor excessivo

Ruído

Observar

Proteção

Alinhamento Folgas excessivas Desgaste

Reflexão: A rotina de limpeza, a inspeção das condições de conservação e o correto alinhamento da transmissão são
essenciais para obter-se uma longa vida útil das correias em “V” e polias.
Definição:
Princípio de funcionamento:
As correias são elementos integrantes de um
sistema de transmissão, cuja função é transmitir força e O sistema funciona através de um acionamento,
movimento de rotação entre eixos por intermédio de normalmente de um motor elétrico, que transmite a força
polias. (torque) para outros eixos por meio de polias e correias.
Elas podem ser planas, trapezoidais (“V”), Quando se quer alterar as velocidades de rotação dos
redondas ou sincronizadas (dentadas), e são fabricadas eixos usam-se polias de diâmetros diferentes.
de borracha revestida de lona, couro, materiais fibrosos e A primeira polia que recebe o movimento é
sintéticos, etc. chamada de motora ou condutora sendo que a outra polia
da transmissão é denominada de movida ou conduzida.
Elementos básicos de uma correia: O diâmetro da polia condutora normalmente é o
menor possível para o tamanho do perfil da correia usada
Envelope (corpo): Tecido flexível impregnado de
naquela transmissão. Quando se quer transmitir um
borracha c/ alta aderência aos canais da polia . Assegura
torque maior do que uma correia tem capacidade de
alta rigidez transversal, evitando torções na correia .
transmitir usam-se várias correias em paralelo.
Núcleo de compressão: Mistura especial de
borracha amortecedora de alta compressão, resistente à Premissas p/ um bom funcionamento (preventivas).
fadiga.
Cordonéis ou elemento de tração: Cordonéis ATENÇÃO: Ao inspecionar correias sempre ficar atento a
de fibras sintéticas , de alta resistência á ruptura. Mantém sua segurança, garantindo que o equipamento esteja
a estabilidade dimensional com baixa dilatação, para desligado e bloqueado.
transmissão do torque entre os eixos por meio de polias.
1- Inspecionar o sistema de transmissão. Não deve haver
Elemento isolante: Borracha forte e elástica que deslizamentos da correia na polia.
mantém os cordonéis unidos ao corpo.
2- Verificar se tem tela de proteção das correias e se
Correias “V” – A correia em “V” ou estão bem fixadas, sem contato com as polias e limpas,
trapezoidal é inteiriça (sem emenda), permitindo uma boa ventilação e dissipação do calor.
fabricada com seção transversal em 3- Verificar ruídos anormais ( barulho agudo constante ou
forma de trapézio. É largamente rangido/chiado intermitente) que podem ter como causa
utilizada por praticamente não folga excessiva, contaminação ou desalinhamento.
apresentar deslizamento, permitindo o
uso de polias bem próximas, sem 4- Verificar se os canais das polias estão limpos, sem óleo
ruídos e choques, típicos de correias emendadas (planas). ou graxa, observando vazamentos sobre as correias.
Dependendo da força a ser transmitida existem 5- Verificar o correto alinhamento, tensionamento e
perfis padronizados para transmissões leves ou pesadas. posicionamento das correias, que não deve estar virada,
No caso de máquinas industriais classificam-se em; A, B, torcida ou com folga excessiva.
C, D, E, 3V, 5V e 8V.
6- Verificar a correia quanto a rachaduras no seu corpo ou
desgaste, observando o estado de conservação das polias.

7- Verificar calor excessivo nas correias (máximo 70ºC).

9- Observar a altura das correias com relação ao diâmetro
externo da polia. Nível anormal é sinal de desgaste ou
Polias trapezoidais – São elementos mecânicos deformação da correia ou do canal da polia.
circulares, movimentadas pela rotação de um motor e
pelas suas correias. A superfície, na qual a correia fica
assentada, é provida de canais em forma de um trapézio,
de acordo com o perfil da correia a ser utilizada. São fabri-
cadas em ferro fundido, aço, ligas leves e materiais
sintéticos.

Polia tensora – Utilizada para tensionar as correias que

estão com folga.

PRINCIPAIS ANOMALIAS (Corretivas)

FATO (Sintoma)
Deslizamento da correia / polia com
chiado intermitente, ruído agudo
constante e vibração excessiva
Perda da cobertura e inchamento da
correia.
Rachaduras, endurecimento, cortes
laterais ou rompimento da correia.
Camada externa (corpo) da correia
gasta por inteiro ou desigual.
Correia torcida
CAUSAS (Prováveis)
Tensão insuficiente, polia movida presa ou com
sobrecarga, polias desalinhadas, gastas ou suja.
Excesso de contaminação por óleo.
Exposição ao tempo, altas temperaturas, contato
forçado com a polia, carga excessiva.
Derrapagens constantes (correia patina na polia),
sujeira excessiva.
Correia com muito desgaste ou desalinhamento
entre as polias
AÇÃO (Desejada)
Analisar, verificar a tensão da correia,
alinhamento da polia.
Analisar, verificar possível vazamento sobre as
polias.
Analisar, verificar ventilação e limpeza do sistema
e informar a equipe de manutenção.
Analisar, observar a tensão da correia, o
alinhamento e informar a equipe de manutenção.
Substituir ou alinhar polias.