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Cópia não autorizada

ABNT-Associaçăo
Brasileira de
Normas Técnicas

Av. Treze de Maio. 13 • 28ᵉ endar


GEP 2ŒXi3-000 • Catxa PoetaJ 1880
Rio de Jene‹ro - RJ
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Fax: (021) 240-8249/53Z-2143
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NORMATÉCNICA

ABNT—AaaocŁação Brasileira
de Normæ Técnicae

ToÕ>a œ dirgiłos reeørvadas


DEZ 199ô NBR 13753
Revestimento de piso interno ou externo
«›¿ș: șla=:is rerśmio»is • -.m/\/ aitilivașËir
de argamassa colante - Procedimento

Origem: Projeto 02:102.46-001:1995


CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:102.46 - Comissão de Estudo de Argamassa Colante para Assentamento
NBR 13753 - Ceramic tile installed with dry-set Poitland cement mortar on floor
inteńor or exterior - Procedure
Descriptors: Floor tile. Installation. Dry-set Portland cement
Válida a partir de 31.01.1997
Palavras-chave: Revestimento. Piso cerâmico. Argamassa 19 pźginas
colante

S UrNáI’İO
Prefãcio extemos e intemos com placas cerâmicas assentadas com
Objetivo argamassa colante.
2 Referências normativas NOTAS
3 Definições
4 Requisitos relativos ao uso dos mateńais
1 0s revestimentœ cerâmicos sâo aqueles assentados sobre ter-
5 Re9uisitœ relativos às disposições construtivas rapleno com lastro de concreto simples ou armado, sabre laje de
6 Cńtérios dø conlormidade
concrøto armada a sabre laje rnista.
ANEXO
A Determinação da resistència de aderéncia de reves- 2 Para revestimento de pìscinas ou de locais com usos aspeciais,
timentos cer&micos assentados com argamassa colante a base devø ser executada para reslstlr aos esforços sałicitantas a
às condiçõas de isolaçào tśrmica e de impemeabillzação,
Prefăcio especí- fica a cada caso.

A ABNT - Associaçăo Brasileira de Normas T8cnicas - ć o 1.2 Esla Norma não se aplica à execução de
Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, revestímento com pastilhas cerãmicas.
cujo conteúdo ń da responsabilidade dos Comitës Brasileí-
ros (CB) e dos Organisrnos dø NormaJização Setorial 2 Referèncias normativae
(ONS), são elaboradas por Comissóes de Estudo (CE),
formadas por representantes dos setores envolvidos, As normas relacionadas a seguir contèm disposişões que,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros ao serem citadas neste texto, constituem prescńções para
(universidades, laboratórios e outros). esta Norma. As edíções indicadas estavam em vigor
no momenło desta publicação. Como toda norma está
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos suješa a revisâo, recomenda-se àqueles que realizam
CB e ONS, circular para Votação Nacional entre os acordos com base nesta que verifiquem a convent&ncia de
as- sociados da ABNT e demais interessados. se usaram as ediçóes mais recentes das normas
citadas a seguir. A ABNT possui a intormaçäo das
Esta Norma inclui o anexo A, de caráter normativo. normas em vigor em um dado momento.

1 Objetivo NBR 6118:1980 - Projeto e exacução de obras de con-


creto armada - Procsdimento
1.1 Esta Norma estabeleca os requisitos para a execução,
fiscalização e recebimento de revestimento de pisos NBR 7211:1983 - Agregado para concreto - Especi-
ficaçăo
Cópia não autorizada colante, fabricada em cha-
2

NBR 9817:1987 - Execução de piso com revestimen-


to cerâmico - Prooedimento

NBR 11580:1991 - Cimento Portland - Determinação


da ãgua da pasta de consistência normal - Mãtodo
de ensaio

3 Definiçóes

Para os efe'itos desta Norma, aplicam-se as definições da


NBR 9817 e as seguintes.

3.1argamsasa colante: Misturaconst"nuída de aglomeran-


tes hidráulicos, agregados minerais e aditivoe, que
possbi-
|ita, quando preparada em obra corri a adição exclusiva
de
água, a formaç&o da uma pasta viscosa, plástica e ade-
rente.

3.2 baee: Substrato constituído por camada de concreto


simples ou armado, laje maciça de concreto armado ou
laje mista, sobre a qual são aplicadas as camadas neces-
sárias ao assentamento de revestimanto cerâmico com ar-
gamassa colante, conforrne mostrado na figura 1.

3.s csmada imerm• au rts: Camada eventualmente


aplica- da entre a base e o contrapiso, ou piso morto,
com uma ou mais das seguintes finalidades:
regulaúzação da base, correção da cota a/Ou do
caimento do piso, imparmaa- bilizaçgo, ambutimento de
canalizaçóe6, isolação térmica ou soparaçBo entre a baae
e o contrapiso, conforme mos- tacbna figura 1.

3.4 camada de enchimento: Tipo de camada intermediá-


ria cuja função 4 encher o desnível das lajes rebaixadas ou
elevar o nível do piso, ou embutir canalzzaçôes e/ou atuar
como isolação térmica.

3.5 camada de Imp•rmeabIllza@o: Tipo de camada in-


termediária cuja função ã promover a estanqueidade do
piso, impedindo a ascensão dB umiÔ8Óg ÕD SOIO 6 ÕÍrTdO â
formação de eílore6c6nÔas, ou a infiltração de águBs su-
perficiais.

3.6 camada de lsoia@o térmica: Tipo de camada ínter-


mediãúa cuja função 4 impedir ou reduzir o fluxo de calor do
arrÕiente externo para o ambiente interno ou de um
arróiente interno para outro.

3.7camadade regularização: Tipodecamadaintermedi&-


riacuja funçáo ó eliminar irregularidades da base e/ou
cor- rigiro caimento do piso.

3.a camada de eaparação: Tipo de camada intermediária


cuja funçüo ê promover a separação entre a base e o
con- ta (ou piso morto), visando impedir a transfar&ncia
de tensões oriundas de movimentações da base para o
re- vestimento ceràmi6o.

3.9contrapiso (ou plao morto): Camada de argamassa


sobre a qual edo assentados os ravastimentos cerâmicos
cofrl grgaiztag9a colante, Cor'IfO/zrle izlOstrSd0 na figura 1.

3.10 deaemp••a deira de aço denteo‹da:


Fenarnentauãliza- da na aplicação de argamassa
NBR 13753:1996

pa de aço com espessura de cerca de 0,5 mm


(chapa 26) e dimen8óes aproximadas de 11 cm x 28
cm, tendo reentrân- cias (demes) em dois lados
adjacentes , conforme mostra- do na figura 2, com
cabo preso por rebites no sentido lon- g'itudinaI e no
centro da peça (ver figura 2).

MOTAS

1 Duardo os dentes da decempenadelra sa de9geslarem e


sua altufa ÔminuJr em 1 mm, a desempenadaira dava ser
substituída por wzianova, ou a alkira deve esr recorrpocta.

2Os formatar e Bmens0es das dentes variam para cada


uso es-. pecilfco, conforme 5.7.

3.11 plao com raveatlmento cerâmico: Piso


cujacamada superior 6 constdufda por placas
cerâmicas, conforrne mostrado na figura 1.

3.12 junta: Espaço regular entre duas peças de


materiais id8ndcos ou 4stintos.

3.13 junta de assentamento: Espaço regular entre


duas placas cerâmicas adjacentes.

3.14 juntaa de movtmentaç&o: Espaço regular cuja


funçáo 4 subdividir o revesümento do piso, para
aliviar tenaóes provocadas pela movimentação da
base ou do próprio re- vestimento.

3.15 juntas de dessolldarlzsç8o: Espaço regular


cuja função õ sepafaro fBvestimento do piso, para
aliviar tensóes provocadas pela movimentação da
base ou do própúo revestimento.

3.t6junta estrutural: Espaço regular cuja função 8


aliviar tensões provocadas pela movimentação da
estrutura de concreto.

3.17 laatro: Camada aplicada diretamente sobre o


solo, constitufda de pedra britada compactada, sobre
a qual g executada abase.

3.18 tArdoz: Face da placa cer&mica que fica em


contato com a argamassa de assemamento.

3. t9 aterro permeável ou terrspleno: Camada de


ater- ro aplainado e preparado adequadamente para
impedir a ascensão de água do solo para o
revestimento, e sobre a qual 4 executado o lastro.

3.30 pasta de cimento: Mistura de cimento e água,


com re- lação água/cimento correspondente & água
de consistên- cia normal, conforme a NBR 11580.

3.21 argamassa de rejuntamento: Argamassa


introduzi- danas juntas de asserXarnento, com o fim
depreench&las.

3.21 engobe de proteção: Aplkxzç8o de cor branca


nas saliências do tardoz das placas cerâmicas,
destinada a permitir a movimentação das placas
dantro do lama, sem aderir sobre os rolos.
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NBR 13753:1996 3

Junta de oseent0mento
R•veatimenfo cerâmico
argamassa colonte

Czxitropiao (argamassa comum)

Como4o inter m•di0r ia

Figura 1 - Seção genérica da estrutura de um


piso

Vista superior
29 cm

V icto superior

Chapa 26

Figura 2 - Desempenadeiras de aço denteadas


Cópia não autorizada destína. Recomenda-se especial atençăo na seleção das
4 placas

4 Requisitoe relativos ao uso dos mateńais


4.1Płanejamento dos trabalhos

4.1.1 A execução do piso com revestimento


cerâmico døve ser iniciada após terem sido concluídos os
seguintes ser-

a) revestimento de parades;

b) revestimento de tatœ;

c) łixação de caixilhos;

d) execução da irrpermeabilizaçäo;

e) instalação de tubulaçóes embutidas nœ pisos.

f} ensaio das tubulaçóes existences quanto à estan-


queidade.

4.1.2Antes do infcio da execuç8o do revestimento, deve


ser certifĞado se a quantidade de placas cerâmicas øxis-
tenłes na obra ś suficiente, recomendando-se uma margem
de sobra para cortes, impævistos ou luturœ reparos.

4.1.3 O assøntamento das placas cerâmicas só


deve ocor- rer após um pøríodo mfnimo de cura da base
ou do con- trapiso. No caso de não se empregar nenhum
procœso da cura, o assentamento deve oconer no mínimo
26 dias após a concretagem da base ou 14 dias após a
execuçâo do œntrapiso.

4.1.s 0 revestimento dos pisos com placas cør8micas dave


ser executado em condiçóes climăticas mśdias, verificadas
no local da obra. Recomenda-se a sua execução somente
quando a temperatura ambiente e dos materiais for maior
que + 5°C.

4.1.s O piso externo deve ser executado em periodos dø


estiagem. A parte recém-acabada deve ser protegida con-
tra a incidância direta de chuvas ou da radiaç8o solar ou,
ainda, da açšo do vento.

4.1.6 Em ambientes fechados por paædes ou


muratas, ra- œmenda-se a œlocaçào de rodapó com
altura minima de 70 mm, em toda o œntomo do piso
acabado e nivelado, superposto ao piso e àjunta de
dessolidarização.

4.1.7 As juntas dø assentamento, de


movimentaçBo, de des- solidarizaçśo e estruturais devem
ser planețadas confor-

4.1.B Quando hower juntas de movimentaçăo ou juntas es-


truturais nos pisos, estas devem ser respøitadaa tambêm
em todas æ camadas que œnsłituem o revestimento, de
forma a haver corrøspond6ncia entre etas.

4.1.9 No piso diretarnente exposto ks intempóriæ, recomen-


da-se empregar revestimentos cerãmicos antiderrapantœ.

d.1.1o No piso de escadas, ou de rampas com caimentos


maiores que 39«, recomenda-se o emprego de revesti-
mento4 CeFAmicos antiderrapantes.

4.2Materials

Deve ser essolhido de acordo com o fim a que se


NBR 13753:1996 dessoli- dań açăo e estruturais, devem ser empregada
selantes ä base de elastômeros, tais como poliurełano,
potissulfeto, silicone, etc.

cerAmîcas, com refaçăo às classes de abrasăo e


absorçBo de água, que devem ser compativeis com
as condiçóes de uso do revestimento. As placas
cer8rniCas devem, ainda, satisfazer As saguintes
condiçöes:

a) estarsecas, søndo ideal retirá-las da


embalagem do fabricanta para osau
assentamento imediato;

b) seu lardoz deve estar isento de pó, angobes


pulve- rufentos ou partículas que impeçam a sua
boa adørśn- cia è argamassa colante;

c) a codificaçăo (número e/ou modelo) do


produto de- ve estar de acordo com o quefoi
especificado;

d) os códigos de tonalidadø indicadas nas


embalagens devem ser idónticos para uso no
mesmo ambience;

e) estar conłorme a bitola ou calibra indicada na


em- balagem;

ł) estar conforme a classificação indicada na emba-


lagem.

4J.2 Agregados

Os agregados devem satisfazer śsseguintes condiçòes:

a) estar œnforme a NBR 7211;

b) ter dimensão mãxima caractørfstica do


agægado miúdo conforme a seguir

- menor ou igual a 2,4 mm (malha 8) para


as ar- gamassas utilizadas nas camadas dø
ægulańzaçăo, intermedìźńa e do contrapiso;

- mønor ou igual a 0,30 mm (malha 50) para


o re- juntamento entæ as placas ceràmicas
conforme 5.8.2.

4.2.3 Ăgua de amaeesmento

A ãgua destinada ao amassamenło deve ser isenta


de łeo- res prejudiciais da subslăncias estranhas,
conforme a NBR 6118.

4.2.4 Materiaie daC )untaa de movimentação e ąe

Deve constar no projeto arquitetônico a


especificaçâo dœ produtos selecionados, conłorma
4.2.4.1, 4.2.4.2 e 4.2.4.3.

Os ïabricantes devem fomecer documentação


tścnica c‹xdendo pølo rnenos o pro‹ædimento para
œrrela apłicação, bem cotno o prazo de vida útil dos
produtos aplicados.

4.2.1.1 Enchimentoa

Devem ser empægadœ mateńais attamente


deformăveis, tais como borracha alveolar, espuma de
poliuætano, rnanta dø dgodãopara cdafetaçăo, corliça,
agIomenu:k cb maæira (com densidade aparenta da
massa da ordem de 0,25 g/crrP), etc.

Na vedaçüo das juntas de movimentação, de


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Em caso de dúvida sobre a qualidade dos selantas, sua ser


adequação deve ser comprovada por laboratório espe-

4.2.4s Tiraa p‹d-fofmadaa


Davem ser altamente detormáveis e compativeis com a
deforma6ãoesperada.
Em caso de dúvida sobre a qualidade das tiras prê-
forma- das. sua adequação deve ser comprovada por
laboratório

«a Dleposlçóea do assemamento
Devem ser previstas para que haja o mínimo possível de
cortes de placas cerâmicas.
Na figura 3 são mostradas algumas disposiçóes
indicadas paiao assentarriento.

44 IWMWO
4.4.1 O piso de ambientes não molháveis, como quartos
e ealas, deve ser executado em nfvel ou com caimento
má- s gç

4.4.2 O piso interno de ambientes molháveis, como


banheiros, cozinhas. lavanderias e corredores de uso
comum, deve ser executado com caimento de 0,5% em
direção ao ralo ou à porta de sa(da. R enda-se que nBo
ceja tdtrapassado o vator de 1,5%.
a4.3 Nos boxee dos banheiros, ocaimento deve ectar com-
preenddo entre 1,5°Ã e 2,5Y em direção ao ralo.

a4.4 O piso tóneo externo aplicado sobre base de


concreto simples ou armado deve ser executado com
caimento minimo de 1, •.
NOTA - O piso externo api cado sobre laje dave ser exacutwto
com caimento minimo de 1,5%.
4.5Aterro permeãvel ou terrsplano
Para impedir que a umidada do solo suba por
capilaridade até o revestimento, o terrapleno deve ser
preparado como descnt'o asegu"tr.
a)retirar carca de 30 cm a40cm da
camadasuperficial do solo pouco permeável, misturd-lo
com areia grossa ou entulho triturado de aNenaria da
própria obra, e reaterrar,
b) apiloar o terrapleno e colocar um lastro de podra
bnt'ada com espessura de cema de 10 cm, sobre a
qualserAexeoUtaóeabsse;
c) no caso de terrenos argilosos ou humiferos, que
re- tsm anergicamente água, projetar e executar
dlenagom

d)prever uso de drenos para casos extremos de lençol


freático aflorado ou apouca profundidade.

4.6 Baae
66.1 Lajea de concreto amado e mlctas
Quando nêo for prevista camada de impermeabilização
no piso sujeito & presença de ãgua, a própria laje deve
projetada e executada para desempenhar a função de
estanqueidade.

A base de concreto do pavimento t8rreo deve ser lançada


sobra o terrapleno convenientementepreparado, nivelado e
apiloado, crx iorrne 4.5.

A esç›eGsura e o tipo debase(simples ou armada) dependem da


sobrecarga prevista e do tipo de terrapleno, conforme a NBR
6118.

A base deva apresentar espessura mfnima de 70 mm e


deve ser de concreto simples ou armado, conforme so-
brecargaprevista.

No caso de solos muito úmidos ou eupostarriente con-


taminados por sulfatos ou outras substâncias agressivas, a
impermeabilização deve aer canstitufda por membra-
na/manta asfáltica, aplicada sobre terreno preparado, nivela- do e
apiloado, conforme 4.5.

No caso de solos muito úmidos, aI4m da camada de im-


permeabiãzação, deve-se prever drenagem entre o solo ea
basa constitufda (por exemplo, de uma camada de brita de
pelo menos 3oo mm de espessura).

Sobre esta camada deve ser preparada a base com espes-


sura mínima de 120 mm, constitufda de concreto. Em casos
extremos de lençol freákco aílorado ou a pouca profun-
didade, deve ser prevista acolocação de drenos.

4.6.3 Preparação da auperlícle da baee

A base deve ser executada de maneira que a superfície


apresenta o caimento especificado para o piso, conforme 4.4.

A superfície da base deve ser convenientemente prepara- da


para o recebimento das camadas de regularização,
intermediária e do contrapiso. De maneJra geral, a superfície da
base não deve apresentar &reas muito lisas ou úmidas,
manchas de ferrugem, pulverul6ncia ou impregnação com
substâncias gordurosas. Caso apresente efloresc8ncia ou
bolor, a base deve ser removida e raleita, inclusive a im-
permeabilização.

As superfícies excessivamente lisas devem ser apicoa- das;


este tratamento ó diapenaãval sarrçtre que a base tiver sua
superfície ligeiramente escarificada Iogo no infcio do
endurecirnento do ooncreto.

4.7Preparação do revestimento oetdmico

4.7.1 As placas cerâmicas devem estar de acordo com


4.2.1.

4.7.2 As placas cerâmicas devam sar assentadas a


seco sobre a argamassa colante estendida sobre a base.

4.7.3As placas cerâmicas destinadas a arremates nos


encontros com obstáculos verticais devem ser corladas
mediante emprego de ferramenta com ponta de vídia ou
diamarse.

NOTA - Não d6vem ser acahos OOftBB Irregulares, como aquelas


produzKlos por torquds, admitindo-se a uülizaçBo deslaleriarnenta
somante para executar pequenos cortes nos cantos das placas
carãmicas.
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a) Juntas contlrxæs b)Amemą;Bo

c) Damas d) Escamas

Flguæ 3 - Algumas disposiçóes de assantamento

4.8 Produțao de crgamaseas A argamassa deve ser preparada misturando-æ primai-


ramente a aeia a sœo, o cimento e eventualmente a cal
hidrałada, de maneira a obter-ae uma rnìstura de cor uni-
łormø; em seguida, aÒcionar aospo‹Jœs aAgua necessãria,
of iraços (proporçôes em volume de seus componentes) amassando e æama66ando atś a obtençăo de uma mistura
das argamassas destinadas è camada de ægulańzaçëo hornog0neæ
(e/ou camada inte ziediária) e contrapiso, devem estar de
acordo com 5€ e5.5. Náo é parmitido preparar de uma só vez um volume rna
argamassa arç›eńorao corraaporxiente a 100 kgdecimerito.
No caso de emprego de ad’itivos impermeabilizarites em
soluçBo, esłes devem ser previamente homogeneizados,
medianterîgorosa aptaçúo.
A colocação dos materiais na betoneira carregada por
pa- diolas deve ser feita na seguinte seqùència:
NOTA - O aditivo impermeabilizante deve ser empregado na pro-
porção indicada pelo seu fabrł‹ænta, devendo ser hornogeneîzado a) lançar parte da água e todo o volume de areia, co-
Com Hrrø pøfcøładø $gØø Òø 0nło• k›cando abetoneira emfuncionamento;

ą.gJ Amasaamœto manual b) lançar toda o volume de ağomerante;

Quardo a argamassator empregada excøpcîonalrnente em c) lançar a æsto da água.


pequenos volumes, o amassamento manual døve sar rea-
lizado sobæ um eslrado ou supørtićia pIana, impermeável e A quantidade de água de amassamento deve ser a minima
sempossDilidadede coutaminaçăo com terra ou qualqrær necessãria para garantir a nśo formaçao de grumos de
tipode impuæza. cimento ecompatíyel com o sistema dø adensarnento.
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O amassamento mecânico deve durar, sem intar ção, o


b) atender a estética, hannonizando o tamanho das
te«y›o necessário para peiznitir acompleta homogeneização
placas e as dimerzsóes do pano a revestir com a
da mistura e deve ser tanto maior quanto mais seca for a
largura das juntas antre as placas cerâmicas;
argamassa.

NOTAS c) oferecer relativo poder da acomodação ãs movi-


mentações da base e das placas cerâmicas;
1 O terrpo da amassamento deve aumentar com o volume da
rnassada. d) facilitar o perfeito preenchimento, garantindo
acom- pleta vedação da junta;
2 Em nenhum caso o tampo de amaesamenlo, após terem sido
colocadas todos os materiais na betoneira, deve 9er menor que
e) facilitar a troca de placas cerâmicas.

4.8.4Tempo de validade das argsmaaaaa 5.1.2 Juntaa de movimentação e de deseolldarbaçúo


As argamassas devem ser aplicadas sampra dentro do
prazo de infcio de pega do cimento empregado, prazo Em interiores, sempre que a ârea do piso for igual ou
este que 6 da ordem de 2,0 h. maior que 32 m* ou sempre que uma das dimensaes
do re- vestimento for maior que 8 m, devem ser executadas
A argamassa pode ser remisturada nos caixões junto aos juntas de movimentação.
pedreiros sempre qua isso se fizer necessário para res-
tabelecer sua trabalhabilidade inicial. Em exteriores e em pisos interiores expostos diretamente
à insolaç&o a/ou umidade, as juntas de movimentação
Este procedimento só pode ser efetuado dentro do prazo devem ser executadae eempre que a grea lor igual ou
de infcio de pega do Ómanto. maior que 20 rm, ou sempre que uma das dimensóas do
revestimento for maior que 4 m.
4. BA Preparo da argamassa colante

A quantidade de água de amassamento deve ser a indica- Onde hg mudança de materiais que compôem a base,
da na embalagem e expressa em litros a adicionar 8 massa nas bases de grandes dimensóes e suje’itas à flexào e
líquida do produto contida na embalagem, expressa em nas re- gióes onde ocorram momentos fletores máximos
quilogramas, ou pode ser referida em volume de ãgua ne- positivos ou negativos, devem ser executadas juntas
cessãiia para determinado volume aparente de argamassa de movi- mentação.
colante no estado solto e anidro.
No perímetro da área revestida e no encontro com colu-
No preparo manual, colocar a argamassa colante em pó em nas, vigas e saliências ou com outros tipos de
caixa apropriada para argamassas a adicionar ãgua aos revestimen- tos, devem-se projetar e construir juntas de
poucos, misturando e amassando atâ obter uma argamas- dessoli- darização.
sa sem grumos, pastosa e aderente.
A largura “L" destas junfas, mostrada na figura 4•b), deve
No preparo mecânico, colocar úgua em um balde e, sob
ser dimensionada em fun@o das movimentações previstas
agitação de misturador, ir acrescentando o pó at4 obter
para o revestimento e em função da delormabilidade
uma argamassa sem grumos, pastosa e aderente.
adrri‹ssíveI do selarite.
Para os aditivos iniciarem sua ação, a argamassa colante
preparada deve ficar em repouso por um perfodo de tempo A junta deve aprofundar-se atõ a base, ou at4 a camada
inrgcado na embalagem do produto, expresso em minutos, de impermeabilização quando existir, devendo ser
e 6 geguif’ Õ0Ve ser f1OYBznentB reBfz›as6a08. preenchida com material deforrnãvel, aando em seguida
vedada com selante Rexivel, conforme mostrado nas
O emprego da argamassa deva ocorrer no mãximo 2 h a figuras 4-a) e 4-b).
30 min apds seu preparo, sendo vedada neste período a
acg@o de Agua ou outros produtos. 6.1J Juntss eetruturals
A argamassa colante preparada deve ser protegida do sol,
da chuva e do vento. Devem ser respeitadas em posição e largura, em toda a
espessura do revestimento.
5 Requisitos relativos às disposiçóea construtivas
5.2Camada de reguladzaçúo
5.1 Juntas

5.1.1 Juntac deasaantgmento 5.2.1 A camada de regularização deve ser


empregada sem- pre que a base apresentar irregularidades
Ao exe6utaro assemamento das placae cerâmicas, devem- que nãopermitam atender os limites mínimo a mãximo
se manter espaçamentos ou ¡umas entre elas, para estabelecidos em 5.5.3 para a espessura do contrapiso, ou
preencher as seguintes funções: sempre que houver ne• cessidade de corrigir a declividade
da base com o intuito de se atingir o caimento especificado
a) compensar a variação de bitola das placas ce- para o piso.
rãrriicas, fac4iando o alinhamento;
5.2.2A Camada da regularização deve ainda ser aplicada
como preparação da base para o recebimento de uma
ca-
Cópia não autorizada
8 NBR 13753:1996

mada de separaçâo e/ou de uma camada de imper- 5.z.8 Inicialmente devem ser assentadas taliscas em todos
meabilizaçäo. os cantos do pavimento e em qualquar local de intersssc
particular (por exemplo, onde deve ocorrer variação no
so.3 A camada de regularização deve ser constituída por caimento do piso); a partir das taliscas extremas, e com a
argamassa de cimento e areia mêdia úmida no traço auxílio de uma linha bem esticada, devem ser assentadas
recomendado de 1:6 em volume, devendo a espessura da łaliscas intermediárias, com disłancîamento máximo de
camada estar compreendida entre 10 mm e 30 mm, con- 2,5 m, conforme a figura 6.
(arme mostrado na figura 5.
5.2.9Estando as taliscas assentadas, lançar a argamassa
No caso de correções acentuadas que superem 30 mm, a de modo a constituirem-se as guias ou mestras.
argamassa ds regularização deve ser lançada em duas ou
mais camadas, respeitados os limited de 10 mm a 30 mm A argamassa dovo ser lançada em excesso e bem com-
do espessura. pactada contra a base.Em seguida, sanafear com uma régua
que deve ser deslocada sobre duas taliscas consecutivas.
Rccomenda-se dividir em tantas camadas quantas forem em movimento de vaivém.
necessárias, de mesma espessura, e nunca maor que
30 mm. 5.2.10 Estando executadas as mestras, lançar a argamassa
entre elas, sempre em excesso e sempre procurando obter
o máximo adensamento da argamassa. O nivelamento fi-
Cada camada deve ser executada após a cura complete da
nal da camada de regularização será obtido com o des-
camada anfeńor, equivalente a um período mínimo de sete
locamento da régua sobre duas mestras canseculivas,
dias.
conforrne mostrado na figura 7.

A ponte de aderència entre camadas d sempre realizada 5.2.11 O acabamento da supcrfície da camada de regu-
sobre a superficie previamente umedecida, e sem poças larizaçào dBve ser executado à medida em que a
de água, da camada já executada e curada, mediante apli- argamassa è lançada.
caçào de uma argamassa plùstica com traço em volume de
1:1 (cimento e areia média), com auxilio de vassouras de
A supcrffcio deve apresentar uma das seguintes texłuras:
pélo duro. A argamassa deve ser lançada sobre a su-
perłície c cspalhada ds forma enérgica com as
vassouras, imedialamenłe antes do lançamento da a) rústica, obtida mediante ligeira desempeno, nos
argamassa da camada seguinle. casos em que sobre a camada de regularizaçâo deva
ser executada camada intermediária, ou no caso de se
executar a colagem dos revestimentos cerámicos;
5.2.4 A camada de regulanzaçâo deve ser
executada com a mńxima anlecedôncia possível em relação
b) Iisa, obtida mediante desempenamenlo e alisamen-
ao assentamen- to do revestimento cerâmico, com vistas
to com colher de pedreiro, nos casos em que sobre a
a atenuar-se o efeito da retração da argamassa
camada de regularização for aplicada camada de im-
constituinte sobre o re- vestimenło cerâmico jź
permeabilização e/ou separaçăo.
assentado. Deve ser observado o tempo mínimo para
execuçáo do contrapiso. conforme 5.5.1.
5.3 Camada de separaçăo

5.2.5 Nos locais previstos para a execução de juntas de


5.2.1 A camada de separação deve ser empregada sempre
movimenlaçao e/ou de dessolidarİzação, devem ser
que a base estiver sujeìta a deflexões próximas aos Iimites
colocados, por ocasiào da execução da c3moda de ro.
máximos estabelecidos na NBR 6118, ou sempre que na
gularização, elementos removívais (ripas de madeira, por
previsño das juntas de movimentação for considerada a
exemplo) ou elementos que permaneceião no local, atuan-
presença de camada de separação, ou, ainda, sempre que
do como materiztI de enchimento (liras de poliuretano ex-
não forem obedecidos as períodos mínimos de cura da
pandido, par exemplo).
base ou da argamassa de regularìzação, conlorme 4.1.3.

s.z.s A argamassa constiłuinte da camada de regulariza- 5.3.2 A camada de separaçăo pode ser constìtufda por papel
ção deve ser lançada sobre a base previamente preparada Kraft com gramatura igual ou maior que 80 g/m*,
conforme 4.6.3 e praviamente umedecida com água. mas membra- na de polietileno com espessura minima de 0,1
sem saturú-la. Antes do lançamento da argamassa, apliCar mm, feltro asfáltico com gramatura minima de 250 g/m*,
sobre a base uma ponte de aderència conforme 5.2.3. membrana dø polxsobutileno com espessura minima da
0,8 mm ou membrana de cloreto de polivinila com
5.2.7 O nível superior da camada de regularização. nas di- espessura minima de 0.8 mm.
versas regiöes do pavimento, deve ser obtido com o auxílio
de taliscas (tacos retangulares de madeira com apro- A camada de separaçăo constituída por membrana deve
ximadamente 1 cm dø espessura). assentadas com a ser aplicada sobre a camada dB regularizaçào, conforme
própna argamassa de regularizaçáo; as taliscas devem mostrado na figura 8.
ser as- sentadas com base em uma referència de nível
(linha ho- rizontal traçada nas pafedes, com NOTA - Nos casos em que e superfícia da Isje for desampenada
aproximadamente 1 m de altura), estando suas cotas de imediatamente apõs a concretagem, a membrana constituinte da
arrasamento condicio- nadas à espessura móxima camada de separaçăo pode ser aplicada diratamenta sobre n laje,
admitida para a camada de re- gularizaçáo, ao caimento e à dispensardo-se a execuçăo de camada de regułarização.
cota final especilicada para o piso acabado, conforme
mostrado na figura 6.
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NBR 13753:1996 9

s.3.3 As camadas de impermeabilizaçšo executadas com


5.4.3A técnica de execução da camada de enchimento
membranas asfźlticas ou membranas de polímeros, apli-
deve ser estabelecida em funțão da nałureza do seu material
cadas sobre a base, exercem também a funçào de camada
conslituinte; como regra geral devem ser observados os
dc separaçăo; neste caso, e no caso em que o piso é cons-
seguinłes pontos:
lituido por camada de enchimento sem aderência com a
base, não há necessidade de executar•se uma camada de
separaçao específica. a) a base deve estar limpa e sem umidade;

5.3,4 A camada de separaçăo constituída por membrana b) o material de enchimenło năo deve contar
deve ser aplicada sobre a superfícíe limpa e seca, re- umidade nem deve estar contaminada por matéria
comendando-se um intervalo mínimo de sete dias entre a orgânica ou substâncias agressivas;
execuçâo da camada de regularização e a aplicação do
papel Krafl, fehro asláltico ou manta de polímeros. c) a camada deve ser executada com espessura pre-
vista no projeto ou com espessura compatível com a
No caso de bases previamente desempenadas, a correção cota do pìso acabado;
de pequenasinegularidades(deatč6mmdealtura)pod e
ser feita mediantc estucagem com a própria pasta de ar-
d) na existência de canalizaçöes, estas devem ler si-
gamassa colante, ou com argamassa comum de cimento e
do ensaiadas previamente. Neste caso, a camada de
areia fina (1:3 em volume) sobre a superfície da base
enchimenło deve ser executada com łodo cuidado, pa-
prsviamente lirnpa e umedecida, ou aplicaçào de emulsăo
ra que não se danifiquem as canalizaçöes instaladas.
asfáltłca cam carga.

5.3.5As manias devem ser fixadas ao substrato mediante 5.5Contrapiso (ou piso morto)
aplicação de imprimaçăo asfáttica ou adesivo de contato,
podendo-se empregar, no caso de papel Krafi, cola branca 5.5.1 0 contrapiso (ou piso morto) deve ser executado
de emulsão de acetato de polinivinila. diretamente sobre a base ou sobre a camada intermediária,
e após um período de no mínimo sete dias após a conclusão
Nas emendas deve haver umn faixa de sobreposição, com da camada imediatamenle inferior.
largura minima de 50 mm.
5.5.2 O contrapiso dew ser constituido por uma
5.3.6Recomenda-se que a aplicação do papel. do feltro argamassa de cimento e areia média úmida, com traço
asfźltico ou da membrane do polímeros seja efeluada par recomendado em volume de uma parte de cimento para
etapas. concomitantemøntecom o andamento da execução seis partes de areia, ou por argamassa de cimento, cal
do contrapiso. Caso contrário. a camada de separação deve hidratada e areia mëdia úmida, com traço recomendado em
ser protegida contra danos mecánicos que podem ocorrer volume 1:0,25:6, respectivamente.
durarite as operações de execução do contrapiso.
5.5.3 A espessura do contrapiso deve estar
5.3.7Sempre que for utilizada camada de separaçào, a ca- compreendida enlre 15 mm e 25 mm.
mada de regularizaçäo acima dela, ou a própûo contrapiso,
se este for a camada logo acima da camada de separaçăo,
s.s.4 O contrapiso deve ser executado com antecedéncia
deve ser reforçada com tela soldada de malha quadrada
mlnima de sete dias em relação ao assentamento do re-
50 mm x 50 mm, e fios de diâmetro 16 x 16 BWG
vestimento cerâmico, visando dimìnuìr o efeito da retração
(Birmingham Wire Gauge), ou seja, de diâmetro de cerca
da argamassa sobre a piso cerâmico a ser executado.
de ï ,65 mm, colocada na metade da espessura da camada
de argamassa. Sua função é a de inibir as tensões oriundas A superfície da base, ou a superfície da camada imo-
da retração das argamassas, conforme moslrado na fi- diatamente anterior. deve estar isenta de tudo 9LIe possa
gura 8. prejudicar a aderência da argamassa do contrapiso.

5.4 Camada łntermediária de enchimento


NOTA - Bases antİgas ou superfícies muito lises devem ser opi-
coadas.
5.4.1A camada de enchimento pode ser empregada com a
simples função de elevar o nível do piso, de se prestar ao
embutimento de canalizações (nos rebaìxos de lajes de 5.5.5Antes do lançamento da argamassa, aplicar sobre a
banheiros, por exemplo) ou de atuar como camada de iso- base uma ponte de aderência conforme 5.2.3.
lação térmica. A camada de enchimento pode ser
constituida de diversos mateńais, tais como argila 5.5.6 Caso o contrapiso seja executado sabre a
expandida, tijolo ce- râmico furado, plAstico alveolar, camada de separaçăo, observar os detalhes dados em
concreto celular ou enlulho da obra que deve estar 5.3.7 no tocante à inserçóo de tela metálica.
totalmenta seco.

s.4.2 O material empregado na camada de enchimento não S.5.7 0 acabamento da superlícìe do contrapiso deve ser
deve conter umidado e não deve estar contaminado por executado na medida em que ê lançada a argamassa.
matéria orgûnİca, suffałos ou quaisquer outras substâncias devendo esta superfície se apresentar com textura ãspera,
agressivas, oblída par sarrafeamento ou ligeiro desempenarnento.
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O Selante
O Material de enchimento

a) Acabamento das juntas de dessoiicíaúzaçgo com materiai de enchinmnto e selante

Matenal de euchlmeuto

b) Acabamento das jwtas de movirrlentaçdo com material de enchimento e selante

Figura 4 - Juntas de dessolidarlzação e de movimentação

Base
O Carnmlade regularização

@ *W B Co}Bf11â
Revssgmsnto cerâmico

Figura 5 • Camada de regularização constituída por argamassa de cimento e areia


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11

Méx. 2 5m Máx. 2 5m

Argamassa
Linha es¥cada

Flgura 6 - Colocação de taliecas para execução da camada de regularização

Mestras
“gamassa lançada
Rógua apoiwla sobre duas mestms

Ftgura 7 - Nivelamento da camada de regularização com auxfllo de mestres


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Base
Cia de regutanzação
Camada de separação
@ contrapa
Tela sddada

Reve$ómento cerãm

Figura 8 - Aplicação sobre camada de separeçdo consthuída de membrana

s.6 Argamassa colante de cerca de 3 mm a 4 mm. A seguir e com quantidade


adi- cional de pasta, aplicar o lado denteado da
desempenadei-
5.6.1 A argamassa colante deve ser preparada conforme ra em 8ngulo de 60º, formando cordoes que facilitam o
4.8.5. nivelamento e a fixação das placas cerâmicas.

s.s.2 Não ó necessário umedecer a supertfóe do contrapiso O 6XCBSSo de pasta r6fNovido com a desempenadeira de
para a aplicação da pasta de argamassa colante. Todavia, aço denteada deve retomar ao recipiente onde eslá o res-
em locais sujeitos à insolação e/ou ventilação, a base deve tante da argamassa colante j8 preparada, para ser re-
ser pró-umedecida, porém sem saMrâ-la. misturado e utilizado na próxima apI* • s

s.6.3 Para a aplicação da argamassa colante, devem ser s.s.e A quantidade de pasta e a sua espessura devem
utilizadas as desempenadeiras de aço denteadas conforme ser determinadas para cada caso, dependendo das
3.10 e 5.7.4. tolerâncias nas irregularidades da superfície do contrapiso
6 empe o
5.6.4 A pasla deve ser estendida em laixas de aproxi- côncavo ou convexo das placas cerâmicas. Os esp• s •
madamente 60 cm de largura, para facilitar acolocação das provocados por estas irregularidades devem ser totalmente
placas cerâmicas. A extensão da faixa de espalhamento da preenchidos pela argamassa colante, conforme mostrado
argamassa colante deve ser determinada para cada caso e na figura 9.
depende das condições locais de temperaMra, insolaçáo,
ventilação e umidade relativa do ar. 5.6.7 É vedado o aproveitamento de sobra de pasta de
argamassa colante de um periodo a outro de trabalho, ou
Se estas fo‹em agressivas, podem provocar a Iormaç8o de de um dia para outro.
película (início da secagem) sobre os cordões da argamas-
sa colante formados conforme 5.6.5, reduzindo o tempo em 5.7 Assentamento do revestimento cerâmico
aberto da argamassa e falseando a aderência das placas
cerâmicas. Para verificar a aderencia, devam-se temovar 5.7.1 A preparação das placas cerâmicas deve
aleatoriamente algumas placas cerâmicas, imediatamente ser feita conforme 4.7.
após o seu assentamento, observando-se seu tardoz, o
qual deve apresentar-se tolalmente impregnado de pasta 5.7.2 A colocação dos revestimentos cerâmicos
de argamassa colante. sa deve ser leita sobre cordões da pasla Iresca, Sem
apresentar película seca superficial, verlficával pelo loque
5.G.s Estendar a pasta de argamassa colante com o Iado de dedo, o qual deve vir impregnado de pasta.
liso da desempenadeira de aço, apertando-a de encontro ã
sugerlície do contrapiso, formando uma camada uniforme NOTA - Ate°ça» Ospecl sl deve ser dada a locais sujeitos a inso-
laçào, vento ou corrente de ar.
NBR 13753:1996 Cópia não autorizada
13

5.7.3 As reenłrãncias de altura maior que 1 mm NOTAS


presented no tardoz de alguns tipos de revestimento
cerâmicas devem ser preenchidas com pasta de argamassa 1 É vedado arcłar sobre a revestimento logo apóa assentado.
colante conforme mostrado na łigura 10. Este Evantual empeno cÓncavo pode provocar efeito gangorra ao pîsar,
preenchimento deve ser feito conœmdantemente com o solłando a placa cerómica. A resist4ncia admissível de aderènóa
assentamento. da argamassa colante se dń aproximadamente aos 14 dias de
idada.
s.7.4 Em função da áæa da superfície das placas
cerâmicas, as desempenadøiras denteadas e os seus
2 Atś tr8s Õas ngo deve ser permitido o trãrisito de pessoas
procedimentos são os incgcados na tabela 1.
sobre o piso. A partir deste pmzo, e assim mesmo se necessÅrio,
5.7.5 Os procedimentos para placas com Area usar praf›chæ Iarga9 de madeira para transiær sobre opiso.
superficial menor que 400 cm’săo:
5.0 Re|unæmemo das plaœs cerâmicas
a) espalhar e pentear a argamassa colante com de-
sempenadeira sobre ocontrapiso; 5.8.1 O rejuntamento das placas cerâmicas deve ser
îníciado no mínimo apos très dias de seu assenłamento,
b) aplicar cada placa cerãrnica sobre oG cordóes de fazendo-se uso de pranchas largas de madeira para
argamassa colante ligeiramente fora de posiçáo e em andar sobre o piso.
seguidapæssioná-la, arrastando-aperper<lñularmente
ÂOS COIdÕeG, atâ Â sud posİção final; NOTA - Verificar previamente, por møie de percussêo com
instrwnento nóo contundønte, se existe alguma placa apresentando
c) atingida a posição final, aplicar vibrações manuais SÖITi C&vO, BquaI deve sar rømovida eimed atarnønte
de grande freqú8ncia, transmnidas pelas pontas dos reassantada.
dedos, procurando obter a maior acomodaçăo poss(veI,
que pode ser constatada quando a argamassa colante 5.8.2 Pode-se empregar uma mistura de cimento
fluir nas bordas da placa cerămica. Portland e agregados de granulometna fina, podendo sør
preparada no canteiro da obraou ser industrializada.
5.7.6 0s procedirnøntos para placas com ãrea igual
ou maior que 400 cm’ e menor que 900 cm’ são os O material preparado na obra deve ser utilizado ime-
mesmos de- talhados em 5.7.5, mas utilizando-se diatamenłe, enquanto que o material industńalizado deve
desempenadeira com dentes 8 mm x 8 mm x 8 mm. ser utilizado dentro do prazo de validade indicado na
embalagem .
5.7.7 0s procadimentos para placas cerâmicas
com źrea ğual ou maior que 900 cm‘são: Em função das condiçöes ambientes e/ou exig8ncias de
5.7.7.1 UtiliZüÇäO da desempenadeira com dentes desempenho, o material para rajuntamento pode ser à base
8 mm x 8 mm x 8 mm: de cimento e agredados; Òrnento, agregados e Iãłex; resina
epóxi ou resina fur8nica.
a) espdñare pøntaar a argamaasacolante no œntrapso
e no łardoz das placas cerâmicas. 5.8.3 As juntas entre as placas cerâmicas devem estar
isentas de sujidades, resíduos e poeiras que impeçam a
b) aplicar cada placa cerâmica ligeiramente ïora de perfeitapenetæçśo e aderència do rejuntamarito.
posiçăo, da modo a cruzar os cordões do tardoz e do
contrapiso e em seguida pressioná-la, arrastando-a atß 5.8.4 Umedecer as juntas entre as placas
a sua posiç8o final; cerâmicas com utilizaçăo de broxa, de modo a remover o
pó, e deixá•Ias umedecidas, para garantir uma boa
c) atingida a posição final, aplicar vibraçóes manuais hidrataşão e aderència do ra‘untamento. Com as ”untas
de grande łreqû6ncia, transmitidas pølas pontas dos ainda úmidas, fazer a apli- cação da argamassa de
dedos, procurando obter a maior acomodaçăo possîvel, rejuntamento.
que pode ser constatada quando a argamassa colante
fluir nas bordas da placa cerâmica. 5.8.5 O mateńal de rejuntamento deve ser aplicado em
excesso, com auxflio de desempenadeira emborrachada
5.7.7.2 Utilização de desempenadeira com aberturas ou rodo de borracha, preerichendo completarnente as
semicirculares de raia 1Q mm, espaçadas acada 3 mm: juntas.
Empregar o mesmo procedimento de 5.7.5.
5.8.6 A desempenadeira emborrachada ou a rodo de
5.7.8Na aplicação das placas ceramicas, os cordões de borracha deve ser deslocado em movimanłos contfnuos de
argamassa colante devem ser totalmente desfeitos, for- vaivśm, dlagonałmente äs juntas, conforme mostrado na
figura 12.
manclo umacamada uniforme, configurando-se irrpregnação
toBI do tardoz pela argamassa colante.
NOTA - A borracha deve ser suficîentemeritemaóa para não riscar
5.7.9 Na cdocação das placas cæâmicas, deve-se o esmalte da placa ceràmica e suficiantemente resistente para
obedecer à disposiçáo pævista para as placas e è largura forçara pasta dentro da junta de assentamento.
especificada para as juntas de aæentamento,
empregando, sa necas- sàńo, espaçadoras dełormáveis 5. ã.7 Deixar a argamassa de æjuntamento secar par 15
previamenta gabariłados. Reœmenæ-se que o controle de min a 30 min. A seguir fazer a limpeza do revestimento
alinhamento das juntas seja fe4o sistematicamente, com o cerâmico œm urna esponja de borraCha macia, lčnpa e úrnìda.
auxflio da linha esticada longitudinalmente e FinaJizar a limpeza com um pano limpo e seco ou com
transversalmente, conforme mostrado na figura 1 ł. estopa de pãmeira, limpa eseca.
s.8.8 No caso de placas cerâmicas bisotadas, deve-
se proceder ao fńsamenło das juntas com emprego de
haste
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14 NBR 13753:1996

de madeira macia ou plástico com ponta arredondada e tolerância de + 10% em relação ao valor especificado em
lisa, com dimensšo proporcional à largura da junła. 4.4.
NOTA - 0 excesso de mateńal |ă ressecado a resultante do
frisamanto deve ser ramovido com emprago de vassoura œm 0 caimento de pisos de ambientes não mołhAveis näo deve
ser maior do que aquele especificado em projeto.

s.8.9 Os pisos cer6micos recém-rajuntados mo 5.t1.4 Planeza


devam ser submetidos ao caminhamønło de pessoas ou
qualquer outra solicitaçăo mecânica, sendo qua, logo após a Na veńficação da planeza do revestimento devem
execuçăo do rejuntameuto, a piso externo deve permanecer sercon- siderados as irregularidadøs graduais e as ressattos
colærto com manta de poMstilano ou sacœ de estopa entre placas ceràmicas.
txnedecidos, durante peD menos tr6s dias.

NOTA - Consldeæ-se boa prătîca amolhagem peñódxæ c‹xn água As irregularidades graduais não devem superar 3 mm em
relação a uma rógua com 2 m de comprirnento.
do piso exłerro ou iritamo nos tr8s pńmeiros dias subseqúentes ao
ejuntarœnto.
Os ressaltos entre placas cørßmicas coMfguas ou desníveis
5.9Proteçăo do revestimento cerâmico entre partes do revestimento contíguas a uma junta de
mo- vimenlação ou uma junta estrutural não devem ser
s.s.1 O revestimento só døve ser exposto ao trófego de maiores que 1 mm.
pessoas preferencialmente depoìs dø transcorridos sete
dias após o re|untamento. O revestimento æcśm-aplicado 5.11Alinhamento dac junta• da ••aentamento
deve ser protegido contra respingos de tinłas, óleos,
solventes, argamassas ou quaisquer materials abrasíyos;
Não deve haver afastamento maior que 1 mm entre as
não se deve permitir que equipamentos sejam arrastados
bordas de placas cerâmicas teoncamente alinhadas e a
Òretamentø em contato com as placas cerâmicas.
borda de uma régua com 2 m de comprimento,
laceada com as placæ cerâmicas das extremidades da
5.9.2 Nos casos normais, o revestimento cerâmico deve
régua.
ser protegido mediante aplicação de serragem, sacos de
estopa e retalhos de madeira compensada.
5.11.6 Geemetria daa juntaa de
l'JOTA - Em caso de excepcional circuIaç&a de pessoas, parti- movlmentaçâo e de dessolìdarłzaçño
culannenłe em ascadas, podem sar empregados, como proteçśo.
sacos de estopa impregnados com gesso. As juntas de dessolidarizaçãa devem estar presenter em
todos os locais previstos no projeto. Sua largura nśo deve
5.10Limpeza do revesflmenlo cer0mlœ reośm-aplłcado apæsentar afætamento maior qua 2 mm em relaçăo ao
valor especificado no projeto, respeitado o limite mfnimo de
s.10.10 revestimento só deve ser submetido ä limpeza final 5 mm.
depois de transcorridas no mínimo duas semanas após o
re¡untamento dos pisos cerãmicos.
A largura da junta de movimentação năo deve dderir em
s.for O piso d6ve ser escovado (escova ou vassoura de mais do que 2 mm em relação à largura especificada no
piaçaba, por exemplo) com ägua e um datergente neutro, projeto, sendo que as bordas das placas cerâmicas
sendo em seguida enxaguado abundantemente. as- sentadas na regiăo da junta devem estar
perleitamente alinhadas, não se aceitando
s.10a Recomenda-se evitar a lavagem de rejuntamentos irregularidades graduais maiores que 2 mm em relação
comsolução de äcîdos, œ quais pre¡udcam sua durabiäda a uma rćgua com 2 m de comprimento.
¢le
O deslocamento horizontal do eixo da junta de
5.11 Toleršncias de execuçăo movirræntaçăo em relaçăo ă posiçdo indicada no projeto
não deve excedar 20 mm e a distorção angular deste eixo
näo deve excedar um ângulo com tangønte igual a 1:350.
A cota do piso acabado não deve apresentar diferença su-
Quando houver junta esbutural, sua largura e sua posição
perior a 5 mm em relaçăo à cota especificada no projeto.
devem ser rigorosamente obedecidas na junta executada
Em nenhuma hípótesø aœta do pisopoderá resultarsupøńor
no pïso.
à cota da pisos adjacentes nâo lavávais, tais como aqueles
constituídos por tacos de madeira ou carpeted.
5.11.7 Aderãncia
5.11.2 Nfve\
As placas cerâmicas devem estar adendas ao substrato.
Os pisos projetados em nlvel não devem apresentar Para tanto, sempre que a fiscalização julgar necessárìo,
dasnfveis maiores que L/1000 nem maiores que 5 mm, deve ser feita a verificaçào da aderśncia, conforme
sendo "L"o œmpńmento total considerado. ensaio descnto no anexo A.

5.11.3 Caimanæ
Consideradas seis døterminaçöes da resist8ncla de adæ
O caimento de pisos de ambienłes molhźveis não deve ser ršncia, após a cura de 28 dias da argamassa colante uti-
inferior ao especificado em projeto, admitindo-SØ UlTlØ lizada no assentamenło, pelo menas quatro valores devem
ser iguais ou maiores que 0,3MPæ
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1 4

” ” - "” ' ” /”” ” ’’ ” ’” . ” ”” ”' - ,’ ” ”” '” ”'


.“ " ” . ' ” " ” " * “ , " " " “ " . ' ” “ . ”” ”

Contrapiso ” ” ”” * “' “ “ " '” ” ” ”" “ ' ” ”“ ** ”* ” “" ” ** " '' ““'
Revestimento cerâmico
Ô Pasa de argamassa colante
@ Placa cóncava
Placa convexa

Figura 10 - Preenchimento prêvlo das reentr8nclaa do tardoz das placas ceidmicas com argamassa colante

Tabela 1 - Área das placas, desempenadelrase procedimentos

Área S da superfície das placas Fonnato dos deles Procedimento


cerâmicas da Subseção
desempenadeira

Ouadrados 6 x 6 x 6 5.7.5

400 s S < 900 Ouadrados 8 x 8 x 8 5.7.6

Ouadrados 8 x 8 x 8 5.7,7.1

S z 900

Semiõrculares 5.7.7J

- raio = 10 mm

- espaçamento= 3 mm
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I I 1t

O Mnhæ ætÎcadas
Pasta espalhada com desampenadeira dantaada

Figuæ 11 • Asaentamento das placas cerßmicas e controle de alinharnento das juntas

Figura 12 - Re¡untamento das placas œrãmlcaa

6 Critérios de conformidede tatada a existência de problemas, tais como hetero-


geneidade da misNra e tempo excessivo entæ a
6.1 A execuçào do revestimento deve ser inspecionada
mistuæ e a aplicação;
nas suas diferentes fases, Ievando-se em conta o disposło
nesta Norma e naseguinte lisa: e) preparaçäo das placas cerämicas;
a) racepção de mateńałs (cimento, cal, areia, reves-
f) veńficação da execuçâo das camadas intermadiáńas
timentos seràmicos, aditìvos impermeabilizantes, se•
que porventura existirem e execução do contrapiso;
lantes, tiras pr4-formadas, membrana asfãltica, papel
Krak, tela metálica, membrana de polfmeros, etc.); g) veríficação da dosagem de água de acordo com o
especificado pelo fabńcante;
b) verificação das condições de armazenamento de
mataãais e œmponentes; h) verificaçäo do preparo das argamassas em locais
prołegidos contra sol, vento e chuvas;
c) preparação da base a/ou execução da camada de
impermeabilização; i) verifîcação do consumo das argamassas dentro do
prazo máximo declarado pelo fabńcantø;
d) veãficaçăo da dosagem e mistura da argamassa de
regulañzação, íntermediáûa e do contrapiso, devendo j) verificação do assentarnento das placas cerãmicas,
ser exigida modificação no processo, caso seja cons- com especial atençăo para as condíçóes de ventilaç8o
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e insolação, as quais limitam a área de


preliminar, altura da camada, acabamanto superfiôal
espalhamento da argamassa colante; do selante e proteção lateral das juntas), para que
não ooorra impregnaçúo das placas cerâmicas pelo
k) verificação do rejuntamento das placas cerâmicas e
selante;
das dimensóes das juntas;

l) verificação das disposiçóas construtivas das juntas p) proteção e limpeza do revestimento;


de dessolidarização e de movimentação, quando for o
q) verificação da resistência & aderência em obra, con-
forme o anexo A;
m) verificação da aderência, percutindo as placas
cerãmkas com objeto não contundente, antes de iniciar r) tranacúção das resultados da inspeção em livro diáúo
o rejuntarnento; da obra

n) verificação do alinhamento das juntas, nivelamento, 6.2 O revestimento deve ser aceito se atender as
cota planeza e caimento do piso acabado; pres• crições desta Norma.

o) verificação das condições de preparação da junta a 6.3 O reveMimento executado em desacordo com esta
ser preenchida com selante guntas com bordas re- Norma deve ser reexecutado ou reparado.
gulares, secas, limpas e totalmente desobstruídas),
das condições do material de enchimento (natureza,
6.4 Todo revestimento reexecutado ou reparado deve ser
estado de umidade e altura da camada) e de todas
novamente submetido à inspeção. O revestimento deve ser
as condições de aplicação do selante
aceito se os reparos efetuados colocarem-no am confor-
(imprimação
midade com o ôsposto nesta Norma.

/ANEXO A
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Anexo A (normativo)
Determinação da resistência de aderência de revestimentos cerâmicos
assentados com argamassa colante

A.1 Objetivo A.6 Procedimento


Estabelece o método de ensaio para determinar a re-
sistência de aderência em obra de revestimentos cerâmicos A.6.1Escolha dos corpoa-de-prova
assentados com argamassa colante.
Escolher aleatoriamente os locais para o preparo dos
A.2 Definições corpos- de-prova, cuidando-se de percuti-los e
observando a ine- xislencia de som cavo.
Para os efeitos deste anexo, aplicam-se as seguintes
definições. A.6.2Preparo dos corpoa•de-prova

A.2.1reslstêncla de aderência ã traçáo simples: Tensão Caso a placa cerâmica tenha os lados com dimensão de
mãxima suportada por um corpo-de-prova. quando subme- 100 mm, ela 4 o próprio corpo-de-prova, após a remoção do
tido a esforço normal de tração simples. rejuntamento.

A.2.2corpo•de-prova: Parte de um revestimento Caso contrário, o corpo-de-prova ê formado por um quadra-


oerãmico constituído de uma placa cerâmica ou parte dela, do com 100 mm de Iado, cujo centro coincida com o
de seçào quadrada com 100 mm de lado e delimitada por cruza- rr›ento de duas juntas perpendicularese seus ladas
corte atú a superlície do substrato. paralelos às juntas, sendo seu corte efetuado conforrne
A.6.3-f).
A.2.3 substrato: Camada sobre a qual estão aplicadas a
argamassa colante e a placa cerâmica. O substrato ê A.6.3Colagem da pastilha metálica e
constituído por uma argamassa aplicada sobre uma base.
corte Deve ser feita conforme indicado a
A.3 Princípio

Determinação da tensão de aderência de um revestimento seguir.


cerâmico pela aplicação de uma força de traçáo simples
nonn&,apiradaemumapastithemetá#cacolaõanocogo a) remover as partículas soltas a a sujeira da superfície
de•prova, força esta aplicada a uma determinada da placa cerâmica sobfe a qual vai ssr colada a pastilha
velocidade. metálica, limpando-a com um pano;

A.4 Aparelhagem b) assegurar-se de qua a superfície de colagem


da pastilha metálica estaja isenta de qualquer
A.4.1Equipamento de traçâo resíduo de ensaios anteriores e aplicar a cola, com
espátula, sobre a face de colagem da pastilha rt›etáiica:
Equipamento mecânico ou hidráulico que permita a apli-
cação lenta e progressiva da carga, possuindo articulação c) aplicar a pastilha sobre o revestimento cerâmico,
que assegure a aplicação do esforço de traçéo simples e previaments limpo, apertando-a manualmente por
tendo düpositivo para Ie'itura de carga. 30 s;

A.4.2 Pastilha metálica d) remover completamente o excesso de cola, com o


auxilio de uma faca ou espgtula;
Placa de seção quadrada com 100 mm de lado, nêo de-
formável sob a carga do ensaio, possuindo dispositivo em e) evitar o deslizamento na colagem da pastilha me-
seu centro para acoplamento do equipamento de tração. A tálica, por meio de fita crepe ou escora;
pastilha deve apresentar no mfnimo a mesma seção da
placa cerâmica a ser ensaiada. f) cortar o revestimento cer6miCo após a secagem da
cola, com auxílio do dispositivo de corte, usando o
A.4.3dispositivo de corte do revestlmemo cerâmico contorno da pastilha metálica como guia para o disco.
Equipamento elétrico dotado de disco de corte.
A.6.4Ensaio do corpo-de-prova por traçâo simples
A.5 Materiais
O ensaio consiste na determinação da resistência de
A.5.1 Para a colagem das pastilhas metálicas ao reves- ade- rência em seis corpos-de-prova no mínimo,
timento cerâmico 4 empregada cola à base de resina aplicando-se a seqúéncia seguinte:
epo- xídica.
a) acoplar o equipamento de tração à pastilha matAlica
A.5.2Para asustentação das pastilhas metálicas durante a e aplicar a carga de maneira lenta e progressiva,
colagem nos revestimentos csràmicos não horizontais sam interrupçóes e com velocidade de carregamento
deve ser usada fita crepe com largura de 50 mm ou escora. de (250 z 50) N/s;
b) aplicar o esforço de tração
perpendicularmente ao corpo•de-prova até a
ruptura;
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c) anotar a carga de ruptura do corpo-de•prova, em c) ruptura na interface argamassa colante/substrato;


newtons;
d) ruptura no interior da argamassa do substrato;
d) examinar a pastilha metálica do corpo-de-prova
ar- rancado. verificando eventuais falhas de colagem e) ruptura na interface substrata/base;
da pastilha metálica;
f) ruptura no interior da base;
NOTA - Em caso de falhas dema naturaza, o rasultado 4
rejeitado e a detemdnaçso deva ser repegda, ressalvado o g) ruptura na interface pastilha/cola; ou
disposto em A.7.2, nota 1.
h) ruptura na interface cola/placa cerâmica.
e) examinar, medir e registar a seção onde ocorreu a
ruptura do corpo-de-prova, conforme descrito em A.7.2. NOTAS

A.7 Expressão dos resultados 1 A ruptura ocorrida confome A,7.2-g) e h) indica impertaiçáo na
colagem da pastilha: assim sendo, o resultado obtido deve ser
A.7.1 Cálculo da resistência de ader8ncla des-prezado quando o valor far rrenor que 0.3 MPa.

A resistência de aderência R„ expressa em megapascals, 2 Nos casos de ocorrârcia de diferentes formes de ruptura, em um
4 calculada através da seguinte equação: m6Smo COrpo•de-prova, deve ser anotada a percentagem apro-
ximada da ãrea de cada forma de rupMra, conforme descritas
em A.7.2-a) a h).
R, =
A.8 Relatório de ensaio
OMd8:
O relatório de ensaio deve conter as seguintes informações:
P ã acarga de ruptura, em newtons;
a) identificação, sempre que possível, da argamassa
de emboço (traço e materiais);
A é a área da pastilha melálica, em milfmetros qua-
drados.
b) identificação da argamassa colante;
O valor da resistência de aderência R, deve ser expresso
c) identificação dos locais da obra em que foram rea-
com duas casas d06imaiS. lizados os ensaios, bem como dos corpos-de-
A.7.2 prova com a espectiva numeração;
Forma de ruptura do corpo•de-prova
d) seção dos corpos-de-prova;
A ruptura pode ocorrer aleatoriamente entre quaisquer das
interfaces, ou no interior de uma das camadas qua cons- e) tipo de corte e sua profundidade;
tituem o revestimento. Assim sendo, a forma de ruptura
relacionada a seguir deve ser declarada junto com o valor f) características do equipamento de tração;
da resist8nÓa de aderência do sistema:
g) data ou período dos ensaios;
a) ruptura na interface placa cerâmica/argamassa
colante;
h) valores individuais da resistência da aderência dos
seis coipos-de-prova, bem como a forma de ruptura
b) ruptura no interior da argamassa colante; ocorrida e sua percentagem.

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