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ABNT-Associaçăo
Brasileira de
Normas Técnicas
ABNT—AaaocŁação Brasileira
de Normæ Técnicae
S UrNáI’İO
Prefãcio extemos e intemos com placas cerâmicas assentadas com
Objetivo argamassa colante.
2 Referências normativas NOTAS
3 Definições
4 Requisitos relativos ao uso dos mateńais
1 0s revestimentœ cerâmicos sâo aqueles assentados sobre ter-
5 Re9uisitœ relativos às disposições construtivas rapleno com lastro de concreto simples ou armado, sabre laje de
6 Cńtérios dø conlormidade
concrøto armada a sabre laje rnista.
ANEXO
A Determinação da resistència de aderéncia de reves- 2 Para revestimento de pìscinas ou de locais com usos aspeciais,
timentos cer&micos assentados com argamassa colante a base devø ser executada para reslstlr aos esforços sałicitantas a
às condiçõas de isolaçào tśrmica e de impemeabillzação,
Prefăcio especí- fica a cada caso.
A ABNT - Associaçăo Brasileira de Normas T8cnicas - ć o 1.2 Esla Norma não se aplica à execução de
Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, revestímento com pastilhas cerãmicas.
cujo conteúdo ń da responsabilidade dos Comitës Brasileí-
ros (CB) e dos Organisrnos dø NormaJização Setorial 2 Referèncias normativae
(ONS), são elaboradas por Comissóes de Estudo (CE),
formadas por representantes dos setores envolvidos, As normas relacionadas a seguir contèm disposişões que,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros ao serem citadas neste texto, constituem prescńções para
(universidades, laboratórios e outros). esta Norma. As edíções indicadas estavam em vigor
no momenło desta publicação. Como toda norma está
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos suješa a revisâo, recomenda-se àqueles que realizam
CB e ONS, circular para Votação Nacional entre os acordos com base nesta que verifiquem a convent&ncia de
as- sociados da ABNT e demais interessados. se usaram as ediçóes mais recentes das normas
citadas a seguir. A ABNT possui a intormaçäo das
Esta Norma inclui o anexo A, de caráter normativo. normas em vigor em um dado momento.
3 Definiçóes
MOTAS
Junta de oseent0mento
R•veatimenfo cerâmico
argamassa colonte
Vista superior
29 cm
V icto superior
Chapa 26
a) revestimento de parades;
b) revestimento de tatœ;
c) łixação de caixilhos;
d) execução da irrpermeabilizaçäo;
4.2Materials
4J.2 Agregados
4.2.1.1 Enchimentoa
«a Dleposlçóea do assemamento
Devem ser previstas para que haja o mínimo possível de
cortes de placas cerâmicas.
Na figura 3 são mostradas algumas disposiçóes
indicadas paiao assentarriento.
44 IWMWO
4.4.1 O piso de ambientes não molháveis, como quartos
e ealas, deve ser executado em nfvel ou com caimento
má- s gç
4.6 Baae
66.1 Lajea de concreto amado e mlctas
Quando nêo for prevista camada de impermeabilização
no piso sujeito & presença de ãgua, a própria laje deve
projetada e executada para desempenhar a função de
estanqueidade.
c) Damas d) Escamas
A quantidade de água de amassamento deve ser a indica- Onde hg mudança de materiais que compôem a base,
da na embalagem e expressa em litros a adicionar 8 massa nas bases de grandes dimensóes e suje’itas à flexào e
líquida do produto contida na embalagem, expressa em nas re- gióes onde ocorram momentos fletores máximos
quilogramas, ou pode ser referida em volume de ãgua ne- positivos ou negativos, devem ser executadas juntas
cessãiia para determinado volume aparente de argamassa de movi- mentação.
colante no estado solto e anidro.
No perímetro da área revestida e no encontro com colu-
No preparo manual, colocar a argamassa colante em pó em nas, vigas e saliências ou com outros tipos de
caixa apropriada para argamassas a adicionar ãgua aos revestimen- tos, devem-se projetar e construir juntas de
poucos, misturando e amassando atâ obter uma argamas- dessoli- darização.
sa sem grumos, pastosa e aderente.
A largura “L" destas junfas, mostrada na figura 4•b), deve
No preparo mecânico, colocar úgua em um balde e, sob
ser dimensionada em fun@o das movimentações previstas
agitação de misturador, ir acrescentando o pó at4 obter
para o revestimento e em função da delormabilidade
uma argamassa sem grumos, pastosa e aderente.
adrri‹ssíveI do selarite.
Para os aditivos iniciarem sua ação, a argamassa colante
preparada deve ficar em repouso por um perfodo de tempo A junta deve aprofundar-se atõ a base, ou at4 a camada
inrgcado na embalagem do produto, expresso em minutos, de impermeabilização quando existir, devendo ser
e 6 geguif’ Õ0Ve ser f1OYBznentB reBfz›as6a08. preenchida com material deforrnãvel, aando em seguida
vedada com selante Rexivel, conforme mostrado nas
O emprego da argamassa deva ocorrer no mãximo 2 h a figuras 4-a) e 4-b).
30 min apds seu preparo, sendo vedada neste período a
acg@o de Agua ou outros produtos. 6.1J Juntss eetruturals
A argamassa colante preparada deve ser protegida do sol,
da chuva e do vento. Devem ser respeitadas em posição e largura, em toda a
espessura do revestimento.
5 Requisitos relativos às disposiçóea construtivas
5.2Camada de reguladzaçúo
5.1 Juntas
mada de separaçâo e/ou de uma camada de imper- 5.z.8 Inicialmente devem ser assentadas taliscas em todos
meabilizaçäo. os cantos do pavimento e em qualquar local de intersssc
particular (por exemplo, onde deve ocorrer variação no
so.3 A camada de regularização deve ser constituída por caimento do piso); a partir das taliscas extremas, e com a
argamassa de cimento e areia mêdia úmida no traço auxílio de uma linha bem esticada, devem ser assentadas
recomendado de 1:6 em volume, devendo a espessura da łaliscas intermediárias, com disłancîamento máximo de
camada estar compreendida entre 10 mm e 30 mm, con- 2,5 m, conforme a figura 6.
(arme mostrado na figura 5.
5.2.9Estando as taliscas assentadas, lançar a argamassa
No caso de correções acentuadas que superem 30 mm, a de modo a constituirem-se as guias ou mestras.
argamassa ds regularização deve ser lançada em duas ou
mais camadas, respeitados os limited de 10 mm a 30 mm A argamassa dovo ser lançada em excesso e bem com-
do espessura. pactada contra a base.Em seguida, sanafear com uma régua
que deve ser deslocada sobre duas taliscas consecutivas.
Rccomenda-se dividir em tantas camadas quantas forem em movimento de vaivém.
necessárias, de mesma espessura, e nunca maor que
30 mm. 5.2.10 Estando executadas as mestras, lançar a argamassa
entre elas, sempre em excesso e sempre procurando obter
o máximo adensamento da argamassa. O nivelamento fi-
Cada camada deve ser executada após a cura complete da
nal da camada de regularização será obtido com o des-
camada anfeńor, equivalente a um período mínimo de sete
locamento da régua sobre duas mestras canseculivas,
dias.
conforrne mostrado na figura 7.
A ponte de aderència entre camadas d sempre realizada 5.2.11 O acabamento da supcrfície da camada de regu-
sobre a superficie previamente umedecida, e sem poças larizaçào dBve ser executado à medida em que a
de água, da camada já executada e curada, mediante apli- argamassa è lançada.
caçào de uma argamassa plùstica com traço em volume de
1:1 (cimento e areia média), com auxilio de vassouras de
A supcrffcio deve apresentar uma das seguintes texłuras:
pélo duro. A argamassa deve ser lançada sobre a su-
perłície c cspalhada ds forma enérgica com as
vassouras, imedialamenłe antes do lançamento da a) rústica, obtida mediante ligeira desempeno, nos
argamassa da camada seguinle. casos em que sobre a camada de regularizaçâo deva
ser executada camada intermediária, ou no caso de se
executar a colagem dos revestimentos cerámicos;
5.2.4 A camada de regulanzaçâo deve ser
executada com a mńxima anlecedôncia possível em relação
b) Iisa, obtida mediante desempenamenlo e alisamen-
ao assentamen- to do revestimento cerâmico, com vistas
to com colher de pedreiro, nos casos em que sobre a
a atenuar-se o efeito da retração da argamassa
camada de regularização for aplicada camada de im-
constituinte sobre o re- vestimenło cerâmico jź
permeabilização e/ou separaçăo.
assentado. Deve ser observado o tempo mínimo para
execuçáo do contrapiso. conforme 5.5.1.
5.3 Camada de separaçăo
s.z.s A argamassa constiłuinte da camada de regulariza- 5.3.2 A camada de separaçăo pode ser constìtufda por papel
ção deve ser lançada sobre a base previamente preparada Kraft com gramatura igual ou maior que 80 g/m*,
conforme 4.6.3 e praviamente umedecida com água. mas membra- na de polietileno com espessura minima de 0,1
sem saturú-la. Antes do lançamento da argamassa, apliCar mm, feltro asfáltico com gramatura minima de 250 g/m*,
sobre a base uma ponte de aderència conforme 5.2.3. membrana dø polxsobutileno com espessura minima da
0,8 mm ou membrana de cloreto de polivinila com
5.2.7 O nível superior da camada de regularização. nas di- espessura minima de 0.8 mm.
versas regiöes do pavimento, deve ser obtido com o auxílio
de taliscas (tacos retangulares de madeira com apro- A camada de separaçăo constituída por membrana deve
ximadamente 1 cm dø espessura). assentadas com a ser aplicada sobre a camada dB regularizaçào, conforme
própna argamassa de regularizaçáo; as taliscas devem mostrado na figura 8.
ser as- sentadas com base em uma referència de nível
(linha ho- rizontal traçada nas pafedes, com NOTA - Nos casos em que e superfícia da Isje for desampenada
aproximadamente 1 m de altura), estando suas cotas de imediatamente apõs a concretagem, a membrana constituinte da
arrasamento condicio- nadas à espessura móxima camada de separaçăo pode ser aplicada diratamenta sobre n laje,
admitida para a camada de re- gularizaçáo, ao caimento e à dispensardo-se a execuçăo de camada de regułarização.
cota final especilicada para o piso acabado, conforme
mostrado na figura 6.
Cópia não autorizada
NBR 13753:1996 9
5.3,4 A camada de separaçăo constituída por membrana b) o material de enchimenło năo deve contar
deve ser aplicada sobre a superfícíe limpa e seca, re- umidade nem deve estar contaminada por matéria
comendando-se um intervalo mínimo de sete dias entre a orgânica ou substâncias agressivas;
execuçâo da camada de regularização e a aplicação do
papel Krafl, fehro asláltico ou manta de polímeros. c) a camada deve ser executada com espessura pre-
vista no projeto ou com espessura compatível com a
No caso de bases previamente desempenadas, a correção cota do pìso acabado;
de pequenasinegularidades(deatč6mmdealtura)pod e
ser feita mediantc estucagem com a própria pasta de ar-
d) na existência de canalizaçöes, estas devem ler si-
gamassa colante, ou com argamassa comum de cimento e
do ensaiadas previamente. Neste caso, a camada de
areia fina (1:3 em volume) sobre a superfície da base
enchimenło deve ser executada com łodo cuidado, pa-
prsviamente lirnpa e umedecida, ou aplicaçào de emulsăo
ra que não se danifiquem as canalizaçöes instaladas.
asfáltłca cam carga.
5.3.5As manias devem ser fixadas ao substrato mediante 5.5Contrapiso (ou piso morto)
aplicação de imprimaçăo asfáttica ou adesivo de contato,
podendo-se empregar, no caso de papel Krafi, cola branca 5.5.1 0 contrapiso (ou piso morto) deve ser executado
de emulsão de acetato de polinivinila. diretamente sobre a base ou sobre a camada intermediária,
e após um período de no mínimo sete dias após a conclusão
Nas emendas deve haver umn faixa de sobreposição, com da camada imediatamenle inferior.
largura minima de 50 mm.
5.5.2 O contrapiso dew ser constituido por uma
5.3.6Recomenda-se que a aplicação do papel. do feltro argamassa de cimento e areia média úmida, com traço
asfźltico ou da membrane do polímeros seja efeluada par recomendado em volume de uma parte de cimento para
etapas. concomitantemøntecom o andamento da execução seis partes de areia, ou por argamassa de cimento, cal
do contrapiso. Caso contrário. a camada de separação deve hidratada e areia mëdia úmida, com traço recomendado em
ser protegida contra danos mecánicos que podem ocorrer volume 1:0,25:6, respectivamente.
durarite as operações de execução do contrapiso.
5.5.3 A espessura do contrapiso deve estar
5.3.7Sempre que for utilizada camada de separaçào, a ca- compreendida enlre 15 mm e 25 mm.
mada de regularizaçäo acima dela, ou a própûo contrapiso,
se este for a camada logo acima da camada de separaçăo,
s.s.4 O contrapiso deve ser executado com antecedéncia
deve ser reforçada com tela soldada de malha quadrada
mlnima de sete dias em relação ao assentamento do re-
50 mm x 50 mm, e fios de diâmetro 16 x 16 BWG
vestimento cerâmico, visando dimìnuìr o efeito da retração
(Birmingham Wire Gauge), ou seja, de diâmetro de cerca
da argamassa sobre a piso cerâmico a ser executado.
de ï ,65 mm, colocada na metade da espessura da camada
de argamassa. Sua função é a de inibir as tensões oriundas A superfície da base, ou a superfície da camada imo-
da retração das argamassas, conforme moslrado na fi- diatamente anterior. deve estar isenta de tudo 9LIe possa
gura 8. prejudicar a aderência da argamassa do contrapiso.
s.4.2 O material empregado na camada de enchimento não S.5.7 0 acabamento da superlícìe do contrapiso deve ser
deve conter umidado e não deve estar contaminado por executado na medida em que ê lançada a argamassa.
matéria orgûnİca, suffałos ou quaisquer outras substâncias devendo esta superfície se apresentar com textura ãspera,
agressivas, oblída par sarrafeamento ou ligeiro desempenarnento.
Cópia não autorizada
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O Selante
O Material de enchimento
Matenal de euchlmeuto
Base
O Carnmlade regularização
@ *W B Co}Bf11â
Revssgmsnto cerâmico
Méx. 2 5m Máx. 2 5m
Argamassa
Linha es¥cada
Mestras
“gamassa lançada
Rógua apoiwla sobre duas mestms
Base
Cia de regutanzação
Camada de separação
@ contrapa
Tela sddada
Reve$ómento cerãm
s.s.2 Não ó necessário umedecer a supertfóe do contrapiso O 6XCBSSo de pasta r6fNovido com a desempenadeira de
para a aplicação da pasta de argamassa colante. Todavia, aço denteada deve retomar ao recipiente onde eslá o res-
em locais sujeitos à insolação e/ou ventilação, a base deve tante da argamassa colante j8 preparada, para ser re-
ser pró-umedecida, porém sem saMrâ-la. misturado e utilizado na próxima apI* • s
s.6.3 Para a aplicação da argamassa colante, devem ser s.s.e A quantidade de pasta e a sua espessura devem
utilizadas as desempenadeiras de aço denteadas conforme ser determinadas para cada caso, dependendo das
3.10 e 5.7.4. tolerâncias nas irregularidades da superfície do contrapiso
6 empe o
5.6.4 A pasla deve ser estendida em laixas de aproxi- côncavo ou convexo das placas cerâmicas. Os esp• s •
madamente 60 cm de largura, para facilitar acolocação das provocados por estas irregularidades devem ser totalmente
placas cerâmicas. A extensão da faixa de espalhamento da preenchidos pela argamassa colante, conforme mostrado
argamassa colante deve ser determinada para cada caso e na figura 9.
depende das condições locais de temperaMra, insolaçáo,
ventilação e umidade relativa do ar. 5.6.7 É vedado o aproveitamento de sobra de pasta de
argamassa colante de um periodo a outro de trabalho, ou
Se estas fo‹em agressivas, podem provocar a Iormaç8o de de um dia para outro.
película (início da secagem) sobre os cordões da argamas-
sa colante formados conforme 5.6.5, reduzindo o tempo em 5.7 Assentamento do revestimento cerâmico
aberto da argamassa e falseando a aderência das placas
cerâmicas. Para verificar a aderencia, devam-se temovar 5.7.1 A preparação das placas cerâmicas deve
aleatoriamente algumas placas cerâmicas, imediatamente ser feita conforme 4.7.
após o seu assentamento, observando-se seu tardoz, o
qual deve apresentar-se tolalmente impregnado de pasta 5.7.2 A colocação dos revestimentos cerâmicos
de argamassa colante. sa deve ser leita sobre cordões da pasla Iresca, Sem
apresentar película seca superficial, verlficával pelo loque
5.G.s Estendar a pasta de argamassa colante com o Iado de dedo, o qual deve vir impregnado de pasta.
liso da desempenadeira de aço, apertando-a de encontro ã
sugerlície do contrapiso, formando uma camada uniforme NOTA - Ate°ça» Ospecl sl deve ser dada a locais sujeitos a inso-
laçào, vento ou corrente de ar.
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13
de madeira macia ou plástico com ponta arredondada e tolerância de + 10% em relação ao valor especificado em
lisa, com dimensšo proporcional à largura da junła. 4.4.
NOTA - 0 excesso de mateńal |ă ressecado a resultante do
frisamanto deve ser ramovido com emprago de vassoura œm 0 caimento de pisos de ambientes não mołhAveis näo deve
ser maior do que aquele especificado em projeto.
NOTA - Consldeæ-se boa prătîca amolhagem peñódxæ c‹xn água As irregularidades graduais não devem superar 3 mm em
relação a uma rógua com 2 m de comprirnento.
do piso exłerro ou iritamo nos tr8s pńmeiros dias subseqúentes ao
ejuntarœnto.
Os ressaltos entre placas cørßmicas coMfguas ou desníveis
5.9Proteçăo do revestimento cerâmico entre partes do revestimento contíguas a uma junta de
mo- vimenlação ou uma junta estrutural não devem ser
s.s.1 O revestimento só døve ser exposto ao trófego de maiores que 1 mm.
pessoas preferencialmente depoìs dø transcorridos sete
dias após o re|untamento. O revestimento æcśm-aplicado 5.11Alinhamento dac junta• da ••aentamento
deve ser protegido contra respingos de tinłas, óleos,
solventes, argamassas ou quaisquer materials abrasíyos;
Não deve haver afastamento maior que 1 mm entre as
não se deve permitir que equipamentos sejam arrastados
bordas de placas cerâmicas teoncamente alinhadas e a
Òretamentø em contato com as placas cerâmicas.
borda de uma régua com 2 m de comprimento,
laceada com as placæ cerâmicas das extremidades da
5.9.2 Nos casos normais, o revestimento cerâmico deve
régua.
ser protegido mediante aplicação de serragem, sacos de
estopa e retalhos de madeira compensada.
5.11.6 Geemetria daa juntaa de
l'JOTA - Em caso de excepcional circuIaç&a de pessoas, parti- movlmentaçâo e de dessolìdarłzaçño
culannenłe em ascadas, podem sar empregados, como proteçśo.
sacos de estopa impregnados com gesso. As juntas de dessolidarizaçãa devem estar presenter em
todos os locais previstos no projeto. Sua largura nśo deve
5.10Limpeza do revesflmenlo cer0mlœ reośm-aplłcado apæsentar afætamento maior qua 2 mm em relaçăo ao
valor especificado no projeto, respeitado o limite mfnimo de
s.10.10 revestimento só deve ser submetido ä limpeza final 5 mm.
depois de transcorridas no mínimo duas semanas após o
re¡untamento dos pisos cerãmicos.
A largura da junta de movimentação năo deve dderir em
s.for O piso d6ve ser escovado (escova ou vassoura de mais do que 2 mm em relação à largura especificada no
piaçaba, por exemplo) com ägua e um datergente neutro, projeto, sendo que as bordas das placas cerâmicas
sendo em seguida enxaguado abundantemente. as- sentadas na regiăo da junta devem estar
perleitamente alinhadas, não se aceitando
s.10a Recomenda-se evitar a lavagem de rejuntamentos irregularidades graduais maiores que 2 mm em relação
comsolução de äcîdos, œ quais pre¡udcam sua durabiäda a uma rćgua com 2 m de comprimento.
¢le
O deslocamento horizontal do eixo da junta de
5.11 Toleršncias de execuçăo movirræntaçăo em relaçăo ă posiçdo indicada no projeto
não deve excedar 20 mm e a distorção angular deste eixo
näo deve excedar um ângulo com tangønte igual a 1:350.
A cota do piso acabado não deve apresentar diferença su-
Quando houver junta esbutural, sua largura e sua posição
perior a 5 mm em relaçăo à cota especificada no projeto.
devem ser rigorosamente obedecidas na junta executada
Em nenhuma hípótesø aœta do pisopoderá resultarsupøńor
no pïso.
à cota da pisos adjacentes nâo lavávais, tais como aqueles
constituídos por tacos de madeira ou carpeted.
5.11.7 Aderãncia
5.11.2 Nfve\
As placas cerâmicas devem estar adendas ao substrato.
Os pisos projetados em nlvel não devem apresentar Para tanto, sempre que a fiscalização julgar necessárìo,
dasnfveis maiores que L/1000 nem maiores que 5 mm, deve ser feita a verificaçào da aderśncia, conforme
sendo "L"o œmpńmento total considerado. ensaio descnto no anexo A.
5.11.3 Caimanæ
Consideradas seis døterminaçöes da resist8ncla de adæ
O caimento de pisos de ambienłes molhźveis não deve ser ršncia, após a cura de 28 dias da argamassa colante uti-
inferior ao especificado em projeto, admitindo-SØ UlTlØ lizada no assentamenło, pelo menas quatro valores devem
ser iguais ou maiores que 0,3MPæ
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1 4
Contrapiso ” ” ”” * “' “ “ " '” ” ” ”" “ ' ” ”“ ** ”* ” “" ” ** " '' ““'
Revestimento cerâmico
Ô Pasa de argamassa colante
@ Placa cóncava
Placa convexa
Figura 10 - Preenchimento prêvlo das reentr8nclaa do tardoz das placas ceidmicas com argamassa colante
Ouadrados 6 x 6 x 6 5.7.5
Ouadrados 8 x 8 x 8 5.7,7.1
S z 900
Semiõrculares 5.7.7J
- raio = 10 mm
- espaçamento= 3 mm
Cópia não autorizada
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’
I I 1t
O Mnhæ ætÎcadas
Pasta espalhada com desampenadeira dantaada
n) verificação do alinhamento das juntas, nivelamento, 6.2 O revestimento deve ser aceito se atender as
cota planeza e caimento do piso acabado; pres• crições desta Norma.
o) verificação das condições de preparação da junta a 6.3 O reveMimento executado em desacordo com esta
ser preenchida com selante guntas com bordas re- Norma deve ser reexecutado ou reparado.
gulares, secas, limpas e totalmente desobstruídas),
das condições do material de enchimento (natureza,
6.4 Todo revestimento reexecutado ou reparado deve ser
estado de umidade e altura da camada) e de todas
novamente submetido à inspeção. O revestimento deve ser
as condições de aplicação do selante
aceito se os reparos efetuados colocarem-no am confor-
(imprimação
midade com o ôsposto nesta Norma.
/ANEXO A
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Anexo A (normativo)
Determinação da resistência de aderência de revestimentos cerâmicos
assentados com argamassa colante
A.2.1reslstêncla de aderência ã traçáo simples: Tensão Caso a placa cerâmica tenha os lados com dimensão de
mãxima suportada por um corpo-de-prova. quando subme- 100 mm, ela 4 o próprio corpo-de-prova, após a remoção do
tido a esforço normal de tração simples. rejuntamento.
A.7 Expressão dos resultados 1 A ruptura ocorrida confome A,7.2-g) e h) indica impertaiçáo na
colagem da pastilha: assim sendo, o resultado obtido deve ser
A.7.1 Cálculo da resistência de ader8ncla des-prezado quando o valor far rrenor que 0.3 MPa.
A resistência de aderência R„ expressa em megapascals, 2 Nos casos de ocorrârcia de diferentes formes de ruptura, em um
4 calculada através da seguinte equação: m6Smo COrpo•de-prova, deve ser anotada a percentagem apro-
ximada da ãrea de cada forma de rupMra, conforme descritas
em A.7.2-a) a h).
R, =
A.8 Relatório de ensaio
OMd8:
O relatório de ensaio deve conter as seguintes informações:
P ã acarga de ruptura, em newtons;
a) identificação, sempre que possível, da argamassa
de emboço (traço e materiais);
A é a área da pastilha melálica, em milfmetros qua-
drados.
b) identificação da argamassa colante;
O valor da resistência de aderência R, deve ser expresso
c) identificação dos locais da obra em que foram rea-
com duas casas d06imaiS. lizados os ensaios, bem como dos corpos-de-
A.7.2 prova com a espectiva numeração;
Forma de ruptura do corpo•de-prova
d) seção dos corpos-de-prova;
A ruptura pode ocorrer aleatoriamente entre quaisquer das
interfaces, ou no interior de uma das camadas qua cons- e) tipo de corte e sua profundidade;
tituem o revestimento. Assim sendo, a forma de ruptura
relacionada a seguir deve ser declarada junto com o valor f) características do equipamento de tração;
da resist8nÓa de aderência do sistema:
g) data ou período dos ensaios;
a) ruptura na interface placa cerâmica/argamassa
colante;
h) valores individuais da resistência da aderência dos
seis coipos-de-prova, bem como a forma de ruptura
b) ruptura no interior da argamassa colante; ocorrida e sua percentagem.