Você está na página 1de 17
/ zs I a rm . aay Fy — = Conhecimento = adquirido na — pratica 1 indice 1 indice 2 Apresentagao 3 Seqiiéncia para o planejamento de projeto 4 Calculo da poténcia exigida .. 5 Forga resistente. 6 Selegao do motor a 7 Calculo do momento de in eixo do motor. 8 Momento de carga.. 9 Tempo de aceleragao 10 Aceleragéo 11 Numero de partida: 12 Frei eon 13 Precisdo de frenagem 14 Selegdo do redutor. 15 Rotacao de saida... 16 Fator de servico. 17 Forga radial... 18 Planejamento de projeto com conversor de freqi 19 Sistema internacional (SI) . 20 Conversao.... 21 Linha de produtos SEW-EURODRIVE Ref.:; Manual de Formulas - 2’ edicao 4 Calculo da poténcia exigida Poténcia Estatica e Dinamica A poténcia total de cada aplicagao subdivide-se em poténcia estatica e dinamica. A poténcia estatica é a poténcia 4 velocidade constante, princi- palmente as forgas de atrito e forgas gravitacionais. A poténcia dinamica é a poténcia necessaria para aceleragdes e desaceleragies. Poténcia Estatica Para movimentos rotacionais: Para movimentos lineares: Mun Biv est = QEER P, ry 9550.7 “1000.17 Pest = Poténcia mecanica do motor [kW] = Momento [Nm] Rotagao [rpm] = Forca resistente [N] Velocidade [m/s] Rendimento global (rendimento do redutor x rend. do sistema) sa d transportador de rolos: Fi= malo {ans r}+ (| D 2° Resisténcia a elevagao: mn a3 0 I Te = Massa [kg] = Aceleragao devido a gravidade [m/s?] = Diam. da roda ou outro elemento que controla a velocidade [mm] = Coeficiente de atrito do mancal = Diametro do mancal [mm] = Brago de alavanca [mm] = Coeficiente de atrito lateral F.=P=mg tea = Forga resistente [N] = Peso [N] = Massa [kg] = Aceleragao devido a gravidade [m/s?] Resisténcia ao transportador de correia: Sendo: F SLf f F,=(C-1)F, “ (2m, +m; Jeosa PF =Lgm,.sena F, = Forgas de resisténcia principais [N] F, = Forgas de resist&ncia secundarias [N] Fg, = Forgas de resisténcia ao aclive [N] L_ =Comprimento do transportador [m] F.=Fh+Fn+Fst onde: LQ n,= 7 aoe f = Coeficiente de atrito (0,02 para condig6es favoraveis, 0,025 para condigées desfavoraveis e 0,035 para alta temperatura) m, = Massa total dos rolos [kg] Mg = Massa da correia [kg/m] m_ = Carga maxima transportada Q = Capacidade do transportador [kg/h] kg/m] v = Velocidade do transportador [mm/s] Tabela para o coeficiente de atrito C L[m] | <20 20 40 60 80 100 | 150 | 200 300 c 3 2,5 | 2,28] 2,1 | 1,92] 1,78 | 1,58 | 1,45 1,31 L[m] | 400 | 500 | 600 | 700 | 800 | S00 | 1000 | 2000 | > 2000 Cc 1,25 1.2 | Var | 1.44 | a2] Aa 1,09 | 1,06 1,05 6 Selegao do motor Classe de isolagao Quando selecionamos o motor, a principal caracteristica a ser considerada é a temperatura, por ser a principal causa de falha. Uma correta especifi- 9 cagao do motor significa manter sua temperatura de forma que n&o haja sobreaquecimento, O limite de temperatura 6 uma caracteristica do motor definido por sua classe de isolagao, padronizado conforme norma NBR 7094. So trés as principais classes de isolagao do motor: B, F e H. Cada classe significa um limite de temperatura maximo que o motor pode atingir sem Causar danos. considerando temperatura ambiente de 40 °C. O grafico abaixo mostra esses limites. ‘comaancagte Teme Legenda: Limite de elevagao de temperatura B = 80 °C; F = 105 °C: H = 125°C Caleulo da elevagao de temperatura A elevacgo de temperatura pode ser calculada, Para um motor em ope- fagao, através da seguinte formula: fy (235 +1,)+ ¢ ta ) At = Elevac&o de temperatura [°C] R2 = Resisténcia da bobinagem no fim do ensaio [£2] Ri = Resisténcia da bobinagem no inicio do ensaio [Q] t; | = Temperatura ambiente no inicio do ensaio [°C] ta1 = Temperatura do agente refrigerante no inicio do ensaio [°C] ta = Temperatura do agente refrigerante no fim do ensaio [PC] Dados do motor No planejamento do projeto devemos selecionar um motor cuja poténcia seja maior do que a poténcia estatica calculada anteriormente e verificarmos se a temperatura limite n&o sera ultrapassada através dos calculos de tempo de aceleragdo e numero de partidas por hora admissivel Para essa verificagao sao necessarios os seguintes dados: P, = Pot&ncia mec4nica nominal do motor elétrico [kW] C, = Conjugado nominal do motor [Nm] "im = Rotagao nominal do motor [rpm] C, = Torque médio de aceleracdo [Nm] Jum = Momento de inércia do motor [kg.m?] Z, = Numero de partidas por hora do motor em vazio [1/h] 7 Calculo do momento de inércia da carga reduzida ao eixo do motor Para os calculos do tempo de aceleracdo e do numero de Partidas por hora admissivel, € necessario conhecer o momento de inércia reduzido ao eixo do motor. Para movimentos rotacionais: Para movimentos lineares: f Jx=9 2am, ae yt Jx = Momento de inércia da carga reduzida ao eixo do motor [kg.m?] m = Massa da carga [kg] v = Velocidade linear [m/s] Mm = Rotagéo do motor [rpm] J = Momento de inércia da carga [kg.m?] i = Reducao total ai Corpos rotativos Momentos de inércia de massa de corpos rotativos caracteristicos Corpo Bixo de rotagcao | Simbolo | Momento de inércia de massa J cee Perpendicular a 4 Cilindro oco, ees plana J=m-r parede fina Cilindro macigo | Eixo longitudinal — J= il m-r? —*# 2 Cilindro oco, ; 4b cil 1 2,,2 parede grossa_| Fixe longitudinal =F m-(h° +I) Perpendicular a ae 1 Disco superficie plana ( dm Kiet? do disco ll 2 Eixo de simetria — di Disco na superficie — Jia par? plana do disco — 4 Passando pelo ih _ 2 2 Esfera esate deme Esfera oca,de | Passando pelo J= 2 2 parede fina centro ~ 3 mer | " | Barra fina, com | Perpendicular no 7 J 1 P comprimento! | meio da barra a “T° m- 12 No caso do eixo de rotacao nao coincidir com o centro de gravidade, deve- remos utilizar o teorema de Steiner: J,=J, +m.a> QD Ja = Momento de inércia no centro de giro [kg.m2] Js = Momento de inércia no centro de gravidade [kg.m* - m= = Massa [kg] a Distancia do centro de gravidade ao centro de giro [m] " 8 Momento de Carga © momento de carga € 0 momento efetivo que a carga exige do motor. Esse dado sera utilizado no calculo do tempo de aceleragao e ntimero de partidas admissivel. M. = Momento de carga [Nm] Pest = Poténcia estatica calculada [kW] Om = Rotacdo do motor [rpm] 9 Tempo de aceleragdo A corrente na partida de um motor elétrico é cerca de 3 a 8 vezes maior que a corrente nominal do motor quando ligado a rede. Essa alta corrente provoca um aquecimento no motor que pode ser critico se esse tempo for alto. Por essa razao, a determinag&o do tempo de aceleragao do motor é essencial para a sua correta especificagdo. E recomendado que o tempo de aceleracao nao seja maior do que trés segundos. 13 [4 + Zn 7 = «~~ 9,55(C, -M,.7) Para movimento vertical para baixo ta = Tempo de aceleracao [s] Jy = Momento de inércia do motor [kg.m?] Jx = Momento da carga reduzida ao motor [kg.m?] 1) = Rendimento global (rendimento do redutor x rend. do sistema) Nm = Rotagao do motor [rpm] Ch = Torque médio de aceleragao [Nm] ML = Momento de carga [Nm] Ns = Rotagao sincrona [rpm] 10 Aceleragao Em algumas aplicagées, como por exemplo translagao, no qual pode ocor- fer a derrapagem das rodas, e elevacdo, por quest6es de conforto, a ace- leragao maxima admissivel nao deve ser ultrapassada. Assim, o calculo da aceleragao deve ser realizado. Ny Para movimento vertical para baixo @ = Aceleragdo [m/s”] v= Velocidade linear [m/s] ta = Tempo de aceleragao [s] ns = Rotagao sincrona [rpm] Mm = Rotagao do motor [rpm] 14 1 Numero de partidas Como descrito anteriormente para motores ligados a rede, ocorre um aquecimento no momento da partida devido a alta corrente. Quanto maior o numero de partidas, maior o aquecimento do motor. Por essa razao, Para a prevengao de possivel queima, devemos conhecer o numero ma- ximo de partidas admissivel que o motor podera fornecer. Obs.: Movimento vertical para baixo, considerar: ML.17 e Jy.17 Para determinagao do Kp, 0.27- = 1.2 utilizar 0 grafico ao lado ole 0 152540 60 100° % ED DU) P. ED = %); P Zp = Numero de partidas por hora admissivel [1/h] Zo = Numero de partidas por hora do motor em vazio [1/h] M. = Momento de carga [Nm] Cy = Torque médio de aceleragao [Nm] y = Rendimento global (rendimento do redutor x rend. do sistema) Ju = Momento de inércia do motor [kg.m?] dz = Momento de inércia adicional do motor (ventil. pesado) [kg.m?] Jy = Momento da carga reduzida ao motor [kg.m?] Kp = Fator em fungao da pot. estatica e do fator de duragao ciclo ED ED = Fator de duragao do ciclo [%] > te = Soma dos tempos em carga [s] ls = Durag&o do ciclo [s] (A duragao maxima do ciclo é de 10 min.) 15 Apos a determinacéo do tempo de aceleracao, da aceleragéo e do numero de partidas, o motor elétrico ja esta selecionado. Porém, se o motor for fornecido com freio, devemos verificar se a desaceleragao nao sera maior que a aceleragaéo maxima admissivel. Para tanto, devemos primeiramente calcular o momento de frenagem e a seguir, o tempo de desaceleragao. Momento de frenagem O momento de frenagem indicado varia conforme a aplicagao. A seguir, apresentamos os valores sugeridos para a translagao e elevacao. Translagao: M@,=C,-2.M,. Elevacdo: \f =2.C B — Gy tJ may 9,55.(M,+M,.7) Obs.: Movimento vertical para baixo, considerar: n, em vez de ny ¢ Mg-M,.7 em vez de Mg+M,.77 Tempo de desaceleragao ' tg = Tempo de frenagem [s] J = Momento de inércia do motor [kg.m?] Jy = Momento da carga reduzida ao motor [kg.m?] ns = Rotag&o sincrona [rpm] N._—_ = Rendimento global (rendimento do redutor x rend. do sistema) Mg. = Momento de frenagem [Nm] Ny = Rotacao do motor [rpm] M, = Momento da carga [Nm] Desaceleracao @z = Desaceleracao [mis?] v = Velocidade linear [m/s] tp = Tempo de frenagem [s] 16 13 Precisdo de frenagem Além da desaceleragao, outro dado importante para o motor com freio em algumas aplicagdes é a precisao de posicionamento, no qual o inicio de um ciclo depende da posic¢ao final do ciclo anterior. 7 ( 1 onde: § = v.10 1, + 8 2 X, = 4012.8 Xg = Precisdo de posicionamento [mm] Sg = Percurso de posicionamento [mm] Vv = Velocidade linear [m/s] t, = Tempo de atuacao do freio [s] ts = Tempo de frenagem [s] 14 Selegao do redutor - Apos a correta especificagao do motor, passa- mos agora para a especificagao do redutor. Para isso, necessitamos essencialmente de trés informag6es: poténcia, rotagao e fator de servigo, Nos casos onde existem forgas ra- diais, essas também deverao ser verificadas. Oredutor 6 um conjunto mecanico formado por eixos @ engrenagens que tem como finalidade reduzir a rotagao de entrada em uma rotacao menor especifica 17 Reducao A redug&o é a raz&o entre a rotacao de entrada e a rotagdo de saida do redutor expressa matematicamente da seguinte forma: Essa reducao € possivel através das diferengas entre os diametros das engrenagens em um par engrenado, uma vez que temos velocidades angulares diferentes para diametros diferentes O diametro primitivo de uma engrenagem, é definido através de uma relagao direta entre seu modulo e numero de dentes. Portanto, também podemos definir a redugao como sendo a relagaéo entre seus numeros de dentes: i = Redugaéo Ne = Rotagao de entrada [rpm] n, = Rotagao de saida [rpm] D, = Diametro da engrenagem motriz [mm] Dz = Diametro da engrenagem movida [mm] Z; = Numero de dentes da engrenagem motriz Zp = Numero de dentes da engrenagem movida Reducdao por cabos As polias sao geralmente utilizadas para reduzir a quantidade de forca necessaria para elevar uma carga. Porém, a mesma quantidade de trabalho é necessaria para a carga atingir a mesma altura sem a utilizagao das polias. A magnitude da forga é reduzida, mas deve-se percorrer uma distancia maior, 18 Quando as polias utilizadas sao fixas, a forca para elevar a carga é de mesma intensidade de sua forca peso. No caso de polias méveis, essa forga sera dividida pela quantidade de cabos existente. Como o trabalho é © mesmo, a distancia percorrida sera maior. Com distancia maior, temos que a velocidade também devera ser maior. Assim, podemos dizer que quando utilizamos polias méveis existe uma tedug&o por cabos entre o movimento da carga e o movimento realizado, proporcional ao numero de cabos. wan/ sas / / / a a | } Momento Em fisica, momento pode ser descrito informalmente como “forga rotacio- nal”. O Momento pode ser expresso pelo produto vetorial da forea pela dis- tancia. Além de Momento, também existem outras denominacdes para esse produto, como torque, conjugado e binario. O Momento é medido normalmente em Newton metros [Nm]. M=Frd M == Momento [Nm] F = Forga [N] d = = Distancia [m] 19 Para movimentos rotacionais: Para movimentos lineares: D M =J.a@ M=Fr=F.— no caso de fuso: M fa ou M=meg.ste(p+a)r 279 = Momento [Nm] F = Forga [N] = Momento de inércia [kg.m?] r= Raio[m] = Aceleragdo angular [rad/s] P = Passo [m] = Rendimento do fuso D = Diametro [m] pas = = Aceleragao devido a gravidade [m/s] m = Massa [kg] 15 Rotagao de saida Quando a rotagao nao é definitla pelo cliente, devemos encontra-la utili- Zando a seguinte equagao: \ zDn z ee ” 60.000 ,= ara rotacao do fuso 60, 60000 Vv = Velocidade linear [m/s] n = Rotagdo [rpm] D = Diam. da roda ou outro elemento que controla a velocidade [mm] P = Passo do fuso [mm] > 3 Percurso no fuso Q= AES o= 360.5 P P 9 = Percurso angular do fuso [rad ou °} s = Percurso da carga [mm] P = Passo do fuso [mm] 20 16 Fator de servigo O efeito da maquina sobre 0 redutor 6 levado em consideragdo, para um determinado nivel de precisdo, utilizando o fator de servigo Fb. O fator de servigo € determinado conforme o tempo de operacao diario e a freqiién- cia de partida. Sao consideradas trés classificagdes de carga que depen- dem do fator de aceleragao da massa, ()) Uniforme, fator de aceleragao da massa permitido fa S02 (iy Moderado, fator de aceleragéo da massa permitido fa S 3 (IN) Severo, fator de aceleragao da massa permitido faS 10 Onde, fg = Fatorde aceleragao Jm = Momento de inércia do motor [kg.m?] Jx = Momento da carga reduzida ao motor [kg.m?] Conhecendo a curva a ser utilizada, o numero de partidas por hora eo tempo de operagao, determinamos através do grafico abaixo, o fator de servigo do redutor a ser especificado. 21 Para redutores de rosca sem-fim, devemos considerar dois fatores adicio- nais: fator de servigo da temperatura ambiente e fator de servigo da du- ragao do ciclo. 17 | 22 Forga radial Nos casos onde existem elementos de transmis- sao e/ou alguma forga externa agindo radial- mente sobre 0 eixo do redutor, devemos calcular a forca radial e compara-la com a forga maxima admissivel: M,,.2000 | ee R = Forca radial [N] = Torque de saida do redutor [Nm] = Diametro primitive do elemento de transmissao [mm] = Fator do elemento de transmissao Elemento de Fator do elemento Observac6es transmissao de transmissao f, Engrenagens 4:15: < 17 dentes Correntes para coroa 1,40 < 13 dentes dentada Correntes para coroa 1,25 < 20 dentes dentada Correias em V ATS Influéncia da forca de pré-tensao Correias planas 2,50 Influéncia da forca de pré-tensao Correias dentadas 1,50 Infiluéncia da forca de pré-tensao OBS: Para forgas axiais, favor consultar a SEW 18 Planejamento de projeto com conversor de freqiiéncia O planejamento de projeto de acionamentos com conversor de freqléncia difere-se de acionamentos ligados a rede nas seguintes caracteristicas: * QO calculo do tempo de aceleragaéo nao é necessario por ser requisito de projeto * © numero de partidas por hora para conversores com a mesma poténcia dos motores é infinito, pois nao ha limitagdes térmicas, visto que a corrente é limitada a 1,5 x |Iy, A relagao Cy/Cy nao € determinada pelo projeto do motor, mas sim fixada em 1,5 O motor deveré ser selecionado através das poténcias estatica e dinémica A relacao entre poténcia, torque e rotagao nao é mais obedecida, sendo que para freqléncias menores do que 60 Hz o torque é constante, como visto a seguir 23 + Para freqiiéncias menores do que 10 Hz faz-se necessario a utilizagao de uma ventilagao forgada.ou a utilizagao de um motor com poténcia maior, devido a problemas térmicos Torque do motor operado por conversor Torque maximo ( = Tusx) Mmax diminul ( ning! News)? na faixa de enfraquecimento de campo. ‘Torque nominal diminul ( Mise Piece ) na faixa de enfraquecimento de campo. Mn 0.5xMn Enfraquecimento ——— _decampo —— 170rpm Pint (1 Faixa de opers¢so continua Lifricade picode opera cao Resistores de frenagem O conversor de freqiiéncia para servigo em 4-Quadrantes, requer um resistor de frenagem para absorver a energia de frenagem excedente. Para a correta selegado 6 necessario calcular a poténcia de frenagem. A seguir sao mostradas as formulas para o calculo da poténcia de frenagem para a translacdo e elevacao: Translagao: =P, =—————_— onde, 77= e 7,.1000 n= Rendimento reverso te = Tempo de frenagem [s] m, = Massa total da carga [kg] v= Velocidade [m/s] n = Rendimento global (rendimento do redutor x rend. do sistema) P+ = Poténcia de frenagem estatica [kW] 24 Essa poténcia esta associada ao ciclo ED de frenagem, cujo tempo de ciclo é limitado a 120 segundos. Se mais de uma operagao de frenagem ocorre durante o ciclo, entdo a poténcia de frenagem efetiva dependera dos tempos de frenagem e de pausa, podendo ser calculada conforme a seguinte formula: Elevagao: A poténcia de frenagem na elevagao é formada por dois componentes: a) Poténcia de frenagem estatica (velocidade constante): _ (m, — Mm, ).8.V.1] 1000 f b) Poténcia de frenagem dinamica (desaceleragao do momenio de inércia do motor € desaceleracao da carga com contra-peso): Jing = » (m, +m,, dinM 5 ._=— 91200., in 1000., Pe = Poténcia de frenagem estatica [kW] t = Tempo de frenagem [s] Vv = Velocidade [m/s] Pgex = Poténcia efetiva [kW] Pging = Poténcia dinamica de desaceleragao da carga [kW] Pain = Poténcia dindmica de desaceleragao do motor [kW] Me = Massa da carga [kg] Mep = Massa do contra-peso [kg] g = Aceleracao devido a gravidade [m/s?] n = Rendimento global (rendimento do redutor x rend, do sistema) du = Momento de inércia do motor [kg.m?] 25 Asoma das trés poténcias devera ser menor do que 0 valor de pico de dis- sipagao do resistor de frenagem: Py, + Pye +P zi dint din = BM Pr = Poténcia de frenagem estatica [kW] Puing = Poténcia dinamica de desaceleragao da carga [kW] Pin = Poténcia dinamica de desaceleracao do motor [kW] Uz Tensao do circuito intermediario [V] Rew Resisténcia do resistor de frenagem [2] " Folga angular Em algumas aplicagdes nas quais a precisdo de posicionamento é impor- tante, deve-se calcular o valor da folga angular do acionamento: @l As=+—2 60 4_ 360 4096i As = Folga angular [mm] D = Diametro do elemento de transmissao [mm] = Folga angular do redutor [‘] i = Reducao do redutor 4096 = Resolugdo do dispositivo de medi¢ao para sistema de reali- mentagao (encoder ou resolver) para uma volta no eixo do motor 26 19 Sistema Internacional (SI) Existem sete unidades basicas do SI, descritas na tabela abaixo. A partir delas, podem-se derivar todas as outras unidades existentes. Grandeza Unidade Simbolo Comprimento metro m Massa quilograma kg Tempo segundo s Corrente elétrica ampére Temperatura kelvin K Quantidade de substancia mol mol Intensidade luminosa candela cd Derivadas Todas as unidades existentes podem ser derivadas das unidades basicas do SI. Entretanto, somente s&o consideradas aquelas que podem ser expressas através das unidades basicas do S| com fator multiplicativo ou divisor. Grandeza Unidade Simbolo Area metro quadrado m* Volume metro clibico m Densidade de massa quilograma por metro cibico kg/m® Volume especifico metro cllbico por quilograma m*/kg Velocidade metro por segundo ms Aceleragao metro por segundo por segundo mis? 27 Segue tabela com as unidades derivadas que recebem um nome especial por determinagao do SI: Prefixos do SI Os prefixos do SI permitem escrever quantidades sem o uso da notagao cientifica, de maneira mais clara para quem trabalha em uma determinada « Sim- ~ ..<. |Derivagao Grandeza Unidade bolo Derivagao SRarcua faixa de valores. Os prefixos sao: Fator ||Prefixo |Nome|Simbolo| |Fator ||Prefixo |Nome |Simbolo Angulo plano radiano rad 1 mim Frequéncia hertz Hz 4/s — 407 deka | deca da 107 deci deci d Forca newton N kg.mis# = ss hecto | hecto h i centi | centi c Pressdo pascal Pa | kg/(m.s*) Nim’ ue Kilo | quilo k ils milli | mili m Energia joule d kg.m?/s* N.m a misga. [mega = a ae H Poténcia watt WwW kg.m2/s? Js az sige’ _| age ry rene Dene u Tensdo St " Vv ; i WA 10 | Tera tera wT 10° pico pico p ensag Ce iice e (oA) ‘ 4075 peta | peta P 10° |] femto | femto f 18 lage Resisténcia elétrica ohm Q kgm?) VIA ‘to exa__|_exa E [to || atto | atto a (s°.A*) 4021 zetta | zetta Zz [10-27 zepto | zepio z Capacitancia farad F Nee AsV 10% || yotta | yotta ¥ [104 |] yocto | yocto y Temperatura em grau celsius ° K _ Celsius . Velocidade angular radiano por rad/s 1s Hz 20 Conversao segundo Medidas de Comprimento Acelerac&o angular radiano por | rad/s’ Als’ H2* Unidade Simbol Equivalénel. segundo por o quvalencia segundo Momento de forga newton metro | N.m | kg.m7/s2 _ Metro im im = = Densidade de carga || coulomb por | C/m?| A.s/m® — Micro H pean metro clibico Milimetro mm 107m Campo elétrico volt por metro | Vim |kg.m/(s*.A)| W/(A.m) Polegada in (*) 2.54 x 10% m Calor especifico joule por quilo- | J/ | m@/(s¢.K) | N.m/(K.kg) Pe ft(') 12 pol = 0,3048 m orama por keWvin| (ka. K) ¥ Jarda id 3 pés = 0,9144m Condutividade watt por metro W/_ |kg.m/(s*.K)} J/(s.m.K) i 7 760 id= térmica por kelvin (mk) Milhe mi 1760 jd = 1609,344 m 28 29 Medidas de Area Medidas de Poténcia Unidade ‘Simbolo Equivaléncia Unidade Simbolo Equivaléncia Metro quadrado me 1m Watt Ww 1 J.sT = N.m.s = kg.m2.s Polegada quadrada in? 0,0006 m? Horse power hp 745.7 W Pé quadrado #2 0,0929 m2 Cavalo vapor cv 735,5 W Jarda quadrada yd 0,83612 m Cavalo vapor ov 0,9863 hp Milha quadrada mi? 2.59.10° m* Medidas de Pressao Medidas de Volume Unidade Simbolo | Equivaléncia Unidade ‘Simbolo Equivaléncia Pascal Pa 1 Nm? = 1 koF.m‘.s* Metro culbico m? 1m Atmosfera atm 101325 Pa = 101325 N.m* Litro iL: 10% m Bar bar 10° Pa Galao (US) US-gal 0,0038 m> Milimetro de agua mmH20 ~ 9,859503 Pa Galao (UK) B-gal 0,0045 m? Medidas de Viscosidade Dinamica Medidas de Massa Unidade ‘Simbolo Equivaléncia Unidade Simbolo Equivaléncia Unidade do SIU Pas = N.m2s kg.m‘.st Quilograma kg 1kg Poise P 10° Pas Tonelada (métrica) t 10° kg Centipoise 6P mPa.s Libra Ib 0,453 6 kg Onga oz 0.0283 kg Medidas de Temperatura Termodinamica Unidade Simbolo | Equivaléncia Medidas de For¢a Unidade Simbolo Equivaléncia Kelvin K 1k Grau Celsius °C T (°K) - 273,15 Newton N kg.m.s* Grau Fahrenheit °F 1,8T CC) +32 Dina (unidade cgs) dina 10°N Grau Rankine °R (5/9) K Quilograma-forga kof 9,81N Decanewton daN 10N 30 34 21 Linha de Produtos SEW-EURODRIVE Motoredutores de engrenagens helicoidais Linha R - dois ¢ trés estagios Faixa de reducao: i= 3,21...27000 Torque de saida: até 18.000 Nm Faixa de poténcia: 0,11 ... 200 kW Motoredutores de engrenagens helicoidais Linha RX - estagio simples Faixa de redug&o: i= 1,3...8,65 Torque de saida: até 830 Nm Faixa de poténcia: 0,15...45 kW 32 Motoredutores de rosca sem-fim Linha S - dois estagios Faixa de redugao: i= 6.8...33.818 Torque de saida: até 4.000 Nm Faixa de poténcia: 0,15...30 kW. Motoredutores SPIROPLAN® Linha W - estagio simples Faixa de redugao: i= 8,2...75 Torque de saida: até 70 Nm 1 kW Faixa de poténcia: 0,11 Motoredutores de eixos paralelos Linha F - dois e trés estagios Faixa de redugao: i= 3,77...31.400 Torque de saida: até 18.000 Nm Faixa de poténcia: 0,15...200 kW Motoredutores de engrenagens cénicas Linha K - trés estagios Faixa de redugao: i= 5,36...19.700 Torque de saida: até 50.000 Nm Faixa de poténcia: 0,15...200 kW Servomotores assincronos CTICV Faixa de torque: 2,4...200 Nm Servomotores sincronos DS/CM Faixa de torque: 1...45 Nm Motores assincronos CA Linhas DZ/DX Faixa de poténcia: 0,11...22 kW Freqiiéncia: 50/60 Hz 33 Motoredutores para monovias eletrificadas Linhas HWI/HS - cargas leves. Faixa de redugdo: i= 7,28...201 Torque de saida: até 120 Nm Forga radial: até 6.500 N Ne Conversor de freqiiéncia Linha Movitrac® 07 Conversor de freqiiéncia com pai- nel de operagao integrado e soft- ware de operagao MOVITools Faixa de poténcia: 0,37...45 kW Motoredutores para monovias eletrificadas Linhas HS/HK - regime severo Faixa de redug&o: i= 7,28...217 Torque de saida: até 820 Nm Forga radial: até 40.000 N 34 Conversor de freqiiéncia Linha Movitrac® LT Conversor de freqiiéncia excepcionalmente compacto, com 14 parametros padrao pré-configurados Faixa de poténcia: 0,37...160 kW Motovariadores VARIBLOC® Correia em V Linhas VUNZ Poténcia do motor: 0,75...45 kW Faixa de ajuste: 1:4...1:8 Motovariadores VARIFRIC® Disco de fric¢ao LinhaD Poténcia do motor: 1,1,..11 kW Faixa de ajuste: 1:4...1:5 Conversor de freqiiéncia Linha Movidrive® B Modo de controle VFC ou CFC, memoria integrada, posiciona- mento integrado e controle de seqiiéncia IPOS™4S®, médulos de aplicagao via software MOVITools Faixa de poténcia: 0,55...132 kW Redutores industriais Linhas MC/M/CN/P/Q Capacidade de transmissao de altos torques em espagos reduzidos de instalagao Faixa de torque: 6...1.000 KNm 35

Você também pode gostar