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LÓGICOS PROGRAMÁVEIS
BÁSICO E
AVANÇADO
Conteúdo
Notas e Propósitos dessa apostila:..........................................................................................................4
1. Introdução.....................................................................................................................................5
1.1. História..................................................................................................................................5
2. Princípios......................................................................................................................................6
2.1. Tipos de dados.......................................................................................................................6
2.2. Hardware..............................................................................................................................6
2.2.1. Estrutura.......................................................................................................................6
2.2.2. Entradas........................................................................................................................7
2.2.2.1. Entradas Digitais......................................................................................................7
2.2.3. Entradas analógicas......................................................................................................8
2.2.4. Saídas.............................................................................................................................9
2.2.4.1. Saídas Digitais...........................................................................................................9
2.2.5. Saídas analógicas..........................................................................................................9
2.2.6. Classificação................................................................................................................10
2.3. Ciclo de funcionamento......................................................................................................10
2.4. Áreas de Memória..............................................................................................................11
2.4.1.1. Memória do Programa Monitor............................................................................11
2.4.1.2. Memória de Usuário...............................................................................................11
2.4.1.3. Memória de dados...................................................................................................11
2.4.1.4. Memória de Imagem de Entradas e Saídas...........................................................11
2.5. Scan ou Ciclo de Varredura...............................................................................................11
3. Lógica..........................................................................................................................................12
4. Linguagem Ladder.....................................................................................................................12
4.1. Principais operadores de BIT............................................................................................12
4.2. Principais operadores de movimentação de dados...........................................................13
4.3. Principais operadores matemáticos e lógicos....................................................................13
4.4. Contadores..........................................................................................................................13
4.5. Temporizadores (Timmers)...............................................................................................13
5. Plataforma Rockwell..................................................................................................................13
5.1. Micro & Nano Control System..........................................................................................14
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Apostila de Controladores Lógicos Programáveis 2015
Paulo Ricardo Siqueira Soares
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Paulo Ricardo Siqueira Soares
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Apostila de Controladores Lógicos Programáveis 2015
Paulo Ricardo Siqueira Soares
Esta apostila tem como intuito desenvolver no aluno a capacidade de programar controladores lógicos
programáveis (CLP ou PLC) das marcas mais famosas (Rockwell, Siemens e Schneider), indo do básico (acionar
uma bobina e lógica simples de bits), ao avançado (utilizando arrays, movimentação de memórias e variáveis de
vários tipos).
- Lógica
- Comandos Elétricos
- Eletricidade
- Máquinas e acionamentos
- Eletrônica digital.
No decorrer da apostila haverá passagens rápidas sobre os assuntos a cima, porém o aluno deve ter conhecimento
profundo sobre os temas abordados.
Essa apostila estará em desenvolvimento constante, a fim de estar repassando informações sempre
atualizadas.
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1. Introdução
1.1. História
Até 1968 toda a lógica de controle das linhas de produção era feita através de painéis elétricos, onde
eram executados comandos utilizando a lógica Hardwired, a qual utilizava relês eletromecânicos e fios
conectados elementos, que excitavam os contatos e tal forma executar a tarefa desejada, porém
quando havia uma alteração na lógica, desses painéis era comum ocorrem erros, além de ser uma
tarefa extremamente demorada e complexa.
Assim, em meados de 1968 nascia na General Motors o CLP, cuja especificação foi liderado pelo
engenheiro Richard Morley, Eram elas:
Facilidade de programação e reprogramação;
Facilidade de manutenção e reparos, preferencialmente com módulos plugins;
Capacidade de operação em ambientes industriais;
Dimensões menores que o equivalente em relé
Capacidade de comunicação com um sistema central de dados e que tivessem um custo
competitivo frente os painéis de relé e contatores (PETROVCIC, 2007).
Esse CLP uma grande quantidade de relés colocados em placas eletrônicas que eram conectadas a
outra placa maior através de fios, os circuito de fiação que existia antes foi substituído pelo software
de programação. Depois de alguns anos os relés eletromecânicos foram trocados por transistores e na
metade dos anos setenta, os circuitos integrados começaram a fazer parte das placas dos CLPs,
podendo essa ser considerada a primeira geração dos CLPs que conhecemos atualmente. A sua
segunda geração surge quando são introduzidos microprocessadores e microcontroladores, utilizando
uma programação ainda ligada ao hardware usando a linguagem de programação Assembly, uma
linguagem que exigia que o programador conhecesse a fundo as características eletrônicas de cada
processador utilizado.
Na terceira geração, os CLPs passaram a ter uma entrada de programação, onde um Teclado ou
Programador Portátil era conectado, podendo alterar, apagar, gravar o programa do usuário, além de
realizar testes de hardware e software, iniciando-se a programação de alto nível utilizando-se
computadores pessoais, a estrutura física também sofre alterações sendo a tendência para os Sistemas
Modulares com Bastidores ou Racks. Na quarta geração, com a popularização e a redução dos preços
dos microcomputadores, os CLPs passaram a incluir uma entrada para a comunicação serial.
Tornando os microcomputadores a principal ferramenta de programação, as vantagens eram: a
utilização de várias representações das linguagens, possibilidade de simulações, testes, treinamento e
ajuda por parte do software de programação, possibilidade de armazenamento de vários programas no
microcomputador, etc. Na atual geração (5ª), existe preocupação em padronizar protocolos de
comunicação para CLPs, tornando possível um equipamento de um fabricante conversar com o de
outro (hoje é possível um equipamento, por exemplo, um leitor de identificação via indução de uma
marca, conversar com outro, uma coisa que não era possível até alguns anos atrás), não só CLPs,
como Controladores de Processos, Sistemas Supervisórios, Redes Internas de Comunicação.
Proporcionando uma maior integração entre os sistemas, flexibilidade para desenvolvimento de
projetos, facilitando com isto o gerenciamento e desenvolvimento de plantas industriais flexíveis e
normalizadas. Existem organizações mundiais para o estabelecimento de normas e protocolos de
comunicação, tais como Fieldbus.org, ODVA e outras. (Vocês irão conhecer melhor as organizações
no curso de redes industriais).
2. Princípios
2.1. Tipos de dados
BIT: Simplificação de digito binário (Binary Digit), é a forma de informação mais básica que se pode
encontrar, possuindo 2 estados zero e 1, para a programação de CLP’s, consideramos 1 o nível lógico
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alto, como por exemplo a excitação em 24V de uma entrada digital de um cartão de entradas de um
CLP (em muitos CLPs são chamados de tipo Bool).
Byte: Trata-se de um conjunto de 8 bits (0 a 7), nos CLP’s, pode-se utilizar o byte inteiro como uma
informação ou utilizar cada um dos bits do byte como a informação a ser verificada.
Word (Palavra): É um conjunto de 16 bits ou 2 bytes, assim como o byte, pode-se utilizar cada um dos
bits do qual é composto como uma informação.
Double Word: Conjunto de 2 palavras, ou seja, 32 bits.
Caractere: são as letras de A a Z e alguns outros, chamados caracteres especiais tais como & e *, os
caracteres aceitos por cada CLP podem variar.
Strings: São cadeias de caracteres que podem ser inclusive quebradas em caracteres, um detalhe é que
strings geralmente tem tratamento diferente pelos CLP’s , inclusive na hora de utilizar funções de
cópias.
Arrays: Os arrays ou Matrizes (vetores quando possuem somente uma dimensão), são conjuntos de
variáveis que podem ser do mesmo tipo ou não. Ex: odemos ter um array de tipos Binários (Bit’s ou
Bool), declarando ArrayBits[10],(na sintaxe que é diferente para cada CLP, será dado o tipo), nesse
caso teremos um array de 10 bits, com a seguinte nomenclatura ArrayBits[0] – Primeiro Bit e
ArrayBits[9] – último bit, da mesma forma pode-se ter um array de um tipo criado pelo usuário (se o
CLP suportar), ou um array de Words ou até mesmo Strings.
2.2. Hardware
2.2.1. Estrutura
2.2.2. Entradas
Os pontos de entradas são aqueles através dos quais o CLP recebe as informações do processo ao
qual está no comando. Estas informações ou estados podem vir de um termostato, pressostato,
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chaves fím-de-curso, botoeiras, sensores, medidores de pressão, vazão, etc. Podem ser divididas
em duas categorias principais, digitais e analógicas.
Possuem sua representação na tabela de entradas do CLP (imagem das entradas)
2.2.2.1. Entradas Digitais.
Módulos de entrada Digitais, são cartões de expansão ou entradas da própria CPU, que
recebem informação, na forma de excitação proveniente do campo, os quais como
resultado irão enviar o estado lógico 0 ou 1 para a leitura da CPU.
Esse módulos podem receber excitação da forma de pulsos de tensão que variam entre
5VDC, 24VDC, 127VAC ou 220VAC, dependendo das características do módulo, os mais
comuns são os de 24V, sendo os módulos AC muito raros.
Os pulsos de tensão são enviados por atuadores que podem ser por exemplo: Sensores
(indutivos, capacitivos, fotocélulas, fim-de-curso,etc..), botoeiras, retorno de estados de
contatoras, retorno de estados de relés,ou seja, contatos abertos ou fechados em geral.
As entradas digitais podem possuir alimentação interna ou externa, tudo isso depende do
modelo do cartão.
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2.2.4. Saídas
As saídas são os caminhos pelos quais o CLP envia uma informação ou comando aos
equipamentos do processo ao qual controla, é o resultado do processamento da lógica do
programa que está executando. Da mesma forma, as entradas, também são divididas em duas
categorias, de acordo com o tipo de sinais que manipulam: digitais e analógicas e também
possuem uma representação na tabela imagem de entradas e saídas.
2.2.4.1. Saídas Digitais
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As saídas digitais são saídas que admitem apenas 2 estados que podem ser interpretados como 0
ou 1 (nível lógico baixo ou alto), que são utilizadas geralmente para controles discretos como
acionamento de um relé, acionamento de contatoras, acionamento de lâmpadas, etc., existem 2
tipos principais de saídas digitas: a relé e a transistor, sendo que as saídas a transistor podem
apresentar tanto alimentação interna como de fonte externa, para ambos os casos deve-se
verificar a capacidade de corrente para das saídas em relação ao elemento que será energizado
em nível lógico alto.
Um detalhe a ser observado é que módulos de saída a relé são muito mais robustos e versáteis
que os módulos a transistor e possuem reparo mais barato, nos casos que o reparo é possível.
DICA: UM ERRO MUITO COMUM DE PROJETO É NÃO OBSERVAR A CORRENTE MÁXIMA QUE O
MÓDULO DE SAÍDA DIGITAL A TRANSISTOR CONSEGUE FORNECER, MUITAS VEZES O MESMO
SENDO INSUFICIENTE PARA ACIONAR CONTATORAS, EM ALGUNS CASOS PODE SIGNIFICAR A
QUEIMA DO MÓDULO E OUTROS SIMPLESMENTE A INCAPACIDADE DE ACIONAR A
CONTATORA DESEJADA, UM DAS FORMAS DE BURLAR ESSE FATO É COLOCAR EM SÉRIE
ENTRE A SAÍDA E A CONTATORA, UM RELÉ DE ESTADO SÓLIDO, ESSE RELÉ TEM COMO UMA
DE SUAS CARACTERÍSTICAS A OPERAÇÃO COM VALORES BAIXOS DE CORRENTE, ALÉM DE
SERVIR DE PROTEÇÃO PARA O MÓDULO DE SAÍDA EM CASO DE RETORNO DE CORRENTE –
NUNCA ENERGIZAR CARTÕES DE ENTRADA OU SAÍDA SEM TER A CERTEZA QUE SUAS
LIGAÇÕES COM O CAMPO ESTÃO CORRETAS!! O RISCO DE QUEIMA DO CARTÃO É MUITO
GRANDE!!!!
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2.2.6. Classificação
Os Controladores Lógicos Programáveis são classificados pelo seu porte em função do número
de pontos de entrada e saída. Os Controladores Lógicos Programáveis de pequeno porte possuem
até 128 pontos de entrada e saída. Os CLPs de médio porte possuem entre 128 e 512 pontos de
entrada e saída, e os CLPs de grande porte possuem mais de 512 pontos de entrada e saída
(BRUNE, 2005).
No momento em que é ligado o CLP executa uma série de operações pré - programadas, gravadas em
seu Programa Monitor :
Verifica o funcionamento eletrônico da C.P.U. , memórias e circuitos auxiliares;
Verifica a configuração interna e compara com os circuitos instalados;
Verifica o estado das chaves principais ( RUN / STOP , PROG, etc. );
Desativa todas as saídas;
Verifica a existência de um programa de usuário;
Emite um aviso de erro caso algum dos itens acima falhe.
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3. Lógica
A lógica é a ciência que expõe as leis, modos e formas do conhecimento científico. Trata-se de uma ciência
formal desprovida de conteúdo, que se dedica ao estudo das formas válidas de inferência. Trata-se portanto
do estudo dos métodos e dos princípios utilizados para distinguir o raciocínio correto do incorreto.
Bom, o que é lógica para um programador de CLP? Lógica para um programador de CLP é descobrir quais
são as condições necessárias para que uma determinada ação ocorra, ou seja, a consequência de um conjunto
estados os quais o resultado é verdadeiro ou falso. E quais as perguntas que devo me fazer para descobrir
essa consequência?
1º O que eu quero que seja a consequência? Ex: Ligar um motor após acionar o botão ligar.
2º O que é necessário para que isso aconteça? Ex: Bom, preciso que o comando esteja habilitado E não
tenha falha de segurança E seja pressionado o botão ligar
Essas seriam as 2 perguntas básicas nos quais devemos nos debruçar para responder.
Outras ferramentas que podem ser utilizadas para conseguir responder essas perguntas seriam conceitos de
lógica matemática, Tabelas da verdade, álgebra de Boole.
Explicando como poderiam ser utilizadas essas ferramentas:
Lógica matemática: Pode ser utilizada para se criar expressões lógicas do problema a partir das premissas
de uma contextualização de um problema.
Tabelas da verdade e álgebra de Boole: através dessas ferramentas pode-se conseguir a expressão boolena
simplificada entre as entradas e saídas para serem colocadas no programa.
Eletrônica Digital: as funções E, OU e circuitos lógicos, são básicas para a elaboração de linhas de
programação na linguagem Ladder.
4. Linguagem Ladder
A linguagem Ladder (LD) é uma das linguagens mais utilizadas para a programação de CLP’s, se não for a
mais utilizadas outras linguagens com a Função Gráfica de Sequenciamento (SFC), Lista de Instrução (IL),
Diagrama de blocos de funções (FBD).
Ladder é uma linguagem gráfica, de fácil entendimento.
Ladder funciona da seguinte maneira, quando as condições lógicas são verdadeiras tornam a linha (LAD ou
Network (Siemens)) energizada, ou seja, para que um saída que está no final da linha seja acionada, todas
as condições da linha tem que ser verdadeiras.
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4.4. Contadores
Count-UP: Contador para cima.
Count-Down: Contador para baixo.
Count-Up/Down: Contador para baixo ou para cima, dependendo da opção selecionada.
5. Plataforma Rockwell
A plataforma de soluções da Rockwell em relação a controladores lógicos programáveis é dividida da
seguinte forma:
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6. Plataforma Siemens
A plataforma de soluções da Siemens em relação a controladores lógicos programáveis é dividida da
seguinte forma:
6.1. Simatic S7 1200
Plataforma Siemens, modular que substitui a linha S7200, somente programável pelo TIA Portal STEP
7 V.10 ou superior, ideal para pequenas automações e automação de equipamentos, tem como
diferencial ser capaz de armazenar os simbólicos e comentários dentro da própria CPU.
6.2. ET200 CPU
É uma remota ET200 que também é uma CPU com capacidade de processamento e memória de uma
CPU S7312, programável através do TIA Portal STEP V.11 ou STEP 7 V5.5.
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Relé Inteligente Zélio: Modular ou compacto pode chegar até 26 E/S, utiliza o Zélio Soft como
software de programação possui como grande diferencial para os concorrentes Siemens Logo! e
Rockwell Micro810, a possibilidade de programação via Bluetooth e conexão via GSM. Utilizado para
pequenas automações e pode ser escravo em redes Modbus.
Atos Tico: para pequenas automações que chegam apenas a 16 E/S, pode ser escravo em redes
Modbus, e utiliza o software WinSup 2 para programação.
Twido: para pequenas automações, processos e sistemas, ideal para sistemas de transportadores,
elevadores, paletizadores, gerenciamento de ambientes e acesso, utiliza o software TwidoSoft para
programação, possui conexões de rede para Modbus (Serial e Ethernet), RS232, RS485, Canopen e
AS-Interface.
7.2. Controladores para Máquinas Industriais
Modicon: Uma série com vários modelos que podem atinger até 0,22µs por instrução e 2400 E/S, com
conexões com redes Canopen, Modbus, Ethernet, RS232 e RS485, utilizam o software PL7 ou
UnityPro (dependendo da versão), para programação.
Atos Expert BF: CLP de pequeno porte com IHM embutida e 24 E/S, Utiliza Atos A1 software para
programação, ideal para pequenas automações e controles de inversores e servos via comunicação
serial.
Atos Expert DX: CLP de pequeno porte com IHM embutida e 32 E/S, Utiliza Atos A1 software para
programação, ideal para pequenas automações e controles de inversores e servos via comunicação
serial.
Atos 6006: CLP para até 496 E/S, sendo usado em aplicações de saneamento, transportadores,
paletizadores, embalagens, gerenciamento de sistemas de bomba, etc, utilizando o software Atos A1.
Atos MPC 4004: CLP para até 496 E/S, sendo usado em aplicações de saneamento, transportadores,
paletizadores, embalagens, gerenciamento de sistemas de bomba, etc, utilizando o software Atos A1.
7.3. PAC’s (controladores programáveis para automação)
Linha Modicon Atrium, Quantum, Premium e M340: produzidos para grandes automações,
incluindo opções com soluções safety, programados através do software UnityPro ou PL7.
8. Iniciando um Projeto
Esse capítulo tem como intuito, orientar a melhor maneira de se iniciar a programação de um projeto que
utiliza Controladores Lógicos Programáveis,.
8.1. Introdução
Antes de iniciar um projeto de um software para PLC, não importando sua plataforma é necessário
executar primeiramente uma coleta de informações, algumas vezes não será possível conseguir todas
para se iniciar um projeto, porém algumas são primordiais para se iniciar:
Esquema elétrico:
Um esquema elétrico, mesmo que não esteja completamente detalhado é fundamental para iniciar,
deve ao menos conter a CPU a ser utilizada e os cartões principais a serem utilizados, é normal, no dia
a dia de um programador se deparar com um projeto incompleto e iniciar seus trabalhos e conforme o
desenvolvimento do projeto ocorre, o programador vai configurando os novos módulos e os
programando.
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Como podem ver não citei nada relacionados aos testes, isso é um roteiro para desenvolver um
software para ser testado e ajustado, logicamente na vida real infelizmente muitas vezes os testes
ocorrem no meio do desenvolvimento e alguns passos são pulados ou executados fora dessa ordem,
porém sempre é necessário executar todos esses passos para finalizar o software.
8.2. Receita de Bolo Detalhada
Certificar-se que todos os itens descritos, são inclusive da mesma versão do esquema elétrico.
Certificar-se de criar nomenclatura correta para cada módulo conforme o esquema elétrico,
assim como seu endereçamento.
Notem que o esquema elétrico está informando o nome que será dado ao cartão no hardware (circulo
vermelho) e o endereço das entradas (circulo amarelo).
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Criar os simbólicos dos elementos conectados a cada entrada e a cada saída é de extrema
importância, e fazer isso no momento que está configurando o hardware, torna o processo mais
preciso.
Muitas vezes as tabelas de símbolos/simbólicos/Tag’s (cada fabricante chama de uma forma,
porém significa a mesma coisa), é editada em ferramentas de planilha eletrônica como por
exemplo Microsoft Excel, para tornando a criação e a edição mais rápida e depois exportada
para o software do fabricante da CPU.
A criação da estrutura básica de memória será a base da programação, para tal define-se bits
padrões auxiliares de “sempre um” e “sempre 0”, utilizados principalmente para bloquear lógicas,
jumpers temporários para testes e muitas vezes para organizar melhor uma network, bits de
contagem de clock para contadores de tempo (em alguns CLP’s pode ser definido diretamente no
hardware, em outros temos que criar na “unha”), áreas de memórias onde ficarão os bits de
indicação de modos de operação e memórias de espelho das entradas e saídas.
Memórias de Espelho
Imagine a seguinte situação, o endereço de uma determina entrada, por algum motivo
qualquer terá que ser trocado, em alguns poucos PLC’s, é possível recompilar
completamente o software trocando a referencia de endereço da tag, porém em muitos
outros não será possível, fazendo que seja necessário mudar o endereço em cada um dos
pontos do software onde ele é utilizado, porém quando existe uma memória de espelho,
desenvolvemos o software utilizando somente a mesma, assim quando houver a
necessidade de mudar o endereço de uma tag, só iremos modificar na rotina de espelho,
sem a necessidade de modificar em todo o software, evitando erros e esquecimentos.
Esta lógica deve ser desenvolvida baseada na documentação pertinente, como diagrama de
passos, fluxograma de funcionamento, etc.
O programador deve utilizar a documentação para gerar a lógica básica para o funcionamento
em manual e fazer todas as modificações pertinentes para garantir o correto funcionamento do
equipamento/máquina/processo.
7º Desenvolvimento de Falhas
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Para cada equipamento devemos definir os tipos(níveis) de falhas a serem criadas a fim de
gerar mensagens em uma Interface-Homem máquina, tornando a operação e manutenção do
processo mais dinâmica e sem a necessidade de conectar um computador para gerar o
diagnóstico em um equipamento controlado por CLP.
8º Mensagens de Operação
As mensagens de operação devem ser geradas dentro do PLC para serem exibidas em uma
Interface Homem-Máquina, para poder auxiliar a operação da máquina, indicando os passos
que o operador deve executar e informações sobre o que está ocorrendo no processo.
8.3. Segurança
Quando falamos de segurança com CLP, estamos falando de um capítulo complexo e a parte, no qual
não será detalhado aqui, estarei apenas explanando o funcionamento básico e alguns sistemas de
segurança.
Relés de Segurança:
CPU de Segurança:
São CLP’s dedicados a segurança, com blocos padronizados e certificados, para a sua programação,
contendo toda a lógica de segurança, e gerenciamento de liberação de potências e comandos, enviando
através de entradas discretas e/ou redes industriais os status da segurança para o PLC principal que
controla a lógica de funcionamento.
CPU-Safety:
São CPU’s que além de possuírem a estrutura padrão de lógica, possuem também estruturas especiais
de segurança, como módulos de entrada e saída, e são capazes de controlar o sistema de segurança e as
lógicas de funcionamento do equipamento, sendo um sistema extremamente flexível, e que possuem
por sua vez igualmente as CPU’s dedicadas de segurança blocos padronizados e certificados para a
programação de segurança do sistema e/ou equipamentos.
Quando se possuí CPU’s safety, devemos adicionar um passo a mais a receita de bolo, incluindo a
configuração da segurança no hardware e antes de iniciar a programação dos modos de operação
devemos fazer toda a programação do sistema de segurança, principalmente porque os status de
segurança serão importantes para habilitar os modos de operação.
A parte de segurança e seus padrões com CLP’s serão tratados em uma apostila a parte.
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9.1. S7-300
O Módulo Dummy DM370 reserva um slot para um módulo de sinal cujos parâmetros ainda não
foram atribuídos.
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Seletor de modo
Indicadores
SF = Resumo de falhas; erro interno da CPU ou falha num módulo com estado (LEDs) capacidade de
diagnóstico.
FRCE = FORCE; indica que pelo menos uma entrada ou saída está forçada.
RUN = Pisca quando a CPU está inicializando; Mantém-se acesa no estado Run.
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STOP = Mantém-se acesa no estado Stop; Pisca devagar quando é solicitado um reset de memória;
Pisca rapidamente quando está sendo feito um reset de memória; Pisca devagar quando é necessário
um reset de memória, por ter sido inserido um módulo de memória.
Módulo de memória: Existe na CPU um slot para o módulo de memória. O módulo de memória
armazena o conteúdo do programa no caso de uma falha na alimentação, sem necessidade de
bateria.
Compartimento para bateria: Existe um receptáculo para bateria de lítio debaixo da tampa. A tensão
da bateria permite armazenar o conteúdo da RAM se falhar a alimentação ao PLC.
Conexão MPI: Conexão a um terminal de programação ou outro dispositivo com interface MPI.
9.2. S7-400
Características
• Poderoso PLC, de médio a grande porte;
• CPU’s com diferentes níveis de performance;
• Extensa gama de módulos;
• Expansível em cerca de 300 módulos;
• Bus traseiro integrado aos módulos;
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• Pode ser conectado através de - Multipoint Interface (MPI); - PROFIBUS; ou - Industrial Ethernet;
• Conexão para PG com acesso a todos os módulos;
• Sem restrições de slot;
• Configuração e seleção de parâmetros com a ajuda da ferramenta "HWConfig“;
• Multiprocessamento (podem ser utilizadas até 4 CPUs no rack central).
Módulos de Sinal
• Módulos de entradas digitais: 24V DC, 120/230V AC (SM)
• Módulos de saídas digitais: 24V DC, Relés
• Módulos de entradas analógicas: Tensão, corrente, resistência, termopares
• Módulos de saídas analógicas: Tensão, corrente.
Módulos de Interface: Os módulos de interface IM460, IM461, IM463, IM467 permitem a ligação entre (IM)
vários racks:
UR1 (Rack Universal) até 18 módulos;
UR2 (Rack Universal) até 9 módulos; • ER1 (Rack de Expansão) até 18 módulos;
ER2 (Rack de Expansão) até 9 módulos. Módulos de Funções Executam “funções especiais": (FM)
Contagem; • Posicionamento;
Controle de malha fechada. Processadores de Proporcionam as seguintes possibilidades de comunicação:
Comunicação (CP)
Conexão Ponto-a-Ponto; • PROFIBUS; • Industrial Ethernet.
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Seletor de Modo
MRES = Função de reset da memória (Module Reset).
STOP = Estado STOP, isto é, o programa não é executado e as saídas estão desativadas ( modo "OD“ = Output
Disable).
RUN = Execução do programa; possível o acesso read-only a partir do PG.
RUN-P = Execução do programa; possível o acesso read/write a partir do PG.
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EXT-BATT: Alimentação adicional por bateria externa (DC 5...15V para alimentar a RAM, por
exemplo quando a fonte de alimentação está sendo substituída).
Conexão MPI: Para o terminal de programação ou outro dispositivo com interface MPI.
Interface DP: As CPUs 413-2DP, 414-2DP, 416-2DP e 417-2DP têm integrada uma interface DP
para conexão direta de I/Os distribuídos à CPU.
Slot para Módulo de Memória: Nas CPUs do S7-400 é possível, dependendo da necessidade,
inserir uma memória RAM ou Flash EPROM como memória de carga externa:
Existem RAMs com as seguintes capacidades: 64KByte, 256KByte, 1MByte, 2MByte. O
seu conteúdo é mantido através da bateria da CPU.
Existem Flash EPROMs com as seguintes capacidades: 64KByte, 256KByte, 1MByte,
2MByte, 4MByte, 8MByte, 16MByte. O seu conteúdo é mantido através das EEPROMs
integradas.
9.3. As Ferramentas do Step 7
A principal ferramenta do Step 7 é o Simatic Manager, que integra o hardware config, ladder editor, Graph7
editor, Netpro entre outros.
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SIMATIC Manager
Ferramenta para escrever programas de usuário STEP 7 nas representações “Diagrama de Contatos",
“Lista de Instruções" ou “Diagrama de Blocos de Funções“.
Memory Card
Configuring Networks
Esta ferramenta é utilizada para selecionar o endereço local do nó, a velocidade de transmissão e o
endereço do maior nó da rede MPI.
O pacote básico do software STEP 7 também inclui blocos destinados a resolver tarefas de controle
PID (malha fechada). O "PID Control Parameter Assignment" inicializa o programa de atribuição de
parâmetros aos blocos de controle de malha fechada.
Converting S5 Files
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Os programas STEP5 podem ser convertidos nos correspondentes programas STEP 7 com a ajuda do
conversor S5/S7.
Converting TI Files
Processo: Quando se olha de perto o processo a se automatizar, verifica-se que este é composto por
uma série de pequenas áreas e sub-processos, que estão interligados e dependentes uns dos outros.
A primeira tarefa é, portanto desmembrar o processo de automatização como um todo em pequenas
sub-tarefas separadas.
Hardware e Software: Cada sub-tarefa define determinados requisitos tanto de hardware como de
software que têm que ser cumpridos pelo processo de automatização:
• Hardware:
- Número de bastidores;
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- Sistemas HMI;
• Software:
- Estrutura do programa;
- Dados de configuração;
- Dados de comunicação;
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Estrutura do Projeto: Os dados são armazenados num projeto sob a forma de objetos. Os objetos
são organizados no projeto numa estrutura de árvore (hierarquia do projeto).
A estrutura em árvore mostrada na janela do projeto é similar à do Windows Explorer. Somente os
ícones dos objetos são diferentes
Hierarquia do Projeto:
1º. Nível:
• O primeiro nível contém o ícone do projeto. Cada projeto representa a base de dados
onde são armazenados todos os dados relevantes para o mesmo.
2º. Nível:
• As estações (por ex. estação S7-300) mostram onde estão armazenadas as informações
sobre a configuração do hardware e a atribuição de parâmetros aos módulos.
As estações são o ponto de partida para configurar o hardware.
• As pastas “S7 Program” são o ponto de partida para a elaboração dos programas. Todo o
software para um módulo parametrizável da gama S7 é armazenado numa pasta “S7
Program”. Estas contêm outras pastas para os blocos e arquivos fonte do programa.
• Subredes (MPI,Profibus, Industrial Ethernet) são parte de uma rede completa.
3º. e subseqüentes níveis :
• Dependem do tipo de objeto do próximo nível superior.
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Barra de Título: A barra de título contém o título da janela e os botões para controlar essa mesma
janela.
Barra de Menu: Contém todos os menus disponíveis para essa janela.
Barra de Ferramentas: Contém as tarefas que são utilizadas com maior freqüência sob a forma de
símbolos. Estes símbolos são auto-explicativos.
Barra de Status: Mostra o estado de uma determinada aplicação e outras informações.
Barra de Tarefas: A barra de tarefas contém todas as aplicações que estão abertas e janelas como
botões.
A barra de tarefas pode ser posicionada em qualquer um dos lados da tela através da utilização do
botão direito do mouse
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Criando um Projeto: Selecione a opção de menu File -> New ou o símbolo na barra de ferramentas
para abrir a caixa de diálogo "New“, que permite criar um novo projeto ou uma nova biblioteca.
Introduza o nome do projeto no campo "Name" e confirme selecionando "OK“.
Notas:
1. O campo “Storage location (path)“ mostra o caminho configurado no SIMATIC Manager na
sequência de menus Options -> Customize.
2. A partir do STEP 7 V3.2 existe um assistente (Wizard) para ajudar a criar um novo projeto.
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Inserindo um Programa: Selecione a sequência de menus Insert -> Program-> S7 Program para
introduzir um novo programa no projeto atual.
Ao introduzir um objeto, o sistema atribui-lhe automaticamente um nome, por ex., "S7 Program(1)".
Posteriormente é possível alterar este nome.
Nota :
Utilize o método acima descrito para criar um programa independente de um hardware. Programas
relacionados a um hardware particular são tratados no capítulo sobre configuração de hardware.
*****************************************************************************
VALE A PENA LEMBRAR OS PASSOS DA RECEITA DE BOLO PARA CRIAR UM PROJETO (CAP.8.2), ESSES
PASSOS SÃO BÁSICOS PARA UMA APLICAÇÃO REAL INICIANDO DO ZERO, POR EXEMPLO UMA
MÁQUINA DE MONTAGEM, UM FUSO OU UMA CÉLULA DE PALETIZAÇÃO, PORÉM PODEM EXISTIR
SITUAÇÕES ONDE O PROGRAMADOR IRÁ CRIAR APENAS ALGUNS BLOCOS PARA UMA BIBLIOTECA
TÉCNICA ESPECÍFICA OU PARA UM PROJETO QUALQUER, NESTES CASOS DEVE-SE TAMBÉM FICAR
ATENTO PARA NÃO USAR FUNÇÕES QUE SÃO EXPECÍFICAS PARA SOMENTE UM MODELO DE CPU.
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Offline: A opção offline mostra a estrutura do projeto armazenado no disco rígido do terminal de
programação. Esta estrutura aparece na janela de projeto do SIMATIC Manager.
A pasta "S7 Program“ contém os objetos “Source Files" e "Blocks".
A pasta "Blocks" contém os dados de sistema criados a partir do HWConfig e os blocos criados com o
Editor LAD/STL/FBD.
Online: A opção online mostra a estrutura do projeto armazenado na CPU. Esta estrutura aparece na
janela de projeto do SIMATIC Manager.
A pasta "S7 Program" contém apenas o objeto "Blocks".
A pasta "Blocks" contém:
• blocos de dados do sistema (SDB);
• blocos do programa do usuário (OB, FC, FB);
• blocos do próprio sistema (SFC, SFB).
Alternando A troca entre as opções de visualização offline e online é feita do seguinte modo:
• selecione o menu View -> Offline ou View -> Online ou
• o correspondente símbolo na barra de ferramentas:
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Introdução: As bibliotecas são utilizadas para armazenar blocos que não estão associados a um
projeto. Os blocos podem ser criados na biblioteca, podem ser copiados para dentro e fora dela,
porém não podem ser testados. A estrutura da biblioteca é feita de forma hierarquizada como na
estrutura de um programa
Standard Library: O STEP 7 contém uma biblioteca standard, que está armazenada na pasta do
software STEP 7, por ex. C:\Siemens\Step7\S7libs\stlib30, após o STEP 7 ter sido instalado. É possível
acessar os blocos standard a partir do SIMATIC-Manager por “File ->Open ->Libraries".
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Communication Blocks: FCs para comunicação entre a CPU e os I/O distribuídos através de
processadores de comunicação com o S7-300.
TI-S7 Converting: Geralmente funções standard úteis, como tratamento de valores analógicos.
IEC Function Blocks: Blocos para funções IEC (IEC: International Electrotechnical Commission), tais
como processamento de hora e data, operações de comparação, processamento de strings e para
seleção de máximo e mínimo.
PID Control Blocks: Blocos de Funções (FBs) para controle em malha fechada.
Nota :
Novas Bibliotecas são adicionadas toda vez que um pacote adicional é instalado, por exemplo, pacote
safety (segurança), adiciona uma biblioteca safety com blocos certificados para funções de
segurança.
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Hot words: Algumas palavras estão escritas em verde e sublinhadas em tracejado nos textos de
ajuda (são as chamadas "Hot words"). Clicando com o mouse nestas "Hot words“ abre-se um novo
texto de ajuda com informações detalhadas.
Context-Sensitive: Esta opção permite obter ajuda específica sobre os objetos, blocos, menus de
comando, diálogos etc. que estão selecionados / ativos ao se acessar a seqüência de menus Help - >
Context-Sensitive Help.
Pode-se passar do sistema de ajuda específico para a ajuda geral através do botão "Help on STEP 7".
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Nota:
Pode-se encontrar informações suplementares sobre o STEP 7 nos manuais eletrônicos. Estes podem
ser abertos ao se escolher a seqüência de menus Start -> Simatic -> S7 Manuals.
Notas:
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Notas: As bibliotecas são utilizadas para armazenar blocos onde funções padronizadas foram
implementadas. Os blocos podem ser copiados a partir da biblioteca para dentro de qualquer
projeto e, quando necessário, renomeados (caso já exista um bloco com o mesmo número).
Objetivo: Copiar o bloco FC105 da biblioteca "Standard Library" do STEP 7 para a pasta Blocks do
“Programa_1” contido no projeto “Projeto_1” criado anteriormente.
O Que Fazer :
1. Abra a "Standard Library" a partir do SIMATIC Manager: File > Open... -> selecione "Library"
na caixa de diálogo -> escolha "Standard Library" na lista -> ok
2. Abra a pasta Blocks do programa "TI-S7-Converting Blocks"
3. No SIMATIC Manager, visualize os dois projetos (“Projeto_1" e "Standard Library“) ao mesmo
tempo em duas janelas: Window > Arrange > Horizontally
4. Copie o bloco FC 105 arrastando-o com o mouse para dentro da pasta de programa,
“Programa_1”.
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• Verifique o resultado consultando se restaram apenas os blocos de sistema na CPU (SDBs, SFCs,
SFBs), no SIMATIC Manager, selecione a pasta "Programa_1" -> mude para o modo de visualização
Online.
Notas
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Opção “Language": Para selecionar a linguagem de utilização do SIMATIC Manager, menus, caixas de
diálogo, ajuda, etc. Só aparecem na lista as linguagens que foram instaladas.
• Mnemonics: Para selecionar os mnemônicos de utilização para programação dos blocos S7.
• Storage location for projects: é onde se especifica o diretório onde serão armazenados os
programas de usuário.
• Storage location for libraries: é onde se especifica o diretório onde serão armazenadas as
bibliotecas de usuário.
• Outras opções para inserção de objetos, abertura de projetos e para organização de janelas serão
tratados mais tarde.
• Deactivated system messages Ao selecionar o botão “Activate“ pode-se reativar todas as
mensagens de sistema que foram desligadas, quando a opção “Do not display this message“ foi
escolhida.
Opção "View" Opções de exibição online.
Opção "Columns" Opções de exibição quando a visão detalhada é ativada (consulte o “Help“).
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Configuração do HW
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Configuração Prevista
Ao configurar o sistema é criada uma configuração prevista para o mesmo (setpoint configuration).
Nota: O programador terá como set-point configuration a montagem descrita no projeto elétrico,
onde estará descrito o sistema por completo (CPU, Cartões, Remotas, etc. em suas respectivas ordens
e com suas descrições completas, que incluem até mesmo a versão desejada dos módulos).
Ela contém a estação de hardware com os módulos planejados e seus respectivos parâmetros. O
sistema utilizando o PLC é montado de acordo com a configuração prevista, e durante o
comissionamento esta configuração é transferida para a CPU.
Configuração Atual
Num sistema montado, a configuração atual existente e a atribuição de parâmetros dos módulos
podem ser lida da CPU. Uma nova estação de HW é, portanto, estabelecida no projeto.
Isto é necessário, por exemplo, se a estrutura do projeto não existe localmente no PG. Após a
configuração atual ter sido lida, os parâmetros selecionados podem ser verificados e armazenados
num projeto.
Notas:
No S7-400 podem ser atribuídos parâmetros à CPU de forma que, se houver
diferenças entre a configuração prevista e a configuração atual, o startup da CPU é
interrompido.
Para chamar a ferramenta de configuração do HW deve existir uma estação de
hardware no SIMATIC Manager.
Para um sistema estar funcionando corretamente é configurar o Harware
corretamente no projeto, sendo que todos os módulos devem ser idênticos e de
preferência da mesma versão, tanto no que foi desenvolvido de maneira off-line,
como para o que está instalado no campo.
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