Corresponde ao período da Monarquia. Os vestígios artísticos são
subsidiários da arte dos povos vizinhos de Roma. As influências dominantes foram itálicas e, sobretudo, etruscas. Nas suas As origens deambulações, os Etruscos haviam já assimilado influencias orientais, egípcias e gregas, deixando, assim, importante contributo De 753 a 509 a.C. para a construção da arte romana (nomeadamente na construção dos templos, que apresentam um pórtico e se erguem sobre um pódio).
Neste período foi dominante a influencia grega, chegada primeiro
das ex-colónias helénicas da Magna Grécia (sul de Itália e Sicília) e, depois, da própria Grécia de onde afluíram a Roma inúmeros intelectuais e artistas. Inicialmente, Roma copiou com rigor as formas e tipos da arte grega, mas, após o séc. II a.C., essa cópia A República perdeu fidedignidade e os modelos gregos começaram a aparecer associados ou adaptados a formas e estruturas inovadoras. É o De 509 a 27 a.C. aparecimento da verdadeira arte romana. Roma tomou consciência da sua originalidade e procurava uma arte própria, o que concretizou no aparecimento das primeiras tipologias arquitetónicas, nos retratos realistas e no relevo historiado.
Foi o período de ouro da arte romana, aquele em que os seus artistas
revelaram maior criatividade e originalidade. Os melhores exemplos encontram-se nas grandes obras públicas de caráter monumental, Império levadas a cabo pelas famílias imperiais, como a de Augusto, a dos Júlio-Cláudios, a dos Flávios e a dos Antoninos (exemplos: os Fóruns De 27 a.C. a 192 d.C. de Augusto, do século I, o de Trajano, do século II, e o Anfiteatro de Flávio, do século I).
Período de decadência artística em que, lentamente e por intromissão
de outras influencias (orientais, bárbaras e, sobretudo, cristãs), as características clássicas se foram alterando e perdendo (exemplo: o Império retrato do Imperador Constantino, do século IV).