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Esquema-síntese –

Módulo IV
Arquitetura gótica em Portugal. O Manuelino

Manuelino:
Evolução da arquitetura religiosa:
As mesmas estruturas do gótico, influencias do
-igrejas patrocinadas pela ordem cisterciense,
renascimento e da decoração dos estilos
sécs. XII e XIII;
flamejante, plateresco e mudéjar; as igrejas sem
-igrejas de dimensão mais pequena, simples
transepto, com cabeceiras retas e espaços amplos
nas estruturas, em planta e em volume,
e iluminados, finais do séc. XV.
contrafortes românicos e as coberturas de
madeira, ou de abóbadas de pedra, com
poucas aberturas, pouca verticalidade e uma
decoração nos capitéis e portais, finais do
século XIII.
-apogeu do Gótico, com a construção do
Mosteiro de Santa Maria da Vitória, século
XV.

Exemplos: Exemplos:
-Igreja do Mosteiro de Alcobaça, 1178-1252. -Igreja do Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa, 1502.
-Igreja do convento de Santa Clara, de Vila do
Conde, a Igreja de Santa Maria de Leça do Balio.
Esquema-síntese –
Módulo IV
A Arte Gótica

Arquitetura Escultura Pintura

Catedral urbana – inovações: Estatuária: Três áreas: o vitral, a


-técnicas – arco quebrado ou -temas religiosos, com iluminura (com as
ogival e sistema de sustentação virtuosismo técnico, características gerais da
das abóbadas de cruzaria de tratamento naturalista da pintura) e a grande pintura,
ogivas, pilares internos e
figura e da expressividade. constituída por retábulos
botaréus com seus arcobotantes;
Relevos: feitos a têmpera e murais a
-estéticas – acentuada
verticalidade da construção, o - na decoração vegetalista de fresco; dois polos: o das
espaço interior mais amplo, e nas capitéis, Valorização da cidades italianas (os artistas
paredes, grandes janelas cobertas escultura tumular. da “escola” toscana, com o
por vitrais coloridos – um Transformação: da fresco, como Cimabue,
ambiente transcendente e místico influência do Românico do Duccio e Giotto) e o das
(Deus é luz); séc. XII, passa para o Gótico cidades da Flandres (“escola
-formais – na arquitetura civil, pleno nos sécs. XIII e XIV e framenga”, mais tardio, com a
novas construções – castelos ganha uma maior pintura a óleo)
senhoriais, palácios urbanos e
expressividade, no final do
casas comunais; -Cerca de 1400, na pintura e
séc. XIV;
-alterações formais no interior na iluminura, estilo
das catedrais: cabeceiras - Nicolau e Giovanni Pisano
internacional ou gótico
maiores, transepto inscrito, o receberam influencias da
internacional (fusão dos
alçado lateral interno com escultura clássica, nos sécs.
estilos bizantino, italiano e
trifório e clerestório e pouca XIII e XIV.
flamengo).
decoração interna. No exterior,
as entradas triplas, enquadradas
em pórticos salientes, arquivoltas
ogivais e os gabletes acentuam a
verticalidade; grandes rosáceas
nas fachadas; as torres sineiras e
a lanterna terminam em telhados
cónicos ou em agulhas e
pináculos rendilhados; a
decoração exterior, esculpida e
pintada, é exuberante.

Exemplos: Exemplos:
-Portal central da fachada oeste -Giotto, Virgem de Todos os
da Catedral de Reims, séc. XIII. Santos, 1310.
Escolas europeias: França, -Portal central da fachada oeste -Jan van Eyck, O Casamento dos
Inglaterra, Itália, Espanha e da Catedral de Amiens, séc. XIII. Arnolfini, 1434.
Alemanha -G. Pisano, Púlpito da Catedral -Simone Martini, A anunciação,
de Pisa, 1302-10. 1333.
-Gentile da Fabriano, A
Exemplos: Catedral Notre- Adoração dos Magos, 1423.
Dame de Amiens, França, séc.
XIII.

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