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Basílica de
s. carlo alle
são vital de
quattro
Ravena, Itália
fontane, roma
TIPOLOGIAS DE IGREJAS - PLANTAS
CRUZ LATINA COM TRANSEPTO CRUZ LATINA COM IGREJA SALÃO COM
ALONGADO TRANSEPTO REDUZIDO TRANSEPTO REDUZIDO
CORTE BASILICAL
IGREJA SALÃO
Modernismo 2ª Fase
- Pós Guerra - 1945
- Pós-Moderno 1970 / 80
23.000 a.C. 4.000 a.C. 3.000 a.C. 476 d.C. 1453 1789
(Criação da (Queda do (Queda do (Revolução
Escrita) Império Império Francesa)
Romano do Romano do
Ocidente) Oriente)
Idade moderna: de 1453d.C. a 1789 d.C.
Renascimento Barroco Rococó
Vista aérea da Basílica de São Pedro, enfatizando a forma da piazza, com o aspecto trapezoidal que se abre para o
espaço oval
A parte oval da praça reflete
o estilo barroco. Bernini
desenhou sua obra-prima
imaginando dois espaços
abertos conjuntos. O
primeiro, a Piazza Obliqua,
tem forma de um elipse
rodeada por colunatas
(quatro enormes fileiras de
altas colunas dóricas) que
se abrem como num grande
abraço maternal e
simbolizam a Igreja Mãe. Há
um corredor largo, entre
elas, pelas quais passam
automóveis, e duas
aberturas mais estreitas
para pedestres. O piso tem
pedras brancas que marcam
caminho até o obelisco
central, montado sobre
Praça vista de cima quatro leões de bronze
Trecho da colunata, com uma versão monumental da ordem dórica: 1,20 cm de profundidade
com 15 mt. de altura
FACHADA SANTA SUSANNA,
ROMA, 1597 - CARLO
MODERNA
A igreja já havia sido construída
durante o renascimento mas sua
fachada ainda precisava ser
construída e o trabalho ficou a cargo
de Carlo Maderno. Em 1603, ele
completou o trabalho, um influente
design dos primeiros anos do Barroco.
O ritmo dinâmico das colunas e
pilastras, concentradas no centro, e a
protrusão e a crescente decoração
central aumentam ainda a
complexidade da estrutura,
principalmente a interconexão entre
os dois lados, que não são
exatamente simétricos. Composição
mais compacta, com ênfase nas
linhas verticais – um prenúncio do
Barroco.
FACHADA DE S. CARLO ALLE
QUATTRO FONTANE, ROMA, 1665-67.
FRANCESCO BORROMINI.
O palácio comporta um corpo central com três corpos avançados do lado do pátio e uma
rotunda do lado do jardim.
Existe, contudo, uma inovação. Com efeito, os palácios franceses comportam habitualmente
só uma sequência de peças que vão de uma extremidade à outra da construção. Em Vaux-le-
Vicomte, o arquiteto demonstrou inovação organizando o espaço interno com uma fila de
peças paralelas com portas alinhadas.
PALÁCIO DE VERSAILLES, FRANÇA – 1664-1678. LOUIS LE VAU
Galeria dos Espelhos: teto abobadado, arqueados sobre 17 janelas, espelhos entre pilares
de mármores com capitéis de bronze dourado
Galeria das Batalhas no Palácio de Versalhes
PALÁCIO DE SCHÖNBRUNN, AUSTRIA– 1638 - 1687.
O palácio e o parque só foram reconstruídos e expandidos para a sua forma atual em 1743, sob a
imperatriz Maria Teresa, por Nikolaus von Pacassi e Johann Ferdinand Hetzendorf von
Hohenberg. O palácio barroco foi residência de verão da família imperial austríaca desde meados
do século XVIII até ao final da Segunda Guerra Mundial.
Arquitetura Rococó
Durante o Iluminismo, entre 1700 e 1780, o rococó
foi a principal corrente da arte e da arquitetura. Nos
primeiros anos do século XVIII, o centro artístico
da Europa transferiu-se de Roma e para Paris.
Em terras alemãs, o estilo barroco vindo da Itália penetrou lentamente e só conseguiu plena
afirmação no século XVIII, quando a Itália já se encontrava, por sua vez, assimilando as
influências do rococó. Por esse motivo, é difícil estabelecer a distinção entre os estilos barroco
e rococó na Alemanha.
Profusão,
sensualidade e
divertimento davam o
tom fundamental do
barroco alemão e
austríaco, complexo e
dinâmico como a
música de Bach ou
Haydn. O rococó era
alegre como uma
ópera cômica de
Mozart.
Sala dos Espelhos,
Pavilhão Amalienburg
Alemanha.
Cuvilliés 1734-39
PALÁCIO SANSSOUCI, POTSDAM - 1745-1747. GEORG WENZESLAUS VON
KNOBELSDORFF
Em Potsdam, nos arredores de Berlim, fica o fabuloso Parque Sanssouci, um dos mais belos
complexos palacianos da Europa. O Palácio Sanssouci é a construção mais antiga do enorme
parque, que possui 287 hectares. Construído em estilo rococó para ser a residência de verão de
Frederico, o Grande, rei da Prússia. O palácio possui um belo jardim, a leve colina foi cortada em
terraços e cada degrau recebeu videiras protegidas por 168 portas envidraçadas.
Detalhe arquitetônico do corpo central da fachada do jardim: Atlantes e
Cariátides, Sanssouci, Postdam, Alemanha.
Casa de Chá Chinesa, desenhada por Johnn Gottfried Büring, 1755-64, pavilhão no estilo
Chinoiserie, este estilo consiste na mistura do estilo rococó com elementos da arquitetura
oriental, Parque Sanssouci Postdam, Alemanha.
PALÁCIO DE QUELUZ, SINTRA, PORTUGAL – 1747. MATEUS VICENTE DE OLIVEIRA
O Palácio de Queluz é um dos últimos grandes edifícios em estilo rococó erguidos na Europa.
Apesar de ser muito menor, é chamado frequentemente de "o Versalhes português". Os traços
arquiteônicos salientam os estilos barroco, rococó e neoclássico. A planta apresenta-se
complexa, pois corresponde à aglutinação de vários núcleos e a fases distintas de construção
Salão de Baile do Palácio de Queluz, Portugal
ROCOCÓ - PAISAGISMO
Os jardins continuam a ser parte da arquitetura civil, tal como no barroco, e compõe-se de grandes
relvados com arvoredos, esculturas, rampas e lagos, pavilhões de caça, pequenos apartamentos,
pagodes chineses e quiosques turcos. Estes espaços servem de locais de reuniões íntimas com
fogos de artificio, festas de máscaras e celebrações públicas.
O estilo francês, no início sofreu grande influência do estilo renascentista italiano. Na
segunda metade do século XVII, o paisagismo tornou-se uma atividade quase que febril na
França: estava implantado o estilo francês.
Os jardins de Versailles (1624- 1688), foram constituídos por uma competente equipe de
arquitetos, engenheiros, escultores e jardineiros comandados pelo paisagista André Le Nótre
(1613- 1700).
✓ predomínio da lógica, da
clareza e do equilíbrio;
✓ tapetes de relva,
✓ inúmeras fontes e;
✓ valorização da perspectiva e
da sensação de
grandiosidade.
Fonte do jardim de Versailles
Jardins do Palácio de Versailles. (Paris,1624-1680)
Bibliografia
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Martins Fontes, 1998.
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KOCK, W., Estilos de arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
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PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Ed. Ática, 2010.
PEREIRA, Paulo, Arte Portuguesa – História Essencial, Lisboa Temas e
Debates/Circulo de Leitores, 1ª ed., 2011.
SUMMERSON, J. N. A linguagem clássica da arquitetura. 3. ed. São Paulo: M.
Fontes, 1997. 148p.