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Atividade Conteúdo
Atividade 1 Arte medieval - o românico e o gótico
Atividade 2 Arte Renascentista
Atividade 3 Literatura renascentista
Atividade 4 Maneirismo
Atividade 5 Teatro grego
Atividade 6 Música Barroca
Atividade 7 Arquitetura Barroca
Atividade 8 Cor pigmento
Atividade 9 Arte Africana
Atividade 10 Rococó
Durante a Idade Média, a arte na Europa foi marcada por uma grande influência
da Igreja Católica. Dois estilos se destacaram Estilo Românico e Gótico.
Gótico: predominou na Baixa Idade Média (final do século XIII ao XV). As construções (igrejas, mosteiros,
castelos e catedrais) seguiram, no geral, algumas características em comum. O formato horizontal foi
substituído pelo vertical, opção que fazia com que a construção estivesse mais próxima do céu. As paredes
passaram a ser mais finas e as janelas apareciam em grande quantidade. As torres eram em formato de
pirâmides. Os arcos de volta-quebrada e ogivas foram também recursos arquitetônicos utilizados. Com
relação às esculturas góticas, os escultores buscavam dar um aspecto real e humano às figuras retratadas
(anjos, santos e personagens bíblicos). Quanto à pintura, podemos destacar as iluminuras, os vitrais,
painéis e afrescos. Embora a temática religiosa ainda prevalecesse, observa-se, no século XV, algumas
características do Renascimento.
Depois de desenvolver este tema com os alunos proponha uma pesquisa sobre o assunto e sugira a
criação de um quadro comparativo entre o estilo Românico e Gótico. Além do quadro comparativo,
proponha a pesquisa também de imagens referente à arquitetura do período. Para concluir crie um debate
com a turma e uma mostra sobre as imagens pesquisadas.
Segue exemplo de um quadro comparativo.
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Fachada Horizontalidade, compacticidade, Verticalidade, leveza, presença
construções eram denominadas de “relicário”.
“fortalezas de Deus”.
Estrutura Abóboda de berço, grossos Abóboda ogival.
pilares e paredes largas.
Decoração interna Elementos arquitetônicos Muitas janelas e Vitrais.
(colunas, arcos, nervuras, etc) e
pintura mural.
Escultura Integrada na arquitetura. Arte autônoma.
Pintura Bidimensional e geométrica. Inicialmente presa ao românico
depois, início do naturalismo na
Itália.
Fundamentação filosófica Neoplatonismo agostiniano. Aristotelismo escolástico.
ATIVIDADE 02 (Objetivo: ampliar o conhecimento acerca do Renascimento através de pesquisa sobre os
estudos científicos e os desenvolvimentos tecnológicos do período.)
Renascimento identifica o período da História da Europa aproximadamente entre fins do século XIII e o
século XVII quando diversas transformações em uma multiplicidade de áreas da vida humana assinalam o
final da Idade Média e o início da Idade Moderna. O Renascimento manifestou-se primeiro na Peninsula
Itálica e depois para outros países da Europa Ocidental. Além de reviver a antiga cultura greco-romana,
ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes, da literatura e
das ciências, que superaram a herança clássica. O ideal do humanismo foi sem dúvida o motor desse
progresso e tornou-se o próprio espírito do Renascimento. Num sentido amplo, esse ideal pode ser
entendido como a valorização do homem e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos
que haviam impregnado a cultura da Idade Média.
Características gerais:
Racionalidade
O homem como centro do mundo
Rigor Científico
Ideal Humanista
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O desenvolvimento do racionalismo e a criação ou aperfeiçoamento de tecnologias durante o renascimento
foi em grande parte responsável pela criação de diversas técnicas aplicadas nas obras de artes do período
além da própria alteração de como o homem via o mundo (são estas inovação que possibilitam as viagens
ultramarinas que culminam com o descobrimento das Américas). Sendo assim, proponha a seus alunos que
pesquisem sobre o pensamento e as novas tecnologias desenvolvidas durante o Renascimento. Com o
resultado, monte uma aula no Power point e apresente para todos o resultado final.
O Renascimento, movimento artístico, científico e literário floresceu na Europa entre o período corresponde
à Baixa Idade Média e início da Idade Moderna. Os humanistas valorizavam os temas em torno do homem e
a busca de conhecimentos e inspiração nas obras da antigüidade clássica. A maior parte da literatura
medieval fora escrita em Latim. Os escritores do Renascimento começaram a adotar línguas vernáculas,
como o francês e o italiano. Houve o florescimento de vários gêneros literários como a poesia, o romance, a
epopéia, a história e a ciência política. A multiplicação das universidades e a invenção da imprensa de tipos
móveis pelo alemão Johannes Gutemberg (1400/1468) permitiu uma vasta difusão do saber. A literatura
mantém características religiosas, mas nela já se podem ver características que serão desenvolvidas no
Renascimento, como a retomada de ideais da cultura grego-romana.
1. Nicolau Maquiavel
2. Ludovico Ariosto
3. Torquato Tasso
4. Francisco Guicciardini
5. Dante Alighieri
6. Giovanni Bocaccio
7. Francesco Petrarca
Divida os alunos em grupos e proponha uma pesquisa sobre a literatura do período. Cada grupo deverá
escolher um autor e criar uma ilustração para retratar a obra escolhida. Esta ilustração deve respeitar os
conceitos e técnicas utilizados pelos renascentistas. Com a ilustração pronta, cada grupo apresentará para
os demais explicando o conteúdo da obra literária e os conceitos/técnicas da ilustração.
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ATIVIDADE 04 (Objetivo: ampliar o conhecimento acerca do Maneirismo através de pesquisa e releitura
artística de obras do período.)
Assunto: Maneirismo
Paralelamente ao renascimento clássico, desenvolve-se em Roma, do ano de 1520 até por volta de 1610,
um movimento artístico afastado conscientemente do modelo da antiguidade clássica: o maneirismo
(maniera, em italiano, significa maneira). Uma evidente tendência para a estilização exagerada e um
capricho nos detalhes começa a ser sua marca, extrapolando assim as rígidas linhas dos cânones
clássicos. Todo esse período foi marcado por uma série de mudanças na Europa, que envolveram os
movimentos religiosos reformistas e a consolidação do absolutismo em diversos países. As guerras que
envolveram a Itália e posteriormente a força da Inquisição irão determinar um grande êxodo de artistas e
intelectuais em direção à outros países; "Os grandes impérios começam a se formar, e o homem já não é
a principal e única medida do universo".
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ATIVIDADE 05 (Objetivo: aprofundar o conhecimento acerca da arte grega através do estudo de sua obra
mitológica.)
Proponha à turma que divididos em grupo, aprofundem o conhecimento acerca da Arte Grega através de
pesquisas sobre sua mitologia. Inspirado nessa temática, sugira aos grupos que escolham um mito e o
representem teatralmente.
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ATIVIDADE 06 (Objetivo: aprofundar o conhecimento acerca do Barroco através da apreciação da música
criada neste período.)
“A música dos séculos XVII e XVIII é chamada barroca e vai até o ano de 1750, com a morte de Bach. Os
teóricos da música no barroquismo citam um famoso soneto de Marino (ele também um barroco): E del
poeta il fin la meraviglia: Chi non sa far stupir, vada alla striglia (A música tem que ser maravilhosa,
grandiosa, produzir espanto no ouvinte, atacar nossos sentidos e ter muitos bordados e volutas.
O gênero musical dominante é a ópera mas, em vez das esperadas complicações polifônicas sugeridas
pelas artes plásticas e pela literatura barrocas, o que se ouve é o canto do solista, a homofonia, a ária.
(...) O barroco é a vitória do indivíduo sobre o coro e é o individualismo na música. Mas, habituados à
polifonia e aos acordes vocais, os ouvidos precisavam que a voz dos solos tivesse um acompanhamento
instrumental que tocasse acordes, que fornecesse a harmonia completando continuamente os sons
cantados, tocando acordes mais em baixo: estava inventado o basso continuo.
(...) Em 1681 uma grande novidade, a Ópera francesa permite a participação das mulheres no espetáculo,
assumindo os papéis femininos. Até então, tanto na ópera florentina quanto veneziana ou francesa, os
personagens femininos eram desempenhados por homens. A abertura das óperas passa a ser um toque
forte de clarim que anuncia o começo do espetáculo.
(...) Todos os grandes violinistas da época adotam a forma do Concerto para Violino e Orquestra. As peças
são escritas para que o violinista possa exibir, ao máximo, seu virtuosismo e se exiba. Os tutti (todos) da
orquestra são escritos apenas para dar descanso ao solista. O primeiro compositor a escrever para um
solista que não toque violino é Bach: Concerto Para Cravo e Orquestra.
(...) A música barroca tem muitos nomes importantes como os luthiers mais célebres de todos os tempos,
Guarnierius e Stradivárius (ambos de Cremona, na Itália), o teórico Giovanni Maria Bononcini (autor de Il
Musico Práttico, o homem que mudou o nome da nota musical ut para dó), os compositores Carissimi (autor
de 15 Oratórios que dão um caráter definitivo ao gênero), Lully (introdutor do balé na Ópera francesa),
Corelli (autor de 48 Sonatas para dois Violinos e Contínuo e criador de uma escola para instrumentos de
arco), Purcell ) o criador da ópera inglesa), Couperin (autor de L'art de toucher le clavecin e primeiro
instrumentista de teclado a usar o polegar, uma inovação revolucionária), Albinone (o autor de Ópera Séria),
Juan Bautista Bononcini (rival de Handel que trocou a viola de gambá na orquestra pelo violoncelo, dando
importância a esse novo instrumento), Vivaldi (a grande admiração de Bach, 10 anos mais moço, que
reescreve seus Concerti Grossi para órgão), Telemann (autor de 40 Óperas, 100 Suítes, 44 Paixões),
Rameau (autor do Tratado de Harmonia Reduzida a seus Princípios Naturais), John Gay (autor da Ópera do
Mendigo), Scarlatti (que, aos 24 anos, mesma idade de Händel, disputa com ele uma competição promovida
pelo Cardeal Ottoboni. Handel vence no órgão e Scarlatti no cravo), Handel, alemão, naturalizado ingês,
dono do Covent Garden, a mais importante sala de concertos da época, um dos autores mais férteis do
barroco) e, naturalmente, Bach (descendente de uma família com 120 músicos, o último grande músico
barroco).
No Brasil o maior autor barroco é Antonio José da Silva, o Judeu (que escreveu comédias de costumes e
morreu degolado, tendo o corpo queimado pela Inquisição, acusado de divulgar o lundu, "música erótica
trazida da África"). “
Fonte: www.tvebrasil.com.br/agrandemusica
Proponha aos alunos que em grupo pesquisem os principais autores barrocos. Cada grupo deve
selecionar o de sua preferência e em uma data pré-estabelecida apresentar um sarau com as obras
escolhidas. Sugira ainda que os grupos criem um CD com as músicas selecionadas. Neste CD devem
constar um encarte onde serão detalhadas as informações principais sobre os músicos selecionados.
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ATIVIDADE 07 (Objetivo: aprofundar o conhecimento acerca do Barroco brasileiro através da pesquisa
sobre a sua arquitetura.)
O estilo barroco desenvolveu-se no Brasil durante o século XVIII e início do XIX. Claramente associado à
religião católica, produziu na região mineradora seus mais fantásticos trabalhos. As igrejas são trabalhos
em relevos feitos em madeira (as talhas) recobertas por finas camadas de ouro, com janelas, cornijas e
portas decoradas com detalhados trabalhos de escultura.
Um dos mais importantes artistas do barroco brasileiro foi Antônio Francisco Lisboa (o Aleijadinho) além de
extraordinário arquiteto e decorador de igrejas foi também incomparável escultor.
As principais características da escultura de Aleijadinho são:
Outro grande artista do período foi Manuel da Costa Ataíde (mestre Ataíde). Ele pintou várias igrejas de
Minas Gerais com um estilo próprio e bem brasileiro. Usava cores vivas e alegres e gostava muito do azul.
Ataíde utilizava tanto a tinta a óleo (que era importada da Europa) como a têmpera.
Os pintores da época nem sempre podiam importar suas tintas. Faziam então suas próprias cores com
pigmentos e solventes naturais aqui da terra. Entre outros, usavam terra queimada, leite e óleo de baleia,
clara de ovo, além de extratos de plantas e flores.
Proponha aos alunos que pesquisem sobre as igrejas barrocas existentes no Brasil, busquem imagens de
revistas, jornais, livros ou da internet. De posse destas imagens divida a turma em grupos e proponha a
criação de maquetes em escala destas igrejas com o uso de materiais recicláveis (exemplo: sobra de
madeiras, caixas de papelão, papéis diversos, etc.).
ATIVIDADE 08 (Descritor: aplicar o conhecimento acerca do uso das cores pigmento em um afresco.)
Assunto: Cor
Pigmento é o que determina a cor, por exemplo, na Pré-História o homem já utilizava o pigmento para
desenhar nas paredes das cavernas, os materiais utilizados eram: carvão, plantas, terra, etc. Para melhorar
a técnica, o homem primitivo passou a misturar aos pigmentos naturais substancias aglutinantes como
resina de árvore, água, clara e gema de ovos e goma laca.
Até o Renascimento, só eram conhecidos como aglutinantes o carbonato de cálcio, para afrescos, e a gema
de ovo, usada para pinturas normalmente sobre madeira. Este tipo de trabalho era conhecido como
“têmpera de ovo”.
O Afresco é a pintura feita somente com pigmentos em pó e água sobre uma argamassa constituída de cal
hidratada e areia, enquanto está em fase de secagem. A técnica foi utilizada desde a Grécia Antiga, Idade
Média e Renascimento. Nesse período também começou a utilizar o óleo de linhaça, já então em painéis de
madeira com linho esticado, que hoje conhecemos como a técnica de “óleo sobre tela”.
Posteriormente, uma técnica que se tornou popular foi a aquarela, cujas pastilhas são feitas através da
mistura de pigmentos com goma arábica. A partir do início do século XX difundiu-se o uso da resina acrílica
como aglutinante, possibilitando a criação da tinta acrílica. Também foram criados os pigmentos
inorgânicos, constituídos por pó, também conhecidos como pigmentos industrializados ou sintéticos feitas
em laboratórios (esta nova tecnologia tornou quase ilimitado o leque de cores). O aglutinante utilizado para
essa tinta é o dióxido de titânica.
Depois da discussão teórica sobre este assunto, proponha aos alunos a confecção de um afresco. O
afresco contemporâneo, feito sobre paredes com chapisco ou suportes removíveis é feito com duas
camadas: o arriciatto (dois volumes de areia para um volume de cal) e o intonaco (um volume de cal para
um volume de areia de rio peneirada). É importante utilizar areia de rio limpa e lavada. A água empregada,
de preferência, não deve conter cloro.
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PASSO-A-PASSO
Obs.: Esta técnica foi proposta pelo artista plástico Sérgio Prata no site:
http:/www.perfilcasa.com.br/site/05.html.
1. QUEIMANDO A CAL
Você deve “queimar” a cal hidratada (cal de pintura) com alguma antecedência. Queimar significa colocar a
cal sobre a água, em um recipiente estanque. No Renascimento queimava-se a cal por 6 meses a 2 anos,
pois empregava-se cal viva. Hoje temos a cal extinta (hidratada) e a sua queima torna-se estável em 24
horas. Deixe a cal sempre imersa na água (abaixo de dois dedos de água). No momento de trabalhar, retire
a água e utilize somente a pasta de cal queimada.
2. O ARRICIATTO
Coloque dois volumes de areia fina e um volume de cal queimada em um recipiente plástico. Macere com
uma espátula de pedreiro. Você deve macerar bem, eliminando todo caroço de cal. A mistura deve ser
homogênea. Aplique sobre o chapisco ou sobre um painel transportável, com o auxílio de uma espátula
(colher de pedreiro) e uma desempenadeira. Desempene, deixando a superfície sem cavidades e
protuberâncias. Deixe secar.
3. O PROJETO
Seu projeto deve ser feito em aquarela ou pigmento com cola à base d’água sobre papel, antes de fazer o
seu intonaco. Você deve fazer uma transparência do desenho sobre outro papel para facilitar a transferência
das linhas principais do seu estudo para o intonaco do afresco.
4. FAZENDO O INTONACO
O intonaco é feito com um volume de cal queimada e um volume de areia. Macere bem com uma espátula
fina (colher de pedreiro língua de gato) e coloque sobre o arriciato, desempenando e alisando, enquanto a
massa estiver úmida.
5. MÉTODOS DE TRANSFERÊNCIA
O desenho pode ser transferido por técnica de incisão ou por técnica de spolvo. A incisão é feita com um
objeto pontiagudo que é passado sobre as linhas principais do papel transparente, criando um sulco sobre o
intonaco. O spolvo é feito furando-se a transparência nas linhas da composiç ão e pulverizando com um
saquinho de tecido sobre o desenho. Uma pintura sobre o arriciatto pode ser feita para delimitar as linhas
gerais da composição, permitindo ao pintor o cálculo da quantidade de argamassa colocada por dia
(giornatta).
6. A PINTURA
A pintura é feita com pigmentos em pó misturados com água, durante o período em que o intonaco ainda
está úmido. Nenhuma cola ou aglutinante é adicionado ao pigmento, além da água, que deve ser livre de
cloro, de preferência, uma água de poço ou destilada. A fixação é feita pela cristalização que ocorre durante
a secagem do intonaco. O artista deve pintar com uma intensidade de contrastes e cores maior do que o
resultado final desejado. Durante a secagem, o branco da cal exerce forte branqueamento em algumas
cores. Todos os pigmentos devem ser testados sobre um pedaço de intonaco, para que o artista certifique-
se de sua estabilidade no meio alcalino.
7. O ACABAMENTO
Alguns retoques podem ser feitos na técnica do afresco a seco, que emprega leite de cal e pigmentos. No
entanto, o afresco a seco possui menor resistência, devido à sua porosidade. Na técnica do afresco úmido,
mais tradicional e resistente, a pá (tipo língua de gato) é aplicada pelo pintor, em um procedimento
cuidadoso, empurrando delicadamente o pigmento para dentro do intonaco e fechando a camada de
cristalização. Um bom afresco tem a textura de um mármore. Pode receber chuva, mas deve ser protegido
do sol, para que os pigmentos resistam longamente.
Os alunos poderão trabalhar em grupo e o tema do trabalho é livre, cada integrante do grupo pode criar
uma cor e trocá-la com seus colegas. Após a conclusão dos trabalhos, faça uma discussão com os alunos
sobre os resultados apresentados.
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ATIVIDADE 09 (Objetivo: aplicar o conhecimento acerca do uso das cores através da pesquisa da arte
Ndebele.)
O termo Ndebele se refere a um grupo étnico disperso entre o Zimbábue e a província de Transvaal a
nordeste de Pretória .Os Ndebele descendem do grande grupo dos Ngoni, do qual também faziam parte os
Zulu e os Swazi. Juntos, os três subgrupos formavam uma grande nação na África do Sul, cada um deles
vivendo de forma autônoma e auto-suficiente
A partir da Idade Moderna, a situação se agravou com a chegada dos portugueses e mais tarde dos bôeres
e ingleses, que dominaram a região e implantaram o regime do apartheid – de segregação racial –, que
durou até a década de 90.
Atualmente, além de cuidar do gado, os Ndebele cultivam legumes, cereais, frutas e tabaco. A estrutura de
suas aldeias é bem tradicional: no centro fica o recinto para os animais domésticos, ao redor do qual estão
as cabanas. Um muro de barro em forma retangular cerca todo o conjunto, servindo de proteção contra o
ataque de animais selvagens.
Os Ndebele também possuem as manifestações artísticas de maior destaque de todo o continente: suas
casas, roupas e acessórios são ricamente decorados com formas geométricas coloridas.
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ATIVIDADE 10 (Objetivo: ampliar o conhecimento acerca do Rococó através de pesquisa e aplicação com
a fotografia.)
Assunto: Rococó
“O rococó é um estilo que desenvolveu-se no sul da Alemanha e Áustria e principalmente na França, a partir
de 1715, após a morte de Luís XIV. Também conhecido como "estilo regência", reflete o comportamento da
elite francesa de Paris e Versailles, empenhada em traduzir o fausto e a agradabilidade da vida. O nome
vem do francês rocaille (concha), um dos elementos decorativos mais característicos desse estilo, não
somente da arquitetura, mas também de toda manifestação ornamental e de adereços. O estilo conheceu
grande desenvolvimento entre 1715 e 1730, durante a regência de Filipe de Orléans.
Existe uma alegria na decoração carregada, na teatralidade, na refinada artificialidade dos detalhes, mas
sem a dramaticidade pesada nem a religiosidade do barroco. Tenta-se, pelo exagero, se comemorar a
alegria de viver, um espírito que se reflete inclusive nas obras sacras, em que o amor de Deus pelo homem
assume agora a forma de uma infinidade de anjinhos rechonchudos. Tudo é mais leve, como a
despreocupada vida nas grandes cortes de Paris ou Viena.
(...) A pintura rococó deixa de lado os afrescos a fim de dar lugar aos arrases que pendem macios das
paredes e torna íntimo e discretos os ambientes; aproveita os recursos do barroco, liberando-os de sua
pesada dramaticidade por meio da leveza do traço e da suavidade da cor. Agora o quadro tem pequenas
dimensões, passando a ser colocado nas entreportas ou ao lado das janelas, onde antes eram colocados os
espelhos. Por vezes os quadros têm um lugar reservado: são os cabinets de pintura, onde se reúnem os
entendedores para apreciar as obras.
O homem do rococó é um cortesão, amante da boa vida e da natureza. Vive na pompa do palácio, passa o
dia em seus jardins e se faz retratar tanto luxuosamente trajado nos salões de espelhos e mármores quanto
em meio a primorosas paisagens bucólicas, vestido de pastorzinho.
As cores preferidas são as claras. Desaparecem os intensos vermelhos e turquesa do barroco, e a tela se
enche de azuis, amarelos pálidos, verdes e rosa. As pinceladas são rápidas e suaves, movediças. A
elegância se sobrepõe ao realismo. As texturas se aperfeiçoam, bem como os brilhos.
Existe uma obsessão muito particular pelas sedas e rendas que envolvem as figuras. Os retratos de Nattier
e as cenas galantes de Fragonard são as obras mais representativas desse estilo.
O material preferido para obter o efeito aveludado das sedas e dos brocados, a transparência das gazes e
o esfumado das perucas brancas são os tons pastel. Esses pigmentos de cores diferentes, prensados na
forma de pequenos bastões, ao serem aplicados sobre uma superfície rugosa vão se desfazendo e é
preciso fixá-los com um líquido especial. Sem sombra de dúvida, é nesse período que a técnica do pastel
atinge seu ponto máximo de excelência.”
http://www.historianet.com.br/conteudo
No cotidiano dos alunos, a fotografia é utilizada indiscriminadamente, seja para registrar momentos,
pessoas com quem convivem, lugares que visitam, etc. As imagens são feitas, muita das vezes,
espontaneamente sem nenhum critério estético ou artístico.
Proponha aos alunos fotografar a interpretação deles como elementos da pintura rococó.
Com a obra escolhida, o grupo deve recriar a composição da obra (todos os elementos devem ser
reproduzidos – fundo, mobília, vestuário, etc.).
Obs.: Vale a pena pedir aos alunos que também fotografem as etapas de produção do trabalho e que no dia
da mostra o grupo descreva como foi realizada a fotografia.
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Referências
http://academic.evergreen.edu/projects/wallpainting/about.htm
http://atoronmoda.blogspot.com/2009_03_01_archive.html
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/2005/07/14/001.htm
http://maniadehistoria.files.wordpress.com/2009/05/mitologia.jpg
http://massiveideas.files.wordpress.com/2008/12/copernico-bogoslave-zen-e-gosha-koenkyewics1.jpg
http://olmo.pntic.mec.es/~agum0006/unidades_didacticas/romanico.jpg
http://rainhaso.blogspot.com/2008_10_01_archive.html
http://www.geocities.com/diogobizinelli/renascimento/
http://www.historianet.com.br/conteudo
http://www.museutec.org.br/linhadotempo/inventores/johann_gutemberg.htm
http://www.perfilcasa.com.br/site/05.html
http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/arte_medieval.htm
http://www.suapesquisa.com/renascimento/
http://www.tvebrasil.com.br/agrandemusica
http://www.unikblog.com/
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