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CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE

INSTITUTO DE HUMANIDADES E SAÚDE


CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA
PROFESSORA: ANDRÉA AUAD – PRIMEIRO SEMESTRE 2021

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO NÚMERO 5


Ana Beatriz P Vieira,Ana Clara S Pereira,Guilherme Silva Hott, Laisa Eller Pererira, Giulia Nathalia Ferreira dos
Santos

APONTAMENTOS SOBRE O TEMA: BARROCO


Com a combinação de crises e inúmeras conquistas cientificas nos séculos XVI e XVII, o barroco expressa as
contradições vividas no contexto daquela época, marcada principalmente pela Reforma Protestante e pela
Contrarreforma.
No século XV tem uma grande influencia de Alberti e Brunnellescchi, que se destacava pela continuidade
florentina representada por Michelozzo, bem comos os centros de Bolonha e Pieza.
Michelangelo é o paradigma do ideal renascentista da integração das artes, ele pertence à perfetta maniera
própria, porém só foi se destacar a arquitetura com 60 anos. Quando isso ocorreu, Michelangelo já era um
artista que dominava a formava os materiais do que os antigos, de suas várias informações teriam efeitos e
repostas positivos. Já nos referimos à obra de São Pedro em sua coerência e suas mudanças. Nela, exceto pela
dimensão urbana da cúpula, a força da obra de Michelangelo se concentra na intensa coerência dos espaços,
volumes e superfícies; nas reentrâncias, saliências e elementos moldurados, que raramente apresentam
ornamentação e componente cultural e suas consequentes estruturas de pensamento que caracterizam de
modo essencial o Barroco e o diferenciam do Renascimento na Idade do Humanismo. Se no primeiro
Renascimento se havia dado um retrocesso da álgebra medieval à geometria clássica, o Barroco, avançando
notavelmente em suas estruturas de pensamento, estabelece a estrutura diferencial: o cálculo diferencial e,
no limite, a integração de diferenciais, ou seja, o cálculo integral
Sua arquitetura tem a oportunidade singular de representar um novo conceito de razão, caracterizada por
alcançar a monumentalidade (cúpulas, colunas, frontões) e representar ao mesmo tempo solidez e
perenidade, ela não renega as formas clássicas, mas as transforma. Também na arquitetura oficial da corte,
na arquitetura não religiosa, a estética do Barroco representou, e forma condizente, o poder e a hegemonia
dos reis e estados absolutistas. Suas transformações se estendem tanto pelo externo dos edifícios como ao
seu entorno, um grande cenário urbano por fazer dialogar entre si todas as edificações, havendo assim uma
passagem gradual da arquitetura dos edifícios e da arquitetura das cidades.
Sua estética é a libertação espacial, libertação mental das regras dos tratadistas, das convenções, da
geometria elementar e da estaticidade, é libertação da simetria entre os espaços interior e exterior. Por essa
vontade de libertação, o Barroco assume um significado psicológico que transcende o da arquitetura dos
séculos XVII e XVIII. Entender esta arquitetura significa se libertar do conformismo classicista e principalmente
entender o trabalho com o espaço.

UM APRENDIZADO ESSENCIAL: O barroco se refere a três coisas diferente: a um mundo cósmico, a um


mundo artístico e a um mundo de formas arquitetônicas. No mundo de formas arquitetônicas se manifesta
todos os elementos como conjunto do edifício. Nos elementos arquitetônicos, a nota essencial é a liberdade
com que são tratados, discordando das normas renascentistas pelo desejo obsessivo de movimento: os
entablamentos se curvam e os frontões se partem e descrevem curvas, contracurvas e espirais. Esse amor
desenfreado pelo curvilíneo triunfa na coluna salomônica
Enquanto a arquitetura barroca representa a religião, é um estilo arquitetônico conhecido pelo exagero,
famosa pelo uso de tons sombrios; tem como foco o exterior e as fachadas, enfatiza os tetos e as cúpulas
altas.

DUAS IMAGENS LEGENDADAS:

-> São Pedro do Vaticando:


á esquerda, elevação
frontal com a cúpula de
Michelangelo; á direita, o
conjunto mostrando o revestimento contínuo das
paredes
-> Alberti, igreja de Santo André em Matua, planta
baixa e fachada
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
INSTITUTO DE HUMANIDADES E SAÚDE
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA
PROFESSORA: ANDRÉA AUAD – PRIMEIRO SEMESTRE 2021

FONTES DE PESQUISA:

ALONSO PEREIRA, José Ramón, Introdução à história da arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 2010
Imagens - ALONSO PEREIRA, José Ramón, Introdução à história da arquitetura

APONTAMENTOS SOBRE O TEMA: ROCOCÓ


O rococó nasceu em Paris e despontou como uma reação da aristocracia francesa contra o barroco suntuoso,
palaciano e conservador praticado no período de Luís XIV. Em seguida, o estilo se propagou para outros
lugares do mundo.  A arquitetura rococó na Europa acompanhou a corrente artística e se manifestou
principalmente na decoração dos espaços interiores. Feito de forma detalhada e contando com salões ovais,
esse estilo arquitetônico apresentava paredes com pinturas luminosas e suaves. Na parte externa, os edifícios
refletiam um barroco sem exageros ou o estilo clássico dos renascentistas italianos.
As características da arquitetura rococó são várias, entre elas:  leveza dos traços; suavidade e luminosidade
das cores; linhas curvas; ausência de interferência religiosa em quase todos os lugares; busca pelo refinado e
exótico; design elegante; paisagens e representações da natureza pintadas nos tetos; formatos ovais; portas e
janelas maiores com arcos; menores proporções; uso do ferro forjado em grades para varandas, lagos, portas
e jardins; salão principal como centro das dependências; utilização de materiais que imitam mármores;
paredes claras
A arquitetura rococó no Brasil foi bastante influenciada por temas religiosos, e isso pode ser notado pelo
visual das igrejas do século XVIII. Com linhas arquitetônicas claras e estilo equilibrado, essas construções se
destacaram pela leveza e originalidade.
Nos Estados de Minas Gerais, Belém, Pernambuco e Bahia encontramos obras com a tendência religiosa
assumida por esse estilo arquitetônico. A Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto, Mina Gerais, é um
dos exemplos mais conhecidos do estilo rococó no Brasil.

UM APRENDIZADO ESSENCIAL:
O rococó traz a leveza ao invés do exagero, é marcado pela utilização de curvas e pelo forte caráter
decorativos, se opondo aos excessos do barroco, sendo dessa forma um estilo mais leve e intimista, se
destacando principalmente na distribuição e decorações dos espaços interiores, valorizando um modo de vida
individual e caprichoso, no interior apresentando salões ovais e paredes com pinturas suaves, já na sua parte
externa traz edifícios com um barroco sem exageros.
Sua arquitetura ficou marcada por edifícios com proporções menores (baixos), fachadas alinhadas e ângulos
retos e suavizados por curvas, já seu interior por um caráter ornamental e detalhado, com formatos ovais,
pinturas suaves e uso de espelhos e flores em seus detalhes.

DUAS IMAGENS LEGENDADAS:

-> Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto,


-> Hotel de Soubise, construído por Germain Minas Gerais
Boffrand, em Paris entre 1736 e 1739
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
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CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA
PROFESSORA: ANDRÉA AUAD – PRIMEIRO SEMESTRE 2021

FONTES DE PESQUISA:

ALONSO PEREIRA, José Ramón, Introdução à história da arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 2010
Imagens - google

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