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O que é?
Na idade Média, período que durou dez séculos (V ao XV), o principal atributo da
sociedade era a religião.
Esse momento esteve marcado pelo teocentrismo, cujo lema eram os dogmas e
preceitos da Igreja Católica, que cada vez mais adquiria fiéis.
Assim, pessoas que estivessem contra ou questionassem esses dogmas, eram
excomungados, além de sofrer alijamento da sociedade, ou em último caso, a morte.
O humanismo, que surgiu a partir do século XV na Europa, começou a questionar
diversas questões uma vez que o cientificismo despontava.
Muitos estudiosos foram
capazes de propor novas formas
de análise do mundo e da vida,
que estivessem além do divino.
Ou seja, apresentavam questões
baseadas na racionalidade
humana e no antropocentrismo
(homem no centro do mundo).
Esse momento esteve marcado por grandes transformações e
descobertas históricas:
as Grandes Navegações;
a Reforma Protestante (que levou a uma crise religiosa) encabeçada por Martinho Lutero;
a invenção da Imprensa pelo alemão Gutenberg;
o fim do sistema feudal (início do capitalismo);
o cientificismo de Copérnico e Galileu.
Foi nesse contexto que as pessoas buscavam novas expressões artísticas pautadas no equilíbrio
clássico.
Assim, surgiu o renascimento cultural, período de grandes transformações artísticas, culturais, políticas
e que espalhou-se por todo o continente europeu.
Principais Características
Universalismo: conceito que defende o fato de algumas ideias terem aplicabilidade universal, nesse caso a
individualidade perde espaço para as teorias universais.
Antropocentrismo: ideia que coloca a humanidade no centro de entendimento dos próprios humanos, no qual o universo
deve ser entendido a partir da sua relação como o ser humano.
Nacionalismo: sentimento de valorização da nação, obras voltadas para histórias nacionais.
Razão e racionalismo: O predomínio da razão nas obras de arte era evidente entre as características do Classicismo.
Neoplatonismo: admiração platônica do amor e da sensualidade.
Paganismo: no contexto histórico se refere à mitologia grega e romana, mas é identificado como religiões politeístas, ou
seja, que possuem mais de um deus, muito comum na Antiguidade.
Objetividade: a observação da realidade, os autores e artistas prezavam pela simplicidade, concisão e clareza das obras.
Observação: qualidade importante para serem utilizadas, principalmente em relação à natureza e ao universo que
proporcionavam à experimentação da Mimese, uma forma de imitar a natureza em suas obras.
Representação nas artes visuais
Apesar de compartilhar uma reverência aos modelos da antiguidade, o Classicismo pode variar muito
em sua interpretação e aplicação conforme a escolha da categoria artística a ser retratada (pintura,
arquitetura, literatura e música).
A tradição clássica não se extinguiu durante a Idade Média. Devido aos esforços dos italianos dos
séculos XV e XVI para absorver o conteúdo greco-romano, o Renascimento teve na Itália como o
primeiro período do Classicismo radical após a antiguidade.
O arquiteto do século XV, Leon Battista Alberti, equiparou o Classicismo a “Beleza” e definiu o termo
na arquitetura como “a harmonia e concordância de todas as partes obtidas seguindo regras bem
fundamentadas [baseadas no estudo de trabalhos antigos] e resultando em uma unidade tal que nada
poderia ser acrescentado, retirado ou alterado, exceto para o pior”.
Nas artes visuais, o Classicismo da Renascença é
sintetizado em obras como: David de Michelangelo,
no homem vitruviano, de Leonardo Da Vinci e no
Palazzo Caprini de Donato Bramante de 1510. Os
artistas sembre buscavam uma proporção perfeita,
simetria, valorização da figura humana, perspectiva,
etc.
Talvez nenhuma época artística tenha
sido igualmente rica e tão talentosa
com grandes pintores como o
Renascimento.
Dentro da categoria artística do Classicismo, a literatura foi uma das que mais se destacaram, pelo fato
dos artistas da época utilizarem muitos recursos providos da Antiguidade em seus textos.
As características do Classicismo literário são baseadas principalmente no uso de formas com importância
voltada para o seu rigor. A estruturação poética era fixa de dez sílabas métricas, modelo decassílabo, em
substituição à redondilha maior, que possuía sete sílabas métricas, além das estrofes delimitadas e da
presença de rimas.
Outra característica comum era o uso excessivo das figuras de linguagem como o paradoxo, a antítese e
principalmente a personificação. Na obra “Os Lusíadas”, o autor Luís Vaz de Camões personifica
elementos da natureza em deuses gregos.
Classicismo em Portugal
Os Lusíadas
a) subjetiva e informal
b) rebuscada e culta
c) subjetiva e clássica
d) objetiva e irracional
e) objetiva e formal
A linguagem do classicismo é
a) subjetiva e informal
b) rebuscada e culta
c) subjetiva e clássica
d) objetiva e irracional
e) objetiva e formal
Miguel de Cervantes, um dos autores de grande destaque na
literatura classicista espanhola, escreveu Dom Quixote de La
Mancha. Essa obra faz uma sátira ao gênero
a) Hagiografias
b) Novelas de cavalaria
c) Poesia Palaciana
d) Prosa historiográfica
e) Nobiliários
Miguel de Cervantes, um dos autores de grande destaque na
literatura classicista espanhola, escreveu Dom Quixote de La
Mancha. Essa obra faz uma sátira ao gênero
a) Hagiografias
b) Novelas de cavalaria
c) Poesia Palaciana
d) Prosa historiográfica
e) Nobiliários