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Univ.

de Trás-os-Montes e Alto Douro


Escola de Ciências e Tecnologia
Dep. de Matemática

Matemática 2
para
Licenciatura em ECONOMIA

2022 – 2023 ::: Segundo semestre

Regente: GRAÇA SOARES

Caderno de exercı́cios para as aulas teórico-práticas

fevereiro 2023 — julho 2023

edição de texto: abento@


UTAD - Dep. Matemática Lic. em ECONOMIA 2º semestre, 2022–2023 MATEMATICA 2 2

Conteúdo
Lista de notações 1

1 Matrizes 2
1.1 Operações algébricas entre matrizes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.2 Inversa de uma matriz. Inversa da transposta. Inversa do produto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.3 Matrizes elementares e operações elementares. Eliminação de Gauss . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.4 Caracterı́stica de uma matriz e matrizes elementares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.5 Inversa de uma matriz (por Gauss-Jordan) e matrizes elementares . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.6 Globais sobre matrizes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

2 Equações matriciais lineares 8


2.1 Resolução de sistemas de equações lineares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.2 Equações matriciais cujo termo independente não é uma matriz-coluna . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.3 Polinómios definidos por pontos do plano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.4 Coordenadas de vetores de Rn em bases de Rn . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.5 Discussão de sistemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

3 Determinantes 10
3.1 Operações elementares e determinantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.2 Determinante — matriz adjunta — matriz inversa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3.3 Determinante e resolução de sistemas quadrados (regra de Cramer) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
3.4 Globais sobre matrizes, sistemas e determinantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

4 Espaços vetoriais 17
4.1 Subespaços vetoriais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
4.2 Dependência linear ou independência linear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
4.3 Geradores, bases e dimensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
4.4 Coordenadas de vetores relativas a uma base . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
4.5 Interseção de subespaços (subespaço-interseção) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
4.6 Soma de subespaços (subespaço-soma) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

5 Introdução à teoria espetral de matrizes 23


5.1 Valores próprios e operações elementares sobre matrizes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
5.2 Valores próprios e vetores próprios de matrizes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
5.3 Diagonalização de matrizes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
5.4 Globais sobre valores próprios e vetores próprios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

6 Funções lineares entre espaços vetoriais 29


6.1 Núcleo de uma função linear ::: Imagem de uma função linear (09-janeiro-2023) . . . . . . . . . . . 29
6.2 Aplicação linear definida pelas imagens de uma base . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
6.3 Matriz de uma função linear relativa a duas bases . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
6.3.1 Matriz de passagem (matriz de mudança de base) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
6.4 Aplicação linear definida por uma matriz relativa a bases fixadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
6.5 Matriz da soma, ou da composta, de duas aplicações lineares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
6.6 Exercı́cios globais sobre aplicações lineares e matrizes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
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Lista de notações
diag(b1 , b2 , ..., bn ) matriz diagonal cuja entrada (i, i) é o número bi
.....................
colj (B) coluna j da matriz B
.....................
linj (B) linha j da matriz B
.....................
∥X∥ comprimento do vetor X
.....................
BT matriz transposta da matriz B
.....................
B −1 matriz inversa da matriz B
.....................
det(B) determinante da matriz B
.....................
|B| determinante da matriz B
.....................
B(i|j) submatriz resultante da matriz B por supressão da linha i e da coluna j
.....................
cofB (i, j) cofator da entrada (i, j) da matriz B
.....................
cof(B) matriz dos cofatores da matriz B
.....................
adj (B) matriz adjunta da matriz B
.....................
B(f e) matriz em forma-de-escada resultante da matriz B
.....................
B(f er) matriz em forma-de-escada-reduzida resultante da matriz B
. . .. . . . . . . . . . . . . . . . . .
B matriz cujas colunas são os vetores da sequência de vetores B
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
X B vetor das coordenadas de X relativas à base B
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
X Bc vetor das coordenadas de X relativas à base canónica
.....................
≪ u1 , u2 , ... , uk ≫ subespaço gerado pelos vetores u1 , u2 , ... , uk
.....................
(B ∩ H) subespaço interseção do subespaço B com o subespaço H
.....................
(B + H) subespaço soma do subespaço B com o subespaço H
.....................
dim(H) dimensão do subespaço H
.....................
ger(H) geradores do subespaço H
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ger(H) matriz de geradores do subespaço H
.....................
vetgen(H) vetor genérico do subespaço H
.....................
vetores L.I. vetores linearmente independentes
.....................
vetores L.D. vetores linearmente dependentes
.....................
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1 Matrizes

Transposta de uma matriz. Matrizes simétricas ou antissimétricas


1. Apresente matrizes dos tipos: (2 × 4); (5 × 3); (1 × 4); (3 × 1); quadradas; e respetivas transpostas.

2. Apresente matrizes: triangulares superiores; triangulares inferiores; diagonais; e as respetivas transpostas.

3. Apresente matrizes: simétricas; antissimétricas; e as respetivas transpostas.

1.1 Operações algébricas entre matrizes

Produto de um escalar por uma matriz


  
 2 −1 −2 1 6
1 √
1 1 −2
4. Considere as matrizes: B= ; C= 0 6 ; D = −1 2 5 1 .
5 −1 3 1
−3 2 −5 2 0 −1

(a) Resolva a equação 2X − 3C = 0.


(b) Resolva a equação −X + B T = 0.
(c) Resolva a equação (3D)T − 2X = 0.

Soma de matrizes; transposta da soma

5. Considere as matrizes:

    
  2 −1 −2 1 6
1 √ 2
  1 1 −2
A= 2 1 3 ; B= ; C= 0 6 ; D = −1 2 5 1 ; E = 3 .

5 −1 3 1
−3 2 −5 2 0 −1 4

(a) Resolva a equação X + AT = E.


(b) Resolva a equação 2X − 3C = −B T .
(c) Resolva a equação DT − 2(X + 3DT )T = 0.

Produto de matrizes; transposta do produto; associatividade do produto


 
  11 −11
  2 3 −4
6. Considere as matrizes: A = 2 3 −4 ; B= ; C =  2 −2  .
−1 2 1
7 −7

(a) Explicite as matrizes AAT e AT A. Explicite as matrizes BB T e B T B.


(b) Justifique a proposição: se H é (m × n), então existem as matrizes (HH T ) e (H T H).
Refute a proposição: o produto de matrizes é comutativo.
(c) Explicite as matrizes BC e CB. Refute a proposição: (P Q = 0) só se (P = 0) ou (Q = 0).
. ....................................................................................................
   
  1 −3 −1 2
2 3 −1
7. Considere as matrizes: F = , G = 2 −5 2 ,
  H = −5 .

−2 0 −1
3 −4 −3 0

(a) Verifique que (F G)H = F (GH). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (associatividade do produto)


(b) Verifique que (F G)T = GT F T . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(transposta do produto)
(c) Resolva a equação X + GGT = GT G. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (produto não é comutativo)
(d) Resolva a equação −2X + GT G = GGT .
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8. Apresente matrizes diagonais. Sendo D uma matriz diagonal e k ∈ N, deduza uma fórmula para Dk .
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9. A matriz B é do tipo (4 × 3); F é a matriz diag(α1 , α2 , α3 ); e H é do tipo (3 × 5).


Considere que cj denota a coluna j da matriz B e que Li denota a linha i da matriz H.

(a) Calcule (F H) e estabeleça um resultado sobre a interpretação do produto de uma matriz diagonal
por uma outra matriz.
(b) Calcule (BF ) e estabeleça um resultado sobre a interpretação do produto de uma matriz por uma
outra matriz diagonal.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (alterado em dezembro-2022)

1.2 Inversa de uma matriz. Inversa da transposta. Inversa do produto.


   
    1 0 0 1 0 0
1 0 1 0
10. Considere as matrizes: A = 3 1 ; B= ; C =  −α 1 0 ; D =  α 1 0 .
2 2 −3 2
−β 0 1 β 0 1

(a) Verifique que A é a inversa de B.


(b) Verifique que C é a inversa de D.

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11. Considere as matrizes


   
    1 0 0 1 0 0
cos x − sin x cos x sin x
P = ; Q= ; U =  2 1 0 ; V =  −2 1 0  .
sin x cos x − sin x cos x
x 4 1 5 −4 1

(a) Verifique que P é a inversa de Q.


(b) Identifique x de modo que U seja a inversa de V .

..........................................................................................................
     
1 3 0 4 3 3 1 2 −3
12. Sejam: P = 2 5 1 , Q = x −1 −1, S = 3 5 −9.
−3 −9 −1 y z −1 0 1 −1

(a) Explicite os parâmetros reais x, y, z de tal modo que P −1 = Q.


(b) Usando a resposta à questão precedente, explicite a inversa da matriz S.

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13. Considere H = diag(2, 3, 4, 5); G = diag(α1 , α2 , ..., αn ), αi ̸= 0; F é uma matriz (n × n), invertı́vel.
1 1 1 1

(a) Justifique a proposição: a inversa da matriz H é a matriz B, B = diag 2, 3, 4, 5 .
(b) Explicite a inversa da matriz G.
(c) Calcule (GF ) e (GF )−1 . Estabeleça uma relação entre as linhas da matriz (GF ) e as colunas da
matriz (GF )−1 .
(d) Calcule (F G) e (F G)−1 . Estabeleça uma relação entre as colunas da matriz (F G) e as linhas da
matriz (F G)−1 .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (alterado em dezembro-2022)
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14. Seja α ∈ R; e A uma matriz, (n × n), tal que A2 + αA + 2In = 0.


Justifique que A é invertı́vel; e identifique a sua inversa.
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15. Sejam α, β ∈ R; e B uma matriz, (n × n), tal que B 3 + αB 2 + βB + 3In = 0.
Justifique que B é invertı́vel; e identifique a sua inversa.
..........................................................................................................
16. Sejam x, a, b, c ∈ R. Considere as matrizes
       
cos x − sin x 0 cos x 0 − sin x 1 0 0 a
P =  sin x cos x 0; Q= 0 1 0 ; S = 0 cos x − sin x ; X = b .

0 0 1 sin x 0 cos x 0 sin x cos x c

(a) Averigue se cada matriz do conjunto {P, Q, S} é a inversa da sua transposta.


(b) Para cada matriz B ∈ {P, Q, S}, compare ∥BX∥ com ∥X∥. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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17. Notação: colj (B) denota a coluna j da matriz B.
Justifique a proposição:
se B, (n × n), é invertı́vel, então B −1 colj (B) = colj (In ).
..........................................................................................................
18. Notação: linj (B) denota a linha j da matriz B.
Justifique a proposição:
se B, (n × n), é invertı́vel, então linj (B)B −1 = linj (In ).
..........................................................................................................
19. Considere que f1 , f2 , f3 , f4 , f5 , f6 , são matrizes (6 × 1) tais que, é invertı́vel, a matriz F :
 
F = f5 , f6 , f3 , f1 , f2 , f4 .
 
Resolva a equação F X = f1 , f2 , f3 , f4 , f5 , f6 .
..........................................................................................................
 
20. Considere a matriz invertı́vel D, D = d1 , d2 , d3 , d4 , d5 , em que dj denota a coluna j da matriz D.
 
Seja N a matriz, invertı́vel, definida por N = d3 , d5 , d4 , d1 , d2 .
 
Resolva a equação N X = 2d1 , (d3 + 3d4 ), (d5 − 4d2 + 3d1 ) .
..........................................................................................................
21. Sejam d1 , d2 , d3 , d4 as linhas da matriz invertı́vel N . Considere as matrizes
 
d3  
d1  d3 + d2 − 3d1
D= d4  ,
 H =  d1 + 3d3  .
d4 − 2d2
d2

Sabendo que a matriz D−1 existe, resolva a equação XD = H.


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22. Considere que B, F, H são matrizes (n × n) e invertı́veis.
(a) Resolva a equação BX − H = B + 2H.
(b) Resolva a equação HXB − H = F B + H.
(c) Resolva a equação F 2 XH − 2F B = BH −1 .
(d) Resolva a equação XBB T + B T B = BB T .
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1.3 Matrizes elementares e operações elementares. Eliminação de Gauss

23. Matrizes elementares em M2 (R): explicite um exemplo de cada matriz elementar; e respetiva inversa.
Matrizes elementares em M3 (R): explicite um exemplo de cada matriz elementar; e respetiva inversa.
..........................................................................................................
       
a b k 0 1 0 k1 0
24. Considere as matrizes reais: P = , Q= , S= , U= .
c d 0 1 0 k 0 k2

(a) Interprete QP , SP e U P como matrizes resultantes da matriz P .


(b) Interprete P Q, P S e P U como matrizes resultantes da matriz P .

..........................................................................................................

25. Seja k ̸= 0. Considere as matrizes elementares:


       
0 1 0 1 0 0 1 0 0 1 0 k
E= 1 0 0 ; F =  0 k 0 ; G =  0 1 0 ; H =  0 1 0 .
0 0 1 0 0 1 0 k 1 0 0 1

Seja A uma matriz arbitrária do tipo (3 × 5).


Para cada X ∈ {E, F, G, H}, interprete o efeito, sobre A, da ação definida pela multiplicação de X por A.
..........................................................................................................

26. (aletrar)...
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1.4 Caracterı́stica de uma matriz e matrizes elementares

27. Considere Ω = {A, B, C, D, F, G, H, J, L} , em que:


     
    2 −1 2 −3 1 0 1 2
1 2 2 1 3
A= ; B= ; C= 0 6 ; D = 4 5 3 ; F = 3 4 2;
6 2 4 0 1
−3 2 2 0 4 6 3 2
     
1 1 3 2 4 6 2 1 0 1  
0 1 1 1 2 0 −1
2 4
0
 3 3 1 
 2 1 4 ; L = 1 0 2
 
G= −1 3 5 ; H = 2 ; J = −1 2 3 −1 1 1 .
7 9 7
1 1 0 0 1 −1
2 −1 0 0 0 0 5 3 1 5

(a) Para cada X ∈ Ω, transforme X na matriz X(f e) ; e indique a caracterı́stica de X.


(b) Para cada X ∈ Ω, exprima X(f e) num produto de matrizes elementares e a matriz X.
(c) Para cada X ∈ Ω, exprima X num produto de matrizes elementares e a matriz X(f e) .
(d) Das matrizes (n × n), indique aquelas cujas colunas formam uma base de Rn .
[... formam uma base de Rn se, e só se, car(.) = n ]

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28. Reconsidere o conjunto Ω definido no exercı́cio 27.

(a) Para cada X ∈ Ω, transforme X na matriz X(f er) .


(b) Para cada X ∈ Ω, exprima X(f er) num produto de matrizes elementares e a matriz X.
(c) Para cada X ∈ Ω, exprima X num produto de matrizes elementares e a matriz X(f er) .

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1.5 Inversa de uma matriz (por Gauss-Jordan) e matrizes elementares

29. Seja a ̸= 0. Considere as matrizes:


         
1 −1 1 1 1 0 0 2 1 2
A= ; B= ; C= ; D= ; F = ;
−1 2 1 1 1 −1 1 1 3 4
       
1 −1 0 1 2 −3 1 2 1 a −a 0
G =  −1 1 −1  ; H =  1 −1 3  ; J =  2 3 1 ; K =  2a −a a ;
0 −1 1 3 2 −1 3 4 2 3a −3a a
       
2 −1 3 1 0 0 0 2 1 0 0 0 2 2 1 0
 0 3 1 0   0 3 1 0   0 1 0 0   0 0 1 1 
L=  0 0 1 2 ;
 N =  0 0 1 2 ;
 P =  0 0 1 0 ;
 Q=
 2 3 0
.
1 
0 0 0 2 2 −1 3 1 1 1 1 1 1 1 2 1
Usando o método de Gauss-Jordan, construa a inversa, caso exista, de cada matriz.
..........................................................................................................
30. Seja Ω o conjunto das matrizes propostas no exercı́cio 29.
Usando os desenvolvimentos obtidos para responder ao exercı́cio 29, responda:

(a) Para cada X ∈ Ω, construa a matriz X(f er) .


(b) Para cada X ∈ Ω, exprima X(f er) num produto de matrizes elementares e a matriz X.
(c) Para cada X ∈ Ω que seja invertı́vel, exprima a inversa de X num produto de matrizes elementares.
(d) Indique as matrizes cujas colunas (ou linhas) formam uma base de R2 , de R3 , ou de R4 .

..........................................................................................................
31. Apresente uma condição necessária, e suficiente, para uma matriz triangular ser invertı́vel.
..........................................................................................................
32. Seja B, B = diag(b11 , b22 , ..., bnn ), uma matriz invertı́vel.
Admitindo que bii ̸= 1, exprima B num produto de matrizes elementares.
..........................................................................................................

1.6 Globais sobre matrizes

Traço de uma matriz

33. Traço de uma matriz. Matriz simétrica. Matriz antissimétrica. Matriz idempotente.
.....................................................................................................
(a) Sejam A, B ∈ Mn×n ; e α um escalar. Justifique cada uma das seguintes igualdades:
i. tr (A + B) = tr (A) + tr (B) ;
ii. tr (αA) = α tr (A) ;
tr AT = tr (A) ;

iii.
iv. tr (AB) = tr (BA).
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(b) Mostre que se A é uma matriz de ordem dois cujo traço é nulo, então A2 é uma matriz escalar.
.....................................................................................................
(c) Usando as identidades no exercı́cio 33a, justifique, ou refute, a proposição:
não existem matrizes quadradas A e B tais que (AB − BA) = In .
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(d) Sejam A, P matrizes (n × n). Mostre que: se P é invertı́vel, então tr P −1 AP = tr (A) .


(Sugestão: reveja o exercı́cio 33a)


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Potências da soma ou do produto de matrizes


(e) Sejam A, B matrizes quadradas e de ordem n. Em cada caso, explicite a condição C(A, B):
i. (A + B)2 = A2 + 2AB + B 2 ⇐⇒ C(A, B).
ii. (A − B)2 = A2 − 2AB + B 2 ⇐⇒ C(A, B).
iii. (A − B)(A + B) = A2 − B 2 ⇐⇒ C(A, B).
.....................................................................................................
(f) Sejam A, B matrizes (n × n) e k ∈ N0 . Mostre que:
i. se AB = BA então AB k = B k A;
ii. se AB = BA então (AB)k = Ak B k .
.....................................................................................................
(g) Uma matriz quadrada X diz-se idempotente se X 2 = X.
Sabendo que a matriz B é idempotente, mostre que a matriz (I − B) é idempotente.
.....................................................................................................

Matrizes simétricas ::: matrizes antissimétricas


(h) Seja A uma matriz quadrada. Mostre que:
i. a matriz (A + AT ) é simétrica; e que (A − AT ) é antissimétrica;
ii. qualquer matriz quadrada é soma de uma matriz simétrica com uma outra antissimétrica.
.....................................................................................................
(i) Seja A uma matriz (m × n). Mostre que as matrizes (AT A) e (AAT ) são simétricas.
.....................................................................................................
(j) Sejam A, B matrizes (n × n). Admita que A é simétrica.
i. Justifique a proposição: a matriz (B T AB) é simétrica.
ii. Escolha duas matrizes, de ordem 3, nas condições referidas e sem entradas repetidas. Verifique a
proposição precedente.
.....................................................................................................
(k) Sejam A, B matrizes (n × n) e simétricas.
Mostre que: a matriz (AB) é simétrica se, e só se, AB = BA.
.....................................................................................................
(l) Seja B uma qualquer matriz quadrada. Mostre que é verdadeira a seguinte proposição:
se B é invertı́vel e simétrica, então a sua inversa é simétrica.
.....................................................................................................

Invertibilidade e produto de matrizes


(m) Seja B uma matriz quadrada. Justifique cada uma das proposições:
i. se B tem uma linha [coluna] nula, então B não é invertı́vel;
ii. se B tem duas linhas iguais, então B não é invertı́vel.
.....................................................................................................
(n) Sejam A, D, F matrizes (n × n). Justifique cada uma das proposições:
i. se A é invertı́vel e AD = AF, então D = F ;
ii. se A é invertı́vel e DA = F A, então D = F ;
iii. se A não é invertı́vel, então pode ter-se AD = AF e D ̸= F .
.....................................................................................................
(o) Sejam A, B matrizes (n × n). Justifique cada proposição:
i. se A e (AB) são invertı́veis, então B é invertı́vel;
ii. se B e (AB) são invertı́veis, então A é invertı́vel.
.....................................................................................................
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2 Equações matriciais lineares

2.1 Resolução de sistemas de equações lineares

34. Escreva cada sistema na forma AX = B, onde A e B são matrizes convenientes e A é invertı́vel.
Em simultâneo, resolva a equação AX = B e calcule a inversa da matriz A.

   x+y+z =2
x+y =2 x − 4y = 0
(a) ; (a1) ; (a2) x + 2y + z = 1 ;
x − 2y = 1 −2y + x = 1
2y + x + 3z = 3

.....................................................................................................
  
 x + y + 2z = 2  5x + y + z = 1  5x + 2y + z = 0
(b) x + 2y + 2z = 1 ; (b1) 2x − 4y − 2z = 0 ; (b2) 2x − 8y − 2z = 0 ;
x + 2y − 4z = 3 x + 3y + z = 1 x + 6y + z = 1
  
.....................................................................................................

 x−y =1
x + 2z = 2


−x + 2y − z = 1
 
(c) 2x + 2y + 2z = 5 ; (c2) .
2z − y − w = 1
x+y =3
 

−z + 2w = 1

..........................................................................................................

2.2 Equações matriciais cujo termo independente não é uma matriz-coluna

35. Em cada caso, explicite a incógnita e, usando o método de Gauss-Jordan, resolva a equação AX = C.
   
1 1 1 1 1 2
(a) A = 0 1 0 1; C = 2 0.
0 1 1 2 3 4
   
1 1 1 1 1 2 1
(b) A = 0 1 0 1; C = 3 0 2.
0 1 1 2 2 4 3
   
1 2 1 1 1 1 1
(c) A = 3 0 2; C = 0 1 0 1.
2 4 3 0 1 1 2
..........................................................................................................

2.3 Polinómios definidos por pontos do plano

36. Em cada caso, identifique todos os polinómios p(x), de grau 2, cujo gráfico em Oxy contém os:

(a) pontos (1, 1), (2, −1), (3, 2).


(b) pontos (0, 3), (3, −1).
(c) pontos (0, 3), (3, −1), (−1, 3), (1, 2).
(d) pontos (0, 3), (3, −1), (−1, 3), (1, 73 ). Observação: resolva (c) e (d) em simultâneo.

..........................................................................................................

37. Em cada caso, identifique todos os polinómios p(x), de grau 3, cujo gráfico em Oxy contém os pontos:

(a) (1, 1), (2, −1), (3, 2).


(b) (0, 3), (3, −1).
(c) (0, 3), (3, −1), (−1, 3), (1, 2).
(d) (0, 3), (3, −1), (−1, 3), (1, 5). Observação: resolva (c) e (d) em simultâneo.

..........................................................................................................
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2.4 Coordenadas de vetores de Rn em bases de Rn .

38. Sejam x, y, z, w, a, b, c ∈ R. Identifique as coordenadas de cada vetor U na base proposta.


         
1 0 0 0 x
2 2 0 0  y 
(a) B1 =  3 , 3 , 3 , 0,
       
 −y + z .
U = 

4 4 4 4 x−y+z
         
1 1 1 1 x−y
0 2 2 2  y 
(b) B2 =    ,   ,   ,  ,
0 0 3 3 U = x − y + z .
 

0 0 0 4 x−w
         
1 1 1 1 a+b−c
0 2 2 2  a−b 
(c) B3 =  2 , 0 , 3 , 3,
        U = .
 c 
3 3 0 1 −a
         
1 0 −1 0 x
0 0  1   0  x + y 
(d) B4 =    ,   ,   ,  ,
1 1  0  −1 U =  −z .
 

1 0 0 −1 z+w
         
1 −1 0 0 x−z+w
0  0  1 −1  x+y 
(e) B5 = 0 ,  1  , 0 ,  0 ,
        U =  y − z .

1 −1 0 −1 x+y+w

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Resolva este exercı́cio e o seguinte, em simultâneo.


39. Retome as bases no exercı́cio precedente. Para cada i, resolva a equação [Bi ]X = I4 .
..........................................................................................................

2.5 Discussão de sistemas

40. Discuta cada sistema, em função dos parâmetros reais presentes: α, β, k ou λ.


  
 3x + 4y + 2z = k  x − 3z = −3  kx + y + z = 1
(a) 2x + 3y − z = 1 (a1) 2x + ky − z = −2 (a2) x + ky + z = 1
x + y + kz = 2 x + 2y + kz = 1 x + y + kz = 1
  
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
.....................
 x + 2y + kz = 1  x + ky + λz = 2k  x + y + kλz = 1
(b) 2x + ky + 8z = 3 (b1) x + 2ky + λz = k (b2) x + λy + kz = 2
x−y+z =0 x + 2ky + z = k λx + kz = 2λ + 1
  
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..............................................................
x − y + 2z = 1 x + ky + λz − w = k 
 x − 2y + z = 0

 

x + λz = 1 x − λz − 2w = k
 
(c) (c1) (c2) 2x + y − z = 0
x + y + 2z = k 2x + ky + λz − 4w = 3k
x − y + αz = 0

 
 
2x − y + (2 − λ)z = 2 x + 2λy + 2w = 0
 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ver (c1) nos slides-resumo da Teórica

x+y+z =1  
 x+y =2  x − βy − αz = −α


x−y+z =0

(d) (d1) x + (α + 3)y + (β − 2)z = 3 (d2) x + 2y + 2z = 3
2x − 2y + αz = 0
2x + 2y + (β − 2)z = 4 x − βy + 2z = 2

  
x+y+z =β

.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .......................................... .....................
 x + βy + αz = 2β  x+y−z =1  αx + y + z = 1
(e) x + 2βy + αz = β (e1) −x − αy + z = −1 (e2) x + αy + z = α .
x + 2βy + 4z = β + 2 −x − y + (α + 1)z = β − 2 x + y + αz = α2
  

..........................................................................................................
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3 Determinantes

3.1 Operações elementares e determinantes

41. Sejam P, S ∈ M3 (R) tais que


   
p1 0 0 a b c
OE1 OE3
P =  0 p2 0  , S = d e f  ; S −−−−−−−→ S1 , S −−−−−−−→ S2 .
L1 ↔L2 L2 +kL1
0 0 p3 g h i

(a) Admita que pi ∈ / {0, 1}. Interprete a matriz P S como a resultante de S por ação de certa sequência
de operações elementares. Exprima P num produto de matrizes elementares.
(b) Usando o teorema de Laplace, mostre que det(S1 ) = − det(S); mostre que det(S2 ) = det(S).

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ( novo )
   
p1 0 0 a b c
42. Considere as matrizes reais: P =  0 p2 0 , S = d e f .
0 0 p3 g h i

(a) Usando a expansão de Laplace, mostre que det(P S) = p1 p2 p3 det(S).


(b) Usando a expansão de Laplace, mostre que det(SP ) = p1 p2 p3 det(S).

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . exploração conducente à lei: det(produto) = produto(dos det(.)) ... ( novo )

43. Seja D uma qualquer matriz diagonal, (n × n); e H uma qualquer matriz (n × n).
Usando a expansão de Laplace, mostre que det(DH) = det(D) det(H) = det(HD).
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ( novo )

44. Seja B uma qualquer matriz quadrada, de ordem n; e k um número real (ou complexo).
Justifique a proposição: ∀n ∈ N, det(kB) = k n det(B).
..........................................................................................................

45. Seja A, (n × n). Que relação há: (i) entre det(A) e det(3A)? (ii) entre det(A) e det(−2A)?
..........................................................................................................

46. Seja B ∈ M3 (R). Considere que Li denota a linha i de B; e que Cj denota a coluna j de B.
Assim, B pode denotar-se por [C1 , C2 , C3 ], ou por [L1 , L2 , L3 ]. Considere α, x, y ∈ R.

(a) Seja B1 = [ −C2 , C1 , 2C3 ]. Mostre que det(B1 ) = 2 det(B).


(b) Seja B2 = [ 2C1 + 4C2 , 3C2 + C3 , 5C3 ]. Mostre que det(B2 ) = 30 det(B).
(c) Seja B3 = [ −3L1 , 2L2 − 3L1 , L1 + 2L2 − L3 ]. Mostre que det(B3 ) = 6 det(B).
(d) Seja B4 = [ C1 , C2 , xC1 + yC2 + C3 ]. Mostre que det(B4 ) = det(B).
(e) Seja B5 = [ C1 + αC2 , C1 − αC2 , C3 ]. Mostre que det(B5 ) = −2α det(B).

..........................................................................................................
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3.2 Determinante — matriz adjunta — matriz inversa


   
1 2 2 6 7 2
47. Considere as matrizes B = 2 3 4 , Q = 1 5 9.
1 5 7 8 3 4

(a) Construa a matriz adj(B).


(b) Verifique a igualdade: (B) adj(B) = (det(B))I3 .
(c) Explicite a matriz B −1 , se existir.
(d) Reconsidere as perguntas precedentes sobre a matriz Q.
. ....................................................................................................
   
1 2 −1 1 −2 x 1 −4
−1 −1 2 −1  0 −1 y 1
48. Considere as matrizes B=  0 −1 0
; adj(B) = 
−1 0
.
1 0 −1
−1 −2 2 −1 0 z −1 1

(a) Justifique a proposição: a matriz B é invertı́vel.


(b) Explicite a inversa da matriz B.

..........................................................................................................
   
  1 0 0 0 0 2 1 −1
  −3 4 5
3 5 2 1 0 0
, D =  1 0 1
 1
49. Considere: A = , B= 0 1 2 , C =  .
1 2 3 2 1 0   0 1 0 2
3 −5 4
4 3 2 1 −1 1 −1 0

(a) Justifique que A, B, C, D são invertı́veis. Construa as respetivas inversas.


(b) Construa as matrizes adj(A), adj(B), adj(C), adj(D).

..........................................................................................................
     
2 −1 3 5 0 1 −2 2 1 0 −1 0
0 1 2 3  4 −4 0 −8   2 −1 −1 k 
50. Considere: A=  4 −1 −2 1 ;
 F = ; G= .
 3 0 −3 9   0 k −k k 
−2 3 1 4 −2 4 2 0 −1 1 1 2

(a) Utilizando a expansão de Laplace na segunda linha, calcule det(A).


(b) Calcule det(A), usando um outro processo.
(c) Efetuando operações elementares sobre linhas, calcule o determinante da matriz F .
(d) Identifique os valores de k tais que G · adj (G) = 2I4 .

..........................................................................................................
     
1 2 −1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
−1 −1 2 −1 1 0 2 1 1 1 1 2
51. Sejam G=  0 −1 0
; H =  ; K = 1 1 x 1 .
 
1 3 0 1 1
−1 −2 2 −1 1 1 2 1 1 y 1 1

(a) Usando o teorema de Laplace, calcule det(G).


(b) Usando a expansão de Laplace, calcule det(H).
(c) Sabendo que K é invertı́vel, relacione x com y.
(d) A matriz K é invertı́vel. Construa a matriz K −1 .

..........................................................................................................

52. Sejam A, P ∈ Mn , com P invertı́vel; e B = P AP −1 .

(a) Mostre que det(B) = det(A).


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(b) Mostre que det(B − 2 In ) = det(A − 2 In ).

..........................................................................................................

53. Seja X uma matriz quadrada. A forma cof (X) denota a matriz dos cofatores da matriz X.
Sejam A e B matrizes invertı́veis, de ordem n.
Mostre que cof (AB) = cof (A) · cof (B).
..........................................................................................................

54. Apresente uma condição necessária, e suficiente, para uma matriz triangular ser invertı́vel.
..........................................................................................................

55. Mostre que todas as matrizes antissimétricas de ordem ı́mpar são singulares.
..........................................................................................................

56. Em cada caso, identifique o conjunto dos valores de x para os quais a matriz é invertı́vel:
 
    1 x −1
2−x 0 1 x+1
A= ; B= ; C= 2 4 −2 .
5 3+x x − 1 x2 − 1
−3 −7 x + 3
..........................................................................................................

57. Em cada caso, identifique os números α que verificam a condição: a matriz (A − αI) é singular.
   
  1 0 2 11 −2 8
0 3
i A= ; ii A =  0 −1 −2  ; iii A =  19 −3 14  .
2 −1
2 −2 0 −8 2 −5
..........................................................................................................

58. Considere as matrizes:


     
  2 −i 0 1 2 1 4 0 1
0 1
A= , B =  i 2 0 ; C = 2 0 3 ; D = 2 −2 1 ;
−1 0
0 0 3 0 0 4 0 0 3
     
  2 0 4 1 0 0 1 1 −1
1 −2
E= , F = 3 −4 12 , G =  1 0 −2 , H= 2 2 −2 .
2 −3
1 −2 5 −1 1 −3 −1 −1 1

Para cada matriz X explicitada, identifique todos os valores de θ tais que a matriz (X − θI) não é invertı́vel.
..........................................................................................................
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     
2 −1 3 5 0 1 −2 2 1 0 −1 0
0 1 2 3  4 −4 0 −8   2 −1 −1 k 
59. Considere: A=
 4 −1 −2 1 ;
 B= ; D= .
 3 0 −3 9   0 k −k k 
−2 3 1 4 −2 4 2 0 −1 1 1 2
Notações: Li (X) ou LX
i denotam a linha i da matriz X .
Cj (X) ou CjX denotam a coluna j da matriz X .

(a) Explicite uma matriz H cuja expansão do seu det(.) tem a forma:

det(H) = (b23 )cofA (3, 1) + (b34 )cofA (3, 2) + (b24 )cofA (3, 3) + (b42 )cofA (3, 4).

(b) Explicite uma matriz P cuja expansão do seu determinante tem a forma (LA
3 ) C4 (adj (A)).
(c) Explicite uma matriz Q cuja expansão do seu det(.) tem a forma:

det(Q) = (d23 )cofB (1, 2) + (d34 )cofB (2, 2) + (d43 )cofB (3, 2) + (d24 )cofB (4, 2).

(d) Explicite uma matriz S cuja expansão do seu determinante tem a forma L3 (adj (D)) (C4A ).

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (novo)

60. Considere que B é uma matriz de ordem cem e que x é um número não fixado.
OE
Sabe-se que a matriz H é tal que B −−−−−−−→ H.
xL9
Relacione as entradas da matriz adj (H) com as entradas da matriz adj (B).
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (novo)

61. Considere que B é uma matriz de ordem cem e que x, y são dois números não fixados.
OE OE
Sabe-se que a matriz H é tal que B −−−−−−−→ B1 −−−−−−−→ H.
xL5 yL9

Relacione as entradas da matriz adj (H) com as entradas da matriz adj (B).
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (novo)
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3.3 Determinante e resolução de sistemas quadrados (regra de Cramer)

62. Usando a regra de Cramer, resolva os seguintes sistemas:



   x+y+z =2
x+y =2 x − 4y = 0
(a) (b) (c) x + 2y + z = 1
x − 2y = 1 −2y + x = 1
x + 2y + 3z = 3

..........................................................................................................
  
 x + y + 2z = 2  5x + y + z = 1  5x + 2y + z = 0
(d) x + 2y + 2z = 1 (e) 2x − 4y − 2z = 0 (f) 2x − 8y − 2z = 0
x + 2y − 4z = 3 x + 3y + z = 1 x + 6y + z = 1
  
..........................................................................................................

63. Seja H uma matriz de ordem 5 tal que car(H) = 5. Considere que cj denota a coluna j de H.
Justifique que cada SEL é de Cramer.
Usando a regra de Cramer, resolva-o.

(a) HX = 3c1 − 5c3 + c4 . (a1) HX = 5c2 + 7c4 .


h i
(b) QX = 3c1 − 5c3 + c4 , sendo Q = c1 , −c3 , c4 , c5 , c2 .
h i
(c) KX = −3c2 + 9c4 , sendo K = c2 , −c3 , c4 , 2c4 − c5 , c1 .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (reformulado e expandido )
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3.4 Globais sobre matrizes, sistemas e determinantes


 
1 1 −1 1
 −1 0 1 −1 
64. Considere a matriz: B=
 0 −1 0
.
1 
0 1 1 −1

(a) Usando o método de Gauss-Jordan, construa B −1 .


(b) Exprima B num produto de matrizes elementares. A partir desta igualdade, calcule det(B).
(c) Sem explicitar adj (B), exprima adj (B) num produto de matrizes elementares.
 
(d) Usando a resposta à alinea (a), resolva a equação matricial XB = 1 5 −7 2 .
(e) Seja F a submatriz de B constituı́da pelas entradas das três primeiras linhas e das três primeiras
colunas. Justifique, ou refute, a proposição:
qualquer que seja G ∈ R3 , o sistema (F X = G) é possı́vel.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .( alterado, nov.2022 )
 
1 1 −1 1
 −1 0 1 −1 
65. Considere a matriz adj (F ) =   0 −1 0
.
1 
0 1 1 −1
(a) Sem explicitar a matriz F , calcule det(adj (F )) e det(F ).
F −1 .
 
(b) Explicite a matriz Resolva a equação XF = 4 0 −1 3 .
(c) Explicite a matriz F.
(d) Deduza uma fórmula que exprime a matriz adj (adj (F )) em função da matriz F .
(e) Seja H a submatriz de F constituı́da pelas entradas das três primeiras linhas e das três primeiras
colunas. Sem explicitar a matriz H, justifique, ou refute, a proposição:
qualquer que seja G ∈ R3 , o sistema (HX = G) é possı́vel.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .( alterado, nov.2022 )

66. Considere as matrizes:


 
    1 0 0 0  
−1 0 0 2 2 3  2 2 5 0 0
3 0 0 
B= 2 3 0 ; D =  0 −2 2  ; G=
 3
; M =  0 3 6 0 .
0 3 0 
5 −5 −2 0 0 5 0 0 4 7
2 0 6 3

(a) Seja H a submatriz de G obtida pela supressão da linha 1 e da coluna 4.


Sem multiplicar matrizes, calcule det H(H − 5 I)T (DB)−1 .
 

(b) Sem explicitar (adj G), deduza det(adj G).


(c) Sem conhecer (adj G), explicite a matriz (adj G)−1
(d) Pelo método de Gauss-Jordan, resolva a equação matricial BX = I3 .
(e) Resolva a equação matricial: (BD) adj (BD) X G−1 = M.

..........................................................................................................

67. Considere-se que a matriz B, (n × n), é invertı́vel.


A matriz adj (adj (adj (B))) é função de |B| e de B ; isto é, adj (adj (adj (B))) = f (|B|, B).
Construir a expressão f (|B|, B).
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (novo)
   
4 3 2 3 1 0 0 0
0 3 2 3
68. Seja A ∈ M4 (R) tal que det(A) = 7. Considere as matrizes: B −1 =   , D = 1 2 0 0 .
 
0 0 2 3 1 2 3 0
0 0 0 1 1 2 3 4
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(a) Calcule det B adj (A) .
(b) Calcule a inversa da matriz (BD−1 ).
(c) Exprima a matriz (BD) num produto de matrizes elementares.
(d) Resolva a equação matricial D X (AB) adj (AB) − B = 0.
(e) Seja c4 a coluna 4 da matriz A. Usando a regra de Cramer, resolva o sistema AX = c4 .

..........................................................................................................

69. Seja k ∈ R; e cj a coluna j da matriz invertı́vel P . Considere as matrizes quadradas


   
3 2 3 1 k 0 h i
F = 3 2 3 , G = 1 2 k  , H = c2 + 2c3 , −c1 − c2 , −2c3 , 2c1 − 5c4 .
0 2 3 1 2 3

(a) Construa a matriz adj (GT ).


(b) Usando a expansão de Laplace, calcule det(F + GT ).
(c) Calcule det(H).
(d) Calcule det (H + P )T (2P )(HP −1 ) .
 

(e) Seja B = [bi,j ] uma matriz quadrada, de ordem 20.


Para cada j ∈ {1, 2, ..., 20}, as entradas (1, j) e (2, j) estão definidas por b1,j = j e b2,j = 2j.
Justifique, ou refute, a proposição: a matriz adj (B) tem dezassete colunas nulas.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ( H foi alterada, 2021–22 )


   
2 4 2 4 1 0 0 0
0 −2 2 4 −1 −3 0 0
70. Seja Q ∈ M4 (R) tal que det(Q) = −1; e adj (A) =  0 0 2 4; S =  1
  .
3 5 0
0 0 0 1 −1 −3 −5 2

(a) Exprima S num produto de matrizes elementares.


(b) Seja D = |A|S. Calcule a inversa da matriz (D−1 A).
(c) Retome a matriz D em (c). Resolva a equação matricial (ASQ) adj (ASQ) + (D−1 A)X = I4 .
 
(d) Seja H = − 2c1 , −c3 , 2c1 + c2 , 2c1 + 2c4 , onde cada cj é a coluna j da matriz Q.
Calcule det 2Q(HQ−1 )T (Q + H)2 .
 

(e) Seja P a primeira coluna da matriz adj (A). Usando a regra de Cramer, resolva o sistema SX = P .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ( alterado, 2021–22 )

71. Considere:
        
    −1 0 1 0 x−w
0 2 0 1 2 1 2  1   0  0 0  x−y 
S = 0 −1 0 1 ; 4
A = 2 2 2 ,  0  , −1 , 1 , 1 ,
B1 =  2z + w ∈ R .
F =
        
0 2 2 3 0 −3 0
0 −1 1 0 y+z

(a) Depois de explicitar a incógnita X, e usando o método de Gauss-Jordan, resolva a equação AX = S.


(b) Exprima A em um produto de matrizes elementares.
(c) Usando cofatores, construa a matriz A−1 . Resolva a equação (SS T ) adj (SS T )A−1 X − adj (A) = 0.
(d) Usando o método de Gauss-Jordan, explicite as coordenadas de F relativas à base B1 .
 
(e) Considere a matriz invertı́vel D, D = d1 , d2 , d3 , d4 , d5 , em que dj denota a coluna j da matriz D.
 
Seja N a matriz definida por N = d3 , d5 , d4 , d1 , d2 . Mostre que a matriz N é invertı́vel.
 
Usando a inversa de N , resolva a equação N X = 2d1 , (d3 + 3d4 ), (d5 − 4d2 + 3d1 ) .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ( novo, 2021–22 )
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4 Espaços vetoriais

4.1 Subespaços vetoriais

72. Considere os seguintes conjuntos:


        

 x 
 
 x 
 
 a 

y y b
        
4
∈R : x+y ⩾0 , 4
∈R : x=0∨z =0 ,  : a, b, c ∈ R .
A=  z  B= 
z  D = 
c

 
 
 
 
 

w w 1
     

Para cada X ∈ {A, B, D}, averigue se a estrutura (X, +, ·)R é subespaço do espaço vetorial (R4 , +, ·)R .
..........................................................................................................

73. (...)
..........................................................................................................
  
 x 
74. Seja A = y  ∈ R3 : x + y + z = 0 .
z
 
Mostre que (A, +, ·)R é um subespaço vetorial do espaço vetorial canónico (R3 , +, ·)R .
..........................................................................................................

Combinação linear de vetores (reformular e expandir)


     
1 2 α
75. No espaço vetorial (R3 , +, ·)R , considere os vetores: u = 1 , v = 1 , w = 1 + α .
3 0 2α
Identifique os valores de α tais que w seja combinação linear dos vetores u e v.
..........................................................................................................

76. No espaço vetorial R2 [x], considere os seguintes polinómios

p1 (x) = 1 + 2x + x2 , p2 (x) = 1 + x, p3 (x) = 2 + x + βx2 .

Identifique β de modo que p3 seja combinação linear de p1 e p2 .


..........................................................................................................
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Representação por: geradores; forma cartesiana; vetor genérico canónico

77. Nos espaços vetoriais (Rn , +, ·)R pertinentes, considere os subespaços:


                   
0 0 2 4 0 0 0 1 0 0
A = ≪ 1 ,  2  ≫, B = ≪ 1 , 3 ≫, D = ≪ 1 , 2 , 3 ≫, E = ≪ 0 , 2 , 3 ≫,
1 −1 1 1 2 3 1 0 3 1
                     
1 1 0 1 1 0 1 1 0 1 1
2 3 1 2 3  1  2 3  1  2 0
F =≪ 0 , 1 , 1 ≫,
     G=≪ 0 , 1 , −1 ≫,
     H=≪ 0 , 1 , −1 , 2 , 0 ≫.
        

1 1 0 1 1 0 1 1 0 1 0

(a) Deduza a representação cartesiana de cada subespaço.


(b) Da representação precedente, obtenha a representação por vetor genérico canónico.

..........................................................................................................
n
 vetorial (R , +, ·)R pertinente,
78. No espaço  considereos
 subespaços:  
 x−z   a + b − 3c 
S1 = x + y + 4z  : x, y, z ∈ R , S2 = −2a + 4b − 2d : a, b, c, d ∈ R
2y − 5z 3b + 5c − 3d
   
     

 −b + c 
 
 a + b − 3c 

b − 3c −2a + 4b
     
S3 =   : a, b, c, d ∈ R , S 4 =   : a, b, c ∈ R
 2a − 5b     3b + 5c  
   
a+b−c+d a − 3b − 5c
   

(a) Deduza uma representação por geradores de cada subespaço.


(b) Da representação precedente, deduza uma representação cartesiana de cada subespaço.
(c) Da representação precedente, obtenha a representação por vetor genérico canónico.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . novo

79. (...)
..........................................................................................................

4.2 Dependência linear ou independência linear

80. Nos espaços vetoriais (Rn , +, ·)R pertinentes, verifique se os elementos em cada conjunto são linearmente
independentes:
     
               1 2 1 
2 1 2 −6 2 1 0
A= , , B= , , D= , , , E = 2 , 4 , 2 ,
1 2 1 −3 1 0 1
3 5 4
 
       
          1 0 2 3 
 2 3 1   1 2 


       
0 0 −5 2

F =  1  ,  2  , −1 , G = 2 , 4 , H=  1 0  4  1.
, , ,
−3 −5 1 3 5
    
 
1 0 3 0
 
..........................................................................................................

81. Para cada caso, identifique todos os valores do parâmetro real α de modo que os vetores do conjunto
apresentado, e no espaço vetorial real assinalado, sejam linearmente independentes.
       1     
 −1 −1 1   2 α 0 
A=  2 , 2 , 0
     , 3
(R , +, ·)R ; B=  0 , 1 , α ,
    (R3 , +, ·)R .
α 0 −1 0 α 1
   

P = 1 + αx, α + x − (α + 1)x2 , 2 + x2 ,

R2 [x].
..........................................................................................................
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4.3 Geradores, bases e dimensão

82. Averigúe se os vetores de cada conjunto geram o espaço vetorial (R3 , +, ·)R .
                       
 1 0   1 0 −1   −1 0 −1   1 0 0 1 
A = 1 , 1 , B = 1 , 1 ,  1  , D =  1  , −1 ,  0  , E = 1 , 1 , 1 , 1 .
0 1 0 1 1 0 2 2 0 1 0 1
       
..........................................................................................................
     
α 1 0
83. No espaço vetorial (R3 , +, ·)R , considere os vetores u = 1 , v = α , w =  1 .
0 1 α
Identifique todos os valores de α para os quais o conjunto {u, v, w} é base de (R3 , +, ·)R .
..........................................................................................................

84. No espaço vetorial (Rn , +, ·)R pertinente, considere os subespaços:


                   
1 0 1 3 2 1 0 1 0 1
A = ≪ 2 , 1 , 4 ≫, B = ≪ −1 , 1 , 0 ≫, D = ≪ 1 , 1 , 2 , 2 ≫,
3 2 7 4 3 2 2 3 4 5
                     
0 −2 3 1 1 −1 0 −1 0 1 2
1  1  1  0   1   2  3  2  3  1   1 
E=≪ 1 ,  0  , 5 ,  3  ≫, F = ≪ −2 , −1 , 1 ≫, H = ≪ −1 , 1 , −2 ,  0  ≫.
                    

2 1 2 −1 2 0 2 0 2 2 −1
Para cada X ∈ {A, B, D, E, F }, e usando matrizes adequadas, identifique dim(X).
..........................................................................................................

85. No espaço vetorial (Rn , +, ·)R respetivo, considere os conjuntos


                   
 3 3 3   0 −1 −1   3 3 3 1 
A = 2 , 2 , 0 , B = −1 ,  0  , −1 , D = 2 , 2 , 0 , 0 ,
1 0 0 2 2 4 1 0 0 0
     
                   

 0 1 3 0 −1  
 0 1 3 0 −1 
         
1 2 0 2 −1  , , , , 0  .
1 0 0 2
          
E=  , , , ,  ,
0  5  0 0 −5 F = 0 1 0 0  0 

  
 
1 −3 0 2 3 1 0 0 2 1
   

(a) Para cada X ∈ {A, B, D}, averigue se X contém alguma base do espaço vetorial (R3 , +, ·)R .
Se tal se verificar, explicite algumas bases do referido espaço vetorial.
(b) Para cada X ∈ {E, F }, averigue se X contém alguma base do espaço vetorial (R4 , +, ·)R . Se
tal se verificar, explicite algumas bases do referido espaço vetorial.
..........................................................................................................

86. (...)
..........................................................................................................
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4.4 Coordenadas de vetores relativas a uma base


   
x a
 y 
b
 
87. No espaço vetorial R4 , considere-se que [X]Bc =   z  , ou XBc =  c  .

w d
Em cada um dos casos, explicite a base B, sabendo que:
 
x
 y+w 
(a) [X]B =   z − y .

x−y−z
 
x−y
 y 
(b) [X]B =  x − y + z .

x−w
 
a+b−c
 a−b 
(c) [X]B =   c + d .

−a + d
 
x
y + x
(d) [X]B =   −z .

z+w
.....................................................................................................
   
x − 2y a − 2d
 −y 
 , ou XBc =  a + 3b  .
 
88. No espaço vetorial R4 , considere-se que [X]Bc =  x+z   b−c 
y+w c − 3d
Em cada um dos casos, explicite a base B, sabendo que:
 
x
 y+w 
(a) [X]B =   z − y .

x−y−z
 
x−y
 y 
(b) [X]B =  x − y + z .

x−w
 
a+b−c
 a−b 
(c) [X]B =   c + d .

−a + d
 
x
y + x
(d) [X]B =   −z .

z+w
 
a−c+d
 b+a 
(e) [X]B =   b − c .

b+c+d
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (novo)

89. (...)
..........................................................................................................
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4.5 Interseção de subespaços (subespaço-interseção)

90. Do espaço vetorial (R4 , +, ·)R , considere os subespaços vetoriais:


         
1 2 3 1 0
−2 −3 −6 1 1
H=≪  1  ,  2  ,  5  ≫; F = ≪ 0 ≫;
       G=≪
1 ≫ .

3 6 9 0 0
(a) Represente o subespaço G por vetor genérico.
 
(b) Usando a matriz ger(F ) , obtenha uma representação cartesiana do subespaço (F ∩ G).
 
(c) Usando uma matriz ger(H) , identifique os vetores de cada subespaço: H ∩ F , H ∩ G.
..........................................................................................................
91. Do espaço vetorial (R4 , +, ·)R , considere os subespaços vetoriais:
        

 x 
 
 x 
 
 x + y − z 

y y y + w
        
 4   4
H =   ∈ R : x + y + w = 0 ; M =   ∈ R : −y + z − w = 2x ; N = 
   : x, y, z, w ∈ R .

 z 
 
 z 
 
 2x − y + w 

w w y+z
     

(a) Descreva (H ∩ M ) na forma cartesiana.


(b) Represente cada subespaço H e M por um vetor genérico.
 
(c) Usando uma matriz ger(N ) , obtenha a representação de cada um dos subespaços (H ∩N ) e (M ∩N )
por vetor genérico.
 
(d) Usando uma matriz ger(M ∩ N ) , obtenha uma representação do subespaço (H ∩ M ∩ N ).
 
(e) Usando uma matriz ger(H ∩ N ) , obtenha uma representação do subespaço (H ∩ M ∩ N ).
..........................................................................................................
92. Do espaço (R4 , +, ·)R , considere os subespaços F e G :
        
1 −1 −5 
 x 

1  0  −2  
y 4

F =≪ 1 ,  1  ,  1  ≫;
     G=  z  ∈ R : x + y + z = 0 ∧ 2x + w = 0 .

 

0 1 3 w
 

(a) Obtenha a representação de G por vetor genérico canónico.


(b) Deduza a representação de G por geradores.
 
(c) Usando uma matriz ger(F ) , obtenha a representação de (F ∩ G) por um vetor genérico.
(d) Da representação precedente, deduza uma representação por geradores do subespaço (F ∩ G).
 
(e) Usando ger(F ∩ G) , obtenha a representação cartesiana do subespaço (F ∩ G). Ainda, explicite
uma base para este subespaço.
..........................................................................................................
93. Do espaço vetorial real R3 , considere os subespaços:
          
 x   x   x+y+z  1
3
F =  y ∈R : x+y+z =0 , G=
  2z : x, z ∈ R , H =
  2x + y  : x, y, z ∈ R , M = ≪ 0 ≫ .

z z x−z 0
     

(a) Obtenha uma representação de F por geradores.


 
(b) Usando uma matriz ger(F ) , obtenha a representação de (F ∩ H) por um vetor genérico.
(c) Usando a representação precedente, deduza uma base para o subespaço (F ∩ H).
(d) Por intermédio de uma base, deduza dim(F ∩ G).
(e) Obtenha a representação de (F ∩ M ) na forma cartesiana; e indique dim(F ∩ M ).
..........................................................................................................
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4.6 Soma de subespaços (subespaço-soma)

94. Do espaço vetorial (R4 , +, ·)R , considere os subespaços vetoriais:


         
1 2 3 1 0
−2 −3 −6 1 1
H = ≪ u1 , u2 , u3 ≫ = ≪   1  ,  2  ,  5  ≫; F = ≪ 0 ≫;
       G=≪
1 ≫ .

3 6 9 0 0

(a) Descreva o subespaço F na forma cartesiana.


(b) Obtenha a representação cartesiana do subespaço (F + G).
(c) Da representação precedente, deduza a representação de (F + G) por um vetor genérico canónico.
 
(d) Usando ger(H) , deduza a representação do subespaço (H ∩ (F + G)) por um vetor genérico.
(e) Reveja a resposta à pergunta (90c). Averiguar sobre a igualdade: (H ∩ (F + G)) = (H ∩ F ) + (H ∩ G).

..........................................................................................................

95. Do espaço (R4 , +, ·)R , considere os subespaços F e G tais que


        
1 −1 −5 
 x 

1  0  −2  
y 4

F =≪ 1 ,  1  ,  1  ≫;
     G=  z  ∈ R : x + y + z = 0 ∧ 2x + w = 0 .

 

0 1 3 w
 

(a) Obtenha a representação de G por vetor genérico canónico.


(b) Deduza a representação de G por geradores.
(c) Explicite a representação por geradores do subespaço (F + G).
(d) Deduza a representação cartesiana do subespaço (F + G).
(e) Da dedução precedente, recolha informação para explicitar uma base do subespaço (F + G).

..........................................................................................................

96. Do espaço vetorial real canónico R3 , considere os subespaços:


          
 x   x   x+y+z  1
F = y  ∈ R3 : x + y + z = 0 , G = 2z  : x, z ∈ R , H =  2x + y  : x, y, z ∈ R , M = ≪ 0 ≫ .
z z x−z 0
     

(a) Represente o subespaço F por vetor genérico canónico.


(b) Represente por geradores cada um dos subespaços F, H, (F + H).
(c) Obtenha a forma cartesiana do subespaço (F + H) e explicite uma sua base.
(d) Represente o subespaço (G + M ) por geradores.
(e) Represente (G + M ) na forma cartesiana; e apresente uma base para o referido subespaço.

..........................................................................................................

97. Queremos averiguar sobre a igualdade: (H ∩ (F + G)) = (H ∩ F ) + (H ∩ G).


. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (em construção)
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5 Introdução à teoria espetral de matrizes

5.1 Valores próprios e operações elementares sobre matrizes


   
0 1 −2 −1
98. Mostre que as matrizes A = , B= têm igual polinómio caracterı́stico.
−1 0 5 2
..........................................................................................................
 
0 1
99. Considere a matriz A= .
−1 0

(a) Deduza o espetro da matriz A.


(b) Explicite matrizes A1 , A2 e A3 , obtidas de A por ação de cada uma das operações elementares, respe-
tivamente. Explicite o espetro de cada uma destas três matrizes.
(c) Refute a proposição:
o espetro (de uma matriz) é invariante num conjunto de matrizes equivalentes-por-linha.

..........................................................................................................

5.2 Valores próprios e vetores próprios de matrizes

100. Explicite o espetro de cada matriz:


     
  2 −i 0 1 2 1 4 0 1
0 1
A= , B= i 2
 0 ; C = 2 0 3 ; D = 2 −2 1 ;
−1 0
0 0 3 0 0 4 0 0 3
     
  2 0 4 1 0 0 1 1 −1
1 −2
E= , F = 3 −4 12 , G =  1 0 −2 , H= 2 2 −2 .
2 −3
1 −2 5 −1 1 −3 −1 −1 1
     
1 0 0 1 3 0 0 1 0 0 0 1
 0 2 0 0   0 5 0 0   0 1 0 0 
J = 0 3 5 1 , L = 
  , M =  .
0 3 8 1   0 3 4 1 
0 4 −2 2 0 4 −2 5 0 4 −2 1
..........................................................................................................
     
x 6 −4 0   2 −1 1
2 −1
101. Sejam: X = y , A =  4 −2 0; B= , C = 3 1 −2.
−3 3
z −1 0 3 1 −1 0

(a) Identifique a solução de cada uma das equações matriciais AX = 2X e AX = 3X.


Com base no tipo de solução encontrada, justifique, ou refute, as proposições:
i o número 2 pertence ao espetro de A; ii o número 3 pertence ao espetro de A.
(b) Explicite o polinómio caracterı́stico de cada matriz.
(c) Explicite o espetro de cada matriz.

..........................................................................................................
   
  2 0 4 1 0 0
1 −2
102. Considere as matrizes: A = , B = 3 −4 12 , C =  1 0 −2 .
2 −3
1 −2 5 −1 1 −3

(a) Explicite o espetro de cada matriz.


(b) Identifique os vetores próprios de cada matriz.

..........................................................................................................
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   
−1 0 0 1 0 0
103. Considere as matrizes: A = −4 −1 −4 ; B =  0 α α .
2 0 1+b 0 1 1

(a) Explicite b de modo que A tenha um valor próprio com multiplicidade algébrica 3.
(b) Seja b o número encontrado na alı́nea precedente. Identifique os vetores próprios de A.
(c) Explicite α de modo que B admita o valor próprio 0 com multiplicidade algébrica 2.
(d) Seja α o número referido na alı́nea precedente.
Identifique os vetores próprios de B associados ao valor próprio 0.

..........................................................................................................
   
1 0 0 0   1 0 0 1
0 0 1 0  1 k 0  0 2 0 0 
104. Considere as matrizes A =  ; B = k + 1 1 1 ; C =  
0 1 0 0   0 3 5 1 
0 1 k−1
0 0 0 −1 0 4 −2 2

(a) Explicite os valores próprios de A.


(b) Identifique todos os vetores próprios de A.
(c) Explicite um valor de k para o qual exista um vetor U, não nulo, tal que BU = −U .
(d) Explicite todos os números β para os quais a equação (C + βI) X = 0 tem soluções não nulas.
(e) Da resposta precedente, deduza o espetro da matriz c.

..........................................................................................................
   
5 1 1 1 3 0 0 0
1 3 2 2  −1 2 0 0 
105. Considere as matrizes reais: A =  1 2 2 3 ;
 B=  −1 −2 1 −3  .

1 2 3 2 −1 −2 0 1

(a) Sem usar o polinómio caracterı́stico de A, mostre que 8 é valor próprio da matriz A.
(b) Deduza os vetores próprios de A associados ao valor próprio 4.
(c) Deduza o espetro da matriz (A + B).
(d) Explicite uma matriz D tal que sp(A + D) = [2 , 2 , 2 , 2].
(e) Reconsidere a matriz (A + D) precedente. Identifique uma base para o subespaço próprio de tal
matriz.

..........................................................................................................

106. Um quadrado mágico de ordem n é uma matriz quadrada de ordem n tal que a soma das entradas em cada
linha coincide com a soma das entradas em cada coluna e, ainda, coincide com a soma das entradas em cada
diagonal.
 
8 3 4
(a) Seja Q = 1 5 9. Averigue se Q é um quadrado mágico.
6 7 2
(b) Mostre que o vetor de n entradas iguais ao número 1 é vetor próprio de qualquer quadrado mágico
de ordem n.
(c) Mostre que um quadrado mágico, de ordem n, cujas entradas são 1, 2, 3, ..., n2 tem um valor próprio
1 2

igual a 2 n n + 1 .

..........................................................................................................
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5.3 Diagonalização de matrizes


 
  1 1 −1
1 4
107. Considere as matrizes A = , B= 2 2 −2 .
2 3
−1 −1 1

(a) Explicite o espetro da matriz A.


(b) Identifique os vetores próprios associados a cada valor próprio da matriz A.
(c) Conclua que a matriz A é diagonalizável; e construa uma matriz P tal que a matriz P −1 AP é diagonal.
(d) Mostre que a matriz B é diagonalizável.
(e) Construa duas matrizes P e Q que diagonalizam a matriz B.
. ....................................................................................................

108. Considere as matrizes


     
  1 0 1 1 0 −2 0 −1 0
1 1
A= , B =  −1 0 −1 , C =  0 0 0 , F =  1 0 0 .
0 1
1 1 1 −2 0 4 0 0 3

(a) Mostre que a matriz A não é diagonalizável.


(b) Justifique, ou refute, a proposição: a matriz B é diagonalizável.
(c) Averigúe se a matriz C é diagonalizável.
Em caso afirmativo, construa uma matriz diagonalizante.
(d) Mostre que a matriz F não é diagonalizável em M3 (R); mas é diagonalizável em M3 (C).
Neste último caso, construa matrizes P e D, com D diagonal, tais que P −1 F P = D.

..........................................................................................................

109. Sejam a, b, c, d, e, k números reais quaisquer.


   
8 1 1 1 k a b c
0 5 2 2 0 k d e
Considere: F =  0 0 3 0;
 G = −2F + 3I4 ; H=
0
.
0 k 0
0 0 3 3 0 0 −3 k

(a) Exprima det(F − λI4 ) na forma de um produto de binómios de grau 1. Explicite o espetro de F .
(b) Averigúe se F é diagonalizável. Ainda: usando Gauss-Jordan, identifique os vetores próprios de F .
(c) Deduza o espetro da matriz G.
(d) Deduza os vetores próprios da matriz G.
(e) Mostre que a matriz F + H é diagonalizável.

..........................................................................................................

110. Seja G uma matriz quadrada tal que: det(G − λI4 ) = (−2 − λ)(2 − λ)(3 − λ)(4 − λ);
               
1 4 5 15 
 0 
 
 −1 

0 0 2  6    
2
   
1

G  =  ; G  = 
        ; V G (−2) = x   : x ̸
= 0 ; V G (2) = y   : y ̸
= 0 .
0 0 −4 −12 

1 
 

−2 

1 4 −5 −15 0 1
   

(a) Justifique que G é diagonalizável.


(b) Construa uma matriz P tal que P −1 GP = diag(4, −2, 3, 2).
(c) Usando a matriz P precedente, explicite a matriz G.
(d) Seja B = 2 I4 + 5G. Deduza o espetro da matriz B.
(e) Identifique todos os subespaços próprios da matriz K, K = −2G + 3 I

..........................................................................................................
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111. Seja B ∈ M4 (R) tal que sp(B) = [1, 2, 3, 4]. Considere N = 3B − I4 .

(a) Justifique a proposição: a matriz B é diagonalizável.


(b) Explicite o polinómio caracterı́stico de B na forma de um produto de binómios de grau 1.
(c) Escolha B, sabendo que é triangular superior e a matriz (B + B T ) não tem entradas nulas.
Usando Gauss-Jordan, explicite os vetores próprios de B;
e apresente uma matriz P tal que P −1 BP = diag(4, 3, 2, 1).
(d) Deduza o espetro da matriz N .
(e) Sendo B tal como em (c), identifique os vetores próprios de N e explicite uma matriz Q tal que
Q−1 N Q é uma matriz diagonal.

..........................................................................................................
   
−1 0 0 1 0 0
112. Sejam a, b ∈ R. Considere as matrizes A = −4 −1 −4  , B =  0 a a .
2 0 1+b 0 1 1

(a) Explicite o espetro da matriz A.


(b) Discuta a diagonalização de A em função do parâmetro b.
(c) Em cada caso em que A é diagonalizável, construa uma matriz P que diagonaliza A.
Ainda: explicite a matriz P −1 AP .
(d) Explicite o espetro da matriz B.
(e) Discuta a diagonalização de B em função do parâmetro a.
(f) Em cada caso em que A é diagonalizável, construa uma matriz Q que diagonaliza B.
Ainda: explicite a matriz Q−1 BQ.

..........................................................................................................

113. Seja B ∈ M5 (R) tal que sp(B) = [1 , 2 , 3 , 4 , 5].

(a) Justifique a proposição: a matriz B é diagonalizável.


(b) Deduza o espetro da matriz B 2 .
(c) Seja A = 2B − I5 . Justifique que sp(A) = [1 , 3 , 5 , 7 , 9].
(d) Escolha uma matriz B, sabendo que é triangular e que a matriz (B + B T ) é tridiagonal e sem zeros
tridiagonais. Identifique os vetores próprios da matriz B escolhida.
(e) Reconsidere a matriz B fixada na alı́nea precedente. Ainda, tal como na alı́nea (c), considere que a
matriz A está definida por A = 2B − I5 .
Identifique matrizes H e M tais que HAM = diag(7 , 5 , 1 , 9 , 3).

..........................................................................................................

114. Seja B ∈ M4 (R) tal que sp(B) = [−2 , −1 , 1 , 2]; e considere A = 3B + I4 .

(a) Justifique a proposição: a matriz B é diagonalizável.


(b) Escolha B, sabendo que é triangular e tem nove, e só nove, entradas nulas.
Explicite os vetores próprios de B.
(c) Mostre que sp(A) = [−5 , −2 , 4 , 7].
(d) Reconsidere a matriz B fixada na alı́nea (b). Deduza os vetores próprios de A.
(e) Exprima A num produto de três matrizes, no qual a matriz diag(7 , 4 , −5 , −2) é um dos fatores.

..........................................................................................................
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   
2 4 5 0 12 0 0 0
0 0 1 2 −12 6 0 0
115. Seja A ∈ M4 (R) tal que sp(A) = [−3 , 1 , 2 , 4]; B= ; P −1 = .
0 0 −1 3  0 −6 4 0
0 0 −1 3 0 0 −4 3
Sabe-se que a matriz P diagonaliza a matriz A.

(a) Deduza o espetro da matriz B.


(b) Justifique, ou refute, a proposição: a matriz B é diagonalizável.
(c) Explicite os vetores próprios da matriz A de tal modo que P −1 AP = diag(1, 2, −3, 4).
(d) Identifique matrizes M e N tais que M AN = diag(1 , 4 , 9 , 16).
(e) Justifique a proposição: qualquer que seja α ∈ R, a matriz (A + αI4 ) é diagonalizável.

..........................................................................................................
 
2 4 0 0
 0 0 1 1
116. Sejam B, A e Q matrizes tais que: sp(B) = 2, 3, 4, 5 , A = −3B + 5 I, Q= 0 0 1 2 .

0 0 1 2
   
1 1 1 1 5 3 4 2
2 0 2 0 10 0 8 0
Ainda, sabe-se que: B3 3 0 0 = 15 9 0 0 .
  

4 0 0 4 20 0 0 8

(a) Justifique que a matriz B é diagonalizável.


(b) Construa uma matriz P tal que P −1 BP = diag(4, 3, 5, 2).
(c) Deduza o espetro da matriz A.
(d) Deduza os vetores próprios da matriz A.
(e) Averigue se a matriz Q é diagonalizável.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (novo, em 2022-23)

117. Sejam B, D matrizes de ordem 4 tais que D = 4B + 7 I. Ainda, considere


         
1 1 1 1 2 4 0 0
0 0 2 0 0 0 0 0
u1 = 3 , u2 = 1 , u3 = 0 , u4 = 0 ,
       S= 0 0
.
1 2
0 1 0 4 0 0 1 2
   
Nas condições expostas, sabe-se que a matriz B é tal que B u1 , u2 , u3 , u4 = − 7u1 , 3u2 , 5u3 , 2u4 .

(a) Justifique que sp(B) = − 7, 2, 3, 5 e explicite uma matriz Q tal que

Q−1 BQ = diag 5, 3, −7, 2 .




(b) Justifique que a matriz B é invertı́vel e deduza sp(B −1 ).


(c) Deduza o espetro da matriz D.
(d) Deduza os vetores próprios da matriz D.
(e) Averigue se a matriz S é diagonalizável.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (novo, em 2022-23)
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5.4 Globais sobre valores próprios e vetores próprios

..........................................................................................................

118. Resolva cada proposta:

(a) Seja A ∈ Mn (R) uma qualquer matriz triangular. Apresente os valores próprios de A.
.....................................................................................................
(b) Demonstre a proposição: a matriz quadrada A é invertı́vel se, e só se, 0 ∈
/ sp(A).
.....................................................................................................
(c) Sejam A, B ∈ Mn .
Mostre que: se A é invertı́vel, então as matrizes AB e BA têm o mesmo polinómio caracterı́stico.
.....................................................................................................
(d) Sejam λ1 , λ2 , ..., λn os valores próprios de uma matriz A.
Sendo α um escalar, descreva os valores próprios da matriz A + αI.
.....................................................................................................
(e) Seja A uma matriz antissimétrica, de ordem n.
Mostre que: se n for ı́mpar, então a matriz A tem o valor próprio 0. (Sugestão: use o exercı́cio 55)
.....................................................................................................
(f) Mostre que uma matriz quadrada e a sua transposta têm iguais valores próprios.
.....................................................................................................
(g) Sejam A e P matrizes quadradas, com P invertı́vel. Mostre que as matrizes P −1 AP e A têm iguais
valores próprios.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (...)
(h) Considere o teorema: para cada matriz quadrada A ∈ Mn (C), existe uma matriz quadrada
invertı́vel S ∈ Mn (C) tal que S −1 AS é triangular.
i. Justifique a proposição: o determinante de uma matriz quadrada é o produto dos seus valores
próprios. (Sugestão: use o exercı́cio 118g)
ii. Mostre que o termo independente do polinómio caracterı́stico de uma matriz quadrada A é o
determinante da matriz A.
.....................................................................................................
(i) Seja A uma matriz ortogonal. Justifique cada uma das seguintes proposições:
i. todos os valores próprios de A são diferentes de zero;
ii. se λ é valor próprio de A, então λ−1 é valor próprio de A.

..........................................................................................................
UTAD - Dep. Matemática Lic. em ECONOMIA 2º semestre, 2022–2023 MATEMATICA 2 29

6 Funções lineares entre espaços vetoriais


119. Averigue se cada uma das aplicações é linear:
(a) f : R2 → R2 , (x, y) 7→ (x + 1, y) . (b) f : R2 −→ R2 , (x, y) 7→ x, y 2 .


(c) f : R2 −→ R2 , (x, y) 7→ (−y, 2y + x) . (d) f : R3 −→ R2 , (x, y, z) 7→ (x + z, y − z) .


(e) f : R2 −→ R4 , (x, y) 7→ (2y, x, −y, y − x) . (f) f : R2 −→ R3 , (x, y) 7→ (x − y, 1, x) .
3 2
(g) f : R −→ R , (x, y, z) 7→ (2x, y − z) . (h) f : R −→ R, x 7→ sin x.
3 3
(i) f : R −→ R , (x, y, z) 7→ (x, 3x − y + z, 0) . (j) f : C −→ R3 , a + bi 7→ (a, a + b, −b) .
2 2 x y
(l) f : R −→ R , (x, y) 7→ (e , e ) . (m) f : R2 −→ R, (x, y) 7→ xy.
3 2
(n) f : R −→ R , (x, y, z) 7→ (|x| , 0) . (o) f : R −→ R2 , x 7→ (x, 2) .
..........................................................................................................

6.1 Núcleo de uma função linear ::: Imagem de uma função linear (09-janeiro-2023)

Núcleo de uma função linear


 
x  
y  2x − y + z
120. Considere a aplicação linear f : R4 −→ R2 , f
z  = x − z + w

w
(a) Represente o subespaço N uc(f ) na forma cartesiana.
(b) Explicite uma base para o subespaço N uc(f ).
(c) Usando o teorema das dimensões, averigue se f é sobrejetiva.
..........................................................................................................
121. Nos espaços vetoriais reais canónicos R3 e R4 , considere a aplicação linear g : R3 → R4 tal que:
     
  1   0   k
1 0 1 1
1 = 1 , 0 =  1  .
   
g 1 =  0
, g 1 g  k 
1 0 0
0 0 k−1
Explicite os valores de k para os quais g é um monomorfismo (injetiva).
(Usar o teorema: é injetiva sse as imagens de uma base são linearmente independentes)
..........................................................................................................
122. Sejam g : R3 → R4 , f : R4 → R2 aplicações lineares tais que
     
  y−z 1 1
x x + z  2 2
g y  = 
x − z ;
 N uc(f ) = ≪ 0 , 3 ≫ .
  
z
y+z 0 0

Caracterize os vetores do subespaço N uc(f ◦g).


..........................................................................................................
123. Sejam f : R3 → R4 , g : R4 → R2 aplicações lineares tais que
   
  x+z x
x  −y + z  y 
 
x+y+z
f y =
    ; g  =
  .
x + y + 2z  z z + 2w
z
2y w

Sem usar a expressão designatória de (g◦f ), caracterize os vetores do subespaço N uc(g◦f ).


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124. (mais sobre este assunto )
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Imagem de uma função linear


 
2x − y + z
125. Considere a aplicação linear f: R4 −→ R2 , f (x, y, z, w) = .
x−z+w

(a) Explicite uma base para o subespaço Im(f ).


(b) Justifique, ou refute, a proposição: a aplicação f é injetiva.
(c) Explicite a pré-imagem de cada vetor de R2 .

..........................................................................................................
 
x+y
x − y − z 
126. Seja (a, b, c, d) ∈ R4 . Considere a aplicação linear g : R3 → R4 , g (x, y, z) =  .
 z 
2y

(a) Caracterize o conjunto g ← a, b, c, d (imagem recı́proca).




(b) Usando a resposta à alı́nea (a), justifique, ou refute, a proposição: a aplicação linear g é injetiva.
(c) Descreva o subespaço Im(f ) pela forma cartesiana (use a resposta à alı́nea (a)).

..........................................................................................................

127. Nos espaços vetoriais reais canónicos R3 e R4 , considere a aplicação linear g : R3 → R4 tal que:

g(1, 1, 1) = (1, 0, 0, 0), g(1, 1, 0) = (0, 1, 1, 0), g(1, 0, 0) = (k, 1, k, k − 1).

Explicite os valores de k para os quais g é um epimorfismo (sobrejetiva).


[Use o teorema: uma aplicação linear é sobrejetiva sse dim(imagem) = dim(codominio)].
..........................................................................................................

128. No espaço vetorial real R3 , considere u1 , u2 , u3 e a aplicação linear f : R3 → R4 tais que:

u1 = (−1, 1, 1) , u2 = (1, −1, 1) , u3 = (1, 1, −1) ;

f (u1 ) = (1, 0, 1, λ) , f (u2 ) = (0, 1, −1, 0) , f (u3 ) = (1, −1, λ, 2) .

(a) Identifique os valores de λ para os quais f é injetiva.


(b) Considere λ = −1; e seja v = (4, −2, 0).
Mostre que o vetor das coordenadas de v relativas à base (u1 , u2 , u3 ) é (2, −1, 1). Calcule f (v).

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129. (mais sobre este assunto )


UTAD - Dep. Matemática Lic. em ECONOMIA 2º semestre, 2022–2023 MATEMATICA 2 31

6.2 Aplicação linear definida pelas imagens de uma base

130. Seja f : R2 → R4 a aplicação linear definida por f (1, −1) = (−2, 0, 0, −1), f (1, 0) = (0, 1, 0, −1).
 
2y
x + y 
Mostre que a expressão designatória de f está definida por f (x, y) =   0 .

−x
..........................................................................................................

131. Construa a expressão designatória da aplicação linear h : R2 → R3 definida por


   
  3   2
1 0
h = −1 ; h =  1 .
2 1
5 −1
..........................................................................................................

132. Em R2 , considere a base B e a aplicação linear g : R2 → R3 tais que


   
    3 −1
 −1 0  
B = u1 , u2 = , , g u1 = 2 , g u2 =  1  .
1 1
1 2

Construa a expressão designatória de g.


..........................................................................................................

133. Sejam B = (v1 , v2 , v3 ) uma base do espaço vetorial rea R3 e a aplicação linear f : R3 → R4 tais que:

v1 = (1, 0, 0) , v2 = (0, 1, 1) , v3 = (0, 0, 1) ;

f (v1 ) = (1, 0, 2, 0) , f (v2 ) = (0, 1, −2, 0) , f (v3 ) = (1, 1, 0, 0) .


Construa a expressão designatória de f .
..........................................................................................................

134. Seja k ∈ R. Considere a aplicação linear ψ : R3 → R4 tal que:

ψ(1, 1, 1) = (1, 0, 0, 0), ψ(1, 1, 0) = (0, 1, 1, 0), ψ(1, 0, 0) = (k, 1, k, k − 1).

Construa a expressão designatória de ψ.


..........................................................................................................

135. No espaço vetorial real R3 , considere os vetores u1 , u2 , u3 e a aplicação linear f : R3 → R4 tais que:
     
      1 0 1
−1 1 1 0 1 −1
u1 =  1  , u2 = −1 , u3 =  1  ; f (u1 ) = 1 ,
 f (u2 ) =  −1 ,
 f (u3 ) = 
 λ .

1 1 −1
λ 0 2
 
x + 2y + z
−y + z
Mostre que a expressão designatória de f está definida por: f (x, y, z) = 21 
 
(λ − 1)x + (λ + 1)y .

2x + (λ + 2)y + λz
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136. (mais sobre este assunto )


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6.3 Matriz de uma função linear relativa a duas bases

137. Considere a base B e a aplicação linear f : R3 → R3 tais que


       
1 1 1 x
B = 0 , 1 , 1 , f : R3 → R3 , f (x, y, z) = y − z  .
0 0 1 x
 
1 0 1
Mostre que M (f ; B, B) = −1 0 −1 .
1 1 1
..........................................................................................................
138. Construa a matriz da aplicação linear f : R3 → R2 , (x, y, z) 7→ (x, y), relativa às bases canónicas.
..........................................................................................................
139. Considere a aplicação linear f : R2 → R3 e as bases B1 , B2 tais que
       
x−y     −1 0 1
1 1
f (x, y) =  y  ; B1 = , ; B2 =   1 , 1 , 1 .
   
1 −1
x+y 0 1 0

Construa a matriz M (f ; B1 , B2 ).
..........................................................................................................
140. Nos espaços vetoriais R4 e R3 , considere as bases Bc , B e a aplicação linear f : R4 → R3 tais que
       
0 0 1 x+w
B = 1 , 0 , 0 ; f (x, y, z, w) = −2y + z  .
0 1 0 0

Construa a matriz de f relativas às base Bc , B.


..........................................................................................................
141. No espaço vetorial R3 , considere a base D e a aplicação linear f : R3 → R3 tais que
       
1 0 0 x+z
D = 1 , 0 , 1 ; f (x, y, z) =  y − z  .
0 1 0 x+y
Construa a matriz M (f ; D, D).
..........................................................................................................
142. No espaço vetorial R3 , considere as bases B1 , B2 e a aplicação linear f : R3 → R3 tais que
             
1 0 0 0 0 1 a+b−c
B1 = 1 , 2 , 0 ; B2 = 0 , 1 , 0 ; f (a, b, c) =  −b + c  .
1 0 1 1 0 0 2a
Construa a matriz M (f ; B1 , B2 )
..........................................................................................................
143. Considere as bases B1 , B2 e a aplicação linear g : R3 → R4 tais que
         
      0 0 0 1 y−x
1 0 0 1 0 0 0  x + 2z 
B1 = 1 , 0 , 1 ; B2 =  0 , 1 , 0 , 0 ;
        g(x, y, z) = 
3y − 2x .

0 1 0
0 0 1 0 −x + z
Construa a matriz de g relativas às bases B1 , B2 .
..........................................................................................................
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6.3.1 Matriz de passagem (matriz de mudança de base)

144. Considere, no espaço vetorial real canónico R4 , o vetor u = (1, 1, 1, 1) e as bases


B1 = [(1, 1, 0, 0), (0, 1, 1, 0), (0, 1, 0, 0), (0, 0, 0, 1)], B2 = [(0, 1, 0, 0), (0, 1, 1, 0), (0, 0, 0, 1), (1, 1, 0, 0)].
(a) Seja X = (x, y, z, w) um vetor arbitrário de R4 . Identifique as coordenadas de X relativas à base B1 .
Em simultâneo, resolva a equação [B1 ]Y = I4 .
(b) Explicite as coordenadas de u relativas à base B1 .
(c) Construa a matriz de passagem da base B2 para a base B1 , denotada por M (id; B2 , B1 ).
(d) Seja X = (x, y, z, w) um vetor arbitrário de R4 . Identifique as coordenadas de X relativas à base B2 .
Em simultâneo, resolva a equação [B2 ]Y = I4 .
(e) Explicite as coordenadas de u relativas à base B2 .
(f) Construa a matriz de passagem da base B1 para a B2 , denotada por M (id; B1 , B2 ).
(g) Sejam P e Q as matrizes de passagem construı́das acima. Verifique que P Q = QP = I4 .
(h) Usando a matriz de passagem adequada, calcule as coordenadas de u relativas à base B1 .
..........................................................................................................

6.4 Aplicação linear definida por uma matriz relativa a bases fixadas
 
1 0 1
145. Seja f : R3 → R3 a aplicação linear tal que M (f, Bc , Bc ) = 0 1 2.
2 0 2
Construa a expressão designatória de f .
..........................................................................................................
146. Sejam B1 a base de R2 e a aplicação linear f : R3 → R2 tais que
     
0 1 1 2 3
B1 = , ; M (f ; Bc , B1 ) = .
1 0 5 0 1
 
5x + z
Mostre que a expressão designatória de f está definida por f (x, y, z) = .
x + 2y + 3z
..........................................................................................................
147. Considere a base B1 e a aplicação linear f : R3 → R3 tais que
       
0 0 1 0 1 1
B1 = 1 , 0 , 0 ; M (f ; Bc , B1 ) = 1 2 0 .
0 1 0 1 1 0
 
x+y
Mostre que a expressão designatória de f está definida por f (x, y, z) =  y + z .
x + 2y
..........................................................................................................
148. Considere as bases B1 , B2 e a aplicação linear g : R3 → R4 tais que
         
      0 0 0 1 1 2 0
1 0 0 1 0 0 0  1 0 3
B1 = 1 , 0 , 1 ; B2 =    ,   ,   ,   ;
0 1 0 0 M (g; B 1 , B 2 ) = −1 1 0 .
 
0 1 0
0 0 1 0 0 0 1
 
y−x
 x + 2z 
Mostre que a expressão designatória de g está definida por g(x, y, z) = 
3y − 2x .

−x + z
..........................................................................................................
149. (mais sobre este assunto )
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6.5 Matriz da soma, ou da composta, de duas aplicações lineares

150. Considere as aplicações lineares f : R3 −→ R3 , g : R3 → R3 , h : R3 −→ R2 tais que


   
2x + y x  
x+z
f (x, y, z) = 2x + z  ; g(x, y, z) = x + y + z  ; h(x, y, z) = .
2y
x + 2z z

Relativamente às bases B1 , B2 , construa as matrizes das aplicações lineares propostas, sendo:
     
0 0 1    
0 1
B1 =  1 , 0 , 0
     , B2 = , .
1 0
0 1 0

(a) f − 2g.
.....................................................................................................
(b) 5f + g.
.....................................................................................................
(c) g◦f .
.....................................................................................................
(d) f ◦g.
.....................................................................................................
(e) f 2 .
.....................................................................................................
(f) h◦f .
.....................................................................................................
(g) h◦g 2 .
.....................................................................................................
(h) f 2 + 2g.

..........................................................................................................

151. Sejam B3 , B4 as bases canónicas dos espaços vetoriais R3 e R4 , respetivamente.


Considere a base B1 e as aplicações lineares f : R3 → R3 , g : R3 → R4 tais que
 
        1 2 3
0 0 1 2y 0 −1 2
B1 = 1 , 0 , 0 ; f (x, y, z) = x − z  ; M (g; B3 , B4 ) = 
1
.
0 4
0 1 0 z
1 1 1

(a) Usando a matriz M (g; B3 , B4 ), construa a matriz M (g ◦ f ; B3 , B4 ).


.....................................................................................................
(b) Usando a matriz M (f ; B3 , B1 ), construa a matriz M (g ◦ f ; B3 , B4 ).

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6.6 Exercı́cios globais sobre aplicações lineares e matrizes

152. Considere as bases B1 , B2 e as aplicações lineares f : R3 → R4 , g : R4 → R2 tais que


           
      1 2 2 0   x+z x
1 2 1 1 1 0  1  x  −y + z  y 
 
x+y+z
B1 = 0 , 0 , 1
      , B2 =   ,   ,   ,   ; f y = 
             , g  =
  .
0 2 3 1 x + y + 2z  z z + 2w
2 3 0 z
0 0 1 −2 2y w

(a) Construa uma base para o subespaço Imf .


(b) Usando informação da resposta precedente, justifique, ou refute, a proposição: f é injetiva.
(c) Explicite as coordenadas de f (x, y, z) relativas à base B2 . Em simultâneo, construa a matriz [B2 ]−1 .
(d) Construa a matriz de f relativa às bases B1 , B2 .
(e) Sem usar a expressão designatória de g◦f , caracterize os vetores do subespaço Nuc(g◦f ).

..........................................................................................................

153. Considere as bases B1 , B2 e as aplicações lineares f, g, h : R4 → R2 tais que


       
1 0 0 0    
 2 2 0 0 1 2
B1 = v1 , v2 , v3 , v4 =   ,   ,   ,   ,
         B2 = , ;
3 3 3 0 1 3
4 4 4 4
     
  1 0 2 0 x+y+z 1 −1 0 3
(f )B1 = , g(x, y, z, w) = ; M (h; B1 , B2 ) = .
3 4 −1 5 2x + 2y + 2z 2 4 5 1

(a) Explicite o conjunto g ← (1, 2).


(b) Construa uma base para o subespaço Nuc(g).
(c) Usando a resposta à alı́nea precedente, justifique, ou refute, a proposição: g é sobrejetiva.
(d) Construa a expressão designatória da aplicação linear f.
(e) Construa a expressão designatória da aplicação linear h.

..........................................................................................................

154. Considere as bases B1 , B2 e as aplicações lineares g : R3 → R4 , f : R4 → R2 tais que


             
      1 1 1 0   y−z 1 1
1 1 0 1 1 0 1 x x + z  2 2
B1 = 2 , 0 , 1 , B2 =  2 , 0 , 1 , 1 , g y = x − z  , N uc(f ) = ≪ 0 , 3 ≫ .
               
0 2 2 z
0 2 2 2 y+z 0 0

(a) Construa uma base para o subespaço Im(g).


(b) Justifique, ou refute, a proposição: g não é injetiva.
(c) Explicite as coordenadas de g(x, y, z) relativas à base B2 . Em simultâneo, resolva [B2 ]Y = I4 .
(d) Construa a matriz de g relativa às bases B1 e B2 .
(e) Caracterize os vetores do subespaço N uc(f ◦g).

..........................................................................................................
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155. Considere as bases E0 , E1 e a aplicação linear h : R3 → R5 tais que


           
      2 2 2 2 2   x+y−z
1 1 1 0 2  2  2 2 x  2y − z 
           
E0 = 2 , 3 , 1 , E1 =  0 , 0 , −2 , 2 , 2 , h y  = 
 3x + 4z  .
          
0 0 4  0 0  0  2 2 z  −y + 3z 
0 0 0 0 2 x+z

(a) Explicite uma base para o subespaço Im(h).


(b) Justifique, ou refute, a proposição: h é injetiva.
(c) Explicite as coordenadas de h(x, y, z) na base E1 . Em simultâneo, resolva a equação [E1 ]Y = I5 .
(d) Construa a matriz M (h; E0 , E1 ).
(e) Caracterize todos os vetores de R5 que não estão no subespaço Im(h).

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156. Considere as bases B0 , B1 , B2 e as aplicações lineares g : R3 → R2 , f : R2 → R4 tais que


       
      1 1 1 1
1 1 1    
1 2 1 1 1 0
B0 = 0 , 1 , 1 , B1 = , 1 , 1 , 0 , 0 ,
, B2 =         
2 −3
0 0 1
1 0 0 0
   T
1 −2 0 1 0 2 5
M (g; B0 , B1 ) = , M (f ; B1 , B2 ) = .
2 0 2 0 2 3 4

(a) Explicite a inversa da matriz [B2 ].


(b) Explicite a matriz de mudança da base Bc para a base B2 .
(c) Seja X ∈ R4 , arbitrário. Usando a resposta à alı́nea (b), explicite as coordenadas de X na base B2 .
(d) Explicite a inversa da matriz [B0 ].
(e) Construa a expressão designatória da aplicação linear f ◦g.

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157. Considere as bases B1 , B2 e as aplicações lineares f, g, h : R4 → R3 tais que


       
2 0 0 0      
 3 3 0 0 1 0 1
B1 = v1 , v2 , v3 , v4 =   ,   ,   ,   ,
4 4 4 0 B2 = −1  , −1  , 0 ;
2 2 2
5 5 5 5
 
    x  
  1 0 1 1 2 3 −1 0 y  x + z
(f )B1 = 1 1 0 1 , M (g; B1 , B2 ) = 4 7 0 3 ,  z  = −x + y .
h   
0 1 1 1 0 5 4 6 x−y+z
w

(a) Explicite uma base para o subespaço Im(f ).


(b) Justifique, ou refute, a proposição: f é injetiva.
(c) Seja X um vetor arbitrário de R4 . Resolva as equações: [B2 ][h(X)]B2 = [h(X)]Bc , [B2 ]Y = I3 .
(d) Construa a matriz M (h; B1 , B2 ).
(e) Construa a expressão designatória de g.

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UTAD - Dep. Matemática Lic. em ECONOMIA 2º semestre, 2022–2023 MATEMATICA 2 37

158. Sejam f : R4 → R3 e g : R3 → R4 aplicações lineares definidas pelas matrizes


 
2 3 −1 0  T
M (f ; B2 , B1 ) = 4 7 0 3, M (g; B1 , B2 ) = M (f ; B2 , B1 ) , em que B1 , B2 são as bases
0 5 4 6
       
      2 0 0 2
2 0 0 3 3 0 3
B1 = 3 , 3 , 0 , B2 = 
4 , 4 , 4 , 4 .
       
4 4 4
0 0 0 5

(a) Justifique, ou refute, a proposição: a aplicação linear f é injetiva.



(b) Construa a matriz M f ◦g; B1 , B1
(c) Seja X ∈ R4 , arbitrário. Resolva, em simultâneo, as equações: [B2 ][X]B2 = [X]Bc e [B2 ]Y = I4 .
(d) Explicite a matriz M (id; Bc , B2 ).
(e) Construa a expressão designatória de f .

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159. Sejam f : R4 → R3 e g : R3 → R4 aplicações lineares definidas pelas matrizes


 
2 3 −1 0
M (f ; B2 , B1 ) = 4 7 0 3, M (g; B1 , B2 ) = [M (f ; B2 , B1 )]T , em que B1 , B2 são as bases
0 5 4 6
       
      2 0 0 2
2 0 0 3 3 0 3
B1 = 3 , 3 , 0 ,
    B2 = 
4 , 4 , 4 , 4 .
       
4 4 4
0 0 0 5

(a) Justifique, ou refute, a proposição: a aplicação linear g é sobrejetiva.



(b) Construa a matriz M g◦f ; B2 , B2
(c) Seja X ∈ R3 , arbitrário. Resolva, em simultâneo, as equações: [B1 ][X]B1 = [X]Bc e [B1 ]Y = I3 .
(d) Explicite a matriz M (id; Bc , B1 ).
(e) Construa a expressão designatória de f .

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160. Nos espaços R3 e R4 :


considere as bases B1 , B2 e a aplicação linear m : R3 → R4 , tais que
         
      1 0 0 1 z
1 0 1 2 1 0 2 x + z 
B1 = 0 , 1 , 1 , B2 =    ,   ,   ,   ;
0 2 1 2 m(x, y, z) =  y .
 
1 1 0
0 0 2 5 x−y

(a) Construa uma base para o subespaço Im(m).


(b) Justifique, ou refute, a proposição: m não é injetiva.
(c) Resolva, em simultâneo, as duas equações: [B2 ][m(X)]B2 = [m(X)]Bc e [B2 ]Y = I4 .
(d) Construa a matriz M (m; B1 , B2 ).
(e) Seja (a, b, c, d) um vetor de R4 . Explicite m← (a, b, c, d) e as respetivas condições de existência.

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 
2x − y
y+z 
161. Seja p : R3 → R4 a aplicação linear cuja expressão designatória está definida por p(x, y, z) = 
x − 2z .

y+z
Considere e a aplicação linear f : R4 → R3 tais que:
H
     
   2   2   0   0  
 2a 1 1 0 1
0   1 = 2 ;
1 0

H = −b ∈ R3 : a + b − c = 2 ;
   
f
0 = 0 ; f 0 f
1
 = 1 ; f
−2
 = 1 .
c 2 0 2 1
 
0 0 −1 1

(a) Justifique, ou refute, a proposição: f é sobrejetiva.


(b) Construa a expressão designatória da aplicação linear p◦f .
(c) Sem usar a expressão designatória de f , explicite dim(N uc(f )).
(d) Justifique, ou refute, a proposição: H é uma subespaço do espaço vetorial (R3 , +, ·)R .
(e) Explicite o conjunto p(H).

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162. Considere as aplicações lineares f : R5 → R4 , g : R4 → R5 e as matrizes [Ω], [U ] tais que:


 
  1 0 0 0 0
1 0 0 0 −1 2 2 0 0 0
  2 2 0 0 −2    
[Ω] = ω1 , ω2 , ω3 , ω4 , ω5 =  3 3 3 0 0
, [U ] = u1 , u2 , u3 , u4 , u5 = 
3 3 3 0 0 .
4 4 4 4 0
4 4 4 4 4 1
5 5 5 5 4

Ainda, sejam: Ω1 = (ω1 , ω2 , ω3 , ω4 ), Ω2 = (ω1 , ω4 , ω3 , ω2 ); U1 = (u1 , u2 , u3 , u4 ).

(a) Averigúe se f é injetiva.


(b) Justifique que Ω1 , Ω2 , U são bases. Explicite a matriz de passagem da base Ω2 para a base Ω1 .
(c) Sendo M (f ; U, Ω1 ) = [Ω], construa a expressão designatória de f .
(d) Assumindo que M (f ; U, Ω1 ) = [Ω] e M (g; Ω2 , U ) = [U1 ], explicite a matriz M (f ◦g; Ω2 , Ω1 ).
(e) Sendo M (g; Ω2 , U ) = [Ω]T , explicite a matriz g(ω2 ), g(ω1 ), g(ω4 ), g(ω3 ) .
 

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163. (mais sobre este assunto )

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